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BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (21) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 8. O benefício é de, no mínimo, R$ 400 por família.

As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até 23, com a antecipação em uma semana em relação ao calendário regular.

Veja a tabela

NIS final 1        10 de dezembro
NIS final 2        13 de dezembro
NIS final 3        14 de dezembro
NIS final 4        15 de dezembro
NIS final 5        16 de dezembro
NIS final 6        17 de dezembro
NIS final 7        20 de dezembro
NIS final 8        21 de dezembro
NIS final 9        22 de dezembro
NIS final 0        23 de dezembro

O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

EUA - O presidente Joe Biden endureceu na segunda-feira (20) as normas de consumo de combustível para os automóveis que serão vendidos nos Estados Unidos a partir de 2023, no momento em que seu projeto para financiar a luta contra a mudança climática está na corda bamba.

As novas medidas anunciadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) revertem as medidas, menos estritas, de seu antecessor, o republicano Donald Trump. 

O anúncio vem a público no momento em que o plano trilionário "Build Back Better" ("Reconstruir Melhor", em tradução do inglês) de Biden pode ter sofrido um golpe mortal, depois que um senador democrata assinalou que não apoiaria o projeto, que inclui o financiamento de novas iniciativas para a luta contra a mudança climática.  

"Seguimos a ciência, ouvimos as partes interessadas e estabelecemos normas sólidas e rigorosas que reduzirão energicamente a poluição que prejudica as pessoas e o nosso planeta, e ao mesmo tempo em que economizaremos dinheiro para as famílias", informou a EPA.

As novas regras de consumo serão introduzidas paulatinamente ao longo de três anos, a partir de 2023, e deverão atingir as metas estabelecidas pelo Executivo em 2026.

Segundo as novas regras da EPA, até 2026 os carros (incluídos SUVs e caminhonetes) deverão ser capazes de percorrer 55 milhas (88,5 quilômetros) a uma velocidade contínua com um galão de combustível (cerca de 4 litros), ou seja, 40 milhas (64,4 quilômetros) em condições reais de circulação.

Para consegui-lo, o governo conta com a capacidade dos fabricantes de automóveis para melhorar o desempenho técnico dos motores, mas também com o aumento das vendas de veículos elétricos.

"Para meados de 2026, a EPA prevê que possam ser cumpridas as regras finais, com cerca de 17% de veículos elétricos vendidos e a adoção mais ampla da tecnologia avançada de motores à gasolina disponível na atualidade", indicou o órgão. 

A agência estima que "os motoristas americanos economizarão entre 210 e 420 bilhões de dólares até 2050 em gastos com combustível". 

Os fabricantes de automóveis americanos já anunciaram investimentos importantes para a fabricação de veículos elétricos e carros mais eficientes em combustível, mas o grupo industrial Alliance for Automotive Innovation adverte que será complicado cumprir com as novas medidas sem ajuda do governo. 

A meta final da EPA para as emissões de gases do efeito estufa "requer um aumento substancial nas vendas de veículos elétricos", declarou o presidente da aliança, John Bozzella.

O sucesso dessas normas passa pela "promulgação de políticas governamentais de apoio, incluídos incentivos para o consumidor, crescimento substancial da infraestrutura [...] e apoio para o desenvolvimento da rede de abastecimento e fabricação", acrescentou.

 

- Reduzir emissões -

Ao contrário de Trump, Biden transformou a luta contra a mudança climática em uma prioridade e contava com o projeto "Build Back Better" para financiar os programas com esse propósito.

Porém, o senador democrata Joe Manchin anunciou no domingo que não votaria a favor do projeto de lei, o que põe em perigo sua aprovação no Senado, onde Biden precisa do voto de todos os democratas para que a legislação supere as objeções - e os votos contrários - dos republicanos.

Controlar as emissões é uma das formas mais diretas das quais dispõe a Casa Branca para atuar contra a poluição. Segundo a EPA, O novo regulamento evitaria mais de 3 bilhões de toneladas de emissões de gases do efeito estufa até 2050.

 

HONG KONG - A empresa chinesa de inteligência artificial SenseTime anunciou nesta segunda-feira (20) que entrará na Bolsa de Hong Kong em 30 de dezembro, após adiar o projeto por ter sido incluída em uma lista de grupos marcados pelo governo dos Estados Unidos.

