MUNDO - Aos 54 anos, os golpes já não são tão fortes. A esquiva, tão rápida no passado, parecia sempre atrasada em alguns milésimos de segundo. Mas, em seu retorno aos ringues após 15 anos, Mike Tyson mostrou lampejos do homem que assombrou o boxe há três décadas. Durante todo o confronto contra Roy Jones Jr., outro veterano aos 51, o pugilista buscou o ataque, mas o nocaute não veio. Neste sábado, no Staples Center, em Los Angeles, Jones conseguiu segurar qualquer tentativa de Tyson de dar um resultado à luta de exibição de pesos-pesados. No fim, de acordo com o protocolo do evento, os dois foram declarados campeões. Um empate simbólico, quase uma homenagem aos cinquentões.
Por ser uma luta de exibição, não houve contagem de pontos. Cada um dos oito rounds teve apenas dois minutos de duração. Tudo para tentar manter a integridade física dos dois pugilistas. Tyson, porém, foi mais agressivo e tentou o nocaute a todo instante, mesmo quando o cansaço batia. Do outro lado, Jones, que sempre foi conhecido pela rapidez de seus movimentos, freou o rival e amarrou a luta sempre que pôde. No fim, os dois festejaram a possibilidade de subir ao ringue uma vez mais.
- Eu estou feliz com isso (um empate). Eu acho que consegui entreter as pessoas, as pessoas estão felizes comigo. Às vezes esses dois minutos (por round) parecem três (risos). Com certeza, vou fazer isso de novo. Estou tão feliz de ter ido até o oitavo round. Nocaute não significaria nada. Para mim é mais significativo conseguir lutar oito rounds, saber que poderia lutar dez - disse Tyson após a luta.
Tyson agride, Jones segura
Foram 15 anos longe de seu habitat natural. Neste sábado, Tyson voltou aos ringues e tentou reviver os melhores dias de sua carreira. Na subida ao ringue, a tensão estava estampada no rosto dos dois pugilistas. Ao soar o gongo para o início, Tyson tomou a iniciativa e partiu para o ataque contra Jones. Ainda que não houvesse contagem de pontuação, Tyson mostrou força e dominou o primeiro round.
Já no segundo assalto, Roy Jones Jr. parecia cansado. A todo momento, buscava o clinch e tentava escapar dos golpes de Tyson. Ainda assim, conseguiu encaixar um jab, mesmo que não tenha afetado tanto o rival. Logo, Tyson também se mostrou cansado. A cada tentativa de agredir, Jones buscava o abraço, amarrando a luta.
No quinto round, Tyson achou o caminho para atingir Jones. O pugilista conseguiu uma boa sequência de golpes, e o rival pareceu sentir mais, mas conseguiu se manter de pé. Foi assim até o fim. No último dos oito rounds, Tyson partiu para cima e fez a tentativa derradeira de um nocaute que não veio. No encontro de lendas, ninguém saiu vencedor.
Mike Tyson é considerado um dos maiores nomes do esporte de todos os tempos. Ao aliar talento e polêmicas, o boxeador se transformou em uma espécie de ícone da cultura pop – para o bem e para o mal. Com um cartel de vitórias emblemáticas e derrotas catastróficas, Tyson estava longe dos ringues desde 2005, quando foi derrotado pelo irlandês Kevin McBride.
Com apenas 20 anos, Mike Tyson tornou-se o mais jovem campeão mundial dos pesos pesados e construiu um cartel impressionante ao longo da carreira. Foram 58 lutas, 50 vitórias e 44 delas por nocaute.
Roy Jones Jr., por sua vez, é conhecido como Capitão Gancho, por conta da potência de seu golpe. Ele tem 66 vitórias, sendo 47 nocautes, e nove derrotas. Seu último embate havia sido em 2018, em triunfo contra o compatriota Scott Sigmon. Ele é ex-campeão dos médios e dos super-médios. Mas se destacou mesmo na categoria dos meio-pesados, conquistando o cinturão das principais organizações do boxe. Em 2003, ele chegou a recusar uma luta milionária contra Mike Tyson. O pugilista ainda soma uma prata olímpica, conquistada em 1988, nos Jogos de Seul.
