SÃO PAULO/SP - Primeira nadadora brasileira campeã mundial, Etiene Medeiros sonha com a inédita medalha olímpica nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021. O maior desejo dela para o próximo ano, porém, não tem a ver com a esfera esportiva e sim com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Espero para 2021 a vacina [da covid-19]. Se Deus quiser, uma vacina que possa dar segurança para todos nós. Possa dar alegria e possamos ter nossas vidas de volta, acima de tudo. Planejo muita coisa para o ano que vem, mas a gente só vai saber o que vai acontecer se tiver esse controle diante deste vírus, que traz muita incerteza”, declarou Etiene em comunicado à imprensa.
A nadadora de 29 anos está em Recife, cidade onde nasceu, e passará a virada de ano com a família, treinando no Complexo Aquático Santos Dumont. Há um ano, a preparação para Tóquio, antes do adiamento do evento, era feita na Espanha. De lá para cá, segundo ela, a temporada atípica em razão da pandemia fez com que refletisse sobre a carreira e a vida pessoal.
“Eu me reencontrei nesta pandemia, lutando contra várias questões mentais e recuperando valores que tinha deixado de lado, como me inteirar melhor nos assuntos do mundo, da política. Tive tempo para focar nisso. Alterei minhas relações de trabalho fora da natação, aproximei-me de pessoas que sabem o que estão fazendo, pessoas boas e novos projetos”, disse a pernambucana.
“Esse tempo foi de lutar com a questão psicológica, mental. De enfrentar o fato de não ter como fazer o que estava no planejamento, de não poder encontrar com os amigos ou família. O cuidado com meus pais e meus sogros, e também comigo mesma e minha saúde. Na vida, só basta estar vivo para morrer, como meu pai Jamison diz. Então, para mim, foi uma dificuldade mental. De ficar todos os dias positiva, de que as coisas iriam dar certo nos treinamentos, na minha saúde e da minha família”, completou.
Após o longo período de torneios suspensos devido à pandemia, Etiene voltou a competir em outubro, em Budapeste (Hungria), na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês). Trata-se de um evento disputado em piscina curta (25 metros), realizado pela primeira vez no ano passado e que, em 2020, reuniu 400 atletas divididos em dez times de vários países. A pernambucana nadou pela equipe italiana Aqua Centurions e subiu duas vezes ao pódio, em provas de 50 metros costas, sua especialidade.
“Participar da ISL representou a retomada da minha confiança interna, de estar de novo entre as melhores e poder fazer aquilo que amo. Um privilégio diante de uma pandemia. Poucos atletas tiveram esse privilégio de estar lá e foi uma oportunidade muito boa, que me trouxe uma bagagem muito boa de motivação. Nas semanas em que fiquei isolada, a motivação ficou desequilibrada”, avaliou a nadadora do Sesi-SP, que ainda competiu no Torneio de Integração Nacional, em Santos (SP), no início de dezembro.
A participação de Etiene em Tóquio passa pela classificação dela na seletiva olímpica da natação, prevista para abril do ano que vem, no Rio de Janeiro, ainda sem data definida. Já as provas da modalidade nos Jogos da capital japonesa estão marcadas para o período de 24 de julho a 1º de agosto.
“Espero que possamos dar a volta por cima, com cuidado, pensando no próximo e num ambiente melhor. A Olimpíada está marcada para julho, mas o que tiver que ser feito melhor para sociedade e atletas será feito, e seguirei o que for definido. Vamos viver um dia de cada vez”, concluiu.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - Nesta quarta-feira, o Boca Juniors derrotou o Racing na Bombonera por 2 a 0 e avançou à semifinal da Libertadores. Depois de terem perdido o primeiro jogo das quartas por 1 a 0, os xeneizes venceram com gols de Salvio e Villa, de pênalti. Assim, o time enfrentará o Santos na próxima fase do torneio continental.
