MUNDO - As vendas on-line da Black Friday bateram novo recorde este ano, segundo dados do Adobe Analytics, ferramenta digital que rastreia as compras do e-commerce. Atingiu US$ 9 bilhões, o que representa uma alta de 22% em relação a 2019, quando somou US$ 7,4 bilhões.
Enquanto isso, dados da Sensormatic Solutions indicam que o tráfego das pessoas nas lojas físicas despencaram 52% em relação ao mesmo período de 2019. As informações foram divulgadas pela Associeated Press.
Grandes varejistas, como Walmart e Target, foram beneficiadas com o aumento das vendas on-line. Segundo a Adobe, as vendas em grandes lojas aumentaram 403% no Dia de Ação de Graças (26) e na Black Friday na comparação com a média diária de outubro. As vendas em varejistas menores cresceram 349%.
*Por: PODER360
A pequena Laura Büchele surpreendeu a família e a escola com sua inteligência, se tornando membro da mais antiga sociedade de pessoas com alta inteligência no mundo.
MUNDO - Que toda criança precisa do suporte da família e da escola para desenvolver sua inteligência, isso não é segredo para ninguém. No entanto, um dificílimo e raro teste de QI apresentou que a pequena Laura Büchele, de apenas 9 anos de idade, tem um potencial surpreendente. Com sua grande capacidade intelectual, ela se tornou membro da mais antiga e respeitada sociedade de pessoas com alta inteligência do mundo, a MENSA.
A mudança para os Estados Unidos, feita há três anos, era para dar melhores condições de vida para as filhas, conta a mãe, Bruna Büchele. Antes de embarcar para um novo país, a mãe conta que a pequena Laura começou a estudar inglês no jardim de infância. Ao chegar lá, com apenas seis anos de idade, a filha já chegou apresentando belos resultados na escola: “Falaram que ela poderia repetir o primeiro ano, mas, desde que ela começou, foi surpreendente! Ela compreendia 100% das aulas, tanto escrita quanto leitura, e até já lia livros em inglês", comenta.
.A facilidade de adaptação foi apenas o primeiro momento em que a mãe e a escola puderam conhecer as habilidades de Laura: “A professora nos chamou e disse que ela tinha uma habilidade extraordinária para aprender. Laura foi alfabetizada em português e o curso de inglês, na escolinha que ela frequentava no Brasil, era básico. Mas a imersão na escola norte-americana foi muita rápida. Ela começou a se destacar e acabava tudo primeiro”.
Após fazer um primeiro teste de QI, o resultado chamou a atenção. Laura apresentou uma pontuação de 139, com apenas 7 anos de idade. Para estimular a filha a desenvolver suas habilidades, Bruna colocou a filha e várias atividades: “Ela começou a fazer aulas de piano, e simplesmente tirava uma música só de ouvir. Também pediu para aprender francês, e era perceptível a facilidade com que aprendia”.
Talento admirável
Depois de participar dos campeonatos da escola e fazer um teste dificílimo para ingressar na MENSA, que é a mais respeitada e antiga sociedade de pessoas com alta inteligência no mundo, mais uma vitória: Laura, com apenas 9 anos de idade, conseguiu a aprovação, e passou a fazer parte deste grupo tão restrito.
A mãe detalha como é o dia a dia desta garota tão notável: “Laura é fanática por livros, lê um ou dois toda semana. Faz cálculos complexos de cabeça. As notas dela são incríveis. Ela está na quarta série, mas, segundo os professores, a sua leitura equivale a de um estudante do sétimo ano. Todos os testes que ela fez para matemática e língua inglesa equivalem ao sexto ano. E é muito provável que quando chegar no ensino médio, ela consiga pular etapas. Por enquanto, eles consideram importante ela concluir o ensino fundamental. Mas a professora já deixa ela pegar livros do sétimo ano quando sobra um tempinho", confirma.
A mãe, Bruna Büchele, lembra que Laura é uma criança que gosta de interagir com todos à sua volta e adora brincar. “Talvez, por isso, não tenha sofrido com bullying”, explica. No entanto, ela gosta de aprender à sua própria maneira: "Ela é resistente e já entendemos que ela tem uma forma de aprender diferente. Ela gosta muito de seguir um cronograma, então, criamos calendários com horários e tem funcionado bem assim".
