Quarta edição do Café Sem Filtro contará com as presenças de José Pastore, sociólogo e especialista em relações do trabalho, e Naercio Menezes Filho, economista e pesquisador do Insper
SÃO PAULO/SP - A qualificação profissional e os desafios a serem enfrentados pelo Brasil e pelo mundo diante de uma realidade cada vez mais digital e dinâmica são os temas da quarta edição do Café Sem Filtro — evento mensal realizado pelo Conselho de Economia Empresarial e Política da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A próxima edição do encontro virtual, que está marcada para o dia 11 de outubro, às 9h, terá como convidados o vice-presidente da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior; o presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, José Pastore; e o economista e professor no Insper, Naercio Menezes Filho. Além deles, também participarão Antonio Lanzana e Paulo Delgado, copresidentes do conselho da Entidade.
Os especialistas vão discutir as políticas públicas que precisam ser pensadas para fazer frente ao desafio de capacitar os trabalhadores e diminuir o gap de formação no Brasil. Além disso, apresentarão iniciativas de sucesso promovidas pelo setor privado e exemplos de países que têm avançado na requalificação, bem como as perspectivas discutidas na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com a transformação digital, as empresas apostam cada vez mais na recapacitação constante dos colaboradores, inclusive por meio de instituições de ensino próprias, buscando aproximar os profissionais da realidade prática das funções e suprimindo uma desconexão comum entre o setor educacional e o privado.
Apesar de louvável, esse movimento não resolve o desafio de qualificação e requalificação das pessoas que estão fora do mercado de trabalho formal — e cuja tendência é serem ainda mais excluídas frente à digitalização das atividades econômicas. Trata-se de um dilema que torna essa discussão fundamental para pensar a realidade do mercado de trabalho atual e futuro.
O evento, aberto ao público, poderá ser acompanhado pelo YouTube da Federação. Para receber o link de acesso, é necessário fazer a inscrição pela página do Café Sem Filtro no site da FecomercioSP.
Os jornalistas interessados em fazer a cobertura do encontro devem se credenciar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Serviço
Café Sem Filtro
Online
Data: 11 de outubro
Horário: a partir das 9h
Inscrições: Página do evento no site da FecomercioSP
ISTAMBUL - O banco central da Turquia elevou sua taxa básica de juros na quinta-feira em 500 pontos-base, para 30%, marcando o segundo mês de aperto agressivo depois que o presidente Tayyip Erdogan deixou de lado sua longa oposição à política monetária restritiva.
O banco reiterou que está pronto para aumentar ainda mais os juros, conforme necessário, para controlar a inflação, que saltou para quase 59% em agosto e deverá aumentar até o próximo ano. O banco já aumentou a taxa de juros em 2.150 pontos-base desde junho.
Em uma pesquisa da Reuters, os economistas previram um aumento de 500 pontos-base, com as previsões variando de 27,5% a 31%.
O quarto aumento da taxa de juros em quatro meses "provavelmente não é suficiente, por si só, para convencer os investidores de que a inflação está sob controle", disse James Wilson, estrategista do ING.
"Esperamos que sejam necessários mais aumentos antes do final do ano, embora a direção geral da política monetária para um viés mais agressivo deva, em geral, ser considerada positiva pelos investidores."
Após sua reeleição em maio, Erdogan nomeou em junho a ex-banqueira de Wall Street Hafize Gaye Erkan para liderar o banco central, à medida que as autoridades enfrentavam uma economia sobrecarregada pelo esgotamento das reservas cambiais e pelo aumento das expectativas de inflação.
Anteriormente, Erdogan havia defendido uma política de taxas de juros baixas apesar da inflação elevada, o que desencadeou uma crise cambial no final de 2021 e elevou a inflação acima de 85% no ano passado. Em parte devido à desvalorização da lira, a inflação anual dos preços ao consumidor deve aumentar para cerca de 60% até o final do ano.
No mês passado, o banco chocou com um aumento de 750 pontos que foi visto como sinal de uma nova determinação para combater a inflação. Os juros subiram três vezes mais do que o esperado e provocaram a maior alta da lira em um único dia desde 2021.
Duas semanas depois, Erdogan - que desde 2018 tem se descrito repetidamente como um "inimigo" das taxas de juros "malignas" - disse que uma política monetária apertada ajudará a reduzir a inflação.
