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De acordo com análise da Betfair.net, a probabilidade do democrata Joe Biden ser eleito caiu de 61% para 54% na última semana

 

MUNDO - Na semana da convenção nacional do Partido Republicano nos Estados Unidos, que já confirmou a candidatura do presidente Donald Trump para a eleição de novembro, as chances de reeleição continuam a aumentar na Betfair.net à medida que ele diminui a diferença em relação a Joe Biden. 

Trump agora tem 44% de chance de vencer a eleição, contra 35% na semana passada, enquanto Biden caiu para 54%.

Biden ainda aparece na análise da Betfair.net como o vencedor mais provável, mas sua chance é inferior à alta de 61% registrada em 1º de agosto, quando ele ostentou uma vantagem de 26% sobre Trump, que tinha apenas 35% - a pior chance de reeleição para qualquer presidente em exercício na história.

As chances atuais de Biden são agora as mais baixas desde 19 de junho, com Trump avançando de forma consistente durante a semana da Convenção Nacional Democrata, e também na do Partido Republicano.

De acordo com a Betfair.net, o apoio a Donald Trump está crescendo e o presidente está diminuindo a vantagem de Joe Biden diariamente. Trump obteve ganhos durante o DNC na semana passada, e o movimento nas probabilidades sugere que ele terá mais uma semana de sucesso durante a Convenção Republicana

MUNDO - O Partido Republicano confirmou nessa 2ª feira (24) que Donald Trump é o candidato da legenda na eleição presidencial nos Estados Unidos. O anúncio foi feito no 1º dia da convenção nacional do partido e oficializou Mike Pence como o candidato a vice na chapa republicana.

Apesar de ter reduzido o tamanho do evento, a convenção republicana tem parte de suas atividades realizadas presencialmente, em Charlotte, na Carolina do Norte. Trump quebrou a tradição segundo a qual os candidatos discursam só no último dia e falou aos presentes.

Ele está na Carolina do Norte para 1 encontro com fazendeiros, mas passou pelo ginásio onde a convenção é realizada. Foi recebido com gritos de “mais 4 anos” e respondeu dizendo que poderia ser “mais 12 anos”.

Trump, mais uma vez, colocou em dúvida a eficácia os votos pelos correios. “A única forma de os democratas nos roubarem isto é a manipulação das eleições. Vamos ganhar estas eleições”, disse o republicano. Trump já usou o voto por correio em pleitos passados.

Também voltou a acusar o ex-presidente Barack Obama e os democratas de terem espionado sua campanha em 2016: “Nós os pegamos fazendo coisas ruins. Vamos ver o que acontece, eles estão tentando fazer de novo”. Trump disse que os democratas estão usando a pandemia da covid-19 para roubar as eleições.

O republicano caracterizou seu oponente, o democrata Joe Biden como um esquerdista radical. Disse que, caso ele vença o pleito de novembro, “a esquerda radical exigirá que ele [Biden] nomeie juízes loucos e super-radicais de esquerda para a Suprema Corte”. O que, segundo Trump, seria a “morte do sonho americano”.

 

VÍDEO DA CASA BRANCA

Trump fez outra aparição na 1ª noite da convenção republicana. Em 1 vídeo gravado na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos agradeceu os trabalhadores da linha de frente da pandemia de coronavírus. Ao lado de alguns deles, todos sem máscaras, Trump disse que “esses são os trabalhadores incríveis que ajudam muito com a covid”. “São ótimas, ótimas pessoas. Médicos, enfermeiras, bombeiros, um policial. Queremos agradecer a vocês, o quanto vocês têm sido incríveis e queremos agradecer a vocês e a todos os milhões de pessoas que vocês representam”, falou.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - Joe Biden foi oficializado nessa última 3ª feira (18) como candidato democrata na eleição dos Estados Unidos, marcada para 3 de novembro. Ele agradeceu a nomeação, mas deixou o discurso para a última noite da Convenção Nacional Democrata, que será realizada na 5ª feira (20). O 2º dia do encontro democrata teve a participação do ex-presidente norte-americano Bill Clinton e da deputada Alexandria Ocasio-Cortez.

A oficialização de Biden é apenas protocolar, já que ele é o único candidato democrata desde que o senador Bernie Sanders desistiu da corrida, em abril de 2020. Também foi protocolar o endosso a Sanders feito por Ocasio-Cortez, que foi convidada a falar pelo senador e defendeu as ideias de Sanders. Depois, ela parabenizou Biden pela nomeação.

Em seu perfil no Twitter, Biden escreveu que “é a honra da minha vida aceitar a nomeação do Partido Democrata para Presidente dos Estados Unidos da América”.