Antes de luta, ex-astro da NBA leva surra de youtuber
Entre os coadjuvantes da noite, o embate mais aguardado foi logo antes da luta principal. Ex-astro da NBA, Nate Robinson não foi páreo para o youtuber Jake Paul e foi nocauteado logo no segundo round, depois de ir ao chão outras duas vezes.
A luta dos dois começou tensa, com os dois buscando o clutch todo o tempo. Os dois ainda foram alertados pelo juiz: "Não é wrestling". Jake Paul, porém, mostrou força ao acertar um cruzado de direita no rosto do ex-jogador da NBA. No segundo round, o youtuber voltou a derrubar Robinson com um novo cruzado. O rival levantou, mas foi à lona mais uma vez com o mesmo roteiro. Um nocaute com autoridade antes da principal luta da noite.
Fora dos ringues, Tyson coleciona polêmicas e já foi preso por estupro
O adolescente problemático se transformou em uma lenda do boxe. Com apenas 20 anos, Mike Tyson tornou-se o mais jovem campeão mundial dos pesos pesados e construiu um cartel impressionante ao longo da carreira. Foram 58 lutas, 50 vitórias e 44 delas por nocaute. Mas a trajetória do boxeador também foi marcada por muitas confusões, polêmicas e crimes. Em 1992, foi condenado a seis anos de prisão por abusar sexualmente da miss Desiree Washington. Cumpriu metade da pena e foi liberado em março de 1995 devido ao bom comportamento.
Após ser solto, Tyson voltou a lutar e vencer. Pouco tempo depois, em 1997, protagonizou um dos episódios mais agressivos da história do boxe ao morder a orelha de Holyfield durante uma luta, sendo desclassificado e banido por um ano das competições. Fora dos ringues, seguiu tendo passagens pela polícia por acusações de agressões e porte de drogas. Um desses episódios foi no Brasil, em 2005, quando agrediu um cinegrafista e foi detido. Neste mesmo ano, depois de duas derrotas, se aposentou do boxe.
*Por Redação do GE
MUNDO - Na noite do Barein, Lewis Hamilton mostrou mais uma vez sua capacidade nas voltas de classificação e conquistou neste sábado sua 98ª pole position na Fórmula 1. Na etapa final da sessão, Hamilton quebrou o recorde da pista ao cravar 1m27s264, e Valtteri Bottas completou a dobradinha da Mercedes, com 1m27s553 na última volta no Q3. Max Verstappen ameaçou brigar pela pole, mas ficou mesmo em terceiro, a 0s414 do tempo da pole.
Alexander Albon garantiu pela segunda vez seguida o quarto lugar no grid, à frente de Sergio Pérez (Racing Point). Completaram os dez primeiros Daniel Ricciardo (Renault), Esteban Ocon (Renault), Pierre Gasly (AlphaTauri), Lando Norris (McLaren) e Daniil Kvyat (AlphaTauri).
O GP do Barein de Fórmula 1 começa às 11h10 (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo pela TV Globo.
*Por Redação GE
SÃO PAULO/SP - A seleção feminina levou a melhor no primeiro dos dois amistosos contra o Equador, que encerram a temporada 2020 das respectivas seleções femininas. Nesta sexta-feira (27), a equipe de Pia Sundhage goleou La Tri, como é conhecido o time equatoriano, por 6 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo. As equipes se reencontram na terça-feira (1º), às 21h30 (horário de Brasília), novamente na capital paulista, mas no estádio do Morumbi.
QUE VITÓRIA! #GuerreirasdoBrasil fazem cinco no segundo tempo e goleiam @LaTri por 6 a 0 na NeoQuímica Arena!
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) November 28, 2020
?? 6-0 ?? | #BRAxEQU pic.twitter.com/KLisYMxxuS
Com três gols, a atacante Debinha foi a protagonista de uma noite que ainda teve a zagueira Rafaelle, a meia Duda e a atacante Valéria deixando as respectivas marcas. As duas últimas atuaram pela primeira vez vestindo a amarelinha.
Foi o primeiro jogo da Seleção após oito meses. O time não ia a campo desde o torneio amistoso disputado na França, em março, quando enfrentou Holanda, Canadá e as anfitriãs. O duelo marcou também a estreia oficial da brasileira Emily Lima no comando do Equador. Ex-técnica de São José e Santos, ela dirigiu o Brasil por dez meses, entre 2016 e 2017, substituindo Vadão após a Olimpíada do Rio de Janeiro.
