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EUA - Em abril, as vendas das marcas Ford e Lincoln nos EUA tiveram uma queda de 10,5% em relação ao ano anterior, um total de 176.965, incluindo 167.707 Fords (queda de 10,5%). No acumulado do ano, a empresa registrou queda de 15,3% (609.097), incluindo 580.691 modelos Ford (queda de 15,0%).

A Ford explica que a escassez de chips de semicondutores é um problema persistente, o que é um fator importante que impacta o nível de produção e as vendas.

Mas por outro lado, as vendas de veículos eletrificados - (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) - mais do que dobraram em relação ao ano passado, atingindo 16.779 unidades (aumento de 139%). Isso representa cerca de 9,5% do volume total.

 

Ford Mustang Mach-E

As vendas do Ford Mustang Mach-E em abril atingiram um novo recorde mensal de 3.805 unidades, 95% a mais do que há um ano. Isso também representa quase 2,3% do volume total de vendas da Ford.

Até agora este ano, a Ford entregou 10.539 unidades do Mach-E nos EUA (um aumento de 23% em relação ao ano anterior). A Ford observa que o SUV elétrico Mustang continua sendo o segundo veículo elétrico mais vendido no segmento crossover/SUV nos Estados Unidos (depois do Tesla Model Y).

Considerando o plano da marca norte-americana de aumentar significativamente a produção do Mustang Mach-E, há um grande impulso no cronograma, mas ainda depende em grande parte das restrições na produção.O estoque atual do SUV elétrico Mach-E nos EUA é estimado em cerca de 7.000 unidades, em comparação com cerca de 8.700 no mês anterior.

Além do Mustang Mach-E, a Ford também está acelerando a venda da van elétrica E-Transit e está começando com as vendas da picape elétrica F-150 Lightning agora em maio. Infelizmente, a Ford não informa vendas de outros modelos eletrificados, como o Ford Escape PHEV.

SÃO PAULO/SP - A alta de 22,5% do valor venal dos veículos refletiu na quitação do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2022. O número de inadimplentes teve um salto de 426,6%, passando de 1,226 milhão para 6,456 milhões.

As informações da Sefaz (Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo), obtidas com exclusividade pelo R7, com base na Lei de Acesso à Informação, mostram que o aumento da inadimplência até o momento resulta em um rombo de R$ 6,26 bilhões aos cofres públicos, valor 311,1% maior do que o apurado em 2021.

A educadora financeira Carol Stange classifica a elevação dos débitos como uma consequência do momento econômico atual e destaca a necessidade de arcar inicialmente com as despesas essenciais, tais como água e luz, cuja inadimplência figura no maior patamar dos últimos quatro anos.

"Entre escolher colocar comida na mesa, pagar a escola do filho ou quitar o IPVA, muita gente precisou priorizar outros gastos", diz Carol. Para ela, há também muitos que pecam pela desorganização financeira. "Não é novidade que, no começo de cada ano, é preciso arcar com matrícula, uniforme, material escolar, IPVA, IPTU, entre outros gastos", destaca a educadora financeira.

Em nota, a Sefaz avalia que a inadimplência pelo não pagamento do IPVA neste ano ainda pode sofrer grande variação devido ao parcelamento de débitos em andamento e ao calendário de licenciamento, já que a falta de pagamento do imposto impede a obtenção do novo documento.

Após a data-limite fixada pelo Detran para o licenciamento, o veículo poderá vir a ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Além de ficar impedido de licenciar o veículo, o motorista que deixar de recolher o imposto está sujeito ao pagamento de uma multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Após 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor a ser pago.

Permanecendo a inadimplência do IPVA, o débito será inscrito na Dívida Ativa, além de ocorrer a inclusão do nome do proprietário no Cadin Estadual (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais), o que o impede de aproveitar eventual crédito que possua por solicitar a Nota Fiscal Paulista. A partir do momento em que o débito de IPVA estiver inscrito, a Procuradoria-Geral do Estado poderá vir a cobrá-lo mediante protesto.

Diante da situação, Carol alerta para a consequência de perder o bem. "Como educadora financeira, eu fico preocupada, porque existe a perda real de um patrimônio que foi difícil de ser conquistado, e a pessoa não sabe que está colocando ele em risco ao atrasar um imposto como o IPVA", orienta.

Os dados indicam ainda a forte adesão aos descontos de 9% e 5% oferecidos aos motoristas que pagaram o IPVA à vista nos meses de janeiro e fevereiro. De acordo com a Sefaz, o maior abatimento contemplou mais de 4,68 milhões, enquanto o desconto parcial foi escolhido por 1,4 milhão.