Mesmo com tamanha inteligência, a família quer que Laura aproveite ao máximo cada momento de sua infância. Segundo a mãe, “quero que ela tenha uma infância feliz e viva esse momento que é único na vida. Desejamos que que ela brinque com os amigos na rua, mas sem desperdiçar o dom que ela tem. Ela já até sugeriu formas de combater o coronavírus. Temos que dar esse espaço para que ela continue criando e explore todas as coisas que ela quiser".
Apesar de estar vivendo nos Estados Unidos, a mãe acredita que se fosse no Brasil, talvez a filha não teria o potencial descoberto. "Provavelmente, se estivéssemos no Brasil, ela não teria recebido toda essa orientação e incentivo na escola. Sei que no nosso país tem crianças que se destacam, mas, muitas vezes, não recebem orientação ou nem são identificadas. Como a Laura, devem ter muitos outros por aí que, se fossem guiados, seriam pequenos gênios inventando várias coisas para melhorar e facilitar nossa vida", completa.
Apoio é fundamental
Outro brasileiro que faz parte desta associação é o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu. Ele reforça que a identificação deste grau de inteligência, como no caso de Laura, será importante para definir o futuro da garota: “Quando a criança e a família têm a consciência das habilidades, pode usar isso à seu favor no desenvolvimento e se tornar um adulto diferenciado”.
Segundo Abreu, ainda “faltam ‘olhos’ em nossa sociedade, que determinem a capacidade das pessoas e o aproveitamento delas de maneira que se sintam felizes e confortáveis. A Mensa é uma associação que dá a oportunidade não só de ser avaliado, como também interagir com pessoas com características similares. Isso é bom já que, a maior dificuldade num superdotado é de ser compreendido”, finaliza.
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atingido por reveses consecutivos em sua tentativa desesperada de reverter a eleição presidencial, insistiu com alegações de fraude eleitoral neste último sábado, duas semanas após o democrata Joe Biden ser declarado presidente eleito.
O republicano Trump tem se recusado a admitir que Biden venceu e está tentando invalidar ou alterar os resultados por meio de ações judiciais e recontagens em vários Estados cruciais. Sua campanha, entretanto, não conseguiu fornecer nenhuma evidência para as alegações de fraude eleitoral generalizada e coordenada.
Os esforços de Trump, que os críticos chamam de tentativa sem precedentes de um presidente em exercício para subverter a vontade dos eleitores, até agora tiveram pouco sucesso nos tribunais ou nas recontagens.
O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, anunciou na sexta-feira que uma recontagem manual e uma auditoria de todas as cédulas confirmaram a vitória de Biden, o primeiro candidato presidencial democrata a ganhar na Geórgia em quase três décadas.
Dois importantes parlamentares republicanos de Michigan desferiram outro golpe contra o presidente na sexta-feira, quando disseram, após uma reunião com Trump, que não tinham informações que mudariam o resultado da eleição no Estado.
“(Como) líderes legislativos, seguiremos a lei e seguiremos o processo normal em relação aos eleitores de Michigan”, disseram o líder da maioria no Senado, Mike Shirkey, e o presidente da Câmara dos Deputados, Lee Chatfield, em uma declaração conjunta.
Neste sábado, Trump disse que a mídia estava interpretando mal o comunicado, no qual os dois também disseram confiar em uma revisão do processo eleitoral de Michigan que está sendo conduzida por legisladores estaduais.
“Fraude eleitoral expressiva será mostrada!”, escreveu Trump no Twitter.
Com a votação certificada na Geórgia, a campanha eleitoral de Trump agora tem dois dias úteis para solicitar uma recontagem no Estado. A equipe jurídica de Trump já disse que planeja um processo no Estado, mas não deu detalhes.
Depois de uma série de derrotas em tribunal, a nova tática da campanha de Trump é convencer as legislaturas controladas pelos republicanos em Estados decisivos vencidos por Biden a deixar de lado os resultados e declarar Trump o vencedor, de acordo com três pessoas familiarizadas com o plano.
O esforço está focado em Michigan e na Pensilvânia por enquanto, mas mesmo se ambos mudassem o resultado, Trump precisaria anular a votação em outro Estado para saltar à frente de Biden no Colégio Eleitoral.
