EUA - As ações da Apple subiram 2,5% e atingiram um recorde nesta segunda-feira, após o Morgan Stanley elevar seu preço-alvo para as ações da fabricante do iPhone e designar o papel como "melhor escolha", citando os esforços da empresa em inteligência artificial (IA) como um impulso para as vendas de dispositivos.
Em um movimento visto como uma tentativa de se igualar ao Google, da Alphabet, e à OpenAI, apoiada pela Microsoft, a fabricante do iPad revelou no mês passado o Apple Intelligence, atraindo clientes a atualizarem seus dispositivos para usar a nova tecnologia.
As ações da Apple, que já sobem quase 20% no ano, avançaram para 236,30 dólares, dando à empresa um valor de mercado de 3,62 trilhões de dólares, o maior do mundo.
"O Apple Intelligence é um claro catalisador para aumentar as remessas de iPhones e iPads", disseram analistas do Morgan Stanley.
A nova tecnologia é compatível com apenas 8% dos dispositivos iPhone e iPad, e a Apple tem 1,3 bilhão de unidades de smartphones atualmente em uso pelos clientes, disseram os analistas, acrescentando que a empresa pode vender quase 500 milhões de iPhones nos próximos dois anos.
O Morgan Stanley, que antes esperava que a Apple vendesse entre 230 milhões e 235 milhões de iPhones anualmente nos próximos dois anos, elevou seu preço-alvo para as ações da empresa de 216 dólares para 273 dólares.
O papel tem recomendação média de "compra", com um preço-alvo mediano de 217 dólares, e tem superado o desempenho do índice S&P 500 no ano, segundo dados da LSEG.
Reportagem de Akash Sriram em Bengaluru / REUTERS
EUA - Todos os anos, um dos momentos mais esperados pelos entusiastas da tecnologia é o lançamento de um novo iPhone. Porém, em simultâneo, com o passar dos anos, vários iPhones também vão sendo 'descartados' pela própria empresa.
Como era de esperar, a Apple atualizou a lista de iPhones obsoletos com um novo modelo de telefone - que não poderá mais reparar ou atualizar.
Mas afinal, qual é o modelo? Segundo a MeriStationi, do Diario AS, trata-se do iPhone 6 Plus, aparelho móvel lançado em setembro de 2014.
Foi o primeiro smartphone com grande tela Retina HD de 5,5 polegadas, LCD e resolução de 1920 por 1080 pixels. O telefone revolucionário veio com Touch ID e foi o primeiro da empresa a incluir estabilização ótica de imagem na sua câmara iSight de 8 megapixels, um acréscimo que permitiu capturar imagens mais nítidas e estáveis.
A lista de aparelhos obsoletos atualizada (e o que significa)
O iPhone 6 Plus é o mais recente celular da Apple a ser colocado na lista mundial de obsoletos. O que isso significa? Significa que tanto as lojas de venda da Apple quanto os provedores de serviços autorizados da Apple não oferecem mais reparações ou outros serviços de hardware para o aparelho.
Portanto, se o telefone parar de funcionar, os usuários não podem contar com a empresa ou outras associadas para consertá-lo.
Veja a lista de iPhones obsoletos atualizada:
EUA - Na segunda-feira, 13, as empresas Apple e Google integraram em seus sistemas operacionais uma ferramenta que alerta os usuários de iPhone e Android caso alguém esteja os rastreando por meio de um localizador sem fio ou Bluetooth. Conforme comunicado da Apple, o recurso, chamado de "Detecção de Rastreador Indesejado", foi lançado a partir de segunda-feira, 13, no sistema iOS 17.5 da Apple e em dispositivos Android 6.0+.
A ferramenta detecta se um dispositivo Bluetooth desconhecido se move próximo ao usuário por um período de tempo e, em seguida, envia um alerta com a mensagem "[Elemento] encontrado se movendo com você".
No caso do iOS, o próprio iPhone pode identificar o ID do dispositivo que está rastreando, emitir um som para ajudar na localização e fornecer instruções para desativá-lo.
A Apple também destacou sua colaboração pioneira com a Google no setor, enfatizando que oferece "instruções e melhores práticas para fabricantes" que optem por incluir funções de alerta de rastreamento indesejado em seus produtos.
