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PARIS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou os países ricos pela crise climática ao discursar para uma multidão, na tarde de quinta-feira (22), em Paris, no encerramento do evento Power Our Planet. A participação no evento ocorreu a convite de Chris Martin, vocalista da banda britânica Coldplay.

"Não é o povo africano que polui o mundo, não é o povo latino-americano que polui o mundo. Na verdade, quem poluiu o planeta nos últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial. E, por isso, têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra", afirmou Lula, que foi muito aplaudido durante o discurso.

O festival Power Our Planet é um evento paralelo à Cúpula para o Novo Pacto Financeiro Global, que busca ampliar esforços para ajudar países pobres e emergentes a lidarem com os problemas das mudanças climáticas. O evento foi realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também contou com a presença de líderes do Timor-Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

Lula destacou a Amazônia em números, ao lembrar que a maior floresta tropical do planeta está inserida em oito países sul-americanos e abriga mais de 400 povos indígenas e seus mais de 300 idiomas. "A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e responde por 40% das florestas tropicais do planeta. Representa 6% da superfície e tem o rio mais caudaloso da Terra", ressaltou o presidente.

Um dos momentos mais aplaudidos foi quando Lula reafirmou o compromisso de zerar o desmatamento na floresta até 2030.

"Quando tomei posse, em 1º de janeiro, assumi a responsabilidade de que, até 2030, teremos desmatamento zero na Amazônia. A Amazônia é um território soberano do Brasil, mas, ao mesmo tempo, pertence a toda humanidade. E, por isso, faremos todo o esforço para manter a floresta de pé", afirmou.

Ao encerrar seu discurso, Lula fez o convite para que a comunidade internacional compareça à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em 2025, que será realizada em Belém.

Agenda em Paris

Lula chegou a Paris ainda pela manhã. O presidente está na capital francesa para participar da Cúpula para o Novo Pacto Global de Financiamento, promovida pelo presidente Emmanuel Macron.

A cúpula conta com a participação de mais de 300 entidades públicas, privadas ou não governamentais, incluindo mais de 100 chefes de Estado. Nela, Lula vai defender que o combate às mudanças climáticas precisa ser acompanhado de ações contra a pobreza.

No primeiro compromisso do dia, ele se reuniu com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. No encontro, os dois líderes falaram sobre a cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que ocorre entre os dias 22 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul. De acordo com a Presidência, Lula e Ramaphosa também discutiram opções para solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Lula também se reuniu com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e com a ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Com o cubano, Lula tratou sobre as potencialidades para aumentar a cooperação em áreas de interesse dos dois países e sobre assuntos relativos à conjuntura mundial. O presidente também tinha audiências com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, e com o presidente da COP28 nos Emirados Árabes, Sultan al Jaber.

Lula ainda terá um encontro bilateral com Macron nesta sexta-feira (23), após o encerramento da cúpula, quando o presidente brasileiro fará seu discurso oficial. A comitiva de Lula só deve retornar ao Brasil no fim de semana.

Itália

Antes de desembarcar em Paris, Lula cumpriu uma agenda de dois dias em Roma, na Itália. Ele se reuniu com o presidente Sergio Matarella e com a primeira-dama Giorgia Meloni.

Lula também visitou o papa Francisco, no Vaticano, onde discutiram temas como combate à fome e guerra na Ucrânia. Ainda na Itália, o presidente visitou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, em retribuição à solidariedade do italiano quando Lula esteve preso em Curitiba, em 2018 e 2019.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Estudo da Embrapa diz que até 2025 os Puyanawa deixarão de emitir cerca de 6,4 mil toneladas de gás carbônico por ano equivalente a R$ 200 mil por ano.

Práticas como privilegiar atividades agrícolas em áreas degradadas, restaurar a floresta e fortalecer quintais agroflorestais têm evitado o desmatamento, que caiu pela metade nos últimos anos.

Último levantamento do Mapbiomas mostra que os territórios indígenas são os que mais preservam as florestas e a vegetação nativa do Brasil.