Por Daren Butler e Ece Toksabay / REUTERS
Reportagem adicional de Libby George
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (22) a parcela de setembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5. Essa é a quarta parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de sete a 18 anos de idade.
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional - R$ 150 - a famílias com crianças de até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,89. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,47 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,58 bilhões.
Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 237.897 famílias foram canceladas do programa em setembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Em compensação, outras 550 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 2,15 milhões de famílias passaram a fazer parte do programa.
Cerca de dois milhões de famílias estão na regra de proteção em setembro. Em vigor desde junho, esse mecanismo permite que famílias - cujos membros consigam emprego e melhorem a renda - recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 375,88.
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, cerca de três milhões de pessoas com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em outubro.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
ALEMANHA - A Autoeuropa fez saber que vai retomar a produção no início de outubro depois de ter garantido o fornecimento de uma peça fundamental para o Volksawgen T-Roc junto de uma empresa espanhola e outra chinesa.
De acordo com a agência Lusa, a informação foi comunicada aos trabalhadores numa nota interna da administração da Autoeuropa que informa que foi possível encontrar outros fornecedores da peça em falta que tinha obrigado a empresa a anunciar uma paragem de produção de 11 de setembro a 12 de novembro.
“A direção da fábrica informa que desde a interrupção do fornecimento de uma peça fundamental na construção dos motores que equipam o T-Roc – entre outros modelos do Grupo Volkswagen – os departamentos de logística e de compras do grupo têm vindo a trabalhar de forma intensa no sentido de mitigar este impacto”, adianta a comunicação interna da fábrica da Autoeuropa.
“Subfornecedores existentes no portfólio do Grupo Volkswagen, entre os quais uma empresa chinesa e outra espanhola, serão responsáveis por assegurar o fornecimento parcial das peças”, acrescenta o documento.
BRASÍLIA/DF - O corte de 0,5 ponto percentual nos juros básicos foi recebido de maneira distinta pelas entidades do setor produtivo. A indústria considera adequado o ritmo de redução, mas as centrais sindicais cobram cortes maiores e consideram que a política monetária ainda está restritiva.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) foi adequada. A entidade ressalta que a expectativa de cortes nas próximas reuniões ajudará a reduzir pressões negativas sobre a economia.
“A redução da Selic é necessária, não compromete o processo de combate à inflação e evita mais restrições à atividade industrial”, afirmou em nota o presidente da CNI, Robson Andrade.
Ele afirmou ser necessário reverter o quadro negativo de concessão de crédito às empresas, que caiu 5% nos sete primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em nota divulgada à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) avalia que “a contínua redução nos preços correntes tem contribuído para a diminuição das expectativas inflacionárias. Em especial, a dinâmica mais benigna da inflação de serviços tem desempenhado um papel importante nesse processo. Além disso, a desaceleração do mercado de trabalho é um elemento que torna mais evidente o ritmo mais lento da economia, já projetado para este segundo semestre”. A entidade defende ainda a aprovação das reformas tributária e administrativa para melhorar o ambiente de negócios e estimular o crescimento econômico.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também considerou positiva a redução da Selic, mas pede cortes maiores. Para a entidade, os juros básicos em 12,75% ao ano travam a economia. A central destacou que os movimentos sociais continuam com a campanha #JurosBaixosJá para que os juros alcancem um nível que gere emprego e renda.
“Essa mudança de rumo [do Banco Central] é positiva, mas, como sociedade civil organizada, como trabalhadores e trabalhadoras, precisamos manter a pressão. Se puxarmos o histórico, veremos que as decisões do Copom são sempre baseadas no mercado e não nos interesses da população e do desenvolvimento do país. Essa inflexão, portanto, é fruto dessa clareza que a população vem ganhando sobre a obrigação dessa entidade nos rumos da economia do país”, avaliou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira.
A Força Sindical lamentou a decisão do BC, considerando extremamente tímida a queda de apenas 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. “Entendemos que com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa de básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de empregos e para o aumento da produção no país. Infelizmente, a taxa, que agora é de 12,75% ainda inibe o consumo e trava o crédito”, ressaltou a entidade.