No início de dezembro, o Tesouro americano incluiu a empresa na lista de grupos envolvidos com a situação dos direitos humanos em Xinjiang, alegando que os programas de reconhecimento facial da SenseTime foram projetados em parte para serem utilizados contra os uigures e outras minorias da região.

A SenseTime, que considerou as acusações "infundadas", adiou a entrada na Bolsa, prevista para 17 de dezembro.

A inclusão na lista do Tesouro torna praticamente impossível para os bancos de investimento americanos, que participam com frequência de IPOs na Bolsa de Hong Kong, se envolverem na operação ou que um cidadão americano faça o investimento.

Nesta segunda-feira, a empresa apresentou um novo pedido para a cotação e pretende fazer a entrada na Bolsa de Hong Kong em 30 de dezembro.

Com a operação, a SenseTime espera arrecadar 767 milhões de dólares.

"Devido à natureza (...) em evolução da regulamentação dos Estados Unidos temos que excluir os investidores americanos", afirmou a SenseTime.

De acordo com a agência de notícias financeiras Bloomberg, a empresa de inteligência artificial garantiu US$ 512 milhões com nove investidores, incluindo o fundo de investimento chinês Mixed-Ownership Reform Fund.

De acordo com Washington, a SenseTime pode identificar graças a sua tecnologia os uigures, incluindo os que "usam barba, óculos de sol ou máscara", na vigilância policial em Xinjiang.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que pelo menos um milhão de uigures e outras minorias muçulmanas estão internados em campos nesta região do noroeste da China, onde Washington afirma que acontece um genocídio.

SANTIAGO - Gabril Boric, presidente eleito do Chile, assume em 11 de março de 2022 com uma lista de desafios evidentes. Entre a série de problemas com os quais terá de lidar estão a responsabilidade de iniciar a reforma da previdência, principal anseio dos chilenos, a crise econômica, a continuidade da política de combate à pandemia de coronavírus, o encaminhamento do processo da Assembleia Constituinte e a tentativa de estabelecer uma relação harmoniosa com o Congresso, no qual não há uma maioria clara.

Frente à pior recessão em décadas, a economia aparece como a questão mais latente. O PIB encolheu 6 pontos percentuais em 2020, devido ao impacto da Covid, que também causou a perda de 1 milhão de empregos, e o nível de pobreza, por sua vez, foi de 8,1% em 2019 para 12,2% em 2021.

Embora seja esperado um crescimento de 5,5% do PIB em 2021, a recuperação ainda é frágil e lenta para atender ao aumento das necessidades sociais e dos gastos feitos pelo Estado para minimizar o impacto da pandemia. A inflação pode superar os 6% neste ano, dobro da meta estabelecida pelo Banco Central.

Ainda na área econômica, o governo terá de lidar com os efeitos da retirada de US$ 50 bilhões dos fundos privados de pensão, liberados pelo Congresso na pandemia, contrariando o presidente Sebastián Piñera.

Da relação do governo com o Congresso depende o sucesso das negociações para aprovar as reformas e definir os próximos passos da Assembleia Constituinte. Espera-se que o plebiscito para aprovar ou rejeitar a nova Carta ocorra em outubro, e a nova Constituição pode ter entre seus artigos a mudança do sistema presidencialista para o parlamentarista, ou mesmo a redefinição da duração do mandato do presidente.

Neste caso, o mandatário eleito poderia ter de convocar novas eleições ou sair do cargo antes do previsto.

O sucesso do Chile na campanha de vacinação contra a Covid também representa um alto patamar a ser mantido. O país tem 85,7% da população com duas doses, e 51,2%, com três. À Folha Rodrigo Yáñez, subsecretário de economia do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que o país tem vacinas suficientes para terminar a imunização com a dose de reforço e iniciar a aplicação da quarta dose, mas que é necessário começar as negociações para a campanha no segundo semestre do ano que vem.

No plano externo, a eleição de Boric se soma a vitórias de outros candidatos de esquerda na América Latina, como as de Alberto Fernández, na Argentina, Luis Arce, na Bolívia, e Pedro Castillo, no Peru. Quando esteve em Buenos Aires, nos dias 10 e 11 de dezembro, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a militantes e sindicalistas argentinos que torcessem por uma vitória de Boric.

