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Redação

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 Jornalista/Radialista

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MUNDO - A Fórmula 1 abre as atividades oficiais no próximo dia 3, em Spielberg, na Áustria, mas os trabalhos de segurança contra o coronavírus terão início já nessa quinta-feira (25).

Entre 10 e 12 mil testes serão realizados no período de 10 dias, iniciando amanhã e terminando no domingo da corrida. Siegfried Schnabl, diretor da Eurofins Genomics, detalhou o processo para garantir a segurança de todos os envolvidos no GP da Áustria e o da Estíria, que acontece no mesmo local, na semana seguinte.

"Serão 3000 pessoas no circuito que precisarão entrar em zonas importantes, então todos precisam ser testados. As pessoas só vão entrar no autódromo se tiverem teste negativo de quatro dias antes", declarou Schnabl em entrevista à agência austríaca ORF.

Cada membro do paddock será testado a quatro dias. Siegfried também explicou o processo para guardar as informações de todos os envolvidos.

"Somos representados por 50 pessoas que rotineiramente testarão os times da Fórmula 1 e da FIA. As pessoas a serem testadas entram e são gravadas com um código de barras que é importado para o banco de dados. Temos apenas o código de barras e não sabemos quem ele representa", concluiu.

A Áustria tem 17.449 casos - 41 deles registrados nas últimas 24 horas - e 693 mortes. O pico da doença foi registrado ainda em abril, com 30 óbitos.

O Red Bull Ring, em Spielberg, receberá duas etapas do Mundial de F1. Além do tradicional GP da Áustria, entre os dias 3 e 5 de julho, a praça também terá o GP da Estíria, entre 10 e 12 do mesmo mês. São as primeiras duas provas do campeonato, que foi adiado em quase quatro meses por conta da pandemia.

 

 

*Por: Grande Prêmio

MUNDO - Os carros que circulam pela Venezuela agora usam gasolina iraniana após a importação de 1,5 milhão de barris de combustível pelo governo de Nicolás Maduro. Mas há outras ações que vêm fortalecendo os vínculos entre estes dois países.

Já está em águas venezuelanas um cargueiro lotado de comida para abastecer o supermercado que será administrado por uma empresa iraniana e que substituirá as  Clap (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), que revendiam produtos subsidiados pelo Estado. Apesar das recentes declarações de Maduro de que estaria “disposto” a conversar com o presidente americano, Donald Trump, o aumento do intercâmbio comercial Teerã-Caracas é uma afronta aos Estados Unidos - que ameaçam aplicar mais sanções a ambos os países.

Apoio contra a Covid-19

Além de combustível, o Irã enviou neste mês à Venezuela material médico, entre eles kits para ajudar Caracas a combater a pandemia da Covid-19. De acordo com o presidente Nicolás Maduro, até a noite de terça-feira (23) o país registrou 4.187 casos positivos do novo coronavírus.

O cargueiro Golsan traz do Irã alimentos para a “Megasis”, uma rede de supermercados que começará a funcionar em Caracas em julho deste ano. Lá serão vendidos atum enlatado, molhos de tomate, óleo e outros produtos das marcas iranianas Delnoosh e Varamin.

Uma fonte informou à RFI que a Varamin é uma nova empresa de alimentos. Nos registros do país de origem, ela aparece como particular. No entanto, “o dono de muitas dessas empresas teoricamente privadas pertence a algum fundo misterioso cujo principal acionista é algum órgão ou personalidade ligados ao governo iraniano”, afirmou a fonte, sob anonimato.

Comida iraniana em Caracas

O supermercado iraniano aparece pouco tempo depois da flexibilização de preços aplicada pelo governo venezuelana para suprir a demanda interna de comida. A flexibilização colocou fim à escassez de alimentos. No entanto, o preço de 27 produtos da cesta básica é determinado pelo Estado e eles são inacessíveis a boa parte da população, sobretudo aos que ganham salário mínimo, cotado atualmente em US$ 4.  