*Por: Matt Spetalnick, Michael Martina / REUTERS
MUNDO - A Apple aceitou pagar 113 milhões de dólares para encerrar uma ação levada adiante por mais de 30 estados dos Estados Unidos, que acusam a empresa de diminuir propositalmente o rendimento dos iPhones 6 e 7, informou uma fonte oficial nesta última quarta-feira (18).
O valor será dividido entre a Califórnia e outros 33 estados, anunciou o procurador-geral do estado, Xavier Becerra, em comunicado.
"A Apple reteve informações sobre suas baterias que diminuíam o desempenho dos iPhones, ao mesmo tempo em que as passava como um upgrade", disse o procurador-geral.
“Esse tipo de comportamento fere o bolso do consumidor e limita sua capacidade de fazer compras informadas”, acrescentou.
“O acordo garante aos consumidores acesso às informações de que precisam para tomar uma decisão bem informada ao comprar e usar os produtos da Apple”, garantiu Becerra.
As reclamações recaíam sobre os modelos do iPhone 6 e 7 e algumas de suas atualizações, que na verdade eram usadas para restringir o desempenho dos aparelhos para economizar bateria sem o conhecimento dos usuários, segundo os estados.
A Apple, no momento, não se pronunciou sobre o caso.
Em documentos judiciais, a fabricante do iPhone concordou em pagar "apenas para o propósito de um acordo", mas sem qualquer admissão de culpa.
Meses atrás, a Apple concordou em pagar até 500 milhões de dólares para encerrar uma ação coletiva relacionada ao tema.
Em dezembro de 2017, a gigante da tecnologia admitiu que o software iOS foi ajustado para diminuir o desempenho de iPhones mais antigos, cuja bateria estava se deteriorando, para evitar que os telefones apagassem repentinamente.
A admissão aumentou as críticas sobre a Apple, que já era acusada de diminuir propositalmente o rendimento dos modelos mais antigos do iPhone para obrigar o consumidor a comprar um aparelho novo. As críticas levaram a empresa a atualizar o software e oferecer grandes descontos na substituição de baterias.
*Por: AFP
MUNDO - A Amazon lançou nesta última terça-feira, 17, uma farmácia online para entrega de medicamentos que precisam de prescrição médica nos Estados Unidos, aumentando a concorrência com varejistas do setor como Walgreens, CVS e Walmart.
Chamada de Amazon Pharmacy, a nova loja permite que os clientes comparem os preços à medida que compram medicamentos no site ou aplicativo da empresa.
A mudança se baseia na aquisição da PillPack pela Amazon em 2018. A gigante disse que a startup permanecerá separada para clientes que precisam de doses pré-selecionadas de vários medicamentos.
Nos últimos dois anos, a Amazon trabalhou para garantir mais licenças estaduais para vender remédios em todo o país, o que foi um obstáculo para sua expansão na cadeia de fornecimento de medicamentos, de acordo com analistas da Jefferies Equity Research.
TJ Parker, presidente-executivo da PillPack e vice-presidente da Amazon Pharmacy, disse em comunicado que a varejista pretendia trazer “sua obsessão com o cliente para uma indústria que pode ser inconveniente e confusa”.
A empresa disse que os assinantes do serviço Prime terão até 80% de desconto em medicamentos genéricos e até 40% em medicamentos de marca quando compram sem utilizar os descontos de seu convênio médico, além de entregas em dois dias.
*Por: ESTADÃO
MUNDO - Uma nova onda de covid-19 avança nos Estados Unidos, o país mais afetado pela pandemia no mundo, e é provável que sua economia continue se deteriorando e leve até anos para recuperar seu robusto estado anterior à chegada do vírus.
Mesmo com notícias promissoras sobre uma bem-sucedida candidata à vacina, é pouco provável que ela seja rápida e amplamente distribuída.
As infecções por coronavírus nos Estados Unidos alcançaram novos níveis recordes de mais de 150.000 por dia, levando as autoridades de muitas localidades e regiões a imporem novas restrições.
A covid-19 "ainda determina o curso da economia", afirmou a economista Diane Swonk, da consultoria Grant Thornton, em uma análise.
