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ARGENTINA - Milhares de manifestantes marcharam nesta quarta-feira (13) até o palácio do governo para exigir emprego ao presidente Alberto Fernández e maior assistência do Estado em planos sociais e alimentação, em meio a uma inflação anual projetada em 60%.

Os manifestantes ocuparam a histórica Plaza de Mayo com faixas exigindo "trabalho genuíno", "ajuda para se alimentar" e "aumento dos planos sociais", em um dia de protestos em todo o país que teve seu epicentro na capital argentina.

"Eu vejo as coisas muito mal, a economia está ficando fora de controle para este governo", disse Mario Almada, pedreiro de 60 anos que trabalha em uma cooperativa social e cuja maior preocupação é que "o dinheiro não é suficiente para comprar comida".

Almada é beneficiário de um plano social pelo qual recebe cerca de 16.000 pesos por mês (136 dólares no câmbio oficial), mas em seu bairro de Florencio Varela, na periferia sul de Buenos Aires, "o dinheiro vai como a água".

Em fevereiro, o governo aumentou em 50% a ajuda destinada a 2,4 milhões de beneficiários para a compra de alimentos, chegando a cerca de 6.000 pesos (50 dólares) por mês por pessoa.

A Argentina experimenta um reaquecimento da economia com crescimento de 10,3% em 2021 após três anos de recessão, a taxa de desemprego caiu para 7% no quarto trimestre de 2021, a menor em seis anos, mas a inflação segue alta e a pobreza chega a 37%.

Seu controle é, junto com a redução do déficit fiscal, um dos pontos centrais do programa de crédito de 45 bilhões de dólares acordado com o Fundo Monetário Internacional.

 

 

AFP

EUA - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu um pouco mais do que o esperado na semana passada, indicando que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando força.

Nos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 17 mil, para 232 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho ontem (24). Economistas consultados pela Reuters previam 235 mil solicitações para a última semana.

Os pedidos haviam subido na semana encerrada em 12 de fevereiro, o que economistas atribuíram à volatilidade semanal nos dados e ao impacto atrasado de tempestades de inverno vistas no início do mês nos Estados Unidos.

Com 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto no final de dezembro, as demissões são poucas e economistas esperam que as solicitações de auxílio caiam abaixo de 200 mil nas próximas semanas. Elas chegaram a ficar abaixo desse nível no início de dezembro passado.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram ante um patamar máximo recorde de 6,149 milhões atingido no início de abril de 2020. As condições mais apertadas do mercado de trabalho estão impulsionando o crescimento salarial, o que contribui para a inflação alta.

Um relatório separado do Departamento de Comércio confirmou que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no quarto trimestre, já que a pressão negativa desencadeada por um salto nas infecções por Covid-19 no verão (nos EUA) diminuiu.

O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a taxa anualizada de 7,0% no último trimestre do ano passado, disse o governo em sua segunda estimativa do PIB. Isso foi um pouco acima do ritmo de 6,9% relatado anteriormente. A economia cresceu 2,3% no terceiro trimestre.

O ímpeto econômico, no entanto, pareceu ter desaparecido em dezembro em meio à forte onda de infecções por coronavírus, alimentadas pela variante Ômicron. Mas a atividade se recuperou desde então com a redução de casos no país.

 

 

REUTERS

FORBES

SÃO PAULO/SP - O número de pedidos de seguro-desemprego voltou a subir no começo deste ano. Foram registrados 529.826 requerimentos em janeiro, um aumento de 10% em relação ao mesmo mês de 2021, em que houve 463.834 solicitações, e também a dezembro, com 481.481.

No acumulado do ano, porém, houve uma queda de 10,2%. De janeiro a dezembro de 2021 foram registrados 6,08 milhões de pedidos ante 6,78 milhões em 2020. Mas o recorde de requerimentos foi registrado em maio de 2020, com 960.308, a maior marca da série histórica, no início da pandemia de coronavírus.

Outro índice que antecipa os rumos do mercado de trabalho iniciou 2022 com queda pelo terceiro mês seguido, indo em janeiro ao menor nível em quase um ano e meio, apontando dificuldade de recuperação, de acordo com a FGV (Fundação Getulio Vargas).

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil teve queda de 5,3 pontos em janeiro, a 76,5 pontos, retornando ao menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos).

