BRASÍLIA/DF - O Diário Oficial da União publicou, nesta sexta-feira (31), a Medida Provisória nº 1.091, de 30 de dezembro de 2021, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que define o valor do salário mínimo, a partir de 1º de janeiro de 2022, em R$ 1.212.
A portaria informa ainda que o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e de R$ 5,51, o valor horário.
Em sua fala, ao vivo, em uma rede social, na noite da última quinta-feira (30), o presidente da República já havia anunciado o novo valor do salário mínimo para 2022.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100.
EUA - Exportadores dos Estados Unidos venderam 524 mil toneladas de soja da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro, informou nesta quinta-feira, 30, o Departamento de Agricultura do país (USDA) em relatório semanal. O volume, menor do ano comercial, representa queda de 35% ante a semana anterior e recuo de 56% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram China (432,8 mil t), Turquia (119,5 mil t), Países Baixos (83,9 mil t), Tailândia (77,4 mil t) e Reino Unido (66 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos principalmente por destinos não revelados (494,5 mil t).
Para a safra 2022/23, foram vendidas 75 mil toneladas para destinos não revelados (66 mil t) e Japão (9 mil t).
A soma das duas safras ficou levemente abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam volume entre 600 mil e 900 mil toneladas na semana.
Os embarques do período somaram 1,723 milhão de toneladas. O volume representa queda de 7% ante a semana anterior e de 19% em relação à média de quatro semanas. Os principais destinos na semana foram China (944,6 mil t), Turquia (119,5 mil t), Países Baixos (83,9 mil t), Tailândia (82,9 mil t) e Reino Unido (66 mil t).
Milho
Exportadores dos EUA venderam 1,247 milhão de toneladas de milho da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro. O volume representa alta de 27% ante o comercializado na semana passada e queda de 2% em relação à media das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram Japão (385,8 mil t), Canadá (200,1 mil t), destinos não revelados (163,8 mil t), México (149,1 mil t) e Guatemala (94,6 mil t).
Para 2022/23, foram vendidas 60 mil toneladas para o Japão.
A soma das duas safras ficou acima das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam vendas entre 500 mil e 750 mil toneladas na semana.
Os embarques realizados no período totalizaram 921,4 mil toneladas, queda de 16% ante a semana anterior e de 9% na comparação com a média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram México (278,3 mil t), China (277 mil t), Japão (189,8 mil t), Canadá (64 mil t) e Costa Rica (27,6 mil t).
Trigo
Exportadores norte-americanos venderam 199,5 mil toneladas de trigo da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro, informou o USDA. O volume representa queda de 53% ante a semana anterior e de 43% na comparação com a média das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram Taiwan (110 mil t), Guatemala (35,6 mil t), Nicarágua (30 mil t), Haiti (27,5 mil t) e México (19,1 mil t), que compensaram cancelamentos feitos principalmente por destinos não revelados (70,6 mil t).
O resultado ficou abaixo das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam vendas entre 300 mil e 500 mil toneladas.
Os embarques do período somaram 335 mil toneladas, aumento de 76% ante a semana anterior e de 28% na comparação com a média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos do período foram Japão (90,3 mil t), Colômbia (45,2 mil t), México (43,3 mil t), Coreia do Sul (30 mil t) e Nigéria (27,5 mil t). Com informações da Dow Jones Newswires.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 175 mil contribuintes que haviam caído na malha fina e acertaram as contas com o Fisco recebem nesta quinta-feira (30) R$ 285 milhões de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de dezembro. O pagamento é feito na conta informada na declaração do Imposto de Renda. A Receita Federal abriu consulta ao lote residual na quinta-feira (23) da semana passada.
O lote contempla tanto restituições da malha fina deste ano quanto de anos anteriores. Ao todo, 174.482 contribuintes deste ano foram contemplados. Desse total, 124.715 enviaram a declaração até 22 de novembro e quitaram as pendências com o Fisco. Há ainda 11.367 contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério, 4.183 idosos acima de 80 anos e 3.351 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave.
Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
PEQUIM - A China pretende cortar o consumo de energia na produção de aço em 2% e reduzir as emissões de carbono no setor de alumínio em 5% até 2025, informou o Ministério da Indústria do país em um plano de desenvolvimento de matérias-primas nesta quarta-feira.