* Colaborou Alana Gandra, do Rio de Janeiro
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Copacabana Beauty, Cacau Brasil e Me linda chegam ao empreendimento, proporcionando um mix de lojas e marcas cada vez mais amplo e diverso para os clientes
SÃO CARLOS/SP - Inaugurado em 1997, o Iguatemi São Carlos atende a mais de 40 cidades da região, sendo o único grande empreendimento comercial da cidade, com lojas e serviços que atendem aos mais variados perfis de consumidores. Para continuar sendo referência de compras, inovação e oportunidades únicas, o empreendimento acaba de anunciar a abertura de três novas operações em setembro/outubro: Copacabana Beauty, Cacau Brasil e Me Linda.
Complementando o mix de beleza do empreendimento, o Copacabana Beauty chega com o intuito de ser mais que um salão de beleza e sim um espaço que oferece todos os cuidados que as (os) clientes merecem e procuram. Com uma experiência única, a marca também traz sua linha exclusiva de dermocosméticos para os cabelos, desenvolvida pelos experts da empresa.
Já a Brasil Cacau, empresa com mais de 14 anos de história e mais de 400 lojas em todo o país, chega em forma de quiosque oferecendo uma experiência incrível para os chocólatras, além de uma linha de diversificada de chocolates deliciosos com qualidade, preços acessíveis e atendimento caloroso.
Outra novidade no Iguatemi São Carlos é a loja Me Linda, rede de lojas de cosméticos e perfumaria que pertence ao Grupo Destro Macro Atacadista e traz mais de 300 marcas e mais de 5 mil itens para os são-carlenses. Referência no mercado desde 2017, a empresa tem em seu propósito de negócio levar cuidado e bem-estar por meio de produtos de qualidade para os mais diversos públicos, por isso, também tem como princípio promover acesso a maior quantidade de itens de autocuidado da forma mais simples e democrática.
“Trabalhamos ao longo do ano para trazer o que há de melhor em marcas e serviços para nossos clientes, pois está enraizado em nosso DNA esse diferencial de proporcionar um amplo mix de lojas que facilitem ainda mais a vida das pessoas. Essas novas operações, por exemplo, vão possibilitar que nossos clientes resolvam a vida em um só lugar, tendo à sua disposição de um salão de beleza até uma pausa para comer um doce” ressalta Jorge Fernandes, gerente geral do Iguatemi São Carlos.
BRASÍLIA/DF - O consumo aparente de bens industriais recuou 2,5% em julho deste ano no país, na comparação com o mês anterior. Dado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na terça-feira (19), mostra parcela da produção industrial brasileira e das importações voltadas ao mercado doméstico.
A queda veio após alta de 1,4% em junho deste ano. O indicador também teve quedas de 5,2% na comparação com julho de 2022, de 2,6% no ano e de 1,1% em 12 meses.
A queda na passagem de junho para julho deste ano foi puxada pelo consumo de bens industriais nacionais, que recuou 3,5% em julho. Já o consumo de bens importados cresceu 0,2%.
A demanda por produtos da indústria extrativa mineral caiu 16,6%, enquanto os produtos da indústria da transformação cederam 1,8%.
Treze dos 22 segmentos da indústria da transformação tiveram queda na demanda, entre eles produtos de fumo (-13,8%), artigos de vestuário e acessórios (-8,2%) e máquinas e equipamentos (-7,1%). Entre as nove atividades com alta destacam-se outros equipamentos de transporte (22,5%) e produtos alimentícios (2,2%).
Das quatro grandes categorias econômicas, duas tiveram queda: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-5,7%), e bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (--2,4%). Já os bens de consumo tiveram alta: duráveis (4,6%) e semi e não duráveis (1,4%).
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
NOVA YORK - A dívida global atingiu um recorde de 307 trilhões de dólares no segundo trimestre do ano, apesar do aumento das taxas de juros que tem restringido o crédito bancário, com mercados como os Estados Unidos e o Japão impulsionando o aumento, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) na terça-feira.
A associação global da indústria de serviços financeiros disse em um relatório que a dívida global aumentou em 10 trilhões de dólares no primeiro semestre de 2023 e em 100 trilhões de dólares na última década.
A instituição disse que o último aumento elevou o índice de dívida global em relação ao PIB pelo segundo trimestre consecutivo para 336%. Antes de 2023, o índice da dívida vinha diminuindo há sete trimestres.