Assim, o petista, que ainda não anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência mas lidera as pesquisas de intenção de voto, seria, em caso de vitória em 2022, mais um aliado do futuro líder chileno a comandar um país na região. Por outro lado, de efeito imediato, Boric passa a ser, assim como Fernández na Argentina, mais um nome não alinhado ao atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (20) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 7. O benefício é de, no mínimo, R$ 400 por família.

As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até 23, com a antecipação em uma semana em relação ao calendário regular.

Veja a tabela

NIS final 1        10 de dezembro
NIS final 2        13 de dezembro
NIS final 3        14 de dezembro
NIS final 4        15 de dezembro
NIS final 5        16 de dezembro
NIS final 6        17 de dezembro
NIS final 7        20 de dezembro
NIS final 8        21 de dezembro
NIS final 9        22 de dezembro
NIS final 0        23 de dezembro

O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Confira a apuração completa do último concurso regular da Mega-Sena deste ano.

 

SÃO PAULO/SP - Neste último sábado (18), foi realizado o concurso da Mega-Sena 2439, o último sorteio regular de 2021 antes da Mega da Virada, que será no dia 31 de dezembro.

Porém, a bolada de R$3 milhões não será paga, pois nenhuma aposta registrada acertou as seis dezenas extraídas.

Dessa forma, o montante será incorporado no sorteio da Mega da Virada, incrementando o valor em disputa.

 

As dezenas sorteadas neste sábado foram as seguintes:

02-08-34-38-47-51.

 

 O montante principal não será pago, mas muitos apostadores terão motivos para celebrar neste fim de semana, já que irão receber os prêmios menores.

Todas as 46 apostas que acertaram cinco dezenas irão receber cerca de R$ 40.082,94 cada, enquanto que os 3.008 jogos que acertaram quatro números serão contemplados com  R$ 875,67 cada um.

Se você ainda fez sua aposta na Mega da Virada, que está valendo incríveis R$350 milhões, pode conferir a seguir nossas dicas, que irão aumentar suas chances de ganhar.

 

Como funciona o sorteio da Mega da Virada

A Mega da Virada é um dos concursos mais aguardados do ano, já que seu prêmio principal atrai os olhares de qualquer pessoa, até mesmo daquelas que nem jogam com frequência nas loterias.

Na edição deste ano, o montante está avaliado em R$350 milhões, um dos maiores da história! E para ganhá-lo, será necessário acertar todos os seis números que serão extraídos.

Lembrando que o prêmio não acumula, ou seja, ele vai sair de qualquer jeito, seja para quem fizer seis, cinco ou quatro pontos, de acordo com o resultado final.

O sorteio funciona da seguinte maneira: de um total de 60 dezenas disponíveis, somente seis são sorteadas para o resultado que define os ganhadores de todas as faixas. Ganha o prêmio principal quem acertar todas elas, e os prêmios menores quem fizer quatro ou cinco pontos.

BRASÍLIA/DF - O aumento da pobreza decorre de uma crise econômica global provocada pela pandemia de covid-19, disse na sexta-feira (17) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em apresentação de balanço de fim de ano da pasta, ele disse que o Brasil fez o dever de casa e que as medidas de apoio à economia tomadas em 2020 foram sentidas em 2021.

Segundo o ministro, outros países, inclusive economias avançadas, experimentaram aumento da pobreza e da inflação neste ano. Ele comparou os efeitos econômicos da pandemia ao impacto de uma guerra.

“Alguns vão dizer que o Brasil está mais pobre. Sim, guerras empobrecem. O mundo todo ficou mais pobre. Inflação também está alta na Alemanha, Estados Unidos e China. É culpa do governo Bolsonaro? Falam que governo A ou B perderam menos empregos, mas algum outro governo enfrentou a covid? Então não podemos comparar”, declarou o ministro.