O país também fortalecerá a exploração de recursos nacionais de minério de ferro e cobre e apoiará o desenvolvimento de reciclagem de metais para aumentar a autoeficiência de seus recursos, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT).
O MIIT afirmou que a capacidade de aço, cimento e commodities essenciais da China "só diminuirá" até 2025 e que vai explorar mecanismos de produção escalonados para o setor de aço.
Reportagem de Min Zhang e Tom Daly / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O fim de ano está chegando e junto vem a hora de fazer um balanço dos últimos 12 meses e traçar a meta para os próximos 365 dias Estudo realizado pela 7waves, startup que oferece um aplicativo gratuito desenvolvido para o apoio ao planejamento e conquista de metas, listou os objetivos mais desejados pelos brasileiros para 2022.
Guardar dinheiro é o principal objetivo dos entrevistados para o próximo ano. “Com a recessão da economia, aumento do desemprego e a insegurança devido à pandemia de Covid-19, as pessoas estão muito mais preocupadas em economizar dinheiro para que consigam ter um planejamento financeiro mais flexível em 2022”, explica Rodolfo Ribeiro, CEO da 7waves.
7 objetivos dos brasileiros para 2022
1- Guardar dinheiro (50,75%)
2- Buscar novos conhecimentos (35,85%)
3- Cuidar da saúde (30,90%)
4- Evoluir na carreira (26,70%)
5- Adquirir bens (20,80%)
6- Viajar (6,99%)
7- Abrir o próprio negócio (5,81%)
Se uma das suas metas para o próximo ano é poupar dinheiro, especialistas ensinam algumas maneiras para alcançar o seu objetivo.
“A primeira dica é que a pessoa se organize. Saiba quanto vai gastar e receber quanto vai receber no período. Dessa forma, consegue enxergar quanto tem de espaço no orçamento e assim conseguir saber quanto ela pode guardar de dinheiro”, diz Ricardo Hiraki, consultor financeiro e CEO da Plano Fintech de Educação Financeira. Registrar todos os gastos e recebimentos é uma maneira de ajudar a ter mais controle financeiro.
Ele destaca que despesas fixas (como TV a cabo, telefonia, tarifa bancária, luz, água, entre outros) e qualquer operação que tenha recorrência mensal pode gerar sobra e espaço no orçamento para cortes.
“Guardar dinheiro pode ser chato, visto que, você posterga um consumo. Você deixa de ter aquele prazer. No entanto, quando os seus investimentos estão em sintonia com seus objetivos de vida ou sonhos como uma viagem, uma reserva de emergência para ter mais tranquilidade, a compra de um imóvel, aposentadoria etc., fica muito mais fácil postergar ou não realizar esse consumo imediato”, comenta Renata Cavalheiro, fundadora da Prosperus – Planejamento Financeiro focado no objetivo do cliente.
“Lição de casa: recupere as últimas 12 faturas do seu cartão de credito (ou pior ainda, dos seus cartões de crédito). Identifique todas as despesas que de cara você já se arrepende de ter feito. Some tudo e veja o quanto você não guardou”, diz Jorge Bizarro, consultor financeiro.
Dicas para guardar dinheiro
1- Organize e planeje: Conhecer os seus hábitos de consumo e saber como e quanto você gasta com eles é fundamental para construção de um planejamento financeiro saudável
2- Repasse as despesas fixas e encerre o que for desnecessário: Detalhe as suas receitas e despesas e reflita sobre elas. Este exercício irá ajudá-lo a conhecer melhor sua rotina financeira
3- Reduza as dívidas: Com a alta dos preços é fundamental fazermos lista de compras e pensarmos em possíveis substituições. Pesquise antes de comprar
4- Controle com muita atenção o consumo variável e tenha meta
5- Orçar os gastos para o próximo ano e incluir um valor para investimento. Lembrando que, talvez você necessite fazer algumas restrições em benefício dos seus objetivos
GILMARA SANTOS / ISTOÉ GENTE
EUA - Desde o início do ano, aproximadamente 6 milhões de vagas de emprego foram preenchidas nos EUA. A taxa de desemprego despencou para 4,2%, perto de onde estava antes da pandemia. Mas, na cidade de Nova York, a economia parece não sair do lugar.