Acredito que quem comprava suco de graviola não vai mais comprar. Os que compravam suco de acerola não vão mais comprar, porque agora têm no seu próprio quintal, conta José Marcondes Puyanawa, da Terra Indígena Poyanawa, situada na margem direita do Rio Moa curso de água no Acre que leva os peixes até afluentes e igarapés território adentro, contribuindo com a segurança alimentar das aldeias Barão do Rio Branco e Ipiranga.

A recomposição de áreas degradadas como a mata ciliar para proteger as águas, a promoção de roçados e atividades agrícolas preferencialmente em áreas já alteradas e o fortalecimento de quintais agroflorestais são práticas crescentes entre os Puyanawa. A participação organizada de lideranças comunitárias, instituições governamentais e ONGs tem contribuído para potencializar o uso da terra e aproveitar de forma sustentável os recursos da floresta.

Estudo recente da Embrapa constatou que essas boas práticas têm evitado o desmatamento e concluiu que a TI Poyanawa tem potencial para gerar créditos de carbono. Segundo cálculo do estudo, até 2025 deixarão de ser emitidas no território uma média de 6,4 mil toneladas de gás carbônico por ano. Considerando o mercado mundial de créditos de carbono, os pesquisadores estimam que cada tonelada de CO2 evitada pode valer cerca de 6 dólares. Na conjuntura atual, esses serviços ambientais equivaleriam a aproximadamente R$ 200 mil por ano.

Hoje tem uma demanda mundial por crédito de carbono e não tem a oferta. E o carbono indígena é diferente porque é um carbono social, diz o pesquisador Eufran Amaral, coordenador do estudo e chefe-geral da Embrapa Acre, apostando que esse carbono social poderia alcançar valores ainda mais altos. É um carbono que além de proteger a floresta, protege principalmente o homem, a mulher e as crianças indígenas.

 

Terra Indígena é freio para o desmatamento

Antes de ser homologada em 2001, a área de quase 25 mil hectares da TI Poyanawa havia sido ocupada por fazendas e seringais. Mais ou menos 6% da área é desmatada. Quando a terra foi regularizada, eles (os Puyanawa) já pegaram a área com esse percentual de desmatamento, explica Amaral.

Esse mapa é muito simbólico pra gente, afirma Amaral. Você percebe que a TI funciona como um freio. 90% do desmatamento que tem na TI já existia. E todo o entorno está sendo desmatado em uma velocidade 5 vezes maior do que dentro da TI. Isso mostra a efetividade de uma terra protegida.

Levantamento do Mapbiomas, publicado no final de agosto com base em imagens de satélite, mostra que entre 1985 e 2020 os territórios indígenas, já demarcados ou aguardando demarcação, foram os que mais preservaram suas características originais, representando apenas 1,6% da perda de florestas e vegetação nativa do Brasil nesse período.

No caso da TI Poyanawa, os quase 6%, ou 1.422 hectares, de área desmatada têm sido reaproveitados para fins sustentáveis e ocupados com pequenas pastagens, roçados, capoeiras e quintais agroflorestais, além de moradia e escolas. O estudo da Embrapa mostra que de 1988 a 2017 a taxa média de desmatamento na área era de 21,3 hectares por ano e que nos últimos cinco anos a taxa média de desmatamento na TI diminuiu para 12,8 hectares anuais.

A TI de 25 mil hectares abriga e alimenta uma população indígena de cerca de 800 pessoas, que têm sua principal fonte de renda na mandioca e seus derivados e conta com roçados de outros cultivos como milho, arroz e feijão, o manejo de frutas nativas, plantios agroflorestais e pequenas criações de gado, além de caça e pesca para a segurança alimentar.

A estratégia de conservação em terra indígena é a melhor que tem porque o indígena tem a floresta como sua casa. Então, ele não quer perder a sua casa, diz Amaral.

Segundo a Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-Acre) há um esforço dos Puyanawa em aproveitar as áreas já desmatadas para plantios diversificados. José Frank de Melo Silva, técnico do setor de geoprocessamento da CPI-Acre explica que o importante é que os Puyanawa estão reaproveitando essas antigas áreas de pasto para restaurar, implantando roçados de mandioca e agora estão trabalhando fortemente para implementar SAFs [sistemas agroflorestais].