O novo recurso surge em resposta à controvérsia em torno dos sistemas de rastreamento sem fio de ambas as empresas, como o AirTag da Apple, que visa encontrar objetos perdidos ou roubados mostrando sua localização.
No entanto, esses sistemas às vezes têm sido utilizados por criminosos para rastrear outras pessoas.
A Apple assegurou que empresas como Motorola ou Pebblebee também se comprometeram a incorporar essa nova função em seus dispositivos.
EUA - As remessas de smartphones da Apple caíram cerca de 10% no primeiro trimestre de 2024, prejudicadas pela intensificação da concorrência de fabricantes de celulares com sistema Android, mostraram dados da empresa de pesquisa IDC.
As remessas globais de smartphones aumentaram 7,8%, chegando a 289,4 milhões de unidades no período janeiro-março, com a Samsung registrando 20,8% de participação de mercado e superando a Apple no primeiro lugar.
A queda acentuada nas vendas da fabricante do iPhone ocorre após seu forte desempenho no trimestre terminado em dezembro, quando ultrapassou a Samsung como a principal fabricante de celulares do mundo. A empresa voltou ao segundo lugar, com 17,3% de participação no mercado, à medida que marcas chinesas, como a Huawei, avançaram.
A Xiaomi, uma das principais fabricantes de smartphones da China, ocupou a terceira posição, com uma participação de mercado de 14,1% durante o primeiro trimestre.
A sul-coreana Samsung, que lançou sua mais recente linha de smartphones -- a série Galaxy S24 -- no início do ano, vendeu mais de 60 milhões de celulares durante o período.
No primeiro trimestre, a Apple vendeu 50,1 milhões de iPhones, abaixo das 55,4 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a IDC.
As remessas de smartphones da Apple para China diminuíram 2,1% no último trimestre de 2023 em relação ao ano anterior.
A queda ressalta os desafios enfrentados pela empresa norte-americana em seu terceiro maior mercado, à medida que algumas empresas e agências governamentais chinesas limitam o uso de dispositivos da Apple por seus funcionários, uma medida que reflete as restrições do governo dos Estados Unidos aos aplicativos chineses por motivos de segurança.
Por Mrinmay Dey em Bengaluru / REUTERS
EUA - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou no final de semana, a Apple por manter ilegalmente um monopólio em seus iPhones, ao sufocar a concorrência e impor custos elevados aos consumidores.
"Se a situação não mudar, a Apple continuará fortalecendo o seu monopólio sobre os smartphones", disse o procurador-geral Merrick Garland em uma declaração depois de apresentar o caso a um tribunal federal de Nova Jersey.
"Os consumidores não deveriam ter que pagar preços mais altos porque as empresas violam as leis antimonopólio", afirmou Garland.
A Apple, por sua vez, advertiu em um comunicado que, se for bem-sucedida, essa ação judicial pode "apresentar um precedente perigoso, dando poder ao governo para incidir fortemente sobre o design da tecnologia que as pessoas utilizam".
Esse caso, amplamente antecipado, coloca a empresa fundada por Steve Jobs contra Washington após evitar o escrutínio do governo federal por quase meio século.
A Apple foi muito criticada nestes últimos anos por obrigar outras empresas a utilizar sua loja de aplicativos e a pagar comissões significativas sobre todas as transações.
O grupo é acusado de impor condições restritivas às empresas que oferecem serviços no iPhone e impedir, em particular, que criem sua própria loja de apps para monetizar diretamente seu conteúdo.
Esse processo, porém, abrange também outros aspectos do ecossistema dos iPhones, segundo um documento publicado pelo Departamento de Justiça.
"Todas as decisões adotadas pela Apple estabeleceram e reforçaram as defesas que protegem seu monopólio no campo dos smartphones", argumenta o governo, que associou-se a procuradores de vários estados nessa causa.
Com esse procedimento, a Apple prejudicou "aos usuários, os desenvolvedores e outras partes que contribuíram para fazer do iPhone o que é hoje", afirma o documento judicial.
