TÓQUIO - O brasileiro Luís Carlos Cardoso conquistou a medalha de prata na prova dos 200 metros (m) da canoagem classe KL1 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), nesta quinta-feira (2) no Canal Sea Forest.
PRATA e um grande PARABÉNS Luis Carlos Cardoso!!
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 3, 2021
Um tempo de 48.031 que vale a ?, mais uma medalha para o Brasil e muito orgulho! Você merece Luis! ❤️#Canoagem caiaque - KL1
?? #ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/kISw2gtUp4
O atleta que nasceu em Picos, Piauí, garantiu a conquista ao terminar a prova com o tempo de 48s031. O ouro foi para o húngaro Peter Kiss (45s447) e o bronze ficou com o Pavel Gromov (52s111), do Comitê Paralímpico Russo.
Este é o melhor resultado do Brasil na modalidade em edições de Jogos Paralímpicos. Antes, o país tinha apenas um bronze, obtido por Caio Ribeiro nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro).
*Por Agência Brasil
JAPÃO - Na estreia do tae-kwon-do nos Jogos Paralímpicos, o Brasil já foi bem. Nathan Torquato competiu na categoria até 61kg da classe K44 (atletas com limitações de apenas um lado do corpo, na perna ou braço) e deveria encarar Mohamed Elzayat, do Egito, na final. O adversário até tentou voltar após sofrer um golpe irregular na semi, mas não teve condições e o brasileiro foi declarado campeão.
Na semifinal, Elzayat sofreu um golpe irregular no rosto do russo Daniil Sidorov, teve que ser retirado de maca do tatame, foi para o hospital e tentou voltar para lutar, mas não conseguiu. O egípcio se apresentou para o combate, apenas para o juiz encerrar no primeiro segundo e declarar Nathan como medalhista de ouro.
Nathan estreou contra Parfait Hakizimana, atleta de Burundi que compete pelo Time de Refugiados, e venceu por 27 a 4. Na sequência, enfrentou o japonês Mitsuya Tanaka por 58 a 24, e avançou para a semifinal.
Na fase seguinte, encarou o italiano Antonino Bossolo e, em uma luta mais equilibrada, triunfou por 37 a 34. O brasileiro começou bem a luta, abrindo dois pontos de vantagem no primeiro round. No segundo foi onde conseguiu o seu maior estrago, colocando o placar em 24 a 13 entrando no período final. No último, o italiano reagiu e chegou a cortar a diferença para apenas um ponto, mas Nathan conseguiu segurar e sair com a vitória.
Nathan Torquato tem 20 anos e é de Praia Grande-SP. Ele começou a lutar taekwondo com apenas três anos e, apesar de ter dismelia (um movimento para fora do centro do corpo) no braço esquerdo, competiu no esporte olímpico até 2017, quando foi para o paralimpíco. Foi campeão parapan-americano em 2019, em Lima.
*Por: ESTADÃO
JAPÃO - O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou na manhã de hoje (2) o ouro na prova dos 50 metros costas da classe S2 (deficiência físico-motora), com o tempo de 53s96. Esta é a terceira medalha de nadador, de 19 anos, na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele já havia garantido o ouro nos 200 m livre da classe S2 e prata nos 100 metros costas (S2).
Bora brigar por medalha na #Natacao? Se liga na programação das finais desta manhã :
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
5h- 400m livre S6 com Talisson
5h10 - 400m livre S6 com Laila Abate
6h10 - 100m S14 com Ana Karolina
6h31 - 50m costas S1 com José Ronaldo
6h39 - 100m costas S2 com Gabrielzinho
No Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa, o chileno Alberto Albarza ficou com a prata (57s76) e Vladimir Danilenko, do Comitê Paralímpico Russo, terminou com o bronze (59s47).
Gabriel Araújo é natural de Santa Luzia, Minas Gerais. O nadador de 19 anos tem focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. A sua iniciação na natação paralímpica aconteceu por influência de um professor de educação física, em 2015.
Outros resultados
A mineira Ana Karolina Soares, de 21 anos, disputou a prova dos 100 metros costas da classe S14 (deficiência intelectual), encerrando em quinto lugar (1min11s29).
Já José Ronaldo da Silva, de Santa Rita de Passa Quatro (SP), competiu nos 50 m costas da classe S1 (deficiência físico-motora mais severa) e concluiu o percurso em quarto lugar (1min11s29).
Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
TÓQUIO - O catarinense Talisson Glock faturou o ouro na madrugada desta quinta-feira (2), asua terceira medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Desta vez ele venceu a prova dos 400 metros livre da classe S6 (deficiência físico-motora), com o tempo de 4min54s42. O brasileiro já havia conquistado dois bronzes na Tóquio 2020: no revezamento misto no 4x50 m livre 20 pontos e nos 100 metros livre (S6).
A disputa no Centro Aquático de Tóquio contou com Antonio Fantin, da Itália, que ficou com a prata com o tempo de 4min55s70, e Viacheslav Lenskii, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês), medalha de bronze, com a marca de 5min04s84.
Talisson Glock vence os 400m livre e conquista a 7ª medalha de ouro para a natação brasileira nos #JogosParalimpicos de Tóquio: https://t.co/BOFq3Vj7cE#ParalimpicoEmToquio
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Foto: Miriam Jeske/CPB pic.twitter.com/rEzmGnMWli
Talisson Glock, de 26 anos, já conseguiu superar seu próprio desempenho na Rio 2016, quando terminou os Jogos com duas medalhas, prata e bronze.