Biden escolheu a senadora Kamala Harris para compor sua chapa como vice-presidente. Ela tem 55 anos e foi a 1ª negra eleita para o Senado no Estado da Califórnia. Caso vençam o presidente Donald Trump em novembro, ela será a 1ª mulher a ocupar o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos.

BILL CLINTON ATACA TRUMP E O ‘CAOS’ DA CASA BRANCA

Falando por pouco mais de 5 minutos, Clinton seguiu a linha de Michelle Obama e Sanders que, no 1º dia da convenção, atacaram o presidente Donald Trump, candidato à reeleição, e o “caos” de sua gestão. “Em 1 momento como este, o Salão Oval deveria ser 1 centro de comando. Em vez disso, é um centro de tempestade. Existe apenas caos. Só uma coisa nunca muda, sua determinação em negar responsabilidade e transferir a culpa. A bola nunca para por aí”, disse Clinton.

“Nosso partido está unido para oferecer a vocês uma escolha muito diferente: 1 presidente com atuação. Um cara pé no chão que faz o trabalho. Um homem com uma missão: assumir responsabilidades, não transferir a culpa. Concentrar, não distrair. Unir, não dividir. Nossa escolha é Joe Biden”, completou o ex-presidente dos Estados Unidos.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - Washington deu mais um sinal de que pretende pressionar economicamente o regime cubano. Os Estados Unidos suspenderão voos privados a Cuba, endurecendo sua ofensiva para prejudicar a entrada de moeda estrangeira em Havana. O anúncio foi feito na última quinta-feira (13) pelo chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.

A ordem afeta todos os voos privados entre os Estados Unidos e os aeroportos da ilha. Estão excluídos apenas aqueles destinados a uso médico, de pesquisa e outros itens considerados de interesse dos Estados Unidos.

O secretário de Estado norte-americano disse que o governo do presidente Donald Trump continuará cortando a receita que o governo cubano obtém das taxas de desembarque, reservas em hotéis estatais e outros lucros relacionados ao turismo. "A suspensão dos (voos) charter privados vai tirar os recursos econômicos do regime de Castro", declarou Pompeo em um comunicado.

Segundo o chefe da diplomacia, Havana usa o dinheiro das atividades turísticas “para financiar seus abusos e sua interferência na Venezuela”. Pompeo disse ainda que Cuba “prende jornalistas e militantes pela democracia, reprime a liberdade de religião”, e que “não se deve permitir que ditadores aproveitem do turismo americano”.  

Em maio, o Departamento de Transportes estabeleceu o limite de 3.600 voos privados por ano, na esteira da bateria de limitações voltadas para o setor de turismo e transações financeiras. Em outubro, os Estados Unidos também anunciaram a proibição de voos para qualquer ponto da ilha que não fosse Havana.

Fim da reaproximação orquestrada por Obama

Os Estados Unidos e Cuba, que há seis décadas se enfrentam, vivenciaram uma reaproximação diplomática promovida em 2014 pelo então presidente democrata, Barack Obama. Mas desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em 2017, Washington endureceu o bloqueio que está em vigor na ilha desde 1962, alegando violações aos direitos humanos e apoio cubano ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O anúncio da suspensão dos voos privados é feito uma semana após Pompeo pedir aos países membros da ONU que não apoiassem a candidatura de Cuba no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

 

 

*Por: RFI

(Com informações da AFP)

MUNDO - Estados Unidos e China, as duas superpotências do século XXI, estão definitivamente mergulhadas em um cenário de uma nova guerra fria, com sanções, restrições, acusações, confrontos comerciais, diplomáticos e tecnológicos cada vez mais acirrados, com consequências ainda incertas para o mundo.

Em janeiro deste ano, as duas superpotências mundiais assinaram um acordo na Casa Branca, tratado como uma etapa importante para colocar um ponto final no clima constante de guerra comercial e de desavenças. Tudo parecia ir bem, até a chegada da pandemia, que fez o ambiente voltar a ser carregado, com tensões e desconfianças ideológicas, inclusive a respeito da origem do vírus, que permanece ativo em todo o planeta.

A crise teve um avanço significativo a partir de 2018 e a forte disputa por hegemonia mundial – em campos como corrida tecnológica e espacial, poderio militar, domínio geopolítico e comercial e agora também na busca da primeira vacina para a Covid-19, deve ter impactos imprevisíveis, que devem definir o futuro da Globalização.