- Documentos internos -
As regras e decisões adotadas pela Apple, alega o processo, foram projetadas para forçar os usuários a permanecer em seu ecossistema e comprar um hardware caro da empresa, ou seja, o iPhone.
O Departamento de Justiça argumenta que o grupo impediu ou atrapalhou a criação e oferta de serviços que poderiam ser usados em smartphones concorrentes e até mesmo mudar facilmente de um para outro.
Menciona, por exemplo, serviços de streaming no iPhone, mas também carteiras digitais que poderiam ser usadas em vários sistemas operacionais.
De acordo com a apresentação oficial, a Apple também dificultou o desenvolvimento de serviços de mensagens que pudessem ser usados em diferentes plataformas.
O procurador-geral deu o exemplo do sistema de mensagens da Apple, o iMessage, onde as conversas com celulares de outras marcas não eram criptografadas, ao contrário do que acontecia com as trocas entre dois iPhones.
Como resultado, "os usuários do iPhone têm a impressão de que os telefones concorrentes são de menor qualidade (...) quando é a Apple a responsável" por essas funcionalidades reduzidas.
O governo aponta que se baseou em documentos internos que demonstram que a empresa californiana agiu conscientemente para limitar a concorrência e as inovações que poderiam ameaçar seu modelo econômico.
- Ameaça -
O caso ressalta práticas que, segundo o Departamento de Justiça, enriquecem a Apple em detrimento da inovação.
A Apple nega as acusações e alega que se trata de um caso "equivocado nos fatos" e em seus fundamentos legais. "Vamos nos defender vigorosamente."
"Esta ação judicial ameaça quem somos e os princípios que distinguem os produtos da Apple em um mercado ferozmente competitivo", reagiu a companhia em um comunicado enviado à AFP.
O Regulamento Europeu para os Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor em meados de março, obriga seis das maiores empresas de tecnologia, incluindo a Apple, a abrir suas plataformas para a concorrência.
A Apple respondeu que em breve permitirá que seus usuários na União Europeia baixem aplicativos diretamente por meio de sites, sem passar pela App Store.
Nos Estados Unidos, o gigante dos videogames Epic Games levou a Apple aos tribunais em 2020 para questionar a obrigação de que todos os criadores de apps passem pela loja oficial em seus iPhones.
Em setembro de 2021, uma juíza federal de Oakland, Califórnia, considerou que a Apple não estava exercendo um monopólio, mas ordenou que parasse de impedir que outras empresas usassem seu próprio sistema de pagamentos para as compras feitas em seus próprios aplicativos.
A Apple propôs uma opção alternativa que autoriza compras externas, mas continuaria a receber uma comissão de 12% a 27% por cada transação. Na App Store, são cobrados 30%.
A Microsoft, a Meta, o X (antigo Twitter) e o Match Group (especializado em apps de relacionamento) apresentaram, na quarta-feira, a um tribunal federal uma queixa sobre essa nova fórmula e pediram intervenção judicial.
Na Bolsa de Nova York, a Apple sofreu um golpe, com queda de 4,09%, encerrando a sessão a 171,37 dólares.
EUA - A Apple divulgou nesta quinta-feira receita e lucro trimestrais acima das expectativas de Wall Street, com aumento nas vendas do iPhone e recuo menor do que o esperado nas vendas de wearables, apesar da contínua queda no mercado de eletrônicos de consumo e da perspectiva econômica incerta.
A Apple disse que as vendas do segundo trimestre fiscal encerrado em 1º de abril caíram 2,5%, para 94,84 bilhões de dólares, melhor do que as expectativas dos analistas, que esperavam queda de 4,4%, a 93 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv. O lucro ficou estável em 1,52 dólar por ação, em comparação com as estimativas de queda de 5,7%, a 1,43 dólar por ação, de acordo com a Refinitiv.
O aumento de 1,5% na receita do iPhone da Apple contrasta com a indústria de eletrônicos de consumo em geral, que está lidando com uma queda nas vendas de smartphones, tablets e PCs à medida que consumidores e empresas que adquiriram eletrônicos durante a pandemia reduzem os gastos em meio a taxas de juros crescentes e incerteza econômica.