Ao comparar os valores com o desconto de 3% oferecido nos pagamentos à vista no ano passado (4,76 milhões), a adesão foi 28,7% maior. Já o valor total do desconto mais do que quadruplicou, ao passar de 167,6 milhões para 728,7 milhões.

Para os proprietários de veículos zero-quilômetro, o desconto foi mantido em 3% e contemplou 51.925 motoristas, número 77,7% menor em relação aos 232.970 beneficiados pelo abatimento no ano passado.

De acordo com Carol, o consumidor que pensa em optar pelo pagamento do imposto em cota única precisa avaliar se realmente vale a pena o benefício oferecido pelo governo. “Se a pessoa tiver um melhor retorno investindo esse dinheiro, ela não vai decidir pelo pagamento à vista.”

 

 

Alexandre Garcia, do R7

CHICAGO - O preço do trigo em Chicago subiu pela segunda sessão ontem (5), sustentado pelo clima quente e seco em toda a Índia, que deve diminuir o potencial de exportação do grão do país, enquanto condições semelhantes corroem as safras de inverno dos Estados Unidos.

Os futuros de soja e milho subiram após negociações quase estáveis o dia todo, já que a oferta global permanece incerta e o progresso do plantio nos EUA está parado em meio a condições frias e úmidas em grande parte do Meio-Oeste dos EUA.

Na bolsa de Chicago, o trigo mais ativo avançou 30 centavos de dólar para US$ 11,06 (R$ 55,34) o bushel, após atingir a máxima desde 19 de abril.

A soja subiu 6,50 centavos de dólar para US$ 16,47 (R$ 82,42) o bushel, enquanto o milho avançou 3,25 centavos de dólar para US$ 7,97 (R$ 39,8) o bushel.

A Índia, um dos maiores produtores mundiais de trigo, teve cinco anos consecutivos de colheitas recordes de trigo e recentemente aumentou as vendas de exportação para preencher a lacuna de oferta deixada pela guerra na Ucrânia. Mas a estimativa da safra indiana foi reduzida por problemas climáticos, recentemente.

 

 

Por Christopher Walljasper / REUTERS

LONDRES - A Shell divulgou nesta quinta-feira um lucro recorde no primeiro trimestre de 9,13 bilhões de dólares, impulsionado por preços mais altos de petróleo e gás, lucros excepcionais de refino e o forte desempenho de sua divisão comercial.

Última das grandes empresas de energia a divulgar resultados, a Shell se une a rivais do setor, incluindo BP e TotalEnergies, na obtenção de grandes lucros com a volatilidade dos preços das commodities alimentada pela invasão russa da Ucrânia que começou em 24 de fevereiro.

A companhia superou seu recorde de lucros trimestrais anotado em 2008, mesmo depois de registrar uma baixa de 3,9 bilhões de dólares (após impostos) como resultado de sua decisão de sair das operações na Rússia.

A Shell também está encerrando o comércio de petróleo e gás com a Rússia.

A presidente-executiva da União Europeia propôs na quarta-feira um embargo de petróleo em fases à Rússia que, se apoiado pelos Estados-membros, seria um divisor de águas para o maior bloco comercial do mundo, embora ainda não tenha trabalhado em uma proibição para o gás.

"Será um inverno difícil se não tivermos nenhuma molécula russa entrando na Europa", disse o presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden, em uma teleconferência.

Até o final deste ano, a Shell disse que interromperia todas as suas compras de petróleo bruto russo de longo prazo, exceto dois contratos com um "pequeno produtor russo independente" que não nomeou.

Seus contratos para importar produtos petrolíferos refinados da Rússia também terminarão, disse, acrescentando que ainda existem contratos de longo prazo para comprar gás natural liquefeito (GNL) russo.

A Shell, maior comerciante de GNL do mundo, disse que as vendas do combustível aumentaram 9% no trimestre, para 18,3 milhões de toneladas. O GNL é visto como crucial para acabar com a dependência da Europa do gás de gasoduto russo.

 

 

Por Ron Bousso e Shadia Nasralla / REUTERS

Estimativa é que vendas ligadas a vestuário, farmácia e perfumaria sejam alavancadas pela data

 
SÃO PAULO/SP
- No mês de maio, as vendas no comércio varejista do Estado de São Paulo devem alcançar R$ 83,1 bilhões, de acordo com estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Apesar da retração de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2021, caso os números se concretizem, este será o segundo melhor “mês das mães” desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 2008.
 