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— CBF Futebol (@CBF_Futebol) November 28, 2020
Fotos: Mariana Sá/CBF pic.twitter.com/AOaUbj4XLd
“No popcorn time!”
Na tradução literal, a expressão acima significa “sem tempo para comer pipoca”. Quando pede isso nos treinos, Pia quer as jogadoras não se desliguem do jogo e busquem sempre o gol. Desde o apito inicial, as brasileiras mostraram que entenderam o recado. Os primeiros 45 minutos foram quase todos disputados em uma única metade do campo. Com as linhas recuadas, o Equador tentava reduzir o espaço de ação das brasileiras, que chegaram várias vezes com perigo, ainda que quase sempre pelo alto.
Aos 13, a atacante Debinha ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio da meia Andressa Alves, mas parou na goleira Andrea Morán. Sete minutos depois, a camisa 9 recebeu um cruzamento da atacante Adriana e cabeceou, obrigando Morán a uma grande defesa. Aos 33, Debinha, enfim, levou a melhor. Na sequência de outro escanteio batido por Andressa Alves, a atacante dominou perto da marca do pênalti e finalizou no alto, sem chances para a equatoriana.
Na segunda etapa, Pia fez as seis mudanças que podia. Entre elas, promoveu as estreias das jovens Duda (meia), Valéria e Nycole (ambas atacantes). As três foram determinantes para o jogo se transformar em goleada. Aos 32 minutos, Nicole recebeu na área e fez o pivô para Debinha marcar o segundo dela. No lance seguinte, Nycole tocou de calcanhar para Duda cruzar e Valéria finalizar para as redes. Aos 37, a meia Andressinha cobrou escanteio e a zagueira Rafaelle, na primeira trave, ampliou de cabeça.
O Brasil continuou sem “comer pipoca” e sem dar trégua ao Equador. Aos 38, Nycole foi derrubada pela zagueira Ariana Lomas dentro da área. Debinha cobrou e marcou o terceiro dela na noite (o nono na era Pia), disparando na artilharia da seleção sob o comando da técnica sueca. Quatro minutos depois, Duda fechou a vitória com um golaço da entrada da área.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - O Palmeiras iniciou as oitavas de final da Copa Libertadores de maneira bem-sucedida na noite desta quarta-feira. No Estádio Jocay, mesmo com 16 desfalques, o time alviverde contou com atuação inspirada de Rony para vencer o Delfin por 3 a 1, o que permite até uma derrota no Allianz Parque.
No primeiro tempo, Rony passou para Gabriel Menino marcar e anotou o segundo em cobrança de pênalti sofrido por Lucas Lima. Na etapa complementar, o atacante cruzou para um belo gol de Zé Rafael e Ramires acabou cabeceando contra a meta de Weverton.
A partida de volta pelas oitavas de final está marcada para as 19h15 (de Brasília) de quarta-feira, no Allianz Parque. Às 17 horas deste sábado, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras volta a campo para enfrentar o Athletico-PR, também em sua arena.
O Jogo – O Palmeiras inaugurou o marcador logo aos 17 minutos do primeiro tempo. Em jogada pelo lado direito, Gabriel Menino invadiu a área após receber passe de Rony e chutou cruzado. O goleiro Banguera chegou a tocar na bola, mas falhou e não conseguiu evitar o gol.
Amplamente superior, o Palmeiras aumentou a vantagem aos 30 minutos da etapa inicial. Após cruzamento de Mayke pela esquerda, Lucas Lima foi travado dentro da área por Nazareno e o árbitro, ao rever o lance pelo monitor do VAR, marcou pênalti. Na cobrança, Rony converteu.
Com Weverton como espectador da partida, o Palmeiras ainda teve mais duas chances no primeiro tempo. Após cruzamento de Lucas Lima da esquerda, Gabriel Menino cabeceou para boa defesa de Banguera. Já no final, Rony recebeu de Zé Rafael e também acabou parado pelo goleiro adversário.
O Delfin voltou mais atento para a etapa complementar e, logo nos primeiros minutos, Corozo e Valencia exigiram boas defesas de Weverton. Na melhor chance do time da casa, Valencia chegou a driblar o goleiro adversário e cruzou para dentro da área, mas Ramires cortou e Emerson Santos completou.