De acordo com o Centro de Documentação e Análise Social (Cendas), para uma família venezuelana de até quatro pessoas adquirir a cesta básica é necessário o equivalente a US$ 284, valor equivalente a 138 salários mínimos.   

Irã e Venezuela têm algumas características parecidas. Ambos são sócios da Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) e sofrem bloqueio de países estrangeiros, entre eles os Estados Unidos. No entanto, a nação islâmica aproveita a frágil economia venezuelana para exportar seus produtos.

O Irã viu na Venezuela o mercado perfeito para escoar sua excedente produção de combustível. Aproveitando o sucateamento das refinarias venezuelanas, que não conseguem produzir gasolina sequer para suprir a demanda interna de gasolina, o Irã exportou recentemente cinco cargueiros com combustível que agora vêm sendo usado pela frota venezuelana.

Ouro em troca de gasolina

De acordo com os opositores ao governo de Maduro, a gasolina importada foi paga com ouro extraído das minas do sul da Venezuela. É grande a possibilidade de que esta suposição seja verdadeira. As sanções internacionais aplicadas ao Irã em 2012 excluíram o país do Swift - o sistema que interliga as instituições bancárias em boa parte do mundo. Isso impossibilitou os pagamentos em dinheiro à nação islâmica, que desde então recebe pagamentos em commodities e mercadorias.

Ambos os países comemoram a retomada das relações bilaterais, apesar das crescentes ameaças de novas sanções pelo governo de Donald Trump. Através das redes sociais, o líder supremo Ali Khamenei enviou “parabéns a todos queridos capitães e tripulação dos cargueiros. Fizeram um grande trabalho. Seu movimento foi um movimento de grande esforço. O país (Irã) se sente orgulhoso do que fizeram”.

De acordo com Edmundo González, ex-embaixador da Venezuela na Argélia, “diante do colapso venezuelano é evidente que Teerã tem um papel de primeira ordem na Venezuela. Esta nova etapa das relações tem como consequência imediata a inclusão da Venezuela no perigoso cenário de confronto geoestratégico entre Irã e Estados Unidos”.     

Projetos bilaterais desde a Era Chávez

Durante o governo de Hugo Chávez (1999-2013), muitos projetos bilaterais foram lançados. A estreita relação que o ex-presidente estabeleceu com o Irã começou durante a Cúpula dos Chefes de Estado dos Países Membros da Opep, realizada em Caracas em 2000.

Daquele momento até pouco tempo antes de morrer, o líder socialista viajou novez vezes à República Islâmica do Irã. Por sua vez, o então presidente Mahmoud Ahmadinejad (2005-2013) esteve em Caracas, ao menos, em cinco ocasiões. Dentro deste período foram assinados cerca de 500 acordos bilaterais abarcando os setores petroleiro, químico, moradia, automotor e militar.

A fábrica Venirauto, localizada em Maracay, estado a 130 quilômetros de Caracas, parou de funcionar em 2013. Hoje em dia as instalações, onde eram montados os automóveis Saipa, está abandonada. Mesmo destino levou a fábrica de bicicletas “Atômica”, onde foram investidos cerca de US$ 2 milhões.

De acordo com Edmundo Gonzalez, “ambos os países estavam destinados a ser as potências para uma nova ordem mundial. O Irã se encaixava perfeitamente na política de enfrentamento de Hugo Chávez contra os Estados Unidos, e por isso sintonia entre ambos”.

Suspeitas de espionagem

Há suspeitas de que as relações entre os dois países se estendam ao setor militar. Foi o que manifestou Julio Borges, político exilado na Colômbia e representante de Relações Exteriores do governo provisório do opositor Juan Guaidó. Borges afirma que as Forças Armadas Bolivarianas estariam recebendo assessoria do Irã na área de telecomunicações. Há suspeitas de que a Venezuela, com apoio iraniano, estaria instalando um centro de telecomunicações no Cabo de San Román, no extremo norte venezuelano, para monitorar as telecomunicações aéreas e marítimas.