Depois de ganhar 350 mil empregos nos últimos meses de 2020, a taxa de pessoas empregadas desacelerou consideravelmente este ano, com apenas 187 mil empregos adicionados desde março. A taxa de desemprego da cidade, de 9,4%, é mais do que o dobro da média nacional, e sua queda nos últimos meses foi causada em grande parte pelas pessoas que decidiram pedir demissão.
Desde o início da pandemia, nenhuma outra grande cidade americana foi tão impactada. Quase 1 milhão de pessoas perderam seus empregos nos primeiros meses da pandemia e milhares de empresas encerraram suas atividades.
Enquanto a cidade mergulhava em sua pior crise financeira desde a Crise de 1929, a taxa de desemprego disparou, chegando a 20% em junho de 2020. Quase dois anos depois do início da pandemia, Nova York recuperou pouco mais da metade dos empregos perdidos, de acordo com o Departamento de Trabalho do Estado, muito menos do que o restante do país, evidenciando como a pandemia devastou alguns dos principais motores econômicos da cidade, como o turismo, a hotelaria e o varejo.
Golpe duplo
A prolongada pandemia fez os turistas desaparecerem e assustou a multidão de moradores dos subúrbios que enchiam as torres de escritórios todos os dias da semana – um “golpe duplo”, disse Andrew Rein, presidente da Citizens Budget Commission, um grupo sem fins lucrativos. Apenas 8% dos trabalhadores de escritório voltaram a trabalhar presencialmente cinco dias por semana no início de novembro, segundo uma pesquisa realizada pela Partnership for New York City.
“Trabalhadores que moram longe daqui e turistas consomem muitas das mesmas coisas”, disse Rein. “Eles consomem, de certo modo, a energia da cidade de Nova York.”
A ausência deles contribuiu para a perda de mais de 100 mil empregos em restaurantes, bares e hotéis da cidade, além de quase 60 mil empregos adicionais no varejo, no setor artístico, de entretenimento e recreação. A reabertura dos teatros da Broadway e a alta taxa de vacinação deram um empurrãozinho neste outono, o que reduziu a taxa de desemprego.
Mas o surgimento da variante Ômicron pode ameaçar a recuperação incipiente, assim que o próximo prefeito, Eric Adams, assumir o cargo em janeiro. Adams se comprometeu a usar todos os recursos do governo municipal para revigorar a economia, criando um programa de treinamento para empregos e estágios em toda a cidade.
Até agora, a cidade recuperou menos de 6 em cada 10 empregos perdidos desde o início da pandemia, enquanto o país, como um todo, recuperou mais de 9 em cada 10 empregos perdidos, disse James Parrott, economista do Centro para Assuntos da Cidade de Nova York. “Para mim, parece que sem dúvidas teremos uma recuperação muito mais lenta, muito mais arrastada.”
Benefícios
Uma forte recuperação de empregos ainda não aconteceu, apesar de uma atenuação das restrições aos negócios relacionadas à pandemia durante o verão, o fim da expansão dos benefícios de desemprego em setembro e a retomada das viagens para fora dos EUA no mês passado.
Estima-se que 800 mil residentes da cidade de Nova York, cerca de 10% da população, estavam recebendo os benefícios quando eles chegaram ao fim.
Por isso, os legisladores republicanos e proprietários de pequenas empresas culparam os benefícios por desencorajarem as pessoas a trabalhar, embora estudos recentes tenham mostrado que os pagamentos extras muito provavelmente tiveram pouco efeito sobre a escassez de mão de obra.
Mas, ao mesmo tempo, a pandemia fez com que muitos trabalhadores reavaliassem suas prioridades, dando maior importância ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, passando tempo com suas famílias e protegendo sua saúde. Isso levou alguns trabalhadores a se aposentarem, enquanto outros estão relutantes em voltar ao mercado se isso significar aceitar um emprego que exija interação presencial, dizem os economistas.
Enquanto algumas empresas estão contratando e algumas até têm escassez de profissionais, muitos trabalhadores dizem que estão com vontade de esperar para aceitar um trabalho que pague bem e tenha horário de trabalho definido, um reflexo de como a pandemia mudou as prioridades. “Há um desejo de trabalhar remotamente e por oportunidades que não os coloque em risco de nada”, disse Louisa Tatum, coach de carreira. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA
Matthew Haag e Patrick McGeehan / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - 2022 inicia e com ele todas as despesas de começo do ano. E quem tem filhos na escola tem uma conta a mais: a compra do material escolar, que vai acompanhar a inflação e a alta do dólar. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento pode chegar a 30%.
“Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de materiais escolares, variando de 15% a 30%, em média”, afirmou o o presidente executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi.
De acordo com entidade, as indústrias e os importadores estão sofrendo esse ano um grande aumento de custos. “São aumentos elevados e frequentes nas diversas matérias-primas como, por exemplo, papel, papelão, plástico, químicos, embalagem, etc. Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis”, observou Bergamaschi.
O executivo afirmou que nenhum produto escapará da alta de preços. “Provavelmente todas as categorias de produtos sofrerão aumentos de preços”. E mesmo os produtos nacionais não terão tanta procura, por falta de opções. “Pode ocorrer alguma migração de volume de produtos importados para nacionais, mas em pequena escala. Para a maioria dos produtos atualmente importados, as opções de fornecimento nacional são pequenas”.
Este ano foi marcado por aulas híbridas em diversos estados, e com isso muitos estudantes reaproveitaram materiais escolares de 2020. Com o avanço da vacinação e a volta às aulas totalmente presencial, pelo menos na Educação Básica, a expectativa da entidade para 2022 é cautela.
“Acreditamos que a retomada das aulas presenciais na maioria dos locais no final de 2021 movimentou o setor, mas sem atingir os patamares pré-pandemia. Nosso mercado foi um dos mais atingido durante a pandemia, com escolas e comércio fechados, com uma queda no varejo de papelaria superior a 37%. Apesar de existir uma boa expectativa com o retorno das aulas presenciais em 2022, os comerciantes do setor de papelaria estão cautelosos, pois sofreram muito em 2021, quando não teve volta às aulas, muitas empresas estão em dificuldades financeiras e outras encerraram as suas atividades. Além disso, a degradação dos índices econômicos - dólar elevado, inflação em alta, desemprego e baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), põe em risco os resultados para nosso segmento”, avalia o executivo.
E se os preços estarão nas alturas, o jeito é buscar alternativas para economizar, explica o economista Sérgio Tavares. “Em primeiro lugar, é importante pesquisar bastante os preços, seja em lojas de rua, nos shopping centers e lojas online. Os preços costumam oscilar muito e dado o volume de itens a serem comprados, a economia pode ser boa para quem tem organização e disciplina neste sentido”.
Para quem se organizou, pagar à vista, em dinheiro, pode render um bom desconto. “Uma segunda abordagem é a tentativa de desconto para pagamento à vista ou em dinheiro, por exemplo, caso a compra tenha valor relevante. O valor à vista nunca pode ser o mesmo do valor total parcelado. O cliente deve perguntar antes se o preço à vista e o mesmo do preço parcelado, o estabelecimento tem o dever de dar desconto para pagamento à vista”, orienta o diretor da STavares Consultoria Financeira.
Outra forma de economizar é conversar com outros pais, seja através de grupos e fazer compras conjuntas em livrarias, editoras e no atacado. Isso aumenta a probabilidade de conseguir preços menores.
“Uma última alternativa é comprar diretamente da escola, desde que a comodidade não represente maior preço em relação às lojas. Mas, o que é primordial é pesquisar bastante item a item em maior número de estabelecimentos possível, listando os descontos e facilitadores na forma de pagamento para a tomada de decisão. Dependendo do resultado da pesquisa, pode haver casos em que é mais lucrativo dividir a compra dos itens em vários estabelecimentos”, finaliza o economista.
Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Um aumento de 37,14% no volume de financiamentos concedidos por bancos, de 43,75% em Outubro para 60% em Novembro, fez com que as vendas de imóveis usados crescessem 110,63% em Novembro sobre Outubro em São Carlos e em outras oito cidades da região, segundo pesquisa feita com 24 imobiliárias e corretores desses municípios pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).