BRASIL - Com uma meta de restaurar 12 milhões de hectares de áreas desmatadas até 2030, o Brasil tem um desafio enorme para resolver em apenas nove anos. É o que indica um estudo inédito que buscou levantar projetos de restauração já em desenvolvimento em todo o País. Ele mapeou a existência de somente cerca de 66 mil hectares sendo restaurados ativamente com árvores nativas – o que representa 0,55% do compromisso.

O dado faz parte do novo Observatório da Restauração e Reflorestamento, uma iniciativa que será lançada nesta terça-feira, 9, pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura – rede que reúne representantes do agronegócio, dos principais bancos do País, da academia e do ambientalismo.

O grupo pondera que o levantamento (com dados de campo georreferenciados e tecnologia de monitoramento via satélite), ainda subestimado, é só um primeiro esforço de mapear esses projetos e que o número real é bem maior – certamente existem muitos outros que ficaram abaixo do radar e a ideia é que ele continue sendo alimentado com o tempo. Mas já começa a suprir uma lacuna que até então não existia e dá uma noção da necessidade de mais ações e também da oportunidade econômica.

Uma pesquisa divulgada no ano passado pelo WRI-Brasil, um dos parceiros do observatório, indicou a restauração florestal como um caminho para uma retomada verde da economia do País por ser um instrumento para geração de emprego e renda. O trabalho calculou um retorno de US$ 2,39 para cada dólar investido para a restauração com árvores nativas em um período de 20 anos.

O observatório tem como objetivo mostrar o que já está sendo feito, a fim de estimular novos projetos e parcerias, mas também apontar onde estão os principais gargalos e vazios no País. De acordo com Laura Lamonica, coordenadora de Relações Institucionais da coalizão, além de visibilidade para as iniciativas, a plataforma traz também transparência e confiabilidade nos dados de restauração em escala nacional.

Com o mapeamento vai ser mais fácil definir onde são os melhores lugares para fazer novas restaurações – de modo a, por exemplo, unir florestas que estão isoladas, fazer corredores ecológicos, contar com mão de obra que já foi formada, saber onde tem viveiro de mudas, banco de sementes, etc, e gerar incentivos para essas áreas –, explica Marcelo Matsumoto, especialista em sistema de informação geográfica do WRI-Brasil.

No futuro, a plataforma permitirá identificar os benefícios que os projetos estão gerando, como captura de carbono, melhora da qualidade do solo e água e geração de emprego e renda.

A maioria dos projetos de restauração mapeados até o momento pelo observatório está na Mata Atlântica (93%), sendo 38,7% desses no Estado de São Paulo. Na escala de municípios, porém, o que mais está restaurando é o Rio de Janeiro (3,3 mil hectares).

Essa desigualdade ocorre, por um lado, porque a Mata Atlântica é o bioma que foi mais desmatado no País – restam somente cerca de 12% de remanescentes da floresta original – e é onde mais ocorreram acordos com Ministério Público de ajustamento de conduta para cumprimento do Código Florestal.

Além disso, a nova plataforma começou a ser alimentada com informações de outras bases regionais, como a feita pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, hoje o mais organizado grupo do tipo. Mas os pesquisadores que organizaram o trabalho estimam que a maior parte dos projetos, nesse momento, deve estar na Amazônia, informação que eles pretendem obter rapidamente a partir do momento em que a plataforma estiver no ar.

Uma das motivações de criar o observatório, de acordo com Matsumoto, foi justamente a noção de que existem muitas iniciativas de restauração no País, mas elas são pequenas e isoladas, o que acaba sendo um entrave para que ganhem escala. Com o primeiro levantamento, a ideia é que agora essa base seja alimentada com outros projetos, de modo a ajudar a alavancar o processo para que o Brasil possa cumprir seus compromissos.

A meta de 12 milhões de hectares foi proposta pelo próprio governo federal, em 2015, como parte da contribuição oferecida pelo País junto ao Acordo de Paris – o esforço de praticamente todos os países do mundo para reduzir o aquecimento global. Além da manutenção de florestas, o replantio daquelas que foram devastadas é considerado uma das maneiras mais baratas e fáceis de retirar carbono da atmosfera – justamente o principal gás de efeito estufa.