O primeiro duelo entre o Boca Juniors e o Peixe acontecerá no dia 6 de janeiro (quarta-feira), na Bombonera, às 19h15. Sete dias depois, os dois times voltam a se enfrentar no mesmo horário, dessa vez na Vila Belmiro.
O primeiro tempo foi de domínio total e absoluto do Boca Juniors. Logo de cara, Soldano recebeu lançamento longo, saiu de frente para o gol e finalizou em cima de Arias. Na sequência, Fabra fez boa jogada e tocou para Tevez, que chutou para boa defesa do goleiro do Racing.
Já aos 22 minutos, o Boca conseguiu abrir o placar. Após cruzamento para dentro da área, a bola ficou oferecida para Salvio, que testou firme para balançar as redes. Antes do intervalo, Arias ainda teve que fazer defesas importantes em chutes de Tevez e Villa.
O Boca começou o segundo tempo com tudo e teve duas grandes chances: primeiro, Sigali ticou chute de Tevez em cima da linha. Em seguida, Villa entrou sozinho na área e parou em defesa de Arias. No entanto, aos 14 minutos, Salvio foi derrubado por Lisandro Lopez dentro da área e o árbitro assinalou pênalti. Na cobrança, Villa bateu no canto direito e marcou o segundo dos mandantes.
Mesmo tendo que buscar um gol, o Racing não conseguiu levar muito perigo no ataque. Na melhor chance, Alcaraz finalizou e exigiu defesa de Andrada.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
PORTO ALEGRE/RS - O Grêmio saiu na frente na semifinal da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o time comandado por Renato Gaúcho recebeu o São Paulo, em Porto Alegre, e fez valer o “fator casa”, saindo de campo com a importantíssima vitória por 1 a 0, graças ao gol marcado por Diego Souza.
Após um primeiro tempo equilibrado, o time comandado por Fernando Diniz teve chances para abrir o placar no início da etapa complementar, mas Luciano e Brenner desperdiçaram as oportunidades na cara do gol. Sem conseguir aproveitar a superioridade em campo, o São Paulo acabou castigado em um gol marcado por acaso, após a bola ficar viva dentro da área.
Agora, o Tricolor paulista terá de reverter o resultado na próxima quarta-feira, quando disputa o jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio no Morumbi. Para avançar à final no tempo regulamentar, o São Paulo precisará vencer o adversário por dois gols de diferença.
O jogo – A partida começou bastante agitada. O São Paulo tomou as rédeas do jogo nos minutos iniciais, mas parava no forte sistema defensivo do Grêmio. O time de Renato Gaúcho, por sua vez, até abriu o placar logo aos nove minutos com Victor Ferraz, que completou o cruzamento da direita, mas Diego Souza, impedido, interferiu na jogada, embora não tenha tocado na bola, motivo suficiente para o árbitro anular o gol dos donos da casa.
Pouco depois, Daniel Alves por pouco não marcou um golaço após disputa de bola na entrada da área, batendo de voleio, mas mandando por cima do gol de Vanderlei. Mesmo o São Paulo mantendo a posse de bola na maior parte do tempo, o Grêmio seguia agredindo de forma eficiente. Aos 14, Pepê recebeu lançamento, tentou cabecear, mas não tocou na bola. Tiago Volpi, que estava bem posicionado, conseguiu fazer a defesa.
A tônica do primeiro tempo foi o equilíbrio, mas o Grêmio viu o rival crescer na partida após Geromel se lesionar depois de um chute perigoso de fora da área que quase encobriu Tiago Volpi. Sentindo a parte posterior da coxa, o capitão teve de dar lugar ao jovem Rodrigues. Sem o pilar da defesa em campo, o time comandado por Renato Gaúcho viu o São Paulo ter sua melhor chance do primeiro tempo. Aos 37, Gabriel Sara invadiu a área após excelente passe de Juanfran e bateu rasteiro, mas Vanderlei fez a defesa, garantindo o empate sem gols na primeira metade da partida.