O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse em entrevista à Reuters nesta quinta-feira que a empresa estabeleceu um recorde de vendas de iPhone no segundo trimestre fiscal, em parte graças à conquista de novos usuários em mercados como a Índia, onde Cook recentemente viajou para a abertura das primeiras lojas físicas da empresa no país.
“Estamos entusiasmados com nosso desempenho em mercados emergentes”, disse Cook. “Estabelecemos recordes para a base instalada do iPhone em todos os segmentos geográficos e tivemos vendas muito fortes em mercados emergentes, especialmente no Brasil, Índia e México.”
As vendas do iPhone subiram 1,5%, a 51,33 bilhões de dólares, em comparação com as expectativas dos analistas de uma queda de 3,3%, a 48,9 bilhões de dólares, segundo a Refinitiv.
As vendas da unidade de wearables da Apple, que inclui dispositivos como AirPods e o Apple Watch, caíram menos de 1% a 8,76 bilhões de dólares, em comparação com as estimativas de uma queda de 4,4%, a 8,4 bilhões de dólares.
Reportagem de Stephen Nellis em San Francisco e Yuvraj Malik em Bengaluru / REUTERS
EUA - Não se culpe de silenciar a Siri. Até o pessoal dentro da própria Apple "odeia" a assistente virtual. As equipes envolvidas com o setor não acreditam em um futuro para ela, por “disfunção organizacional e falta de ambição”.
Em um relatório publicado pelo The Information, é destacado o problema da divisão em reter funcionários. O time liderado por John Giannandrea, ex-executivo do Google, perdeu três engenheiros da Siri justamente para o Google.
O trio trabalhava nos grupos de pesquisa da assistente e foram para a rival trabalhar com grandes modelos de linguagem, tecnologia por trás do Bard. Há ainda quem critique a falta de funcionalidade e melhorias após a chegada de Giannandrea.
Além disso, o banco de dados da Siri é tido como "desajeitado" e leva semanas para atualizar recursos básicos. Os problemas se empilham, pois a equipe que trabalhou no headset Reality Pro ficou frustrada, chegando a cogitar "criar métodos alternativos" para o controle por voz.
A Siri também acumula incidentes, que levam os executivos da Apple a temerem gafes nas respostas. O ChatGPT, por exemplo, já chegou às manchetes por isso, e a big tech quer evitar o mesmo destino, ficando atrás até da própria OpenAI, Microsoft e Google.
por Karoline Albuquerque / TECMUNDO
EUA - Após anos de especulações, 2023 deve marcar o lançamento dos óculos de realidade virtual da Apple. Segundo a agência de notícias Bloomberg, o dispositivo deve ser anunciado em junho deste ano com o nome de “Reality Pro” - o sistema operacional deve se chamar xrOS.
De acordo com a reportagem, a Apple já compartilhou o aparelho com um “pequeno número de desenvolvedores de software de alto perfil” para que fosse testado. É esperado que os óculos seja caro e possua vários recursos sofisticados, como mais de 10 câmeras internas e externas, além de telas de alta resolução e um chip Apple M2.
A empresa vinha planejando lançar o dispositivo em 2019, mas, com atrasos, o prazo final teria sido mudado para janeiro de 2023. Porém, novamente, o lançamento foi adiado e a Apple planeja anunciá-lo oficialmente em junho, antes da Conferência Anual de Desenvolvedores Mundiais, segundo a Bloomberg.
Como a empresa vem fazendo grandes investimentos nos óculos de realidade mista, é possível que os outros produtos possam não ter muitas novidades em 2023. Por conta disso, a Bloomberg afirma que novas atualizações de software dos produtos Apple podem trazer mudanças discretas.
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Ainda reportagem informa ainda que os novos MacBooks Pro podem ser anunciados no primeiro semestre deste ano, além da caixa de som HomePod em um tamanho maior. Os iPhones, por sua vez, vão passar a ser produzidos com a entrada de carregamento USB-C, em vez da atual Lighting, por conta da nova lei aprovada pela União Europeia que obriga as empresas a produzirem dispositivos com a mesma entrada de carregamento até 2024.