Aos 14 minutos, quando o Delfin pressionava, o Palmeiras conseguiu marcar o terceiro gol. Em mais um passe para gol, Rony cruzou da esquerda para Zé Rafael. O meio-campista mostrou habilidade para tirar a marcação e finalizou com a perna esquerda.
Aos 23 minutos, pouco depois de grande chance desperdiçada por Rony, Velez cobrou escanteio da esquerda e Ramires marcou contra ao desviar de cabeça para o gol de Weverton. Logo após chute perigoso de Valencia, Renan substituiu o volante e, com três zagueiros, o Palmeiras conseguiu defender o resultado.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
CURITIBA/PR - O Corinthians voltou a vencer depois de quatro rodadas e se afastou um pouco da zona de rebaixamento.
Na noite desta quarta-feira, o Timão fez 1 a 0 em cima do Coritiba, no Estádio Couto Pereira, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O único gol do jogo foi marcado por Fábio Santos, em cobrança de pênalti, ainda no primeiro tempo.
Na tabela
O resultado levou o alvinegro para a nona colocação, com 29 pontos. O Coxa, por sua vez, estacionou nos 20 pontos e pode até cair da 18ª para a penúltima posição na tabela, caso o Botafogo pontue. Agora, são os paranaenses que acumulam quatro rodadas sem vencer.
1º tempo
Antes da bola rolar, um susto. Cássio sentiu uma lesão na Coxa e precisou dar lugar a Walter em cima da hora.
Independente disso, Vagner Mancini apostou numa escalação e formação diferentes. O técnico adiantou Piton na ponta esquerda, deu liberdade a Fagner e fez o Corinthians, em muitos momentos, sair com uma linha de três atrás.
Em pouco tempo, o Timão chegou com Jô, que desperdiçou de cabeça, e Piton, que acabou tendo um chute bloqueado por Maílton com o braço. Vuaden nada deu, mas foi avisado pelo VAR, consultou o monitor e apontou a marca da cal.
Na cobrança, Fábio Santos não deu chance a Wilson e abriu o placar.
Antes do intervalo, ainda deu tempo de Gabriel exigir boa defesa do goleiro do Coxa.
2º tempo
O ritmo corintiano caiu na etapa final. O Coritiba passou a ditar o ritmo e ficar mais tempo com a bola. O problema para os mandantes foi a dificuldade técnica de seus jogadores.
Mesmo sem jogar bem, o Corinthians suportou a pressão e segurou a vantagem até o final.
E agora?
O Corinthians volta a campo na quarta-feira que vem, quando enfrentará o Fortaleza, no Castelão, às 21h30.
No sábado, dia 5 de dezembro, o Coritiba vai receber o Red Bull Bragantino, de novo no Couto Pereira, às 21 horas.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
FORTALZEA/CE - O São Paulo voltou a vacilar na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro. Visitando o Ceará nesta quarta-feira, na Arena Castelão, em duelo atrasado válido pela 16ª rodada, o time comandado por Fernando Diniz até saiu na frente em um bom início de jogo, mas cedeu o empate na etapa complementar e teve de se conformar com a igualdade em 1 a 1. Diego Costa balançou as redes para o Tricolor. Léo Chú igualou para o Vozão.
Esse foi o segundo empate consecutivo do São Paulo na competição. No último domingo, o Tricolor ficou na igualdade com o Vasco, pelo mesmo placar desta quarta-feira. Caso vencessem o Ceará, Daniel Alves e companhia também dependeriam de um tropeço do Atlético-MG contra o Botafogo para assumir a liderança, mas, com o empate, o plano ficou ainda mais difícil.
A partida entre Ceará e São Paulo também foi marcada por uma polêmica envolvendo o VAR. Aos 12 minutos do segundo tempo, Pablo, impedido, balançou as redes para o Tricolor. O auxiliar levantou a bandeira, porém, após revisão do VAR, o lance foi considerado normal, e a partida foi reiniciada.
De acordo com a regra, o árbitro não pode mudar sua decisão sobre qualquer lance após o jogo recomeçar. Mas, depois de o Ceará dar o pontapé inicial, o VAR voltou a chamar o juiz Wagner do Nascimento Magalhães, revendo a decisão e concordando em anular o gol de Pablo.