O São Paulo voltou para o segundo tempo muito mais ligado que o Grêmio e só não abriu o placar logo no início da etapa complementar porque faltou capricho. Aos cinco minutos, o time comandado por Fernando Diniz fez excelente jogada, trocando passes rápidos, e Daniel Alves apareceu na linha de fundo para cruzar rasteiro, encontrando Brenner, que se esticou todo, mas não conseguiu completar para o fundo das redes.
Depois, aos 11 minutos, foi a vez de Luciano perdeu um gol inacreditável após nova troca de passes envolvente e mais uma assistência de Daniel Alves. O atacante saiu cara a cara com Vanderlei e bateu por cima do gol, levando as mãos à cabeça.
Mas, como diz o ditado, quem não faz, toma. Depois de duas chances incríveis, o São Paulo foi castigado aos 17 minutos. Ferreira fez boa jogada individual pela direita, invadiu a área e fez o cruzamento. Tiago Volpi tentou afastar, e a bola sobrou para Diego Souza, que completou, dentro da pequena área, para o fundo das redes, abrindo o placar para o Grêmio, que não vinha bem neste segundo tempo.
Daí em diante, o Tricolor gaúcho ainda teve a chance de ampliar o marcador com Jean Pyerre, que cobrou falta mandando rente ao segundo pau da meta defendida por Tiago Volpi. Mas, foi só. Com a vantagem, o Grêmio concentrou seus esforços na defesa. O São Paulo, por sua vez, foi com tudo para o ataque. Mais ofensivo com as substituições promovidas por Fernando Diniz, os visitantes ainda tiveram uma chance derradeira de empatar o jogo em cabeçada de Brenner, mas Vanderlei fez a defesa para garantir a importante vitória gremista.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - Palmeiras e América-MG ficaram no empate por 1 a 1 na primeira semifinal da Copa do Brasil, disputada na noite desta quarta-feira. No Allianz Parque, após falha grosseira de Emerson Santos, Ademir marcou para o time mineiro, mas Gustavo Gomez determinou a igualdade.
A segunda e decisiva partida entre Palmeiras e América-MG está marcada para as 21h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Estádio Independência. O vencedor avança à final da Copa do Brasil, enquanto um novo resultado de empate leva aos pênaltis.
Pela 31ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o América-MG enfrenta o CRB às 18h30 deste sábado, no Estádio Independência. Já o Palmeiras, pela 27ª rodada da Série A, pega o Red Bull Bragantino às 18h15 de domingo, novamente no Allianz Parque.
O Jogo - Após um começo movimentado, com boas defesas dos dois goleiros, o América-MG marcou aos 19 minutos do primeiro tempo. Em uma falha gravíssima, após receber de Weverton, Emerson Santos tentou inverter o jogo. Facilmente, Ademir interceptou o passe e definiu com precisão diante do arqueiro palmeirense.
Após sofrer o gol em uma falha individual, o Palmeiras cresceu durante os minutos finais do primeiro tempo, especialmente em jogadas pelo lado direito. Em uma subida pelo setor, quase da linha de fundo, Gabriel Veron chutou forte e Matheus Cavichioli defendeu em cima da linha.
O Palmeiras conseguiu empatar aos 48 minutos do primeiro tempo. Em cobrança de lateral pela direita, Marcos Rocha aguardou a subida de Gustavo Gomez e arremessou forte. Mesmo entre dois marcadores, o paraguaio desviou de cabeça e mandou para as redes.
Animado pelo gol de empate, o Palmeiras voltou melhor para a etapa complementar e deu trabalho à defesa do América-MG desde os primeiros minutos. Escalado como titular na lateral esquerda, Gustavo Scarpa quase marcou um gol olímpico, evitado por Matheus Cavichioli.
Na tentativa de aumentar o poder de fogo do Palmeiras, o técnico português Abel Ferreira trocou Zé Rafael, Raphael Veiga e Willian por Luiz Adriano, Lucas Lima e Danilo. O América-MG, dirigido por Lisca, não conseguia articular boas jogadas de ataque.
