Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O vereador Robertinho Mori protocolou na Câmara Municipal um projeto de lei que visa regulamentar a emissão de ruído e uso de buzina por composições ferroviárias que trafegam na área urbana do município. O objetivo do projeto é coibir a emissão de poluição sonora.
O parlamentar argumenta que “o ruído ferroviário, acima do tolerável, causa inúmeros malefícios à saúde pública da população”. Ele observa que “há estudos científicos indicando a relação entre aumento da pressão sanguínea e altos níveis de ruído, perturbação do sono, aborrecimento e problemas de audição em crianças; além disso, o ruído excessivo também provoca pressão alta e comprometimento cognitivo”.
Os danos atingem grande parte da população local, não apenas os que residem em locais próximos à linha do trem, pois o som se propaga por toda cidade. “Além do dano a saúde e sossego público, o problema gera prejuízo econômico relacionado à desvalorização de imóveis e necessidade de gasto público relacionado ao atendimento no serviço público de saúde”, acrescenta, reconhecendo que se trata “primordialmente de um problema de saúde pública”.
O vereador enfatiza também que as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem hipersensibilidade sensorial e sofrem com o excesso de barulho emitido pelos trens, em decorrência alto volume que afeta sua sensibilidade sensorial.
Robertinho fez referência ao trabalho que vem realizando junto ao Ministério Público e a Procuradoria Federal, visando à inibição do barulho realizado pelos trens em decorrência do excesso por parte da empresa concessionária de transporte ferroviário. A seu ver, o que ocorre atualmente "configura um abuso por parte da empresa que explora os serviços ferroviários”.
O parlamentar destacou ainda que, apesar dos conflitos e reflexos na esfera judiciária, em municípios como Jales e São Manuel já existem leis municipais que tratam dessa matéria, o que abre-se precedente para possível regulamentação em São Carlos.
Resultados sobre condições de acesso a computadores e à internet irão subsidiar medidas de apoio aos estudantes
SÃO CARLOS/SP - No momento em que o ensino a distância é discutido e adotado em diversos países, conhecer a realidade dos estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é imprescindível. A UFSCar, por meio de sua Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), consultou os estudantes quanto às condições de acesso à internet e a equipamentos, durante a pandemia, para realizar atividades de seus cursos. A consulta também abordou condições de isolamento e de saúde mental.
Participaram da consulta 7.483 estudantes, o que corresponde a 54,1% da graduação na UFSCar, em seus 4 campi. Com relação a condições de acesso a recursos tecnológicos em uma eventual oferta de disciplinas por meios virtuais, 93,9% dos estudantes declararam ter amplo acesso à internet, sem restrição no volume de dados. Quanto ao acesso a dispositivos para realização das atividades dos cursos, 78,8% afirmou ter um computador próprio, adequado ao estudo e aulas.
Com relação às condições de isolamento, 55,6% dos estudantes declarou estar em isolamento parcial (com saídas eventuais para compras essenciais); 41,8% declarou estar em isolamento total; e somente 1,7% afirmaram não estar em isolamento. Os estudantes relataram, ainda, sofrerem impactos financeiros e emocionais durante a pandemia da COVID-19. Dentre as preocupações, atraso para conclusão do curso e inseguranças em virtude da presente crise.
As respostas detalhadas podem ser consultadas, por campus e curso, no relatório da Consulta aos discentes acerca de suas condições de acesso ao ensino por meios virtuais. "Para nós foi de extrema importância a participação dos estudantes de maneira tão significativa e rica. Precisamos pensar, em conjunto, os próximos passos do ensino na Universidade. Para isso, a inclusão é fundamental", relata Cláudia Gentile, Pró-Reitora Adjunta de Graduação da UFSCar.
Trabalhando pela inclusão - A Secretaria de Informática (SIn) junto à Pró-Reitoria de Administração (ProAd) vêm trabalhando alternativas para a disponibilização de equipamentos e serviços que permitam acesso a aulas em ambientes de aprendizado remoto a todos os estudantes da UFSCar que não possuem plenas condições de acesso.
"Realizamos cotações e estamos em contato com as outras Universidade em busca de soluções técnicas que sejam viáveis para as necessidades de nossos alunos. A missão da Universidade é educar e seguimos trabalhando para vencer os desafios exigidos pelo contexto atual", finaliza Márcio Merino Fernandes, Pró-Reitor de Administração.
Além das ações locais, a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann, tem atuado junto ao Ministério da Educação (MEC) e à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) em busca de soluções conjuntas para garantir acessibilidade e inclusão. "Precisamos apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade para que tenham plenas condições de estudo, em todos os momentos - em períodos de quarentena ou não", defendeu a Reitora.
SÃO PAULO/SP - O Pão de Alho incrementado com Linguiça de Ana Maria Braga tem queijo provolone, requeijão, cebola ralada, tomilho, queijo muçarela, pão francês, e, claro linguiça. A receita é perfeita para um churrasco, um lanche, pode ser opção de entrada, e rende 8 porções. Anote como preparar!
Ingredientes – Pão de Alho com Linguiça
Modo de Preparo – Pão de Alho com Linguiça
*Por: JETSS.com
MUNDO - Assim como quase tudo que estava previsto para acontecer antes do início da pandemia do novo coronavírus, a temporada de 2020 da Fórmula 1 foi adiada por três meses antes que uma nova data fosse marcada. No calendário pré-covid-19, a corrida inaugural seria realizada na Austrália em março. Agora, a primeira prova e segunda prova foram transferidas para o mesmo circuito na Áustria, com as competições programadas para os dias 5 e 12 de julho, a portas fechadas, no Red Bull Ring, em Spielberg.
Se a experiência for exitosa, a expectativa é que a temporada continue em 19 de julho em Budapeste, na Hungria, também no continente europeu. Embora ainda falte o pronunciamento oficial da Fórmula 1, o governo austríaco anunciou a novidade, por meio do ministro da Saúde, Rudolf Anschober. “As duas corridas da F1, nos dias 5 e 12 de julho, em Spielberg, vão ser realizadas sem espectadores”, declarou o ministro. Segundo ele, os eventos foram aprovados pelo governo depois que a F1 “apresentou um plano completo e profissional” para combater a propagação do novo coronavírus. Apesar disso, Anschober garantiu que as corridas só serão disputadas se medidas sanitárias forem adotadas.
“Além das rigorosas medidas de higiene, o plano envolve também testes regulares e exames de saúde para as equipes e todos os outros funcionários. O elemento crucial vai ser a coordenação estreita entre os organizadores e as autoridades regionais e locais de saúde”, disse o ministro. O local escolhido, o Red Bull Ring, é considerado ideal por ser localizado na zona rural de Spielberg, que fica a cerca de 550 quilômetros da capital, Viena. A Áustria registra 16.685 casos positivos para o novo coronavírus e 668 mortes.
O planejamento da F1 para os dois finais de semana no Red Bull Ring inclui o isolamento todas as pessoas que estarão no circuito e vão trabalhar durante os eventos. “Um dos desafios logísticos é fazer com que todos sejam testados e liberados para entrar no ambiente das corridas”, explicou Ross Brawn, diretor esportivo da F1. “Depois que fizermos isso, vamos manter todos nesse ambiente, dentro da biosfera que queremos criar, para outra corrida. A Áustria se encaixa bem nisso. Tem um aeroporto local ao lado do circuito, onde as pessoas podem fretar aviões. Não fica muito perto de uma metrópole”, disse ele.
A categoria pretende divulgar o calendário europeu nos próximos dias.
*Por: Jana Sampaio / VEJA.com
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