Agora, o Tricolor terá de correr atrás do prejuízo contra o Bahia, em Salvador, no próximo sábado. A equipe de Diniz está invicta há 13 jogos no Brasileirão, com seis vitórias e sete empates, mas precisa voltar a vencer, o que não acontece há duas rodadas.
O jogo – O São Paulo começou a partida ligado. Logo aos quatro minutos, Gabriel Sara bateu colocado, buscando o ângulo, e assustou o goleiro Richard. Depois, foi a vez de Juanfran experimentar da entrada da área, pela direita, mandando para fora. Mas, de tanto insistir, os visitantes acabaram abrindo o placar aos dez minutos. Em cobrança de escanteio de Reinaldo, Diego Costa subiu sozinho e cabeceou para o fundo das redes.
Empolgado com a vantagem, o São Paulo foi pra cima do Ceará. Aos 21 minutos, Luan soltou uma bomba, de longe, contou com o desvio na defesa adversária e forçou Richard a se esticar todo para evitar o segundo gol dos visitantes. Pouco depois, Juanfran desceu pela direita e cruzou rasteiro para Luciano, que tentou completar para o fundo do gol, mas o goleiro de Ceará fez mais uma boa intervenção.
Na reta final, o Vozão cresceu na partida. Tendo de correr atrás do prejuízo, os donos da casa por pouco não empataram aos 34 minutos, quando Lima recebeu ótimo passe em profundidade, invadiu a área, mas, cara a cara com Volpi, viu o goleiro são-paulino fechar o ângulo. No rebote, Samuel Xavier também parou no camisa 1 tricolor. Na sequência, após cobrança de escanteio, o Ceará teve outra chance de empatar, mas Reinaldo apareceu no meio do caminho para bloquear cabeçada que tinha endereço certo.
O primeiro tempo era agitado, e antes de as duas equipes irem para o intervalo o São Paulo ainda chegou com perigo mais uma vez aos 43 minutos com Gabriel Sara, que ficou com a sobra da boa jogada individual de Reinaldo e bateu no cantinho, mas a defesa do Ceará conseguiu desviar.
Segundo tempo
A etapa complementar começou ainda mais agitada. Logo no primeiro minuto, o Ceará aproveitou o erro de Pablo na saída de bola, e Léo Chú aproveitou o toque de cabeça de Lima para, dentro da pequena área, estufar as redes, empatando para os donos da casa no Castelão. E a virada só não veio porque Tiago Volpi fez ótima defesa em finalização de Luiz Otávio. No rebote, Léo Chú tentou novamente, mas o goleiro tricolor novamente bloqueou o chute.
O São Paulo, enfim, respondeu aos nove minutos. Após boa troca de passes, Luan de Daniel Alves sem marcação, dentro da área, mas bateu de canhota e mandou longe do gol, desperdiçando uma excelente chance. Já aos 12 minutos, Pablo até balançou as redes, aproveitando o rebote do chute de Luciano, mas, após revisão do VAR, o juiz anulou o lance, mesmo já tendo autorizado o reinício da partida antes de tudo isso. De acordo com a regra, após validar o gol, e a bola voltar a rolar, o árbitro não pode mudar sua decisão.
Nos minutos finais, o Tricolor ainda teve uma chance derradeira de sair de campo com a vitória nos pés de Vitor Bueno. Daniel Alves fez ótimo lançamento para Juanfran, que cabeceou para o meio da área, encontrando o camisa 12 do São Paulo, que bateu mascado e viu Richard fazer outra boa defesa e garantir o empate na Arena Castelão.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - Maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.
Diego Armando Maradona morreu em Buenos Aires. A informação é do jornal Clarín. Aos 60 anos, ele atuava ultimamente como técnico do Gimnasia La Plata e lutava contra uma série de problemas de saída e morreu depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.
*Por G1
RIO DE JANEIRO/RJ - A Confederação Brasileira de Futebol definiu na tarde desta terça-feira os mandos de campo das semifinais da Copa do Brasil através de um sorteio. São Paulo e América-MG terão a vantagem de decidir a vaga na grande decisão jogando em casa.
As partidas de ida acontecerão no dia 23 de dezembro. Já os jogos de volta serão realizados no dia 30 de dezembro, na véspera do Réveillon.