“A piora mais acentuada no início de 2022 decorre da combinação da desaceleração econômica iniciada no quarto trimestre com o surto de Ômicron e Influenza, que afeta principalmente o setor de serviços, o maior empregador, tornando no curto prazo difícil vislumbrar uma alteração no curso do indicador”. RODOLPHO TOBLER, ECONOMISTA DA FGV IBRE

O Brasil abriu 2.730.597 empregos com carteira assinada entre janeiro e dezembro de 2021, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Já a taxa de desemprego recuou para 11,6%, no trimestre finalizado em novembro, nível mais baixo desde o início de 2020, de acordo com dados do IBGE.

No entanto, a renda real dos trabalhadores chegou à mínima da série histórica. Nesta semana, o será divulgado o desemprego de dezembro com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), fechando o ano de 2021.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, a explicação para o crescimento do seguro-desemprego em janeiro é porque mais pessoas foram demitidas em dezembro. "Historicamente, este número sempre sobe nesse mês, pois é quando as contratações temporárias para as festas de fim de ano são encerradas. Esse aumento faz parte da sazonalidade natural da dinâmica econômica", afirma a pasta em nota.

A questão da sazonalidade para o aumento de pedidos de seguro-desemprego em janeiro também é destacada pelo economista Josilmar Cordenonssi, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

“Apesar de janeiro de 2022 estar 10% acima do mesmo mês no ano passado, o acumulado dos últimos 12 meses teve um recuo de mais de 8,34% nos pedidos. Assim, de uma forma geral, este número de requerimentos (529.826) não indica nenhuma piora nem melhora no mercado de trabalho”. Josilmar Cordenonssi, economista e professor da Universidade Mackenzie

Para Cordenonssi, os dados de desemprego retratam melhor as condições do mercado de trabalho do que o seguro-desemprego. "Você pode ver que ao longo dos anos 2000, em que o Brasil teve um crescimento econômico razoável, os pedidos de seguro-desemprego eram crescentes. Mas a partir do final de 2014, os pedidos de seguro-desemprego caíram junto com a recessão de 2015-2016. Então, o aumento de pedidos de seguro-desemprego nem sempre é uma má notícia", avalia.

Um dos pontos defendido pelo governo para evitar maior queda dos empregos durante a pandemia de Covid-19 foi a criação do BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), que permitiu que empresas firmassem acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos de trabalho. O programa vigorou até agosto do ano passado, beneficiando 10 milhões de trabalhadores em 2020 e 2,5 milhões em 2021.

 

 

Ana Vinhas, do R7

SÃO PAULO/SP - Os trabalhadores com carteira assinada, demitidos sem justa causa, têm direito ao seguro-desemprego. O benefício prevê o pagamento de três a cinco parcelas, depende do período trabalhado. O valor da parcela não pode ser inferior ao salário mínimo, atualmente em R$ 1.100 e o máximo é R$ 1.911,84 para os trabalhadores com salário acima de R$ 2.811,60.

O contador Paulo de Tarso Malta, da CS Malta Gestão Contábil, explica que para pedir o seguro-desemprego pela 1ª vez o trabalhador precisa ter atuado por pelo menos 12 meses com carteira assinada em regime CLT nos últimos 18 meses antes da data de desligamento.

“Na 2ª vez é preciso ter trabalhado 9 meses nos últimos 12 meses antes da data de demissão. E na 3ª vez e posteriores, por no mínimo 6 meses”, explicou o contador.

Os pedidos podem ser feitos nas agências do Ministério do Trabalho ou pela internet no site .

WASHINGTON - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para o seu menor patamar desde 1969 na semana passada, apontando para firmeza sustentada da economia dos Estados Unidos em um ano marcado por escassez e por uma pandemia sem previsão de término.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram em 71 mil, para 199 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 20 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Esse foi o patamar mais baixo desde meados de novembro de 1969. Economistas consultados pela Reuters projetavam 260 mil pedidos na semana passada.

As solicitações têm diminuído desde outubro, embora o ritmo de redução tenha recuado nas últimas semanas, à medida que os pedidos se aproximam da média pré-pandemia de cerca de 220 mil.

O relatório foi divulgado mais cedo devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA na quinta-feira.

Os dados podem ser afetados durante a temporada de festas de fim de ano. Os pedidos caíram de um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020 e agora estão em uma faixa considerada consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho, embora a forte escassez de mão de obra causada pela pandemia esteja impedindo um crescimento mais rápido do emprego.

