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Redação

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Microcrustáceo de água doce é espécie promissora para estudos ecotoxicológicos

 

SÃO CARLOS/SP - A Amazônia é um dos biomas com maior biodiversidade no mundo; contudo, grande parte das espécies que compõem esse bioma ainda não foram devidamente descobertas e descritas. Nesse contexto, um estudo recente, publicado por Diego Ferreira Gomes, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e colaboradores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP - campus de Pirassununga) e Universidade de Brasília (UnB), descreveram uma nova espécie de ostracode - um microcrustáceo de água doce, coletado no Parque Natural Municipal Raimundo Paraguaçu, localizado na região norte do município de Porto Velho, estado de Rondônia. Segundo os autores, a espécie pertence ao gênero Strandesia e foi nomeada em homenagem ao estado onde foi coletada, tornando-se então Strandesia rondoniensis. A espécie Strandesia rondoniensis pertence à classe Ostracoda e é classificada dentro da família Cyprididae. São pequenos microcrustáceos que, junto a outras espécies, compõem a base da teia trófica nos ecossistemas aquáticos, detalha Diego Gomes. "A espécie que descrevemos possui tamanho entre 750 a 800 µm [unidades de medida miscroscópica, sendo 1 mícron (1 µm) equivalente à milésima parte de 1 milímetro]; apresenta hábitos alimentares detritívoros [isto é, obtém nutrientes a partir de detritos], raspando e alimentando-se de algas e matéria orgânica em decomposição. Sua função é auxiliar na decomposição da matéria orgânica presente nos ecossistemas aquáticos, sendo ainda uma importante fonte de alimento para os níveis tróficos superiores, como peixes, insetos, entre outros". A espécie descrita foi coletada de 2017 a 2018; nesse período o pesquisador Diego Ferreira Gomes residia na cidade de Porto Velho, e foi a peça principal de seu doutorado, desenvolvido entre 2020 e 2024, com orientação das professoras Odete Rocha e Raquel Aparecida Moreira e financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

A pesquisa, publicado na revista internacional Limnologica - referente à área da Limnologia, que estuda as águas continentais, tais como lagos, lagunas, rio, açudes e reservatórios -, indica que essa espécie é resultado de uma convergência evolutiva entre outras duas espécies, Neostrandesia striata e Bradleytriebella lineata; estudos complementares, porém, ainda são necessários. 

Os autores concluem, ainda, que a espécie é um excelente organismo-teste, com potencial para ser utilizada em estudos de pequena e larga escala voltados à avaliação de impactos ambientais. "A espécie se mostrou promissora em estudos ecotoxicológicos, podendo ser utilizada em futuras pesquisas". Segundo ele, "essa espécie é facilmente cultivada em laboratório, apresentando altas taxas de reprodução e sensível a diferentes tipos de poluentes. Essas características favorecem sua utilização em estudos ecotoxicológicos, cujo objetivo é expor organismos-teste a diversos poluentes; com isso, é possível estimar a toxicidade em diferentes situações de exposição e, assim, fornecer informações importantes para a tomada de decisões relacionadas à preservação ambiental dos ecossistemas aquáticos".

"Descrever uma nova espécie representa um avanço no conhecimento da biodiversidade brasileira e em especial do bioma Amazônico", analisa o pesquisador. Mas como é possível saber que determinada espécie ainda não foi catalogada? "Existe uma série de verificações taxonômicas e comparações com a morfologia de várias espécies que já foram descritas na literatura. Em nossas comparações, as características morfológicas da espécie que descrevemos são singulares, sendo assim, foi possível concluir que se tratava de uma nova espécie", explica. 

O pesquisador explica que, para formalizar uma nova espécie no meio científico, é preciso, "primeiro, esgotar todas as possibilidades de comparações taxonômicas para verificarmos se essa espécie realmente é uma espécie ainda não descrita. Em seguida, seguimos para a parte técnica de desenhos taxonômicos, depositamos exemplares em museu zoológico devidamente autorizado e, por fim, realizamos a escrita do artigo contendo os resultados e a discussão acerca dos dados observados".

O artigo completo na revista Limnologica pode ser acessado em https://doi.org/10.1016/j.limno.2024.126197. Outros trabalhos também foram desenvolvidos com a espécie, como o publicado na revista Ecotoxicology (https://doi.org/10.1007/s10646-024-02800-9).

SÃO CARLOS/SP - Teve início na tarde da última segunda-feira (09/09), a 8ª Semana de Fitoterapia de São Carlos, a abertura foi realizada no Paço Municipal e contou com a participação de vários segmentos da sociedade civil e representantes do poder público.

O evento teve início na cidade após a aprovação do Projeto de Lei Municipal Nº 15.826, de autoria do então vereador José Luís Rabello, falecido em 2016, que propõe compartilhar informações sobre o valor medicinal das plantas, tendo em vista seus efeitos benéficos, a facilidade de aquisição e o baixo custo.

A COMPICS&EPS (Comissão Municipal de Práticas Integrativas e Complementares & Educação Popular em Saúde) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade de São Paulo (USP), o Centro Universitário Central Paulista (UNICEP), a Fundação Educacional São Carlos (FESC), a Secretaria Municipal de Saúde, além de entidades ligadas a fitoterapia, participam e apoiam a Semana.