Na melhor chance do Palmeiras no segundo tempo, Matias Viña cruzou da esquerda, Messias furou e Luiz Adriano bateu para grande defesa de Matheus Cavichioli. Mais preocupado com a defesa, o América-MG conseguiu manter o empate e seguir para a segunda partida em condições de igualdade.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - O Barcelona derrotou o Real Valladolid por 3 a 0 no Campeonato Espanhol, nesta terça-feira (22), e viu o craque argentino Lionel Messi marcar seu gol de número 644 pela equipe catalã, passando Pelé como o maior goleador de todos os tempos por uma única equipe considerando jogos oficiais.
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— FC Barcelona (@FCBarcelona) December 22, 2020
Messi finalmente fez sua primeira assistência da temporada quando lançou o zagueiro Clement Lenglet, que subiu para colocar o Barça à frente do placar aos 21 minutos.
O argentino também teve participação no segundo gol do Barcelona, passando para o lateral-direito Sergino Dest, que subiu pela ponta direita e cruzou a bola para Martin Braithwaite, que deslizou para ampliar o placar aos 35 minutos.
Messi fechou uma brilhante participação coletiva e individual com um gol esplêndido na metade do segundo tempo, entrando na área para encontrar um passe do jovem Pedri, chutando no ângulo e superando a marca de Pelé pelo Santos em jogos oficiais.
Before & After pic.twitter.com/JfgaJxH2Bz
— FC Barcelona (@FCBarcelona) December 22, 2020
O argentino quase marcou novamente no tempo extra, quando acertou a trave após entrar correndo pela defesa adversária.
Esta foi a primeira vitória do Barça fora de casa em cinco partidas, mas o clube da Catalunha ainda está na 5ª posição da classificação, com 24 pontos em 14 jogos.
*Por Richard Martin - REUTERS
RIO DE JANEIRO/RJ - O brasileiro Marcelo Melo anunciou nesta última terça-feira (22) que formará uma dupla provisória com o romeno Horia Tecau para disputa do Australian Open de tênis. Novo parceiro oficial do mineiro, o holandês Jean-Julien Rojer será pai em fevereiro e, portanto, não poderá viajar para Melbourne, cidade que receberá o primeiro Grand Slam da temporada 2021.
A estreia de Melo e Tecau será no ATP 250 de Melbourne, entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro. A competição é preparatória para o Australian Open, que ocorre entre 8 e 21 de fevereiro. “Depois desses dois torneios, eu e o Jean-Julien iniciaremos, com muita motivação, nossa nova parceria”, afirmou o brasileiro em comunicado à imprensa.
Por coincidência, Tecau e Rojer já atuaram juntos, conquistando dois Grand Slams: Wimbledon, em 2015, e US Open, em 2017. Apesar de nunca terem formado parceria, o romeno e o brasileiro se enfrentaram em quatro decisões de torneios da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), entre 2009 e 2016, com dois títulos para cada.
Melo vem treinando com o irmão e técnico, Daniel Melo, e com o preparador físico Chris Zogno em Belo Horizonte. O brasileiro se despediu de 2020 durante o ATP Finals, em novembro, que reuniu as oito melhores duplas da temporada. A competição marcou o término da parceria entre o mineiro e o polonês Lukazs Kubot, que durou quatro anos.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
A cerimônia de entrega oficial pela Federação Paulista de Judô, será realizada no início de 2021.
SÃO CARLOS/SP - O aluno Emerson Ferreira Mariano da Silva, 22 anos, apelidado de Índio, é o novo faixa preta de judô do Projeto Escola de Esportes da Prefeitura em parceria com a Associação Fábrica de Campeões. Emerson iniciou o Judô no ano de 2010 com o Professor Sebá, atividade que na época era desenvolvida no Ginásio da Redenção.