O ministro criticou previsões do fim do ano passado de que a economia brasileira cresceria 3,5% neste ano, dizendo que o país chega ao fim de 2021 com expectativa de crescimento em torno de 5%. Para Guedes, a recuperação econômica em relação à fase mais aguda da pandemia acabou e deveu-se, em grande parte, às medidas de sustentação do emprego e da renda tomadas no ano passado.

“Isso tudo deu frutos neste ano, quando a economia se reergueu. A síntese de 2021 é que as previsões de que o Brasil iria dar errado falharam, a economia realmente voltou em 'V' e cresceu 5% neste ano”, reiterou Guedes. O ministro não comentou a queda de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos) no terceiro trimestre, o que configura recessão técnica.

Inflação

Para o ministro, a inflação, atualmente superior a 10% no acumulado de 12 meses, é um fenômeno temporário, decorrente da pandemia. Ele disse que as maiores pressões em relação aos preços vêm de problemas de oferta, como a escassez global de algumas matérias-primas e a interrupção de fluxos comerciais e de cadeias produtivas.

“Teve inflação no mundo inteiro. Em todo o mundo, salários, aposentadorias e aluguéis perderam poder de compra e os governos mantiveram programas sociais. Mas as cadeias produtivas se desarticularam, e esse choque de oferta adverso tirou renda, emprego e trouxe inflação no mundo inteiro. Se é verdade que a inflação subiu, a culpa é nossa ou da covid?”, comentou.

Contas públicas

Na avaliação de Guedes, a prova de que o governo brasileiro está fazendo o dever de casa pode ser expressa pela redução do déficit primário, resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública. Para o ministro, nenhum país conseguiu fazer um ajuste fiscal tão expressivo como o Brasil, mesmo num cenário de pandemia.

“É verdade que nós nos endividamos um pouco mais, mas os estados e municípios melhoraram seus resultados. Onze estados que estavam no vermelho voltaram para o azul. Não deixamos os governos regionais entrarem em colapso por falta de recursos”, declarou. Guedes acrescentou que os gastos federais retornaram a 19,5% do PIB em 2021, semelhante ao nível registrado em 2019, após terem subido para 26% do PIB em 2020, por causa da pandemia.

No fim de novembro, a equipe econômica melhorou as projeções do déficit primário de 2021 para R$ 95,8 bilhões (cerca de 1,1% do PIB). Para 2022, o projeto do Orçamento Geral da União originalmente previa déficit de 0,5% do PIB, mas a decisão do governo de aumentar gastos para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 elevará o déficit para 1,4% do PIB no próximo ano.

NOVA YORK - Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira e também recuaram na semana, já que o avanço de casos da variante do coronavírus Ômicron aumentou o temor de que novas restrições possam atingir a demanda por combustível.

"Há preocupações sobre a Covid que não vão embora, e a percepção de que isso pode pesar sobre a demanda está pressionando o mercado", disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York.

O petróleo Brent fechou em queda de 1,50 dólar, ou 2%, a 73,52 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu 1,52 dólar, ou 2,1%, para fechar em 70,86 dólares o barril. Na semana, o Brent recuou 2,6% e o WTI baixou 1,3%.

Na Dinamarca, África do Sul e Reino Unido, o número de novos casos de Ômicron tem dobrado a cada dois dias. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse nesta sexta-feira que seu governo iria propor novas restrições para limitar a propagação.

SÃO CARLOS/SP - Criada em 18 de dezembro de 1984 para integrar o conhecimento da física e das engenharias ao setor agropecuário, a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) chega aos 37 anos fortalecendo as parcerias com o setor privado, especialmente, no desenvolvimento de projetos de pesquisa no modelo de inovação aberta, no qual a empresa participa desde o início.

Em 2021 foram assinados 19 contratos de cooperação, cujos resultados impactam em cadeias e setores produtivos tais como algodão, milho, trigo, celulose, em temas como automação, agricultura de precisão, matéria orgânica de solos, gases de efeito estufa, proteína animal, sensores e equipamentos, dentre outros.