O levantamento aponta, contudo, menos impacto da data no comércio, já que as vendas das atividades mais sensíveis à ocasião devem apresentar retração de 3,4%. Em termos monetários, seriam R$ 1,6 bilhão abaixo do observado no mesmo período de 2021.  
 
Dentre as atividades que geralmente se destacam no período, apenas as lojas de vestuário, tecidos e calçados (3,2%) e de farmácias e perfumarias (0,6%) tendem a mostrar crescimento em função do Dia das Mães. Para o faturamento das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, estima-se queda de 17%, enquanto que para as lojas de móveis e decoração, a redução prevista é de 9,7%. Nos supermercados, por sua vez, as vendas devem diminuir 2,6%.
 

 
A previsão é que, no mês, cada família destine R$ 2.973,40 – queda de 4,7% ante maio do ano passado, quando alcançou R$ 3.120,48 – para a aquisição/o consumo nos segmentos que, historicamente, são os mais procurados na data, ou seja, assistência à saúde/beleza, eletrodomésticos e eletrônicos, mobiliários e artigos do lar, vestuário, alimentação e produtos de higiene. Dentre eles, vestuário é o único com estimativa de aumento nas vendas em tíquete médio familiar. O segmento deve alcançar R$ 404,16 – 1,7% superior ao consolidado no mesmo mês de 2021 (R$ 397,25).
 

 
Vendas em maio
Apesar da retração de 1,6% prevista para as vendas do varejo no mês de maio, de acordo com a FecomercioSP, o ritmo que estes números sinalizam é o principal fator a ser avaliado. Isso, porque é preciso considerar a base de comparação bastante positiva, já que o resultado alcançado no mesmo período do ano passado foi o maior de toda a série histórica, atingindo R$ 84,4 bilhões.
 
A taxa estimada para este ano pode ser um indicativo de redução no ritmo do consumo. Neste sentido, o fator mais preocupante – e o obstáculo que pode ser decisivo para a manutenção de um ciclo mais aquecido e sustentado de vendas – é a inflação, elemento de maior impacto negativo sobre o poder de compra das famílias, em especial se considerarmos o alto nível de endividamento dos consumidores.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores nascidos em março poderão sacar até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir desta quarta-feira (4). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

Em todo o calendário de pagamento, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque. Pelo calendário divulgado em março, a liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Todo o processo para pedir o saque será informatizado. O trabalhador não precisará ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones tablets, e inserir os dados pedidos.

Porém, o trabalhador precisará ficar atento. A maioria receberá o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos. A Agência Brasil preparou uma reportagem para explicar como fazer o saque extraordinário do FGTS.

O aplicativo também está dando a opção para o trabalhador pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso o dinheiro não seja gasto, retirado ou transferido para conta corrente.

O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site fgts.caixa.gov.br quanto pelo aplicativo FGTS. 

O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da conta poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Confira o calendário de depósitos:

Mês de nascimento Data da liberação
Janeiro                         20 de abril
Fevereiro     30 de abril
Março 4 de maio
Abril     11 de maio
Maio         14 de maio
Junho 18 de maio
Julho 21 de maio
Agosto 25 de maio
Setembro     28 de maio
Outubro         1º de junho
Novembro 8 de junho
Dezembro   15 de junho

 

 

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil  

EUA - O mercado se prepara para um novo aumento das taxas de juros do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na quarta-feira, o segundo em menos de dois meses para conter a inflação, uma medida cujo impacto é sentido muito além dos Estados Unidos.

 

- Qual é o objetivo e quantas altas? -

O desafio do Fed é moderar as pressões sobre os preços sem levar a economia para a recessão.

O mercado espera um aumento das taxas de meio ponto percentual pela primeira vez desde maio de 2000, o que elevaria os juros entre 0,75% e 1%.

O organismo estuda a possibilidade de outros seis aumentos dos juros - um por reunião - até o fim do ano.

 

- Qual impacto terá nos mercados? -

Taxas altas podem ter impacto negativo no mercado acionário.

Com um financiamento mais caro, as empresas poderiam investir menos. Se os custos aumentarem, uma redução da renda e dos lucros poderia afetar o valor de suas ações.

 

- Impacto na dívida dos países pobres e emergentes –

Para as economias emergentes e em desenvolvimento, que pegam empréstimos em dólares, o risco está no aumento do custo do crédito.

O FMI e o Banco Mundial alertam para possíveis dificuldades para estes países se as taxas do Fed subirem muito rapidamente.