Confira como ficou os mandos de campo das semifinais da Copa do Brasil:
Ida
23/12 – Grêmio x São Paulo (Arena do Grêmio)
23/12 – Palmeiras x América-MG (Allianz Parque)
Volta
30/12 – São Paulo x Grêmio (Morumbi)
30/12 – América-MG x Palmeiras (Independência)
O Grêmio chegou à mais uma semifinal de Copa do Brasil após eliminar o Cuiabá nas quartas de final. O São Paulo, por sua vez, teve de superar o Flamengo para chegar a este estágio da competição. O Palmeiras passou pelo Ceará, enquanto o América-MG eliminou o Internacional.
Os vencedores desses confrontos decidirão o título da Copa do Brasil nos dias 3 e 10 de fevereiro do ano que vem. Ainda não foi definido o mando de campo para a final.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
MUNDO - O Santos venceu a LDU por 2 a 1 na noite desta terça-feira, no Estádio Casa Blanca, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores da América. Os gols foram marcados por Soteldo e Marinho. Os visitantes balançaram as redes com Jhojan Julio.
O Peixe superou os desfalques e a altitude de 2850 metros em Quito, no Equador. Depois de primeiro tempo com muitos espaços na marcação, o Alvinegro voltou melhor para a etapa final, quando desempatou e sofreu menos na defesa.
Como o gol fora de casa é qualificado na Libertadores, o Santos pode empatar ou até perder por 1 a 0 para avançar às quartas de final. A decisão ocorrerá na próxima terça, também às 19h15 (de Brasília), na Vila Belmiro. 2 a 1 levaria a eliminatória para os pênaltis.
Antes de receber a LDU, o Peixe enfrentará o Sport no sábado, também na Vila, às 17h. O Alvinegro pode poupar parte dos titulares.
O JOGO
O Santos suportou a pressão inicial da LDU e aproveitou a primeira chance criada. Pará fez bonita jogada individual e cruzou para Soteldo fazer o gol aos cinco minutos.
A partir daí, a LDU dominou o jogo. Com a posse de bola e melhor fisicamente, a equipe dona da casa empilhou chances. No minuto 27, Perlaza bateu para boa defesa de John. E nos acréscimos, veio o empate.
O Santos cedeu um contra-ataque no último lance da etapa inicial. Billy Arce avançou e bateu para ótima defesa do goleiro John. No rebote, Jhojan Julio subiu mais que Diego Pituca e Marinho e empurrou para as redes de cabeça.
SEGUNDO TEMPO
O Santos teve novamente a primeira chance. Dessa vez, porém, Gabbarini foi bem finalização forte de Marinho de fora da área aos dois minutos. Na sequência, Alcívar bateu forte e John segurou mais uma.
E quando o Peixe parecia longe do gol, Marinho apareceu. O atacante bagunçou a defesa da LDU e sofreu (e converteu) o pênalti. 2 a 1 em Quito para os brasileiros aos 13 jogados.
O Alvinegro ajustou a defesa e pouco sofreu. Quando a LDU assustou, o goleiro John defendeu. A saída de Jean Mota para a entrada de Wagner Leonardo foi decisiva para o resultado. John, Pará, Marinho e Soteldo foram os destaques da equipe de Marcelo Fernandes. Vantagem para a decisão na Vila Belmiro.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
RIO DE JANEIRO/RJ - A Conmebol oficializou na noite desta última segunda-feira a data da realização da final da Copa Libertadores no estádio do Maracanã. O jogo único será realizado no dia 30 de janeiro.
O anúncio também foi feito por Alejandro Dominguez, presidente da entidade que comanda o futebol sul-americano. A divulgação é feita na data que completa um ano do título do Flamengo contra o River Plate, em 2019.
Dúvidas surgiram sobre uma possível mudança da sede da final por conta da pandemia de Covid-19, principalmente pelo grande número de casos no Brasil em relação aos países do continente. Entretanto, a Conmebol optou por manter o lendário estádio como sede da decisão.
No início do mês, a Conmebol também oficializou a sede da final da Copa Sul-Americana. O jogo, que será realizada no dia 23 de janeiro de 2021, será sediada em Córdoba, na Argentina.
*Por: ISTOÉ
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