Segundo críticos ao governo de Maduro, este teria sido o verdadeiro motivo dos 17 voos realizados entre abril e maio deste ano pela linha aérea iraniana Mahan Air, sancionada pelos Estados Unidos, à região do Cabo de San Román.

 

Por: Elianah Jorge / RFI

RIO DE JANEIRO/RJ - A pandemia do novo coronavírus fez o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciar, nesta quarta-feira (24), o cancelamento da edição 2020 dos Jogos Escolares da Juventude. Segundo a entidade, a decisão teve apoio unânime das 14 confederações brasileiras que integram o evento.

Entre elas, a de Desporto Escolar (CBDE), que publicou nota concordando com o cancelamento competição este ano. Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram atletas como as judocas Sarah Menezes (campeã olímpica) e Mayra Aguiar (campeã mundial) e o mesatenista Hugo Calderano, atualmente um dos 10 melhores do mundo na modalidade.

Em comunicado, o COB explicou que "diversos fatores decorrentes da pandemia de covid-19 impedem a organização segura do evento", que seria em novembro. A conclusão, conforme a nota, deu-se após encontros virtuais entre integrantes do Comitê e representantes das confederações e das 27 secretarias estaduais ligadas ao esporte. Em março, o COB já tinha desmarcado três etapas regionais dos Jogos, previstas para setembro, em Aracaju (SE) e Gramado (RS).

Entre os fatores elencados pelo Comitê para a etapa nacional dos Jogos não ocorrer, estão:

  • - Risco de contágio em ambiente sem controle direto do COB e Confederações (transporte, aéreo e terrestre, até a cidade-sede; hotéis, centros comerciais...);
  • - Diferença entre as situações de cada Estado em relação à pandemia e o impacto na isonomia da competição;
  • - Incerteza da data de retorno do calendário escolar presencial, que pode comprometer o processo seletivo;
  • - Possibilidade de os pais não autorizarem as viagens dos alunos/atletas;
  • - Eventual conflito com o calendário nacional das modalidades em função da possibilidade de concentração de muito eventos no último trimestre do ano.

A etapa nacional dos Jogos Escolares reúne cerca de 5 mil atletas-estudantes entre 12 e 17 anos, de escolas públicas e privadas, que competem em 17 modalidades. Considerando as fases municipais e estaduais, o evento pode mobilizar mais de 2 milhões de jovens. Os Jogos são organizados pelo COB desde 2005. Trata-se da maior competição estudantil do país.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil

*AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (24) a votação do projeto de lei que modifica o Código de Trânsito Brasileiro. Entre as alterações está o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos e vinculação da suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da infração. A matéria segue para o Senado.

De origem do Poder Executivo, o projeto foi entregue à Câmara pelo presidente Jair Bolsonaro em junho do ano passado. Na votação desta tarde, parlamentares aprovaram um dos 13 destaques que pretendiam alterar o texto. Foi retirado o trecho que previa o prazo de cinco anos para os condutores que exercem atividade remunerada em veículo, como motoristas de ônibus ou caminhão, taxistas ou condutores por aplicativo serem submetidos a exames médicos e avaliações psicológicas.

O texto foi aprovado na forma do substitutivo do deputado Juscelino Filho (DEM-MA), que estabelece a validade de dez anos da CNH para condutores com até 50 anos de idade. Atualmente, o prazo é de cinco anos, independentemente da idade do motorista. A validade da habilitação continuará de cinco anos para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos. A renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas acima de 70 anos. 

Pontuação

O deputado Juscelino Filho definiu uma escala com três limites pontuação para que a CNH seja suspensa: com 20 pontos, se o condutor tiver duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos, se tiver apenas uma infração gravíssima; ou 40 pontos, se não constar entre as suas infrações nenhuma infração gravíssima.