Muito endividados antes da pandemia, estes países acumularam mais dívida durante a crise sanitária.

 

- E os fluxos de capital? -

Quando as taxas de juros aumentam nos Estados Unidos ou em outras economias desenvolvidas, os investidores retiram fundos de mercados emergentes, onde os rendimentos costumam ser mais interessantes.

Se o Fed confirmar a mudança de rumo em reuniões posteriores este ano, isto colocaria pressão sobre as economias emergentes que precisam de fundos e poderia fragilizar algumas moedas. Os bancos centrais destes países podem reagir elevando suas próprias taxas de juros, algo que, por sua vez, poderia frear a atividade econômica.

 

- O mercado hipotecário nos EUA -

As taxas de créditos hipotecários e ao consumidor nos  Estados Unidos serão afetadas.

Em março de 2020, quando o Fed reduziu seus juros, estimulou o mercado imobiliário.

Agora, mesmo antes de o Fed elevar as taxas em 0,25 ponto percentual em março, os pedidos de créditos hipotecários diminuíram, assim como as vendas de imóveis, em um mercado que tem mais demanda do que oferta.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga nesta terça-feira (3) a antecipação do décimo terceiro a aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo e que têm dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) 2 e 7.

A previsão é que, até sexta-feira (6), mais de 31 milhões de segurados recebam a primeira parcela. Confira o calendário de pagamento:


Quem ganha o salário mínimo
Final do NIS            Primeira parcela     Segunda parcela
1                                 25 de abril                  25 de maio
2                                 26 de abril                  26 de maio
3                                 27 de abril                  27 de maio
4                                 28 de abril                  30 de maio
5                                 29 de abril                  31 de maio
6                                 2 de maio                   1º de junho
7                                 3 de maio                    2 de junho
8                                 4 de maio                    3 de junho
9                                 5 de maio                    6 de junho
0                                 6 de maio                    7 de junho


Quem recebe mais que o salário mínimo
Final do NIS     Primeira parcela     Segunda parcela
1 e 6                    2 de maio                   1º de junho
2 e 7                    3 de maio                    2 de junho
3 e 8                    4 de maio                    3 de junho
4 e 9                    5 de maio                    6 de junho
5 e 0                    6 de maio                    7 de junho

Fonte: INSS

Consulta

O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde o mês passado. A consulta pode ser feita tanto pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, quanto pelo site gov.br/meuinss.

Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. É preciso informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Decreto

O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este é o terceiro ano seguido em que os segurados do INSS recebem o décimo terceiro antes das datas tradicionais, agosto e dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19.

A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.

Segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Já quem recebe benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil, não têm direito a décimo terceiro salário.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Com política de "zero Covid" e lockdown, chineses querem diminuir impacto das paralizações na indústria global

 

CHINA - O bloqueio na China devido à pandemia continua. Com o número total de infecções atingindo 896.000, o país continua a adotar duras restrições sanitárias para evitar o maior crescimento da doença, política conhecida como "zero-Covid". Em grandes cidades industrializadas como Xangai, no entanto, fábricas de todos os tipos, mais especialmente as do setor automotivo, estão procurando maneiras de contornar as medidas.

A ideia é reabrir mesmo em que ritmo reduzido de produção ou seguindo um tipo particular de operação definida como "ciclo fechado". A decisão foi tomada após uma ordem emitida pelo próprio governo chinês, exigindo que 666 das fábricas mais importantes do país a reabram o mais rápido possível.

 

A situação

Após a paralização forçada de mais de uma semana, a forte pressão dos países ocidentais levou o governo chinês a pedir às fábricas daquele país, que incluem alguns dos mais famosos construtores de automóveis e componentes, que encontrassem soluções alternativas. O objetivo? Voltar a ciclos operacionais que estejam o mais próximo possível do normal, numa tentativa de reduzir o duro impacto das paralizações sobre a indústria automotiva global.

Tesla e 3M, em particular, revelaram à Reuters que lançaram uma política de produção interna de "ciclo fechado", ou seja, convocando todos os trabalhadores que vivem em áreas onde há pouco risco de contágio. Eles então ficam hospedados em hotéis próximos às fábricas de produção, sem a possibilidade de retornar às suas famílias ao final do turno.

Uma vez na fábrica, de fato, os trabalhadores não podem mais retornar às suas casas por períodos variáveis de tempo, uma situação descrita à Reuters por alguns trabalhadores como semelhante a uma guerra, mas que evidentemente não tem alternativa.