 

Regeneração natural e florestas exóticas

O observatório traz ainda dois outros dados importantes para entender o contexto da restauração no Brasil. Foram mapeadas as áreas que passam por um processo de regeneração natural – uma pastagem abandonada, por exemplo, que voltou a ser floresta, e também projetos de reflorestamento para fins comerciais (grandes extensões de monocultura, em geral ocorrem com árvores exóticas para a produção de madeira, papel e celulose).

A regeneração natural responde pela maior fatia, de acordo com o mapeamento. São 10 milhões de hectares hoje no Brasil nessa situação – 96% na Amazônia. O dado foi obtido a partir da análise temporal de imagens de satélites do projeto MapBiomas, que revelam a mudança em áreas anteriormente degradadas. Já de plantio de exóticas são 9 milhões de hectares.

O primeiro dado chama atenção porque pode tanto ser um caminho interessante para ajudar o Brasil a cumprir suas metas, quanto um perigo de que essa recuperação se perca com o tempo. Somente com o dado do satélite não dá para saber neste momento se é um processo natural espontâneo, sem intervenção humana, ou um local que foi cercado propositadamente para deixar a floresta voltar. “Mas, diferentemente da restauração ativa, não temos segurança de que será mantida no longo prazo”, explica Matsumoto.

Por isso, a ideia é direcionar a atenção para essas áreas. Primeiramente para entender o que levou àquela regeneração (se trata-se de algo proposital, como uma mudança de comportamento, ou não). E depois para motivar os proprietários de terra a mantê-las assim, com incentivos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais. “Queremos com essa iniciativa que as pessoas entendam a restauração como uma agenda positiva, que além de benefícios ambientais e climáticos, traz também geração de emprego e renda”, diz Laura.

Um outro trabalho do WRI-Brasil também divulgado no ano passado – Uma Nova Economia para uma Nova Era – estimou que a restauração de 12 milhões de hectares de vegetação nativa poderia gerar uma economia anual de R$ 4,7 milhões em produtos químicos no tratamento de água.

 

 

*Por: Giovana Girardi / ESTADÃO

Data marca importância de ações concretas de preservação às florestas e manejo florestal surge como alternativa de proteção ambiental e desenvolvimento econômico e social

PORTO VELHO/RO  - De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), as florestas podem ser definidas como áreas “medindo mais de 0,5 hectares (ha) com árvores maiores que cinco metros de altura e cobertura de copa a 10% ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros”.

Com cerca de 500 milhões de hectares cobertos por florestas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o segundo país do mundo nesse quesito.

Para lembrar da importância dessa vegetação é celebrado em 17 de julho o Dia de Proteção às Florestas. De acordo com o Greenpeace, a data foi escolhida porque no mesmo dia é lembrado o Dia do Curupira, personagem do folclore brasileiro que prega peças em criminosos que querem destruir o meio ambiente.

Dos 500 milhões de hectares de floresta brasileira, mais de 334 milhões são ocupados pela floresta amazônica. Por ser o maior bioma, consequentemente ele acaba sendo também o que mais sofre.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o último mês de junho teve o maior registro de alertas de desmatamento na Amazônia desde 2015, quando iniciou a série histórica desses dados. A área desmatada no mês foi de 1.034,4 km².

Nos seis primeiros meses de 2020, a Amazônia teve uma área de 3.069,57 km² devastada, segundo o INPE. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado houve um aumento de 25% no desmatamento.

Uma das alternativas para a fiscalização e o combate ao desmatamento são as Unidades de Conservação (UC). Instituída pela Lei 9.985/2000, esses locais são definidos como um “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.

O objetivo de uma UC é defender toda a biodiversidade de uma região contra a destruição ambiental e ainda oferecer que comunidades tradicionais possam realizar um uso sustentável para a própria subsistência.

De acordo com um estudo encomendado pela UzziPay, fintech ecológica que possui a proposta de conservar uma árvore a cada novo cliente, além das áreas de conservação públicas, existem as reservas legais privadas, que podem fazer o chamado “manejo florestal”.