Foram criados 582 mil postos de trabalho em média por mês neste ano. Havia 10,4 milhões de vagas abertas ao final de setembro. A força de trabalho diminuiu em 3 milhões de pessoas ante seu patamar pré-pandemia, mesmo com o fim dos generosos benefícios financiados pelo governo federal, a reabertura de escolas para o aprendizado presencial e um aumento salarial pelas empresas.

A queda nas solicitações é consistente com os dados de vendas no varejo e produção industrial nos EUA, que sugerem que a economia está retomando fôlego no quarto trimestre após uma desaceleração no período de julho a setembro, quando os casos de coronavírus explodiram durante o verão no Hemisfério Norte e a escassez se tornou mais generalizada.

Um relatório separado do Departamento do Comércio nesta quarta-feira confirmou a forte desaceleração do crescimento econômico no terceiro trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,1% em taxa anualizada, informou o governo norte-americano em sua segunda estimativa de crescimento do PIB para o período.

Esse ainda foi o ritmo de crescimento mais lento em mais de um ano, mas foi revisado ligeiramente para cima em relação ao ritmo de expansão de 2,0% relatado em outubro. Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB no terceiro trimestre ficaria em 2,2%. A economia cresceu a uma taxa de 6,7% no segundo trimestre.

A revisão para cima reflete um ritmo mais moderado de redução de estoque do que o estimado inicialmente, o que compensou uma grande queda nos gastos do consumidor.

BRASÍLIA/DF - A taxa de desocupação no Brasil subiu 0,8 ponto percentual e fechou o primeiro trimestre de 2021 em 14,7%, na comparação com o último trimestre do ano passado, quando o indicador estava em 13,9%.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 880 mil pessoas a mais que estão sem ocupação, totalizando 14,8 milhões em busca de emprego.

Segundo a analista da pesquisa Adriana Beringuy, esta é a maior taxa e o maior contingente de desocupados desde o início da série histórica, em 2012. Ela ressalta que o indicador contém um componente sazonal: “esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”.

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O contingente de pessoas ocupadas, de 85,7 milhões, ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre de 2021 e o nível de ocupação caiu 0,5 ponto percentual, para 48,4%. De acordo com Adriana, o nível de ocupação está abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, ou seja, há um ano menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada.

“Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada reduziu em 6,6 milhões de pessoas”.

 

Categorias de trabalhadores

Nas categorias de trabalhadores, o IBGE aponta que houve redução de 2,9% dos empregados do setor privado sem carteira assinada, com menos 294 mil pessoas, totalizando 9,7 milhões. Os empregados do setor público sem carteira assinada diminuíram 17,1%, com menos 395 mil e total de 1,9 milhão. A única categoria de trabalhadores que apresentou aumento na ocupação foi a que engloba trabalhadores por conta própria, que subiu 2,4%, o que representa mais 565 mil postos de trabalho, com total de 23,8 milhões.

Entre os trabalhadores com carteira assinada, o setor privado ficou estável na análise trimestral, com 29,6 milhões de pessoas. Porém, a comparação anual indica redução de 10,7%, o que representa 3,5 milhões de pessoas a menos. Os trabalhadores domésticos foram estimados em 4,9 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021, uma redução de 1 milhão de pessoas em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, antes da pandemia.

O número de empregadores com CNPJ somou 3 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica, iniciada no quarto trimestre 2015. A taxa de informalidade ficou em 39,6% no primeiro trimestre, com 34 milhões de pessoas, estável em relação ao trimestre anterior (39,5%). Esta categoria inclui os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado e doméstico, empregadores sem CNPJ e trabalhadores sem remuneração.

O IBGE destaca que houve alta recorde de trabalhadores subutilizados e desalentados. As pessoas subutilizadas, que são as que estão desocupadas (14,8 milhões), subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (7 milhões) ou na força de trabalho potencial (11,3 milhões), somaram 33,2 milhões, o maior contingente da série. O aumento foi de 3,7%, com mais 1,2 milhão de pessoas nessa categoria.

Os desalentados, aquelas pessoas que desistiram de procurar trabalho, somaram 6 milhões, estável em relação ao último trimestre de 2020 no maior patamar da série. A população fora da força de trabalho somou 76,5 milhões de pessoas, estável ante o trimestre anterior e 13,7% maior do que o mesmo período de 2020. A força de trabalho somou 100,5 milhões de pessoas.