“Esse desempenho do mercado regional de São Carlos deve ser saudado como muito positivo, ainda mais quando se tem, como agora, uma situação em que nenhuma categoria profissional conseguiu aumento real para os trabalhadores desde Fevereiro de 2020 até Novembro último”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP. Ele se refere a cálculo feito e divulgado no boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Segundo Viana Neto, “o achatamento do poder de compra das famílias se reflete na opção majoritária das famílias das cidades dessa região por imóveis de valor menor, como as pesquisas do CreciSP vêm mostrando”. Em Novembro, 78,57% dos imóveis vendidos se enquadraram na faixas de preços até R$ 200 mil, percentual que foi de 71,43% em Outubro.
As outras modalidades de venda usadas em Novembro, afora os 60% de imóveis que tiveram crédito bancário, foram as feitas à vista, somando 25% do total, e as com pagamento parcelado pelos donos dos imóveis, com 15%.
Os compradores se dividiram entre casas (50%) e apartamentos (50%). A maioria dos imóveis usados vendidos nessas nove cidades é de bairros de periferia (52,94%) e de padrão construtivo simples, standard (50%).
A pesquisa CreciSP apurou que foram mais vendidas as casas de 3 dormitórios (57,14% do total), com área útil entre 101 e 200 metros quadrados (71,43%) e com uma, duas ou três vagas de garagem (28,57% cada).
Todos os apartamentos que as 24 imobiliárias e corretores venderam nessas nove cidades em Novembro têm um dormitório, uma vaga de garagem e área útil de até 50 metros quadrados (71,43%) ou entre 51 e 100 m2 (28,57%).
Locação cai 20,83%
A locação de imóveis residenciais teve em Novembro a segunda queda seguida na região de São Carlos, de 20,83% sobre Outubro, quando havia registrado retração de 2,26% sobre Setembro.
A pesquisa feita pelo Creci de São Paulo com 24 imobiliárias e corretores das nove cidades apurou que foram alugadas mais casas (84,21%) do que apartamentos (15,79%) e que 70% desses imóveis têm aluguel médio de até R$ 1.000,00.
As casas e apartamentos mais alugados foram os de bairros centrais das cidades (52,63%) e de padrão construtivo médio (91,67%).
Alugaram-se dois tipos de casas, as de dois dormitórios (55,56%) e de três dormitórios (44,44%), com área útil entre 51 e 100 metros quadrados (55,56%), de 101 a 200 m2 (33,33%) e de 401 a 500 m2 (11,11%). A maioria dessas residências tem duas vagas de garagem (55,56%).
Todos os apartamentos alugados em Novembro são quitinetes, contam com área útil entre 51 e 100 metros e não têm vaga de garagem.
A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Casa Branca, Américo Brasiliense, Araraquara, Descalvado, Dobrada, Matão, Ribeirão Bonito, Santas Cruz das Palmeiras e São Carlos.
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$ 100 mil |
0,00% |
De R$ 101 a R$ 200 mil |
78,57% |
De R$ 201 a R$ 300 mil |
7,14% |
De R$ 301 a R$ 400 mil |
0,00% |
De R$ 401 a R$ 500 mil |
7,14% |
De R$ 501 a R$ 600 mil |
0,00% |
De R$ 601 a R$ 700 mil |
7,14% |
De R$ 701 a R$ 800 mil |
0,00% |
De R$ 801 a R$ 900 mil |
0,00% |
De R$ 901 a R$ 1 milhão |
0,00% |
Acima de R$ 1 milhão |
0,00% |
Modalidade |
Percentual |
À Vista |
25,00% |
Financiamento CAIXA |
50,00% |
Financiamento Outros Bancos |
10,00% |
Direto com Proprietário |
15,00% |
Consórcios |
0,00% |
Região |
Percentual |
CENTRAL |
17,65% |
NOBRE |
29,41% |
DEMAIS REGIÕES |
52,94% |
Tipo |
Percentual |
LUXO |
6,25% |
MÉDIO |
43,75% |
STANDARD |
50,00% |
Casas Vendidas
Dormitórios |
Percentual |
1 Dorm. |
0,00% |
2 Dorm. |
42,86% |
3 Dorm. |
