SÃO CARLOS/SP - As consequências da automedicação podem ser graves, e até mesmo fatais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada e, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), cerca de um quarto da população ingere, ao menos uma vez por semana, algum tipo de medicamento sem prescrição. Entre os brasileiros, quase metade usa, no mínimo uma vez ao mês, alguma medicação sem orientação médica.
“A automedicação é motivada, principalmente, pelo fácil acesso às farmácias e aos medicamentos, pois é possível comprá-los até pela internet, isento de prescrição”, comenta Antonio Carlos Colosio Júnior, docente do Senac São Carlos.
Devido a essa prática inadequada e cultural dos brasileiros, o especialista alerta sobre as consequências, como intoxicações por analgésicos e anti-inflamatórios e mascaramento de infecções renais ou problemas gástricos. “Com destaque para quando tiver ingerido antibióticos, pois o uso abusivo destes facilita o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos”, diz Antonio Carlos.
O docente ainda alerta para quando aparecer um sintoma, notar se este é reincidente ou diferente dos sinais antigos e desvencilhá-los das informações disponíveis em sites, blogs e redes sociais, usualmente consultados. “Durante a pandemia, o uso da telemedicina com um profissional médico especialista ganhou adeptos e é essencial optar pela consulta previamente ao medicamento. Essa é a verdadeira recomendação”.
Qualificação na área
Atento à importância da qualificação, o Senac São Carlos oferece um amplo portfólio de cursos na área de saúde. Para conferir as opções com inscrições abertas, basta acessar o Portal Senac.
Serviço:
Senac São Carlos
Local: Rua Episcopal, 700 – Centro, São Carlos/SP
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos
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