 

Atividades econômicas

O contingente de ocupados não apresentou variações significativas em todos os grupamentos de atividades, na comparação trimestral. Porém, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, sete grupos apresentaram queda.

São eles: o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com queda de 9,4%, ou menos 1,6 milhão de pessoas; alojamento e alimentação perderam 26,1% ou 1,4 milhão de pessoas; os serviços domésticos tiveram redução de 17,3%, ou menos 1 milhão de pessoas; outros serviços diminuíram 18,6%, com perda de 917 mil pessoas; a indústria geral caiu 7,7%, com redução de 914 mil postos de trabalho; transporte, armazenagem e correio caíram 11,1%, ou menos 542 mil pessoas; e a construção encolheu 5,7%, com 361 mil pessoas a menos.

Apenas a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura aumentaram na comparação anual, com 4% a mais de trabalhadores ou 329 mil pessoas.

Para a analista do IBGE, a redução reflete os impactos da pandemia: “essa redução na maioria dos grupamentos de atividades reflete o cenário da pandemia. De modo geral, a maior parte das atividades econômicas tem menos ocupados do que há um ano”.

O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 2.544 no primeiro trimestre de 2021, estável em relação ao trimestre anterior. A massa de rendimento real, que soma todos os rendimentos dos trabalhadores, também ficou estável em R$ 212,5 bilhões.

 

 

*Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos para conter a disseminação da pandemia de covid-19. Deu as declarações no sábado (3) a jornalistas no Palácio da Alvorada.

Ao comentar sobre o assunto, Bolsonaro citou, com imprecisões, pesquisa realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. Segundo o presidente, “em torno de 20% das pessoas estão comendo mal ou quase não comendo depois da pandemia”.

“A política de lockdown tem efeito colateral muito grave, muito danoso, que é o desemprego. Uma pesquisa do PoderData, se não me engano, agora há pouco, [diz que] em torno de 20% das pessoas estão comendo mal ou quase não comendo depois da pandemia”, disse.

A pesquisa mencionada pelo presidente foi divulgada nessa 5ª feira (1º.abr) e mostrou que 36% dos brasileiros disseram ter passado fome ou comido menos durante a pandemia do novo coronavírus. Essa é a soma do percentual dos que dizem ter deixado de fazer refeições (7%) com o dos que passaram a comer menos do que o de costume (29%) nesse período.

Os que dizem não ter passado fome ou comido menos são 61% (soma dos 17% que afirmam comer mais durante a pandemia, com os 44% que dizem ter “comido como sempre”). A pesquisa nacional PoderData foi realizada de 29 a 31 de março, com 3.500 pessoas, nas 27 unidades da Federação.

“Sabemos da questão do vírus, mas não concordo particularmente com a política do feche tudo e fique em casa. Essas pessoas, em grande parte, não têm como sobreviver ficando em casa. E a fome tem batido forte a porta dessas pessoas”, disse o presidente.

A fala de Bolsonaro no Palácio da Alvorada aconteceu depois de uma visita do presidente à Associação Beneficente Cristã Casa de Maria Beth Myriam, no Itapoã, região administrativa do Distrito Federal. O chefe do Executivo despistou a imprensa para visitar o local.

“Estou aqui na comunidade Itapõa I, conversando com a população. Parei aqui na Casa de Maria Beth Myriam, conversando com as senhoras que estão fazendo um sopão e que distribuem para a população. Elas têm me dito que é impressionante o número de crianças que vêm receber sopa aqui. No passado, era uma média de 40 pessoas diariamente e vem crescendo na pandemia, em torno de 130 pessoas vêm receber a sopa”, disse em transmissão ao vivo feita em sua página no Facebook.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, visitou a comunidade com Bolsonaro. Ambos tomaram a sopa preparada pela associação cristã.

Nas visitas de Bolsonaro às regiões carentes o presidente reforça as críticas que tem feito a medidas restritivas de circulação. O mandatário afirma que a situação econômica deficitária dessas regiões é resultado direto das políticas adotas por governadores e prefeitos que buscam conter o alastramento da pandemia de covid-19.

 

 

*Por: MURILO FAGUNDES / PODER360

WASHINGTON - Os empregadores dos EUA provavelmente aumentaram as contratações em março em meio ao aumento das vacinações e mais verbas do governo para alívio da pandemia, o que cimentaria as expectativas de um boom que poderia impulsionar o crescimento econômico deste ano para o mais forte desde 1984.