57,14% |
4 Dorm. |
0,00% |
5 ou mais Dorm. |
0,00% |
Vagas de garagem |
Percentual |
Sem vaga |
0,00% |
1 vaga |
28,57% |
2 vagas |
28,57% |
3 vagas |
28,57% |
4 vagas |
14,29% |
5 ou mais vagas |
0,00% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,00% |
51 a 100 m² |
14,29% |
101 a 200 m² |
71,43% |
201 a 300 m² |
14,29% |
301 a 400 m² |
0,00% |
401 a 500 m² |
0,00% |
acima de 500 m² |
0,00% |
Apartamentos Vendidos
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,00% |
1 Dorm. |
0,00% |
2 Dorm. |
100,00% |
3 Dorm. |
0,00% |
4 Dorm. |
0,00% |
5 ou mais Dorm. |
0,00% |
Vagas de garagem |
Percentual |
Sem vaga |
0,00% |
1 vaga |
100,00% |
2 vagas |
0,00% |
3 vagas |
0,00% |
4 vagas |
0,00% |
5 ou mais vagas |
0,00% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
71,43% |
51 a 100 m² |
28,57% |
101 a 200 m² |
0,00% |
201 a 300 m² |
0,00% |
301 a 400 m² |
0,00% |
401 a 500 m² |
0,00% |
acima de 500 m² |
0,00% |
Locações em Novembro na região de São Carlos
VALOR ALUGUEL |
Percentual |
até 500 |
10,00% |
501 a 750 |
40,00% |
751 a 1.000 |
20,00% |
1.001 a 1.250 |
20,00% |
1.251 a 1.500 |
10,00% |
1.501 a 1.750 |
0,00% |
1.751 a 2.000 |
0,00% |
2.001 a 2.500 |
0,00% |
2.501 a 3.000 |
0,00% |
3.001 a 4.000 |
0,00% |
Acima de R$ 4.000 |
0,00% |
Região |
Percentual |
CENTRAL |
52,63% |
NOBRE |
15,79% |
DEMAIS REGIÕES |
31,58% |
Tipo |
Percentual |
LUXO |
0,00% |
MÉDIO |
91,67% |
STANDARD |
8,33% |
Casas Alugadas
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,00% |
1 Dorm. |
0,00% |
2 Dorm. |
55,56% |
3 Dorm. |
44,44% |
4 Dorm. |
0,00% |
5 ou mais Dorm. |
0,00% |
Vagas de garagem |
Percentual |
Sem vaga |
0,00% |
1 vaga |
33,33% |
2 vagas |
55,56% |
3 vagas |
11,11% |
4 vagas |
0,00% |
5 ou mais vagas |
0,00% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,00% |
51 a 100 m² |
55,56% |
101 a 200 m² |
33,33% |
201 a 300 m² |
0,00% |
301 a 400 m² |
0,00% |
401 a 500 m² |
11,11% |
acima de 500 m² |
0,00% |
Apartamentos Alugados
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
100,00% |
1 Dorm. |
0,00% |
2 Dorm. |
0,00% |
3 Dorm. |
0,00% |
4 Dorm. |
0,00% |
5 ou mais Dorm. |
0,00% |
Vagas de garagem |
Percentual |
Sem vaga |
100,00% |
1 vaga |
0,00% |
2 vagas |
0,00% |
3 vagas |
0,00% |
4 vagas |
0,00% |
5 ou mais vagas |
0,00% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,00% |
51 a 100 m² |
100,00% |
101 a 200 m² |
0,00% |
201 a 300 m² |
0,00% |
301 a 400 m² |
0,00% |
401 a 500 m² |
0,00% |
acima de 500 m² |
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IBATÉ/SP - Os contribuintes que ainda não aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) 2021, da Prefeitura de Ibaté, tem até às 12 horas da próxima sexta-feira (31) para renegociar seus débitos com o município.
O benefício, que contempla todos os tributos municipais em atraso nos últimos anos, entre eles, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza), Débitos do DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgotos), multas e outras taxas, oferece desconto de até 100% sobre juros e multas, aos contribuintes que aderirem ao pagamento à vista (parcela única).
O REFIS prevê ainda descontos graduais, conforme o número de parcelas, que podem chegar a 60 vezes. Débitos referentes ao exercício atual (2021) deverão ser pagos apenas em cota única para receberem os descontos.
O setor de Dívida Ativa da Prefeitura de Ibaté alerta, porém, que o atraso no pagamento de três parcelas consecutivas ou da penúltima e última parcela relativas ao REFIS, implica na exclusão do contribuinte ou responsável do programa de parcelamento.