O atleta que tem uma grande história de superação de vida sempre foi um garoto hiperativo, às vezes com lapsos de indisciplina, porém sempre esforçado se manteve treinando Judô desde o momento que iniciou, fato que fez toda a diferença em sua vida.
Com instinto competitivo nato e com grande talento para modalidade, Índio conseguiu trazer títulos importantes para São Carlos como: Campeão Paulista, Campeão da Copa São Paulo, Campeão dos Jogos Regionais várias vezes, Campeão dos Jogos Abertos, Melhor Atleta de São Carlos no ano de 2018, já disputou vaga para seleção brasileira, entre outras dezenas de títulos.
Depois de cumprir todas as carências obrigatórias da Confederação Brasileira de Judô e realizar todos os cursos exigidos para ser aprovado no exame de graduação, onde teve que demonstrar técnicas de golpes em pé e apresentar o Nage no Kata, Índio é o mais novo Faixa Preta de Judô de São Carlos. A cerimônia de entrega oficial pela Federação Paulista de Judô, será realizada no início de 2021.
Orgulhoso do atleta, o professor e técnico de Judô da Prefeitura, Sebastião Alexandre Cunha (Sebá), comentou sobre a conquista. “A conquista do Índio é resultado do esforço de toda uma equipe que dá suporte aos treinamentos com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura. Assim como o Emerson, temos dezenas de garotos e garotas com esse potencial, isso mostra que nosso projeto vai além do esperado com um ensino de qualidade que a modalidade oferece. Estamos felizes pelo Índio e atrás dele virão muitos outros.”.
MUNDO - Às 21h desta terça-feira (22), Brooklyn Nets e Golden State Warriors iniciam mais uma temporada fora do comum na NBA (liga de basquete profissional dos Estados Unidos). Se a última (2019-2020) foi a mais longa, levando quase um ano completo para ser concluída, a de agora começa com o menor tempo de preparação. Foram apenas 72 dias, pouco menos de dois meses e meio, desde a derradeira partida das finais entre Lakers e Heat. Esse intervalo costuma durar o dobro do tempo. Como o mundo inteiro ainda se vê às voltas com os protocolos de combate ao novo coronavírus (covid-19), a liga teve novamente que se desdobrar para encontrar uma forma de realizar a temporada, depois de recorrer a um resort no complexo esportivo da Disney, na Flórida, para fechar a temporada anterior. Dessa vez os desafios parecem bem mais complicados.
Na chamada bolha criada no resort, atletas e staff de 22 times foram isolados num ambiente praticamente inacessível a outras pessoas e que acabava com a necessidade de deslocamentos para os jogos. Depois de alguns casos positivos da doença assim que os jogadores chegaram à Disney, a competição foi até o fim sem maiores transtornos, com os atletas em sua imensa maioria acatando as regras e o número de casos estagnado em zero por muito tempo.
Desta vez, a NBA fugiu do modelo, pelo pesadelo de logística que representaria colocar todos os 30 times para a disputa de uma temporada completa ao invés de uma mera reta final. Além disso, quem esteve na bolha, distante da família por até quatro meses, provavelmente não gostaria de passar por essa experiência novamente tão cedo. Assim como na retomada de 2019-2020, o dinheiro falou mais alto. Cálculos mostraram que a liga, os times e jogadores poderiam ter perdas da ordem de US$ 500 milhões se, ao invés de iniciarem a nova temporada próximo do Natal, a disputa começasse apenas em meados de janeiro. A data logo foi aprovada.
Desde então, as franquias estão em uma corrida contra o tempo para se preparar da forma que foi possível. Em questão de algumas semanas, os times escolheram seus novatos no draft, contrataram novos jogadores e começaram a pré-temporada. Isso tudo parece ínfimo diante do grande adversário para uma temporada bem-sucedida, que continua sendo o vírus.