O relatório de empregos do Departamento de Trabalho, na sexta-feira, também deve mostrar que as pessoas, principalmente mulheres, estão voltando ao mercado de trabalho, atraídas pelas perspectivas econômicas cada vez melhores. Mas o mercado de trabalho ainda não está em perigo, com o déficit de empregos ainda enorme e o desemprego de longa duração se consolidando.

“A economia está pegando fogo, alimentada por vacinas e estímulos governamentais”, disse Sung Won Sohn, professor de finanças e economia da Loyola Marymount University em Los Angeles. “Todas as estrelas estão alinhadas para nos surpreender do lado positivo.”

As folhas de pagamento não-agrícolas provavelmente aumentaram em 647.000 empregos no mês passado, após um aumento de 379.000 em fevereiro, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas. Esse seria o maior ganho desde outubro. As estimativas variam de 115.000 a 1,1 milhão de empregos.

O relatório de sexta-feira marca um aniversário doloroso para o mercado de trabalho. O relatório de emprego de março de 2020 foi o primeiro a refletir o fechamento obrigatório de negócios não essenciais, como restaurantes, bares e academias, para retardar o início da pandemia COVID-19 que acaba de surgir. Quase 1,7 milhão de empregos foram perdidos naquele mês e outros 20,7 milhões desapareceriam no próximo.

Mesmo que os ganhos de emprego de março de 2021 cheguem conforme as estimativas, isso deixaria o mercado de trabalho com cerca de 8,8 milhões de empregos tímidos de seu pico em fevereiro de 2020. Economistas estimam que poderia levar pelo menos dois anos para recuperar os mais de 22 milhões de empregos perdidos durante a pandemia.

Até a manhã de terça-feira, os Estados Unidos administraram 147,6 milhões de doses de vacinas COVID-19 no país e distribuíram 189,5 milhões de doses, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. O enorme pacote de ajuda à pandemia de US $ 1,9 trilhão da Casa Branca, aprovado em março, está enviando cheques adicionais de US $ 1.400 para famílias qualificadas e novos recursos para empresas.

Isso levou a uma melhora significativa nas condições do mercado de trabalho no mês passado. Os relatórios desta semana mostraram que uma medida de emprego nas fábricas saltou em março para o nível mais alto desde fevereiro de 2018, enquanto as demissões anunciadas por empresas americanas foram as menores em mais de 2 anos e meio.

As pequenas empresas também relataram a contratação de mais trabalhadores e a medida do Conference Board de emprego doméstico se recuperou após três reduções mensais consecutivas.

Os ganhos com empregos no mês passado foram provavelmente liderados pela indústria de lazer e hospitalidade, que suportou o impacto da pandemia. Espera-se um forte aumento nas contratações nas fábricas e também nos canteiros de obras, depois de ter sido reprimido por um clima frio fora da estação em fevereiro.

 

DEMANDA REPRIMIDA

Os economistas esperam que o crescimento do emprego seja em média de pelo menos 700.000 por mês no segundo e terceiro trimestres. Isso, combinado com o estímulo fiscal e cerca de US $ 19 trilhões em excesso de poupança acumulado pelas famílias durante a pandemia, deve desencadear uma poderosa onda de demanda reprimida.

As estimativas do produto interno bruto do primeiro trimestre chegam a uma taxa anualizada de 10,0%. A economia cresceu 4,3% no quarto trimestre. O crescimento neste ano pode chegar a 7%, o que seria o mais rápido desde 1984. A economia contraiu 3,5% em 2020, o pior desempenho em 74 anos.

“As contratações devem aumentar substancialmente, já que os casos COVID devem continuar recuando, a economia reabre mais plenamente quando a imunidade do rebanho for alcançada e os benefícios do estímulo fiscal, em parte, alimentam a liberação da demanda reprimida”, disse Sam Bullard, economista sênior da Wells Fargo Securities em Charlotte, Carolina do Norte.

O forte crescimento do emprego provavelmente derrubou a taxa de desemprego, que deve cair de 6,2% em fevereiro para 6,0%. A taxa de desemprego foi subestimada por pessoas que se classificam erroneamente como "empregadas, mas ausentes do trabalho".