Para aderir ao REFIS e renegociar seus débitos, os contribuintes devem procurar diretamente o setor de Dívida Ativa, no Paço Municipal de Ibaté (acesso pela rua Paulino Carlos, 1300), apresentar a documentação solicitada e atualizar o seu cadastro (se necessário).
Aqueles que residem em imóvel locado ou que seja pessoa responsável por efetuar os pagamentos, deverão apresentar documentos que comprove essa condição.
Até a tarde de segunda-feira, 27 de dezembro, o setor de Dívida Ativa da Prefeitura de Ibaté já havia renegociado um total de R$ 2.193.837,64, sendo R$ 1.531.553,28 de forma parcelada e R$ 662.284,36 em cota única (à vista).
Mais informações poderão ser obtidas através do portal da Prefeitura de Ibaté no www.ibate.sp.gov.br ou pelo telefone (16) 3343-9800.
Número de Parcelas Desconto (juros e multas):
RIO DE JANEIRO/RJ - Alguns dos principais hotéis da cidade do Rio de Janeiro estão com todos os quartos reservados para a noite de réveillon. Segundo levantamento divulgado ontem (27) pelo Rio Convention & Visitors Bureau com seus 50 hotéis associados, a ocupação média no dia 31 de dezembro é de 100%. No período acumulado entre 30 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro de 2022, o percentual está em 75%, mas ainda deve subir.
O Rio Convention & Visitors Bureau é uma fundação privada sem fins lucrativos que atua na promoção do turismo na capital fluminense e congrega estabelecimentos variados, incluindo bares, restaurantes, shoppings, organizadores de eventos, entre outros. Entre os 50 hotéis associados, a maioria situa-se na Zona Sul ou na Barra da Tijuca. Entre eles, estão os das redes Íbis, Mercure, Novotel, Hilton e Sofitel. Também fazem parte tradicionais estabelecimentos de luxo como o Copacabana Palace, em Copacabana, e o Fasano, em Ipanema.
Uma pesquisa mais ampla da hotelaria carioca será divulgada na quarta-feira (29) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio). O último levantamento da entidade, do dia 17 de novembro, apontava para 86% dos quartos reservados na noite do réveillon. Ipanema e Leblon, com 92,19%, lideravam o ranking das regiões mais procurados, acompanhados de perto por Leme e Copacabana, com 87,83%, e por Barra da Tijuca e São Conrado, com 86,25%. Em seguida, vinham Flamengo e Botafogo com 84,01% e o Centro com 77,17%.
Os números apontam para um cenário completamente distinto do ano passado, quando o turismo sofreu os efeitos da pandemia de covid-19. Com a tradicional festa de réveillon suspensa em 2020, a ocupação dos hotéis do Rio de Janeiro registrou uma taxa média de ocupação de 57% entre os dias 31 de dezembro e 2 de janeiro. Nos bairros de Copacabana e Leme, os mais afetados pela queda, só 46% dos quartos foram reservados.
Neste ano, os shows continuam suspensos, mas os turistas poderão acompanhar a tradicional queima de fogos em dez pontos da cidade. A atração foi confirmada há pouco mais de duas semanas. Em Copacabana, o espetáculo pirotécnico irá durar 16 minutos.
Embora especialistas preguem cautela com as festas de fim de ano, a prefeitura sustenta possuir um protocolo seguro num momento em que a cidade registra uma melhora no cenário epidemiológico. O painel público de informações sobre a covid-19 registra que 17 pessoas estão internadas e 80,3% da população vacinada com as duas doses ou com a dose única.
Na semana passada, porém, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o primeiro caso importado da variante Ômicron, cujos efeitos incertos têm preocupado autoridades sanitárias em todo o mundo. A cidade enfrenta também um surto de gripe, que pode ser prevenida com as mesmas ações adotadas contra a covid-19.
Algumas medidas para impedir aglomerações foram definidas pela prefeitura: ônibus e vans fretados não poderão entrar na cidade a partir de meia-noite do dia 30 de dezembro, a frota regular de transporte público não ganhará reforço e o estacionamento nas ruas de Copacabana ficará proibido. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem feito apelos à população pela adoção de medidas não farmacológicas, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos.
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
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