"Em que pese a alegação do governo de que o limite atual é bastante rigoroso, principalmente para aqueles que exercem atividade remunerada ao volante, entendemos que a simples ampliação do limite pode estimular o cometimento de infrações que atentam contra a vida e a integridade física das pessoas”, argumentou Juscelino Filho.

A proposta do governo proposta alterava, de 20 para 40, o limite máximo de pontos que um motorista pode acumular, em até 12 meses, sem perder a licença para dirigir.

Cadeirinha

Parlamentares estabeleceram multa para quem transportar criança de até 10 anos, que ainda não atingiram 1,45 m de altura, sem a cadeirinha de segurança. Pelo texto, o descumprimento desta regra ocasionará uma multa correspondente a uma infração gravíssima.

Com a determinação, deputados derrubaram o trecho do projeto do governo que previa apenas advertência por escrito, sem a multa, aos condutores que transportarem crianças de até 7 anos sem a cadeirinha.

“A estrutura de crianças até essa idade ainda está em fase de desenvolvimento e, portanto, seus ossos e órgãos são mais frágeis que os de um adulto. Além disso, especialistas afirmam que crianças com idade inferior não tem a destreza suficiente para sustentar-se adequadamente na garupa dos veículos de duas rodas. A medida equipara todas as idades mínimas em 10 anos: para que a criança seja transportada no banco dianteiro ou em motocicleta e para que utilize dispositivo de retenção”, explicou Juscelino Filho.

Exame de aptidão física e mental

A medida prevê que os exames de aptidão física e mental e de avaliação psicológica deverão ser realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, respectivamente com titulação de especialista em medicina do tráfego e psicologia do trânsito, conferida pelo respectivo conselho profissional.

Pelo texto, médicos e psicólogos terão três anos a partir da publicação da lei para obterem essa especialização.

Motocicletas

A proposta permite a passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas adjacentes no mesmo sentido da via quando o fluxo de veículos estiver parado ou lento. Entretanto, o texto define os seguintes critérios:

  • - Havendo mais de duas faixas de circulação, a passagem somente será admitida no espaço entre as duas faixas mais à esquerda.
  • - Havendo faixa exclusiva para veículos de transporte coletivo à esquerda da pista, esta será desconsiderada para passagem de motocicletas.
  • - Não será admitida a passagem entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente.
  • - A passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas laterais deve ocorrer em velocidade compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos.
  • - Os órgãos locais poderão implementar áreas de espera específicas para esses tipos de veículos junto a semáforos, imediatamente à frente da linha de retenção dos demais veículos, na forma definida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Recall

O texto aprovado torna a convocação de concessionárias para o reparo de defeitos nos veículos uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento para o recall.

Segundo o relator, são frequentes os casos de descumprimento desses chamados. “A ideia [da proposta] é reduzir o tempo em que o veículo circulará com recall pendente, minimizando o risco de acidentes de trânsito”, completou o deputado.

Cadastro positivo de condutores

O texto cria o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), no qual deverão constar os dados dos condutores que não cometeram infração de trânsito sujeita a pontuação, nos últimos doze meses. Entre os objetivos do cadastro está a possibilidade de concessão de descontos na contratação de seguros.

“Com esse cadastro, esperamos estimular a condução responsável, premiando os bons condutores. Para isso estamos propondo sorteio anual do valor correspondente a 1% do montante arrecadado pelo Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) aos condutores cadastrados. Também estamos possibilitando aos entes federados a utilização do cadastro positivo para conceder benefícios fiscais e tarifários”, argumentou Juscelino Filho.

Bolsonaro

Na noite de hoje, o presidente Jair Bolsonaro citou em sua conta pessoal no Twitter a aprovação do projeto na Câmara, destacando o aumento do prazo para renovaçã da CNH e o aumento dos pontos para suspensão da carteira.

 

*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

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