O retorno antecipado de mais pessoas à força de trabalho pode até aumentar a taxa de desemprego. A taxa de participação na força de trabalho, ou a proporção de americanos em idade produtiva que têm um emprego ou estão procurando por um, deverá ter subido em relação às baixas de quase 50 anos. Mais de 4 milhões de trabalhadores, mais da metade deles mulheres, abandonaram a força de trabalho desde fevereiro de 2020.

“À medida que mais escolas aumentam o ensino presencial, podemos ver mais recuperação na participação das mulheres na força de trabalho, talvez o suficiente para aumentar a taxa de desemprego das mulheres conforme elas começam a procurar novos empregos”, disse Erica Groshen, consultora econômica sênior da Cornell University's School de Relações Industriais e Laborais.

A proporção de americanos desempregados de longa duração provavelmente permaneceu elevada em março, levando a uma erosão de habilidades que pode tornar mais difícil para muitos encontrar empregos com melhor remuneração. Pelo menos 18,2 milhões de americanos estavam recebendo cheques de desemprego em meados de março.

“O resultado é uma cicatriz na força de trabalho que será difícil de superar”, disse Joe Brusuelas, economista-chefe da RSM em Nova York. “Estudos mostram que o tempo que uma pessoa fica sem trabalho afeta a probabilidade de ela voltar a trabalhar.”

 

 

*Reportagem de Lucia Mutikani / REUTERS

MUNDO - Na semana passada, o número de norte-americanos que pediram o auxílio-desemprego aumentou inesperadamente. De acordo com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA na última 5ª feira (15), os foram feitas 898 mil solicitações, dos dias 4 a 10 de outubro.

O número representa aumento de 53 mil novas demandas em relação à semana anterior, que tinha 845 mil pedidos. O recorde foi no fim de março, quando 6,9 milhões de norte-americanos fizeram o requerimento.

Mesmo com a alta registrada no fim da semana de 10 de outubro, a semana que terminou em 3 de outubro teve uma taxa de desemprego de 6,8%, redução de 0,9% em relação à semana anterior. Nessa mesma semana, o avanço numérico do seguro desemprego sazonal caiu em 1,165 milhão e passou para 10,018 milhões.

Na comparação de outubro de 2019 até outubro de 2020, as reivindicações iniciais ajustadas sazonalmente tiveram um aumento em março e abril, mas em maio voltou a cair. O seguro desemprego sazonalmente ajustado nesse mesmo período também mostrou um aumento em março e abril, além de continuar aumentando em maio e só depois cair.

© Fornecido por Poder360

 

*Por: Bruna Rossi / PODER360

BRASÍLIA/DF - O medo do desemprego entre as mulheres é bem superior ao dos homens, mostra indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira (14). O Índice de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida é uma publicação trimestral da CNI e nesta edição entrevistou 2 mil pessoas em 127 municípios do país, entre os dias 17 e 20 de setembro.

O indicador de medo do desemprego no público feminino ficou em 62,4 contra 46,8 no público masculino, uma diferença de 15,6 pontos. O medo do desemprego também é maior entre os jovens, especialmente aqueles na faixa dos 16 aos 24 anos (57,9), e o da faixa seguinte, entre 25 e 34 anos (57,3). Esse indicador também é maior entre a população que reside no Nordeste (61,2) e os que recebem até um salário mínimo (65).

Apesar dos graves impactos econômicos da pandemia de covid-19, o medo do desemprego na população em geral ficou em 55 pontos, uma queda de 1,1 ponto na comparação com dezembro de 2019.

"A partir do fim do primeiro trimestre de 2020, as medidas de proteção adotadas no período contribuíram para conter o desemprego e aumentar a segurança no emprego. Possivelmente, a transferência de renda às famílias também contribuiu para esse resultado. Por fim, a retomada gradual das atividades comerciais e produtivas nos últimos meses tem impactado positivamente a formação de expectativas dos agentes, que, em um primeiro momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta", avalia a CNI.

 

Satisfação com a vida

Já o índice de satisfação com a vida cresceu ligeiramente entre dezembro do ano passado e setembro deste ano, passando de 68,3 para 68,5 pontos. A satisfação com a vida aumenta à medida que a renda também aumenta. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, esse valor é 72,8 pontos, enquanto quem tem renda de até um salário mínimo registrou pontuação de 65,7.

O indicador também é melhor entre os homens (70 pontos) na comparação com as mulheres (97,1).

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

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