 

Fechamento de consulados e proibição do TikTok

Os últimos capítulos dessa novela foram os fechamentos do Consulado chinês em Houston (EUA) e do consulado americano em Chengdu (China) e o anúncio, feito pelo presidente Donald Trump, de que irá proibir a rede social chinesa TikTok nos Estados Unidos, alegando que a plataforma pode estar a serviço de espionagem por parte do setor de inteligência chinês.

Especialista em direito internacional, o professor Acácio Miranda avalia que a ação retaliatória de fechamento dos consulados não representa riscos reais nas relações, mas aponta que existem divergências. “Formalmente, os consulados são representações comerciais, razão pela qual não há riscos para as relações entre as duas nações, pelo menos nesse atual momento. Apesar disso, é um indicativo de que uma série de problemas entre as duas superpotências devem ser superados”, opina.

O professor acredita que esse cenário de confronto constante pode sofrer uma virada de rumo, caso o atual presidente Donald Trump não ganhe as eleições americanas, previstas para ocorrerem em setembro.  “Se o cenário de favoritismo do candidato democrata Joe Biden for confirmado, a política externa americana deverá ser abruptamente alterada, voltando a um paradigma conciliatório, em consonância aos oito anos de Barack Obama”, espera Acácio.

 

Nova potência Mundial

Na área econômica e comercial, o ímpeto chinês em tomar a dianteira mundial e a dependência que países de todo o globo possuem do gigante asiático chamam a atenção de especialistas. Economista e advogado, o professor Alessandro Azzoni cita o fato de que, com a crise da Covid-19, várias indústrias mundiais foram afetadas pela falta de componentes internos e matéria prima oriunda da China. “O mundo criou uma dependência dos produtos chineses e o governo Trump, que é extremamente nacionalista, percebeu essa dependência”, explica o professor.

Ele acredita ser inevitável que a China assuma o protagonismo e seja a grande potência mundial a partir de 2030, acima dos EUA. “A política expansionista comercial dos chineses é absurda e isso inclui a criação de novas rotas de comércio em todo o continente asiático, avançando para Europa, além de rotas marítimas para outros mercados mundiais”, aponta Azzoni.  

 

PERFIL DAS FONTES

Alessandro Azzoni é advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU.  Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA –Núcleo de Estudos Socioambientais – ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.

Acácio Miranda da Silva Filho é Doutorando em Direito Constitucional pelo IDP/DF. Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada/Espanha. Cursou pós-graduação lato sensu em Processo Penal na Escola Paulista da Magistratura e em Direito Penal na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. É especialista em Teoria do Delito na Universidade de Salamanca/Espanha, em Direito Penal Econômico na Universidade de Coimbra/IBCCRIM e em Direito Penal Econômico na Universidade Castilha - La Mancha/Espanha. Tem extensão em Ciências Criminais, ministrada pela Escola Alemã de Ciências criminais da Universidade de Gottingen, e em Direito Penal pela Universidade Pompeu Fabra.

MUNDO - A China anunciou nesta segunda-feira (10) sanções contra 11 funcionários norte-americanos, por interferência nos assuntos de Hong Kong, depois de os Estados Unidos terem adotado medidas semelhantes contra várias autoridades da região semiautônoma chinesa.

As sanções impostas por Pequim afetam os senadores republicanos Ted Cruz e Marco Rubio, entre outros, informou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian.

Zhao exigiu aos Estados Unidos que parem de interferir nos assuntos internos da China. "A China decidiu impor sanções a algumas pessoas que se comportaram mal em questões relacionadas com Hong Kong", afirmou.

O líder da organização de defesa dos Direitos Humanos Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth, também foi visado.

A decisão é semelhante a uma medida retaliatória adotada por Pequim em meados de junho, quando baniu a entrada na China de membros do Congresso dos EUA e de um diplomata, depois de Washington ter feito o mesmo a líderes do Partido Comunista da China (PCC), devido a alegado envolvimento em abusos contra membros de minorias étnicas chinesas, de origem muçulmana, na região de Xinjiang, no extremo noroeste da China.

Na sexta-feira (7), Washington anunciou sanções contra 11 dirigentes de Hong Kong, incluindo a chefe do Executivo, Carrie Lam, acusados de restringir a autonomia do território e a "liberdade de expressão e reunião".

O responsável pela polícia de Hong Kong, o secretário da Segurança e o da Justiça encontram-se também entre os atingidos pela medida.

A Lei de Segurança Nacional, imposta no fim de junho por Pequim a Hong Kong, "não apenas minou a autonomia do território, mas igualmente violou os direitos dos seus habitantes, permitindo aos serviços de segurança da China continental operar com toda a impunidade na região", segundo o governo norte-americano.