Além dos novos desenvolvimentos, o Centro de Pesquisa também licenciou uma tecnologia de revestimento para conservação pós-colheita da batata, que deverá receber aperfeiçoamentos, em parceria com uma empresa, até chegar ao mercado. Já o processo para determinar textura de solos com uso de Laser”, licenciado e adotado pela iniciativa privada, recebeu, neste ano, carta-patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Soluções para os alimentos

O INPI também reconheceu durante o ano, como patente de invenção, a cabeça de medição aplicável a um espectrômetro, que também é motivo de cooperação com a iniciativa privada no desenvolvimento de uma solução para avaliação da qualidade do leite, para atender aos produtores, cooperativas e consumidores.

A aprovação do Laboratório Nacional de Agro-Fotônica (LANAF), em 2021, para integrar o Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), é outro fator que deve alavancar novas parcerias com o setor privado, em pesquisas voltadas para a segurança alimentar e segurança do alimento.

Prestes a deixar o cargo depois de seis anos, o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João Naime, avalia que “a presença da iniciativa privada nos projetos com nosso Centro de Pesquisa tem feito a diferença, com o compartilhamento de estruturas de nossos laboratórios multiusuários e também a formação de talentos, permitindo gerar soluções a partir de necessidades do setor produtivo de forma mais ágil e assertiva”.

Ciência, tecnologia e educação

As novas parcerias são possíveis em função das conexões científicas estabelecidas, principalmente, com as universidades. Em 2021 os pesquisadores da Embrapa Instrumentação contribuíram com 19 participações em 11 programas de pós-graduação na USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp).

As ações que promovem a sinergia entre a educação e a pesquisa também ganharam destaque em 2021 com a 7ª edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças. Depois de dez anos, por causa da pandemia da Covid-19, o treinamento migrou do formato presencial para o virtual e já atraiu, em um mês, mais de 1.500 inscritos de todos os Estados do Brasil e alguns países da América do Sul.

Efeito similar ocorreu no Programa Embrapa & Escola em São Carlos, realizado em parceria com a Embrapa Pecuária Sudeste, Diretoria de Ensino a Secretaria Municipal de Educação e a Câmara Municipal. As lives sobre a importância da ciência para o desenvolvimento da humanidade e ciência e sustentabilidade mobilizaram em torno de 3.000 estudantes, inclusive de municípios da região.

“A pandemia trouxe muitos desafios, mas também oportunidades de utilizar a tecnologia disponível para levar o conhecimento gerado por nossa equipe e parceiros a muito mais pessoas, independentemente da idade ou segmento de atuação”, argumenta Naime, que a partir de janeiro voltará a integrar o grupo de pesquisa – o novo chefe-geral será o pesquisador José Manoel Marconcini.

EDIMBURGO - Os ativistas foram às ruas de Glasgow durante a 26ª cúpula climática das Nações Unidas, realizada em novembro, para exigir que os bancos e outras instituições financeiras sejam mais responsáveis em relação ao clima, mas um deles, a menos de cem quilômetros a leste da cidade, já mostra como isso pode acontecer.

O NatWest, que antes era o Banco Real da Escócia, fez a transição das mais improváveis – de grande financiador da indústria de petróleo e gás para líder das finanças "verdes", reduzindo sua exposição a combustíveis fósseis e prometendo investir cem bilhões de libras em projetos de energia sustentável nos próximos quatro anos.

Com sede em Edimburgo, ele pode servir de exemplo na enorme mudança necessária para que o setor bancário e de investimento britânico se torne, nas palavras do governo, "o primeiro centro financeiro Net Zero do mundo".

Desde o Brexit, o setor financeiro britânico perdeu um pouco do brilho, já que Londres não pode mais ser usada como centro de negócios europeus. O Tesouro, determinado a manter a proeminência do país, está explorando outras formas de atrair investidores, inclusive afrouxando as regras para atrair startups de tecnologia e apoiando empresas financeiras tecnológicas, mas as finanças "verdes" também podem ser uma resposta.

A transformação do NatWest até ganhou elogios cautelosos de alguns manifestantes. Johan Frijns, cofundador do BankTrack, organização neerlandesa que pressiona os bancos a pararem de financiar projetos de combustíveis fósseis, afirmou que a instituição pode estabelecer um novo padrão no processo de transformação dos grandes bancos em prol de uma economia de baixo carbono. "Queremos muito ver o NatWest como um farol de esperança, como um banco que mostra que pode se transformar. E essa é uma grande mudança. Seu orgulho era ser o banco do petróleo e do gás", disse Frijns.