Desde 2006, a fitoterapia destaca-se como uma prática integrativa e complementar no Sistema Único de Saúde (SUS), através de experiências e normatizações, apresentando-se para o fortalecimento da Atenção Básica. A utilização de fitoterápicos e plantas medicinais valoriza a cultura, o conhecimento tradicional e o popular, fortalece o desenvolvimento da cadeia produtiva e é uma opção terapêutica aos usuários do SUS.

Em São Carlos a Semana de Fitoterapia acontece desde 2016 e vem se fortalecendo, segundo a farmacêutica da Prefeitura de São Carlos, Lucimara Rodrigues da Cruz Peres.

“Em 2019 o município foi contemplado com recursos do Ministério da Saúde para a implantação, plantio, manipulação e distribuição de fitoterápicos para a população. Nós estamos recebendo as mudas para um projeto piloto para a produção e distribuição das plantas medicinais no SUS. A partir do próximo ano, o projeto é de capacitação dos profissionais prescritores, os agentes de saúde e toda a cadeia desde o plantio até a prescrição e distribuição para o paciente, tudo com segurança, seguindo toda a legislação do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (ANVISA, 2011), podendo manipular e ofertar os fitoterápicos aos usuários dos serviços de saúde”.

Ketylin Migliato, farmacêutica da UNICEP, explica que para a planta ou o medicamento fitoterápico chegar até a população existe todo um processo altamente rigoroso e seguro, envolvendo todos os agentes da produção até a prescrição do medicamento.

“A Semana de Fitoterapia existe desde 2014, ela vem trazendo a ampliação, a conscientização, o conhecimento sobre a fitoterapia dentro do município, para que a população entenda e para que os profissionais de saúde também tenham essa compreensão para fazer a prescrição das plantas medicinais e também dos fitoterápicos, buscamos esse fortalecimento para estar mais próximos para que os profissionais de saúde possam se tornar prescritores e a população receber esse tratamento dentro das práticas integrativas. Nosso objetivo é treinar o profissional para que ele tenha conhecimento e segurança para fazer a prescrição, então a ideia agora é capacitar todos os envolvidos no processo. Já temos alguns modelos de sucesso, como a experiencia da cidade de Jardinópolis, que vimos aqui hoje com a palestra da secretária de Saúde, Drª. Ivanice Maria Cestari Dandaro, onde o projeto já existe há muito tempo e tem produzido resultados surpreendentes, então é possível sim criar a “Farmácia Viva”, que vem da semente até o medicamento, tudo com certificação, tudo com controle de qualidade para encaminhamento ao SUS e aí sim ser prescritos e encaminhados a população. Finaliza a farmacêutica.

A 8ª Semana de Fitoterapia conta com várias atividades em diversos locais até sábado (14/09) quando tem seu encerramento, você pode conferir toda a programação no https://sites.google.com/view/semanafitoterapiasaocarlos.

EUA - O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 10, mantendo-se próximo de sua máxima histórica conforme traders seguem em compasso de espera para a leitura da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em agosto, que será divulgada na quarta-feira, 11. Com o dólar se movimentando de lado, sem grande valorização, o metal teve impulso para continuar a tendência de alta.

Nesta terça, o ouro para dezembro fechou em alta de 0,41%, a US$ 2.543,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Segundo analistas do Peak Trading, “Powell e o Federal Reserve (Fed) já garantiram um aumento de 25 pontos-base para a decisão de 18 de setembro”, num referência ao presidente do Federal Reserve, o banco central norte-americano e a instituição sobre a política monetária dos EUA.

A questão agora é se o banco central optará por um corte maior de 50 pontos-base, eles acrescentam, e isso dependerá do dado do CPI na quarta, e depois da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês), na quinta.

De acordo com a Capital Economics, o ouro pode enfrentar uma liquidação ainda este ano, embora tenda a voltar a subir em breve.

A consultoria destaca que a demanda chinesa por ouro e os cortes de juros iminentes pelo Fed impulsionaram os preços em 2024, mas agora ambos os fatores parecem já ter perdido o impulso, com as reduções das taxas já precificadas. A um nível tão elevado, a Capital espera uma liquidação em breve.

“Um potencial acordo de paz no Oriente Médio ou, sem dúvida, uma vitória de Kamala Harris na eleição dos EUA podem reduzir a demanda por refúgios seguros”, escreve a Capital Economics, embora siga confiante de que o ouro deve chegar ao fim de 2025 com uma alta de cerca de 10%, negociado a US$ 2.750 a onça-troy.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - Pesquisadores determinaram a data precisa em que um asteroide pode atingir a Terra, carregando consigo uma potência equivalente à de 22 bombas atômicas. Este objeto celeste, chamado Bennu, se aproxima mais e mais do nosso planeta a cada seis anos. Os cientistas acreditam que 24 de setembro de 2182 será a data em que há um risco real de colisão entre a Terra e o asteroide.

Apesar da data potencial do evento apocalíptico estar longe, atualmente a NASA está envolvida em intensos esforços para desviar o asteroide Bennu de sua rota e está entrando na fase final dessa missão. Há sete anos, a agência espacial americana lançou uma sonda em direção ao asteroide com o objetivo de coletar amostras, com a esperança de que as informações coletadas pudessem ajudar a evitar um possível encontro catastrófico.

No entanto, asteroides atingiram a Terra muitas vezes ao longo dos anos. Confira na galeria a seguir alguns dos impactos mais significativos. Um está localizado no Brasil.

 

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