O crescimento mais lento da atividade, juntamente com uma desaceleração nos aumentos de preços, foram os responsáveis pelo aumento do índice de endividamento, segundo o relatório.
"O aumento repentino da inflação foi o principal fator por trás do declínio acentuado do índice de endividamento nos últimos dois anos", disse o IIF, acrescentando que, com a moderação das pressões salariais e de preços, eles esperam que o índice de endividamento ultrapasse 337% até o final do ano.
Mais de 80% do último aumento da dívida veio do mundo desenvolvido, com os Estados Unidos, Japão, Reino Unido e França registrando os maiores aumentos. Entre os mercados emergentes, os maiores aumentos vieram das maiores economias como China, Índia e Brasil.
"Como as taxas mais altas e os níveis mais altos de endividamento aumentam as despesas com juros do governo, as tensões da dívida interna devem aumentar", disse o IIF.
O relatório constatou que a dívida das famílias em relação ao PIB nos mercados emergentes ainda estava acima dos níveis pré-pandemia, em grande parte devido à China, Coreia e Tailândia. No entanto, o mesmo índice nos mercados maduros caiu para seu nível mais baixo em duas décadas nos primeiros seis meses do ano.
"Se as pressões inflacionárias persistirem nos mercados maduros, a saúde dos balanços patrimoniais das famílias, particularmente nos Estados Unidos, fornecerá um amortecedor contra novos aumentos das taxas", disse.
por Rodrigo Campos / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Em dois meses, os bancos brasileiros renegociaram 1,9 milhão de contratos de dívidas do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e foi divulgada na segunda-feira.
Segundo a federação, a repactuação de dívidas por meio do programa atingiu R$ 13,2 bilhões até este momento, exclusivamente pela Faixa 2.
A Faixa 2 abrange as renegociações de débitos com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil sem limite de valor de dívidas, o que permite o refinanciamento de imóveis e de veículos, por exemplo. Os devedores poderão acionar diretamente as instituições bancárias para negociá-las.
Desde que foi implantado, informou a Febraban, cerca de 1,46 milhão de clientes bancários foram beneficiados com o programa.
Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.
O Desenrola Brasil, informou o Ministério da Fazenda, tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. A adesão ao programa vai até o dia 31 de dezembro.
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
GRÃ-BRETANHA - A taxa de inflação global da Grã-Bretanha foi fixada em média em 7,2% em 2023, acima da previsão anterior de 6,9% feita pela OCDE em junho.
A nova estimativa representou a maior revisão em alta para qualquer economia do Grupo dos Sete – com exceção do Japão – no último conjunto de projeções do think tank com sede em Paris publicado na terça-feira.
Foi também superior à inflação esperada para a Alemanha este ano, de 6,1%, e à de 5,8% para a França, ambas representando cortes nas previsões de Junho da OCDE.
O primeiro-ministro Rishi Sunak prometeu reduzir para metade a inflação até ao final deste ano, antes das eleições previstas para 2024, o que significa que teria de cair de cerca de 7% agora para cerca de 5% em Dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
As projeções atualizadas da OCDE – que sugeriam que atingir essa meta seria algo acirrado – mostraram que a inflação britânica deverá desacelerar para 2,9% em 2024, o mesmo que a França e ligeiramente inferior aos 3,0% da Alemanha.
“Hoje, a OCDE apresentou um quadro global desafiador, mas é uma boa notícia que eles esperam que a inflação no Reino Unido caia abaixo de 3% no próximo ano”, disse o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, num comunicado.
A elevada taxa de inflação da Grã-Bretanha levou o Banco da Inglaterra a aumentar os custos dos empréstimos 14 vezes consecutivas desde dezembro de 2021. Espera-se que aumente novamente a taxa bancária para 5,5%, de 5,25% na quinta-feira, embora economistas e investidores pensem que isso poderia provar ser o último aumento das tentativas do BoE de sufocar os riscos de inflação numa economia que dá sinais de abrandamento.
A OCDE disse esperar que a economia britânica cresça 0,3% em 2023, inalterada em relação à sua previsão de junho e o segundo desempenho mais fraco entre as economias ricas depois da Alemanha, antes de expandir 0,8% em 2024, o mais fraco conjunto juntamente com a Itália.
por Repórter ADVFN
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