Além dos fabricantes acima mencionados, uma política similar foi implementada pela Air Liquide, líder mundial na produção e armazenagem de hidrogênio, que exigiu que cerca de 200 trabalhadores voltassem ao trabalho, e pela SAIC Motor, fabricante dos veículos da marca MG, que utilizou áreas de sua fábrica do tamanho de várias quadras de basquete para isolar os casos positivos da Covid-19 dos negativos.

 

 

Thiago Moreno / MOTOR1.com

AUSTRÁLIA - A companhia aérea australiana Qantas anunciou nesta segunda-feira (2) ter assinado um contrato com a Airbus para a aquisição de aviões que farão os voos comerciais mais longos do mundo, entre Sydney e Londres e Sydney e Nova York. Os trajetos terão duração de cerca de 19 horas ininterruptas, sem escalas.

A companhia Qantas celebrou o anúncio de uma encomenda de uma centena de aeronaves para substituir o conjunto de sua frota aérea de voos domésticos, nos dez próximos anos. A empresa também irá adquirir doze Airbus A350-1000 que, a partir de 2025, farão os trajetos mais longos do mundo. A iniciativa foi batizada de "Projeto Amanhecer".

No total, serão pouco mais de 19 horas de voo entre Sydney e duas outras metrópoles: Londres, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos. Atualmente, os trajetos convencionais da companhia têm duração de 24 horas e tem escalas.

Segundo o presidente da Qantas, Alan Joyce, o projeto foi desenvolvido devido ao aumento da demanda, constatado desde o início deste ano, quando a Austrália reabriu suas fronteiras, após dois anos de pandemia de Covid-19. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, no aeroporto de Sydney, nesta segunda-feira. Como pano de fundo, foi exibido um Airbus A350-1000, com o logo da companhia aérea australiana, ainda em preparação.

A retomada dos voos de longa e curta distância, que tiveram uma forte queda devido à pandemia de Covid-19, impulsionaram a iniciativa. A Qantas Airways espera voltar a registrar lucros a partir de julho. Por enquanto, o valor do contrato não foi divulgado. Mas segundo o escritório de análise financeira Barrenjoey, o montante do acordo entre a Qantas e a Airbus ficaria em torno de € 4 bilhões. 

O patrão da Qantas não escondeu o entusiasmo com o anúncio. "Novos tipos de aviões tornam outras coisas possíveis". Graças ao "Projeto Amanhecer" e aos Airbus A350, "todas as cidades estarão a apenas um voo da Austrália", reiterou, sugerindo a criação de outros trajetos além de Londres e Nova York. "É a fronteira final e a solução definitiva contra a tirania da distância", afirmou.

 

Camas na primeira classe e "espaço de bem-estar"

Para realizar os voos mais longos do mundo, as aeronaves precisarão ser adaptadas. Os passageiros da primeira classe poderão contar com o luxo de dormir em uma verdadeira cama. As cabines também serão equipadas de um assento reclinável e um armário.

Os clientes da classe econômica não serão esquecidos. Segundo Joyce, eles poderão frequentar "um espaço de bem-estar", onde terão a possibilidade de se alongar e se hidratar. "É um local que acreditamos ser importante para passageiros em voos de longa distância", afirma.

A repaginação do avião para a criação de novos espaços inclui a retirada de cerca de 100 assentos. No total, serão 238 lugares. Esse conforto extra, claro, custará mais caro do que os trajetos tradicionais que incluem escala em outros países, segundo Joyce.

A nova aeronave também reduziria as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 15% se funcionar com combustíveis fósseis, afirmou o presidente da Qantas. No entanto, todas essas vantagens pesarão no bolso no cliente.

"Haverá um pequeno aumento de preço neste voo direto. Mas os valores na classe econômica permanecerão próximos de nossas tarifas atuais", promete.

 

Voos de teste     

Desde 2018 a Qantas opera um voo direto entre Perth, no sudoeste da Austrália, e Londres. O trajeto é um dos mais lucrativos à companhia australiana.

Em 2019, a empresa organizou os primeiros testes para "os voos mais longos do mundo", incluindo Londres-Sydney, de 17.750 quilômetros, com a duração de 19 horas e 19 minutos.  No mesmo ano, o trajeto entre Nova York e Sydney, de 16.200 km, durou pouco mais de 19 horas.

A Singapore Airlines tem atualmente o voo comercial mais longo do mundo sem escalas, entre Singapura e Nova York, que dura quase 19 horas.

 

 

Com informações de Grégory Plesse, correspondente da RFI em Sydney, e agências

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