A liga teve que fazer uma série de adaptações para tentar amenizar o impacto que a doença pode causar no funcionamento da engrenagem. O primeiro a ser afetado foi o calendário. Cada time vai fazer dez jogos a menos do que o costume (72 ao invés de 82). A NBA tentou agrupar partidas por local para minimizar o número de viagens que cada time fará, mesmo considerando que as equipes costumam viajar em voos fretados. O calendário foi dividido em duas partes e somente a primeira foi divulgada. Ela vai até 4 de março, quando acontecerá uma pausa, antes da retomada uma semana depois.
Os jogos acontecerão nas próprias arenas das equipes, a grande maioria delas sem público. Mas há exceções, já que isso varia de acordo com as regras estabelecidas pelos governos locais. Atlanta Hawks, Cleveland Cavaliers, Orlando Magic, San Antonio Spurs e Utah Jazz têm planos de receber um número limitado de torcedores, seja desde o começo ou a partir de uma data específica. Um sexto caso chama a atenção: os campeões de 2018-2019, Toronto Raptors, serão os únicos que não poderão jogar no próprio ginásio. Por serem a única franquia de fora dos Estados Unidos, eles se submetem ao protocolo do governo canadense, que impõe quarentena após a chegada do exterior. Como as idas e vindas do território americano tornariam inviável a realização de jogos em Toronto, os Raptors vão atuar em Tampa, na Flórida, onde, curiosamente, há previsão de presença de público também. Lá, o máximo permitido é de 3.800 pessoas, com distanciamento de cerca de 9 metros entre os assentos ocupados.
A proteção à saúde de atletas e comissões e a prevenção à disseminação do vírus mais uma vez passará pelos testes periódicos. Desde que os jogadores se reapresentaram, foram três rodadas gerais de testagem: a primeira retornou 48 positivos, a segunda oito e a última apenas um. Depois de inovar com a aplicação de testes de saliva, menos invasivos do que o PCR mais comum que retira material do nariz, há conversas para que os jogadores sirvam também como grupo de amostragem para a aplicação de uma vacina. Ainda não há nenhuma confirmação de um plano de vacinação para atletas e funcionários dos 30 times, mas uma possível iniciativa desse tipo não é unanimidade.
“Acho que tem pessoas que precisam mais da vacina do que nós. Temos muita sorte de estarmos em um ambiente muito seguro. E o vírus não afeta tanto um atleta de 35 anos quanto afeta outras pessoas que estão mais vulneráveis. Então, prefiro que a vacina vá para as pessoas que precisam mais”, disse o pivô Marc Gasol, do Los Angeles Lakers.
Se fosse possível esquecer do coronavírus por um instante, a temporada teria muitas outras atrações para entreter o público. A própria partida de abertura coloca o astro Kevin Durant, do Brooklyn Nets, diante de sua ex-equipe, o Golden State Warriors. Durant retorna oficialmente às quadras depois de um ano e meio afastado se recuperando de um rompimento no tendão de Aquiles, justamente pelo Warriors. Já o adversário tenta voltar aos dias de brilho, com cinco finais e três títulos entre 2015 e 2019.
O Los Angeles Lakers, atual campeão, retorna com as estrelas LeBron James e Anthony Davis com contratos renovados e é colocado como grande favorito após reforçar o elenco com peças secundárias mais imponentes.
Os dois últimos vencedores do prêmio de MVP também são destaque por como resolveram encarar o futuro. O grego Giannis Antetokounmpo, que levou o prêmio para casa em 2018-2019 e 2019-2020, se adiantou às especulações e estendeu o compromisso com o Milwaukee Bucks por mais cinco temporadas, um contrato que vai render a ele mais de US$ 228 milhões. Já James Harden, que levou a estatueta para casa em 2017-2018, está insatisfeito com o ambiente e as movimentações do Houston Rockets, time que defende desde a temporada 2012-13 e, nos bastidores, já manifestou o desejo de ser negociado com outra equipe.