 

 

*Por RTP

MUNDO - O presidente Donald Trump anunciou que vai proibir a rede social TikTok nos Estados Unidos, após as autoridades americanas mostrarem preocupação com a possibilidade da plataforma ser usada como ferramenta da inteligência chinesa. Trump deverá assinar um decreto oficializando a interdição neste sábado (1).

Em declarações a jornalistas durante viagem no avião presidencial Air Force One, na sexta-feira (31), Trump afirmou: "Em relação ao TikTok, vamos proibi-lo nos Estados Unidos". O aplicativo de vídeos, muito popular entre os jovens e que pertence à ByteDance, um grupo com sede na China, tem cerca de um bilhão de usuários no mundo e cerca de 80 milhões apenas nos EUA. No país asiático, o grupo ByteDance possui um aplicativo semelhante, porém com outro nome.

Funcionários e legisladores americanos expressaram nas últimas semanas preocupação com a possibilidade do aplicativo ser usado pela China como ferramenta de espionagem. O TikTok estava sob investigação da CFIUS, a agência dos EUA responsável por garantir que os investimentos estrangeiros não representem um risco à segurança nacional. O grupo ByteDance sempre negou, no entanto, qualquer vínculo com o governo de Pequim.

Sexta-feira, antes do anúncio de Trump, a mídia americana acreditava que o presidente iria forçar o grupo chinês a vender o TikTok. Segundo o Wall Street Journal e a agência Bloomberg, o presidente estava prestes a assinar uma ordem oficial para forçar a empresa-mãe chinesa a se separar do aplicativo, em nome da proteção da segurança nacional. O canal de TV Fox News afirmou que a Microsoft estava negociando para adquirir a rede social, cujo valor poderia alcançar dezenas de bilhões de dólares. Mas Trump parece ter optado pela proibição da plataforma.

 

"Nós não somos políticos"

Há alguns dias, a TikTok se comprometeu a ter um alto nível de transparência e, em particular, a permitir verificações de seus algorítimos, para tranquilizar usuários e reguladores.

"Não somos políticos, não aceitamos publicidade política e não temos agenda. Nosso único objetivo é permanecer uma plataforma viva e dinâmica, apreciada por todos", afirmou o diretor do TikTok nos EUA, Kevin Mayer, na quarta-feira.

A rede social também é contestada em outros países. Desde 30 de junho, o aplicativo de vídeos adorado pelos adolescentes foi proibido na Índia, onde passou várias semanas no topo da lista de 59 aplicativos chineses bloqueados por Nova Délhi para "garantir a segurança e a soberania do ciberespaço indiano". O Paquistão, um país muçulmano muito conservador, lançou recentemente "um ultimato" ao TikTok para remover de sua plataforma conteúdos considerados "imorais, obscenos e vulgares".

 

Com informações da AFP

*Por: RFI

MUNDO - Horas depois de sugerir que as eleições norte-americanas não deveriam ocorrer em 3 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não quer postergar o pleito. Em entrevista coletiva na 5ª feira (30.jul.2020), Trump afirmou que não deseja 1 adiamento, mas que está preocupado.

“Eu não quero adiar, quero ter eleição”, afirmou Trump. “Mas também não quero esperar 3 meses e depois descobrir que estão faltando cédulas e que a eleição não significou nada”.

Trump justificou a preocupação citando reportagens jornalísticas que revelam possíveis problemas no voto por correspondência durante as primárias norte-americanas. “Quero ver uma mudança de data? Não, mas não quero ver uma eleição desonesta“, afirmou.

“Estamos falando de milhões de votos enviados pelo correio. Milhões. Para onde eles estão indo? É senso comum. Você não precisa entender de política. E os democratas sabem disso. Eu quero ver o resultado da eleição tanto quando vocês, mais do que vocês. Acho que estamos indo muito bem“, disse o presidente norte-americano.

Antes da coletiva, em seu perfil no Twitter, Trump afirmou que a votação por correio está sujeita a fraude e sugeriu que fosse adiada.

“Com a votação universal por correio (não a votação ausente, o que é bom), 2020 será a eleição mais imprecisa e fraudulenta da história. Será um grande embaraço para os EUA. Adie a eleição até que as pessoas possam votar de maneira adequada, segura e protegida?”, disse Trump em tom de pergunta.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - O embaixador da China em Londres disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos estão tentando deflagrar uma nova Guerra Fria com o Estado comunista pois procuram um bode expiatório antes da eleição presidencial norte-americana marcada para novembro.