"O atual aumento de casos é muito mais preocupante (...) e se espera que seja mais perturbador para a atividade econômica", acrescentou.
As autoridades dizem que um número cada vez maior de casos tem origem em reuniões privadas relativamente pequenas.
"Compre um peru pequeno", pediu Swonk, referindo-se ao principal prato do feriado de Ação de Graças, no qual os americanos tradicionalmente se reúnem com toda família.
Terceira cidade mais populosa do país, Chicago pediu a seus residentes que fiquem em casa, enquanto em Nova York e em Minnesota, os estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas devem fechar às 22h.
No verão boreal (inverno no Brasil), a maior economia do mundo mostrou sinais promissores de recuperação de sua pior recessão desde a Grande Depressão, mas agora corre o risco de sofrer um novo golpe, especialmente na ausência de um novo pacote de estímulos do Congresso.
"Estamos começando a ouvir dos economistas que estão pensando em reduzir suas projeções do PIB [Produto Interno Bruto], devido à covid", disse Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.
Embora o auge das vendas de casas e automóveis tenha sido um ponto positivo na economia, junto com uma recuperação na indústria, os consumidores estão preocupados com o aumento dos casos. E um indicador do ânimo dos consumidores despencou em novembro, pela primeira vez desde julho.
- Até 2023? -
A nova onda de infecções surge em meio a uma delicada transição política: o democrata Joe Biden venceu a eleição presidencial em 3 de novembro, enterrando um segundo mandato do republicano Donald Trump, que, no entanto, ainda não reconhece sua derrota.
Os democratas conseguiram manter sua maioria na Câmara dos Representantes, mas será apenas no início de janeiro que se terá uma resposta sobre o controle do Senado.
Essa incerteza frustrou as esperanças de uma aprovação rápida de um novo pacote de ajuda financeira em massa para famílias e empresas que enfrentam dificuldades com a pandemia, assim como para governos estaduais e locais com limitações orçamentárias.
Em março deste ano, o Congresso americano aprovou vários projetos de lei de gastos para responder à pandemia, que impulsionaram a economia, mas muitas das provisões da Lei CARES, de US$ 2,2 trilhões, expiraram.
Com pelo menos 11 milhões de trabalhadores americanos ainda desempregados, republicanos e democratas continuam divididos sobre a estrutura e o tamanho do próximo pacote.
Swonk disse que mesmo um estímulo "magro" de US$ 1 trilhão poderá fazer a atividade voltar, em meados de 2021, aos níveis pré-pandemia.
Ela adverte, porém, que "o emprego não alcançaria seu pico anterior antes do final de 2023. Uma vacina não consegue chegar rápido o suficiente para alimentar famílias famintas".
O vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), Randal Quarles, disse na terça-feira que não espera que a economia se recupere antes 2022, ou do início de 2023.
Os consumidores precisam recuperar a confiança para voltar aos padrões normais de gastos, como ir ao cinema, comer fora, ou sair de férias.
Na capital, Washington, D.C., por exemplo, apenas 10% dos funcionários retornaram para seus postos de trabalho em outubro, de acordo com dados do DowntownDC Business Improvement District.
- Recuperação desigual -
A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu para 6,9% em outubro, depois de atingir um pico de 14,7% ao longo da crise atual. Ainda assim, um terço dos desempregados está há mais de seis meses sem trabalho, e isso preocupa os economistas.
"Não vamos voltar para a mesma economia", disse o presidente do Fed, Jerome Powell, recentemente, explicando que a economia será mais dependente da tecnologia.
"Me preocupa que isso torne as coisas ainda mais difíceis do que já eram para muitos trabalhadores", sobretudo, os empregados de serviços de baixa renda, que são mais propensos a serem mulheres e minorias, completou.
Powell destacou também que muitas mulheres foram forçadas a deixar o mercado de trabalho, "não por escolha própria", enquanto as crianças não estão recebendo a educação que deveriam.
*Por: AFP
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que nunca decretará um lockdown nacional para conter o coronavírus, mas disse que “o tempo dirá” se outro governo tomará posse em janeiro e o fará, no mais próximo que chegou até o momento de reconhecer que o presidente eleito Joe Biden pode sucedê-lo.