A transição do NatWest foi facilitada pela diminuição de sua estatura global. Por um curto período antes da crise financeira de 2008, ele chegou a ser o maior banco do mundo em ativos, mas, enfrentando enormes perdas com a diminuição do crédito global, foi resgatado pelo governo britânico e teve de frear as ambições. Agora, refletindo o foco doméstico, quase metade de seus empréstimos é de financiamentos imobiliários.

Porém, na última década – primeiro em um ritmo lento, e depois mais rapidamente –, começou a zelar mais por seus objetivos relacionados ao clima. Em 2012, reservou 200 milhões de libras para empresas que desenvolvessem projetos de eficiência energética; nos anos que se seguiram, ajudou a financiar mais planos de energia renovável, incluindo parques eólicos; em 2017, informou que não financiaria diretamente nenhum novo projeto de mineração e de geração de energia a carvão; em 2018, divulgou que investiria dez bilhões de libras em financiamento climático sustentável nos próximos dois anos.

Contudo, as maiores mudanças vieram sob a liderança de Alison Rose, que assumiu como executiva-chefe no final de 2019. Além de mudar o nome do banco e distanciá-lo de seu passado de crise, ela declarou que quer administrar um "banco guiado por propósitos", com foco na "ajuda ao enfrentamento do desafio climático".

Em outubro, o banco anunciou o investimento de cem bilhões de libras para financiamento de iniciativas "verdes" e sustentáveis até o final de 2025. Além disso, deixaria de emprestar e apoiar grandes produtores de petróleo e gás que não tivessem estabelecido, até o final deste ano, um plano de transição alinhado com a restrição do aquecimento global em 1,5º C acima dos níveis pré-industriais (a meta do Acordo de Paris). O banco também se comprometeu com uma "eliminação completa" de investimentos no carvão até o início de 2030, mesmo ano em que pretende reduzir pela metade as emissões de carbono de todos seus financiamentos antes de chegar ao zero líquido em 2050.

Mas a transformação do banco não está completa: no final de setembro, a exposição do NatWest às grandes empresas de petróleo e gás, principalmente com empréstimos, foi de um bilhão de libras, e 600 milhões de libras para empresas nas quais mais de 15 por cento da atividade se refere ao carvão. Contudo, suas prioridades seguem o caminho traçado pelo governo, que estabeleceu uma meta vinculando legalmente o país à redução de mais de 75 por cento das emissões de carbono até 2035 em comparação com os níveis de 1990, e a atingir as emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. Os legisladores estão tentando encontrar uma maneira de alcançar esses objetivos.

Rishi Sunak, que como chanceler do Tesouro é o diretor financeiro de maior destaque do Reino Unido, apresentou um plano que primeiro pede, e depois exige, que as instituições financeiras – incluindo gestores de ativos e fundos de pensão – e as empresas com acionistas expliquem como vão adaptar suas atividades e investimentos para ajudar o país a cumprir suas metas de Net Zero. Esses planos de transição se somariam aos requisitos existentes de publicar informações financeiras sobre os riscos climáticos de suas operações comerciais e investimentos.

"É um indicador realmente positivo de que o Reino Unido reconhece que precisa levar em conta as emissões associadas a seu setor financeiro. É algo que não aconteceu nos EUA. Mas os planos de transição ainda não são obrigatórios, e o governo britânico declarou que permitirá ao mercado decidir se os planos são adequados ou críveis, embora ainda não tenha se mostrado bom juiz em muitas coisas sobre o clima", disse Alison Kirsch, da Rainforest Action Network, principal autora do relatório anual da entidade sobre o financiamento de combustíveis fósseis pelos bancos.

O Reino Unido pode ter dificuldade de cumprir seus objetivos sob outros aspectos. Antes que os planos de transição se tornem obrigatórios, o governo está montando uma força-tarefa para definir o que seria "um bom plano". A conclusão desse relatório pode demorar mais um ano, atrasando a notificação obrigatória, embora alguns grupos internacionais já tenham dado orientações sobre estratégias de transição. E o governo afirmou explicitamente que esses planos não foram projetados para proibir investimentos em atividades com uso intenso de carbono.

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