"Não é a China que se tornou assertiva. É o outro lado do Oceano Pacífico que quer iniciar uma nova Guerra Fria contra a China, então temos que responder a isso", disse o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, a jornalistas. "Não temos nenhum interesse em uma Guerra Fria. Não temos interesse em nenhuma guerra."

"Todos vimos o que está acontecendo nos Estados Unidos, eles estão tentando transformar a China em bode expiatório, eles querem culpar a China por seus problemas", afirmou. "Todos sabemos que este é um ano eleitoral."

"Eles querem fazer qualquer coisa, incluindo tratar a China como inimigo", disse Liu. "Provavelmente eles acham que precisam de um inimigo, eles acham que querem uma Guerra Fria, mas não temos interesse. Ficamos dizendo à América 'a China não é seu inimigo, a China é seu amigo, seu parceiro'."

 

 

 

*Reportagem de Guy Faulconbridge e Kate Holton / REUTERS

MUNDO - As autoridades chinesas entraram, nesta segunda-feira (27), no consulado dos Estados Unidos em Chengdu, pouco depois da saída dos últimos funcionários de Washington, encerrando um episódio de sanções mútuas dignas da Guerra Fria.

De maneira simbólica, a bandeira dos Estados Unidos foi retirada de dentro do complexo diplomático, segundo imagens da televisão chinesa.

Ao contrário dos dias anteriores, as forças de segurança impediram os jornalistas estrangeiros de se aproximar da representação diplomática.

Em uma breve declaração, o ministério das Relações Exteriores chinês confirmou o fechamento do consulado e alegou que a China "tomou posse" do prédio às 10H00 (23h00 de domingo no horário de Brasília).

Pouco antes, alguns funcionários deixaram as instalações a pé. Carregavam bolsas e outros empurravam suas bicicletas.

No dia anterior, um ônibus deixou o complexo diplomático sob as vaias das pessoas que estavam nas proximidades.

"Hoje nos despedimos do consulado dos Estados Unidos em Chengdu. Sentiremos falta para sempre", comentou a embaixada americana em Pequim na rede social Weibo.

O consulado dos EUA em Chengdu, aberto em 1985, entrou, na sexta-feira, para a longa lista de litígios entre Pequim e Washington, quando a China ordenou seu fechamento.

O regime comunista tomou essa atitude em resposta ao fechamento forçado de seu consulado em Houston pelo governo do presidente Donald Trump, em meio a acusações de espionagem.

Mais tarde, Pequim protestou contra a entrada forçada na sexta de agentes americanos, depois que as autoridades chinesas partiram do prédio.

O edifício é "uma propriedade nacional da China", enfatizou o ministério das Relações Exteriores da China, referindo-se ao direito internacional.

- Fotos e bandeiras  -

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou, na quinta-feira, que o consulado chinês em Houston, a quarta maior cidade dos Estados Unidos, era um "centro de espionagem e roubo de propriedade intelectual".

"Alguns funcionários do consulado dos Estados Unidos em Chengdu realizaram atividades que vão além de suas funções, intrometeram-se nos assuntos internos da China e ameaçaram a segurança e os interesses chineses", acusou Pequim, por sua vez.

Essas retaliações mútuas ocorrem em meio à deterioração das relações entre os dois países, em várias frentes, como a repressão em Hong Kong com a entrada em vigor de uma lei de segurança controversa, a pandemia de COVID-19 e as tensões no Mar da China Meridional.

No domingo, véspera do fechamento, o consulado em Chengdu se tornou uma atração para os habitantes desta cidade do sudoeste da China.

Sob um céu azul e um calor sufocante, muitos curiosos vieram se fotografar em frente ao prédio. Alguns agitavam uma bandeira chinesa, constataram jornalistas da AFP.

A tensão era palpável entre as forças de segurança, que não toleravam gestos provocativos ou sinais de alegria evidentes demais diante da partida dos americanos. Um jovem gritando "eu sou chinês! Viva a China!" foi retirado por dois agentes.

Os jornalistas da AFP viram uma equipe de segurança confiscar um cartaz. Mas um habitante exibiu uma imponente bandeira chinesa da sacada de seu apartamento e gritou o nome de seu país.

Alguns jornalistas estrangeiros foram insultados.

Além da embaixada em Pequim, os Estados Unidos agora têm quatro consulados na China continental (Cantão, Xangai, Shenyang, Wuhan) e um em Hong Kong, um território autônomo abalado no ano passado por protestos em massa contra o governo central.

Pequim acusou Washington de estar por trás dos distúrbios. Na semana passada, nacionalistas chineses pediram o fechamento do consulado americano em Hong Kong.

 

 

*Por: AFP

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