Porém, iPad, Apple Watch e iPhone podem trazer, em geral, apenas correção de erros e melhorias no desempenho. Já Apple TV e AirPods podem não ser atualizados este ano.
EUA - O valor de mercado da Apple caiu abaixo de US$ 2 trilhões nas negociações de terça-feira (3) pela primeira vez desde o início de 2021 e um ano após a empresa se tornar a primeira empresa de tecnologia de capital aberto avaliada em US$ 3 trilhões.
As ações da Apple encerraram a terça-feira em queda de quase 4%, depois que um relatório levantou preocupações sobre a demanda do consumidor por seus produtos. O Nikkei informou que a Apple notificou recentemente vários fornecedores para fabricar menos peças para alguns de seus dispositivos mais populares no primeiro trimestre, incluindo AirPods, Apple Watch e MacBooks.
Como outras empresas de tecnologia, a Apple tem lutado com soluços na cadeia de suprimentos e receio de que os temores da recessão possam pesar sobre os gastos de anunciantes e consumidores, inclusive para produtos mais caros como o iPhone.
Antes do importante período de compras de fim de ano, a Apple disse que estava enfrentando “forte demanda” pelos modelos iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max, mas esperava remessas menores do que o previsto devido a interrupções relacionadas à Covid em um fornecedor na China. Agora, diz que essas operações estão funcionando com capacidade quase total.
Embora o valor de mercado da Apple tenha caído consideravelmente, outras grandes empresas de tecnologia sofreram quedas percentuais mais acentuadas. As ações da Amazon e da Meta, controladora do Facebook, caíram cerca de 50% e 63%, respectivamente, no ano passado. A Apple, em comparação, caiu cerca de 31% no mesmo período.
Ainda assim, a Apple agora se junta à Amazon em um clube exclusivo do qual ninguém quer fazer parte: empresas que perderam US$ 1 trilhão em valor de mercado.
por Diego Sousa / ISTOÉ DINHEIRO
LONDRES - A declaração de guerra de Elon Musk à Apple em uma série de tuítes na segunda-feira dá à Spotify e à Epic Games, produtora do game Fortnite, um poderoso aliado contra a cobrança de taxas de 30% sobre vendas intermediadas pela App Store.
Musk criticou a taxa que a Apple cobra dos desenvolvedores de software por vendas feitas em seus aplicativos e publicou um meme sugerindo que estava disposto a "ir para a guerra" em vez de pagar a comissão. Musk também sugeriu que a Apple havia ameaçado bloquear o Twitter da App Store, embora não tenha explicado o motivo.
A Spotify já havia apresentado reclamações antitruste contra a Apple na Europa e a Epic Games processou a companhia nos Estados Unidos em 2020.
A Comissão Europeia está investigando se as políticas da Apple para desenvolvedores de aplicativos violam suas regras depois que a Spotify abriu o processo contra a empresa em 2019.
A Apple arrisca ser condenada a uma multa de até 10% de seu faturamento global se for considerada culpada de violar as regras de defesa da concorrência da União Europeia.
Luke Suddards, analista da firma de investimentos Finimize, disse que a Apple está "jogando um jogo perigoso" ao ameaçar retirar o Twitter da App Store.
"Se o Twitter for retirado, pode haver outro processo em andamento. Vimos Elon Musk usar os tribunais de forma eficaz durante a compra do Twitter e não seria surpresa se ele seguir a mesma estratégia agora."
No início deste mês, a Epic Games, pediu a um tribunal de apelações dos EUA para anular partes de uma decisão antitruste de um corte inferior que favoreceu amplamente a companhia norte-americana.
A Apple disse que as comissões que recebe ajudam a financiar revisões de aplicativos para garantir que os consumidores não sejam expostos a aplicativos fraudulentos, pornográficos ou intrusivos à privacidade.
"A Apple continua a prejudicar os concorrentes e o impacto é enorme - nos consumidores, desenvolvedores de aplicativos e agora, autores e editores. Sem que os formuladores de políticas tomem medidas, nada mudará", escreveu o presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, no Twitter no mês passado.
Apple, Twitter e Spotify não comentaram o assunto.
por Por Supantha Mukherjee e Martin Coulter / REUTERS
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