Em seu primeiro discurso público desde que Biden foi declarado vencedor no sábado, Trump disse que espera que uma vacina contra o coronavírus esteja disponível para toda população do país em abril, em meio a uma nova onda de infecções pela doença letal que tem levado as contagens diárias a números recordes.
Em declarações no jardim da Casa Branca, Trump também pareceu reconhecer pela primeira vez a possibilidade de um futuro governo Biden, embora não tenha admitido até o momento a derrota e de não ter citado o rival democrata pelo nome.
“Idealmente, não iremos para um lockdown. Eu não irei, este governo não irá para um lockdown”, disse. “Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro -- quem sabe qual será o governo. Acho que o tempo dirá”, acrescentou.
Desde a eleição de 3 de novembro, Trump tem persistido com acusações infundadas de fraude eleitoral generalizada. Mas, embora continue a fazer tais afirmações no Twitter, ele não as repetiu em seus comentários públicos na sexta-feira.
A última vez que Trump havia falado em público --na sala de entrevistas da Casa Branca dois dias após a eleição-- ele disse, sem evidências, que, se fossem contados apenas os “votos legais”, ele “ganharia facilmente” a eleição.
Biden solidificou sua vitória sobre Trump nesta sexta-feira, depois de confirmada sua vitória no Estado da Geórgia, deixando Trump com poucas esperanças de reverter o resultado por meio de contestações judiciais e recontagens.
Trump também disse que espera uma autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer “extremamente em breve”. A Pfizer espera relatar os dados de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos na próxima semana, e pode então solicitar uma autorização de uso de emergência.
Trump fez os comentários depois de receber uma atualização sobre a operação lançada por seu governo para apoiar o desenvolvimento de uma vacina.
As críticas à resposta do governo ao vírus, que matou mais de 235 mil norte-americanos, tornaram-se um grito de guerra para os democratas antes das eleições de 3 de novembro.
*Por: Steve Holland / REUTERS
Reportagem adicional de Caroline Humer e David Morgan
MUNDO - O TikTok apresentou na terça-feira uma demanda de última hora para deter os decretos assinados pelo presidente Donald Trump para proibir o aplicativo do grupo chinês ByteDance nos Estados Unidos a partir de quinta-feira.
"Constantemente estamos enfrentando novas solicitações e não vemos nenhuma possibilidade de que nossas soluções propostas sejam aceitas, então solicitamos uma prorrogação de 30 dias como permite o decreto de 14 de agosto", explicou a empresa.
Trump assinou dois decretos contra a rede social. Um deles, de 14 de agosto, obriga a ByteDance a vender as atividades americanas do TikTok em 90 dias por questões de "segurança nacional".
O presidente acusa há meses, sem apresentar provas, a popular plataforma de compartilhamento de vídeos de fornecer dados de usuários americanos ao governo de Pequim.
Depois de negociar com várias empresas, ByteDance e TikTok apresentaram a proposta de criar uma nova empresa na qual o grupo de TI Oracle seria o parceiro tecnológico e o gigante do varejo Walmart o sócio comercial.
Os diretores do aplicativo ainda aguardam a resposta da administração americana.
A empresa reclama que a agência encarregada de velar para que os investimentos estrangeiros não representem risco à segurança nacional não concedeu uma prorrogação.
Uma investigação desta agência, CFIUS, provocou a assinatura do decreto de 14 de agosto.
*Por: AFP
MUNDO - Um dia depois de conquistar a Presidência dos Estados Unidos (EUA), o democrata Joe Biden e seus assessores trabalharam nesse domingo (8) sobre como lidar com a crise do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que reforçaram a intenção de contornar as enormes divisões políticas no país.
O republicano Donald Trump, primeiro presidente em exercício dos EUA a perder uma disputa à reeleição em 28 anos, não deu nenhuma indicação de admitir a derrota, enquanto sua equipe eleitoral avançava com disputas jurídicas contra o resultado.
Em demonstração da difícil batalha que Biden enfrentará depois de assumir o cargo em 20 de janeiro, no trabalho com parlamentares do partido de Trump, os principais republicanos no Congresso ainda não haviam reconhecido o ex-vice-presidente como vencedor.
