SÃO CARLOS/SP - As tecnologias que poderão ajudar a vencer os desafios pós-pandemia em frutas e hortaliças serão discutidas num webinar organizado pela Embrapa Instrumentação (São Carlos - SP), nesta quinta-feira (18), às 16 horas, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube. O evento marca o lançamento da 7ª edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças.
O webinar terá a participação do presidente da Embrapa Celso Moretti e do deputado federal Vitor Lippi (autor da emenda parlamentar que possibilitou tornar o curso virtual e gratuito), abordando as políticas públicas no tema e como a Empresa poderá ajudar produtores, consumidores e toda a cadeia a diminuir as perdas e o desperdício, com base na ciência.
Acesso aos alimentos, drones e tecnologias convergentes
A situação do acesso aos alimentos e o desperdício também serão abordados pelo analista Gustavo Porpino, da Embrapa Alimentos e Territórios, colaborador com iniciativas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Já o uso de drones para frutas e hortaliças será apresentado pelo pesquisador Lúcio Jorge, da Embrapa Instrumentação.
O pesquisador e ex-presidente da Embrapa Silvio Crestana vai abordar as novas relações produtor-consumidor no espaço digital, as tecnologias convergentes (Biotecnologia, Nanotecnologia, TICs e Ciências Cognitivas) e os impactos na pós-colheita, principalmente, como elas poderão afetar o setor de frutas e hortaliças depois da pandemia da Covid-19.
Conteúdo multimídia e tendências
Na abertura, o pesquisador Marcos David Ferreira vai apresentar as novidades do conteúdo dinâmico, tais como vídeos, podcasts, animações, e outros recursos didáticos que podem ser acessados via celular, tablet ou computador. “É uma nova dinâmica, pois a pessoa poderá cursar os módulos no local e no horário mais adequado para ele”, explica o coordenador do curso.
A carga horária, que ocorria de forma presencial durante cinco dias, agora está organizada em seis módulos (cerca de 68 horas), que abordam a regulação (rastreabilidade); a colheita e o beneficiamento; tecnologias disruptivas (nanotecnologia a análise não destrutiva), além dos produtos que podem agregar valor para o produtor rural (minimamente processados).
“Nesses 10 anos de curso muitas transformações ocorreram, com ênfase para a sustentabilidade, segurança alimentar e segurança do alimento. O curso busca conectar o conteúdo com as tendências e as tecnologias que podem fazer a diferença para o usuário, de forma a atender estudantes, pesquisadores, técnicos, extensionistas, empresários, entre outros públicos de interesse. O webinar é um motivador da discussão para essas pessoas”, finaliza Marcos David.
Edilson Pepino Fragalle