Essa é uma atividade que permite a utilização de espécies vegetais maduras antes que elas morram. Isso permite que se abram espaços para que indivíduos em crescimento ocupem o espaço do mais velho, sendo que todo esse processo é realizado com princípios ecológicos e respeitando a capacidade de regeneração de cada floresta.

O manejo florestal é realizado a partir de um inventário florestal da área, que é submetido à análise e a aprovação do órgão estadual ambiental, que realiza o controle.

A UzziPay possui uma área de conservação de 700 hectares da Amazônia em Porto Velho (RO). Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, salienta que ações de proteção como essa são importantes para garantir a própria vida.

“Investimento e atitudes concretas contra o desmatamento e outras violências contra as florestas são fundamentais para a preservação. Várias pesquisas indicam que elas exercem um equilíbrio ecológico importante. O manejo florestal, inclusive, respeita o ecossistema local das florestas, realiza a proteção de todas as espécies e ainda pode trazer benefícios econômicos e sociais para as populações”, defende.

Na área conservada pela fintech existem espécies vegetais como angelim, tauari, embireira, maracatiaria, cedrorana, abiu e castanha-do-pará. O local também é a “casa” de diversas aves, mamíferos, repteis e peixes.

 

Benefícios da conservação

Nesse sentido, as áreas de conservação são essenciais para garantir a proteção de um espaço contra depredação, exploração ilegal e degradação. A fiscalização dessa região pode ser realizada por solo, drone, voos tripulados e imagens de satélite.

Outro ponto interessante nas áreas de conservação é a possibilidade de geração de renda através do turismo, por exemplo. Esses locais podem ser abertos para visitação. Para permitir essas atividades é preciso, porém, realizar um controle como preparar trilhas, identificar as espécies vegetais com etiquetas, definir a identidade das pessoas que fazem a visita etc.

Por último, as áreas de conservação também são importantes no combate às queimadas. Segundo o INPE, o mês passado teve o maior número de queimadas na Amazônia para um mês de junho nos últimos 13 anos. Na comparação com junho de 2019 o aumento foi de 19,5%. De acordo com o Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) a principal causa das queimadas é a ação humana.

A UzziPay também apoia uma campanha de conscientização que estimula a denúncia de queimadas ilegais no Estado de Rondônia. O estado sofre anualmente nesse período do ano com o aumento de problemas respiratórios por causa da fuligem resultante do fogo que atinge a vegetação. Nesse momento de pandemia de Covid-19 (coronavírus), a preocupação com uma possível superlotação dos leitos médicos é ainda maior. A campanha está sendo coordenada e veiculada em todo o Estado de Rondônia pelo Grupo Sistema Imagem de Comunicação (SIC).

“Muitas vezes as ações criminosas fazem parte de um mesmo sistema, chamado de ‘ciclo de desmatamento’. Os criminosos fazem com que o fogo realize a limpeza das florestas para que esses espaços possam ser usados para atividades comerciais posteriormente. Por causa dos números que temos visto e da possibilidade de esgotamento do sistema público de saúde, as áreas de conservação são mais importantes do que nunca”, finaliza Márcio Barnabé.

 

Sobre a UzziPay

UzziPay oferece o que todo banco digital oferece, mas, com uma diferença: além das mais modernas funcionalidades de uma conta de pagamentos e carteira digital, como pagamentos com QR Code, a UzziPay acredita que é possível preservar a natureza enquanto os clientes preservam seu dinheiro.

Propõe um movimento inovador de preservação colaborativa em direção a um futuro responsável e sustentável para o dinheiro e para o mundo.

Convida as pessoas a fazerem parte do negócio abrindo suas contas e com isso, quanto mais clientes a conta UzziPay conquistar, mais árvores serão preservadas.

Porque oferecer cada vez mais vantagens e facilidades é o que todos buscam. Diferente é ter a consciência de que devemos retornar à sociedade (e neste caso, também à natureza) tudo o que ela nos proporciona de bom.

UzziPay quer crescer e prosperar, e deseja que todos também cresçam e que a Amazônia também prospere.

 

Acesse: https://www.uzzipay.com/

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