Giannis optou pela estabilidade, enquanto Harden aparentemente prefere uma mudança de ares, mas ambos buscam aquele detalhe que falta na carreira: o anel de campeão.
Todos esses nomes são capazes de manter os espectadores atentos diante da tela e trazer entretenimento mais do que suficiente. Com o reinício precoce, a liga conseguiu segurar uma de suas principais fontes de renda e status: a rodada de Natal, que tradicionalmente reúne confrontos com rivalidade, seja entre franquias, seja entre jogadores.
Mas não há como fugir da realidade: não vai ser igual aos outros anos. Por mais preparados fisicamente que os atletas estejam, esta temporada pode acabar sendo decidida não pelo talento, mas por um detalhe imprevisível. O astro esloveno Luka Doncic, do Dallas Mavericks, ele próprio um dos grandes nomes da liga, que inclusive estará em ação no Natal contra o Los Angeles Lakers, expôs um ponto de vista peculiar.
“Essa será uma grande parte [do que acontecerá na temporada]: qual time não vai ter gente com [testes] positivos”, afirma.
*Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil
SÃO PAULO/SP - Depois de superar o líder São Paulo, o Corinthians venceu o lanterna Goiás na noite desta segunda-feira, dia de fechamento da 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com gols de Gustavo Mosquito e Jô, o Timão fez 2 a 1, de virada, depois de Fernandão abrir o placar na Neo Química Arena, Zona Leste paulistana.
O resultado levou o alvinegro aos 36 pontos, agora na 9ª colocação, cinco pontos abaixo do G6. Em compensação, manteve o Esmeraldino em 20º, com 20 pontos.
Apesar do placar apertado, o que se viu em campo foi um Corinthians dominante, incisivo e intenso.
Foram inúmeras chances criadas, bola na trave, um golaço bem anulado e um show particular de Cazares, dono de duas assistências e outros tantos lances plásticos.
O problema, mais uma vez, apareceu nas finalizações, que impediram uma vitória mais tranquila. Nos acréscimos, os visitantes chegaram a marcar uma bola no travessão de Walter, que precisou substituir Cássio.
O goleiro titular deixou o jogo de ambulância por causa de um choque com Vinicius Lopes.
No próximo domingo, o Corinthians fará seu último jogo do ano contra o Botafogo, no Engenhão. Já o Goiás receberá o Sport na Serrinha.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - Próximo de retornar ao octógono depois de dois anos suspenso por doping, TJ Dillashaw pode estar perto de ter seu novo adversário confirmado. O ex-campeão do peso galo (até 61,2kg.) foi acabou desafiado por José Aldo, que superou Marlon Vera neste último sábado (19), pelo UFC Las Vegas 17. Momentos depois do convite feito pelo brasileiro, o norte-americano usou as redes sociais para comentar a situação.
“Fiquei sabendo que tem alguém me desafiando. É porque todos sabem que aquele é meu cinturão”, escreveu TJ, em sua conta no Twitter.
Considerado um dos melhores lutadores da história recente do peso galo, Dillashaw não se apresenta desde a derrota para Henry Cejudo, em janeiro de 2019, quando se aventurou entre os moscas (até 56,7kg.) para tentar o segundo título. Na ocasião, além de ser facilmente batido pelo compatriota, o atleta admitiu ter ingerido substância proibidas que auxiliariam no corte de peso.
Antes mesmo de ser julgado, TJ abriu mão do seu cinturão na divisão até 61,2kg. O atleta, então, recebeu a pena máxima da USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) e não esteve apto a se apresentar na temporada passada e em 2020.
Em janeiro, se encerra a suspensão do lutador, que está disposto a provar que segue como líder absoluto do grupo. Hoje, o cinturão pertence a Petr Yan, que conquistou o posto ao bater justamente José Aldo, em julho.
I heard everyone is calling me out, cause they all know that’s my belt ? @ufc
— TJ Dillashaw (@TJDillashaw) December 20, 2020
*Por: VH Gonzaga / SUPER LUTAS
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