Em discurso em seu estado natal, Delaware, na noite de sábado (7), Biden enviou mensagem de unidade e conciliação, declarando que é "hora de curar" o país e de alcançar norte-americanos que votaram em Trump e republicanos no Congresso.
"O trabalho começa imediatamente", disse a vice-gerente de campanha de Biden, Kate Bedingfield, no domingo, ao programa Meet the Press, da NBC.
Biden deixou claro, no sábado, que combater a pandemia é uma prioridade. Bedingfield disse que Biden planeja lançar uma força-tarefa contra o novo coronavírus nesta segunda-feira (9) para traçar o caminho a seguir, liderada pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy e pelo ex-comissário da Food and Drug Administration David Kessler.
Ao abordar a pandemia, Biden prometeu melhorar o acesso aos testes e, ao contrário de Trump, acatar os conselhos de cientistas e importantes autoridades da saúde pública.
Cerca de 10 milhões de norte-americanos que perderam o emprego durante o confinamento permanecem inativos, e os programas de ajuda federal expiraram.
Biden e seus assessores também seguirão em frente com o trabalho de escolha das autoridades que farão parte do governo.
"Ele vai começar o trabalho de transição para valer esta semana", afirmou Bedingfield. "Ele fará anúncios ao povo americano sobre como vai cumprir essas promessas de campanha."
Bedingfield acrescentou que Biden vai "realizar um mandato para unir o país - para unificar, baixar a temperatura, deixar de lado a dura retórica da campanha e realizar o árduo trabalho de governar".
*Por Trevor Hunnicutt, Susan Heavey e Andrea Shalal - Repórteres da Reuters
MUNDO - Os mercados darão as boas-vindas às projeções de grandes redes que declararam o democrata Joe Biden vencedor da eleição presidencial dos EUA neste sábado, oferecendo algum alívio depois de dias em que o país recebeu relatórios conflitantes sobre quem poderia estar na Casa Branca no próximo mandato.
Os meios de comunicação e de pesquisa, incluindo a Associated Press, NBC e Edison Research, apontaram a vitória de Biden, deixando poucas dúvidas de que ele havia conquistado votos suficientes no Colégio Eleitoral para vencer.
"Biden é uma boa notícia para os mercados", disse Christopher Stanton, diretor de investimentos da Sunrise Capital Partners, neste sábado.
O rival de Biden, o atual presidente republicano Donald Trump, promete lutar contra os resultados, dizendo que sua campanha vai abrir mais processos na segunda-feira.
O Comitê Nacional Republicano vem tentando levantar pelo menos 60 milhões de dólares para financiar contestações legais apresentadas por Trump sobre os resultados das eleições, informou a Reuters na sexta-feira.
Mesmo que essas batalhas não tenham sucesso, os investidores também disseram antes das projeções que estavam preocupados com as pessoas que Biden poderia nomear para seu gabinete e se o Senado dos EUA iria para os republicanos ou democratas.
Um Senado republicano também deve controlar as nomeações de Biden para o gabinete, forçando-o a optar por escolhas mais moderadas.
Se suas escolhas são vistas como favoráveis ao mercado, não está claro.
Por exemplo, os investidores estarão observando de perto a escolha de Biden para o cargo de secretário do Tesouro, que provavelmente estará envolvido em qualquer alívio fiscal do coronavírus a ser negociado com o Congresso.
Os mercados tem avaliado nas últimas semanas as perspectivas de um pacote de estímulo.
Biden chamou o ex-regulador do mercado de derivativos Gary Gensler para trabalhar em um plano de transição para a supervisão do setor financeiro, de acordo com uma pessoa com conhecimento direto do assunto.
Os investidores há meses temem que o pior cenário para os mercados seja se um resultado contestado, o que resultaria em incertezas sobre as eleições se arrastando por semanas. Então, se Trump ganhar algum caso, isso poderá abalar os preços dos ativos.
Os principais índices de ações dos EUA registraram seus maiores ganhos semanais desde abril nesta semana, com os investidores apostando que Biden venceria e os republicanos ficariam com o Senado, um cenário que poderia impedir qualquer grande aumento de impostos ou aperto regulatório que prejudique as empresas.
*Por Lewis Krauskopf e Koh Gui Qing, com reportagem adicional de Ira Iosebashvili e Megan Davies / REUTERS
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