RIO DE JANEIRO/RJ - A Globo decidiu por fim a uma de suas tradições do fim de ano: o especial musical de Roberto Carlos. A atração celebra 50 anos no próximo mês de dezembro e com chance de ser o último, embora o "rei" tenha contrato até 2025, quando a rede carioca completa 60 anos com direito ao remake de "Vale Tudo" - veja aqui detalhes -, icônica novela de Gilberto Braga e exibida entre 1988 e 1989.

De acordo com o "Correio Braziliense", há a hipótese do especial deste ano ser exibido ao vivo do Maracanã. E para o lugar de Roberto Carlos, a rede carioca já tem um novo nome em mente. E não se trata nem de Belo e tampouco de Luan Santana, cujo primeiro filho nasce ainda este ano.

Quem é o cantor que vai substituir Roberto Carlos na Globo?

Para a vaga do intérprete de "Emoções", "Detalhes" e outros clássicos, a Globo quer Fábio Jr., envolvido em recente polêmica com o filho mais famoso, Fiuk. A ideia é que o cantor, ator e apresentador tenha seu especial pelos próximos 10 anos.

A gente lembra que Fábio e Fiuk protagonizaram o especial "Tal Filho, Tal Pai" em 2010 em forma de seriado. Antes, o veterano teve seus shows exibidos pela Manchete (nos anos 1980) e SBT (década de 1990), além de ter tido um outro especial na Globo, em 1992 - curiosamente, o próprio Roberto Carlos esteve entre os convidados do pai de Cleo. Já em 2023, Fábio retribuiu a visita.

Globo exibe Roberto Carlos especial desde 1974

O primeiro especial foi exibido em 1974 e reuniu entre outros, Roberto Carlos Segundo, o Segundinho, seu filho e que morreu em 2021. De lá até os anos 1990, o programa só não foi exibido em 1999 por causa da doença de Maria Rita, mulher do artista e que morreria no final daquele ano.

Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, o especial também não foi produzido, retornando no ano seguinte. Já em 2022, a atração homenageou Erasmo Carlos, que havia morrido meses antes. Além dos especiais de dezembro foram produzidos outros programas como "Elas Cantam Roberto Carlos" (2009), "Emoções Sertanejas" (2010), o dueto com Luciano Pavarotti (1998) e "In Concert" (1988).

Guilherme Guidorizzi / PUREPEOPLE