Natural de Joinville (SC), o nadador brasileiro foi atropelado aos nove anos de idade por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos. Seis meses depois, ele foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe), em Joinville. Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de natação. Seis anos depois, em 2010, foi chamado para integrar a seleção brasileira de natação.
A prova dos 400m livre classe S6 teve também a participação da mineira Laila Suzigan, de 21 anos, que terminou a disputa com o tempo de 5min38s72.
Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
TÓQUIO - Alessandro da Silva fez valer a sua condição de favorito e conquistou a medalha de ouro na prova de lançamento de disco masculino classe T11 da Paralimpíada de Tóquio, na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico. Esta é a segunda conquista do brasileiro no Japão, que ficou com a prata no arremesso de peso classe F11.
LANÇAMENTO DE #OURO PRO BRASIL!
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Alessandro Rodrigo, da classe F11, se tornou bicampeão no lançamento de disco com a marca de 43m16. E melhor: bateu o próprio recorde paralímpico. Ele é gigante! ?#ParalimpicoEmToquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/4FHoaxptlH
Atual detentor do recorde mundial da prova, de 46,10 metros (m), o paulista estabeleceu o novo recorde paralímpico, 43,16 m, em sua segunda tentativa, e garantiu a conquista no Japão. A prata ficou com o iraniano Mahdi Olad (40,60 m) e o bronze com o italiano Oney Tapia (39,52 m).
O favoritismo de Alessandro não se devia apenas ao fato de ser o atual detentor do recorde mundial da prova, mas vem também do fato de o brasileiro ter ficado no lugar mais alto do pódio também no Mundial de 2019 (Dubai), no Parapan-Americano (2019), no Mundial de 2017 (Londres) e nos Jogos Paralímpicos de 2016 (Rio de Janeiro).
Por Agência Brasil
JAPÃO - Mateus Evangelista alcançou a medalha de bronze na prova do salto em distância masculino classe T37 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico.
BRONZE!! ?✊
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Mateus Evangelista Cardoso fez 6.05 no Salto em distância da classe T37 e ficou com o terceiro lugar para ganhar o ? PARABÉNS MATEUS! Muito orgulho!! #ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos pic.twitter.com/xC31UmQ8vI
Para conseguir a conquista, o atleta que nasceu em Porto Velho (Rondônia) saltou 6,05 metros (m) em sua segunda tentativa. Além disso, ele teve três tentativas invalidadas, além de saltar 5,87 m e 5,80 m nas outras tentativas.
Na disputa, o ouro ficou com o ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi (6,59 m) e a prata com o argentino Brian Lionel (6,44 m).
Esta é a segunda medalha de Mateus em edições de Jogos Paralímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, ele conquistou a prata.
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - Marivana Oliveira conquistou a medalha de prata na prova do arremesso do peso feminino classe F35 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na quarta-feira (1) no Estádio Olímpico.
? É PRATA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 2, 2021
Marivana Oliveira conquista o segundo lugar no Arremesso de peso classe F35 e soma mais uma medalha para o Brasil! Parabéns Marivana!! Você merece!! ??#ParalímpicoEmTóquio #JogosParalimpicos #Atletismo pic.twitter.com/aTTeXYOZbT
Para garantir a conquista, a atleta alagoana conseguiu uma marca de 9,15 metros (m). O ouro ficou com a ucraniana Mariia Pomazan (12,24 m) e o bronze ficou com a Anna Luxova (8,60 m), da República Tcheca.
Esta é a segunda medalha de Marivana em edições de Jogos Paralímpicos. Em 2016, no Rio de Janeiro, a atleta conseguiu um bronze.
*Por Agência Brasil
TÓQUIO - A pernambucana Maria Carolina Santiago bateu, nesta quarta-feira (1), o recorde paralímpico na prova de 100 metros peito da classe SB12 (deficiência visual) e conquistou a medalha de ouro, a terceira dela na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Carol completou o percurso em 1min14s89 no Centro Aquático de Tóquio, e se tornou a brasileira que mais colocou medalhas no peito em uma só edição dos Jogos.
Também do Nordeste, a potiguar Cecília Araújo, de 22 anos, garantiu a prata, sua primeira medalha paralímpica, nos 50 m livre S8 (deficiência físico-motora), com o tempo de 30s83.
MAIS DOIS PÓDIOS NA NATAÇÃO! ?? Maria Carolina Santiago fez história DE NOVO e conquistou o terceiro #ouro em Tóquio, dessa vez no 100m peito S12. Ninguém para essa mulher! ? Também tivemos a #prata da Cecília Araújo, que arrebentou na piscina nos 50m livre S8. pic.twitter.com/So1jsAiOLh
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
Com a medalha dourada de Carol Santiago, o Brasil soma agora 15 ouros, superando a performance na Rio 2016, quando conquistou 14. Em seis provas disputadas em Tóquio, a pernamucana faturou cinco medalhas. Além da vitória nos 100 m peito (SB12), Carol garantiu duas medalhas de ouro na disputa dos 50 m livre da classe S13 (deficiência visual) e nos 100 m livre da classe S12 (deficiência visual). A brasileira, de 36 anos, também assegurou uma prata no revezamento misto 4x50 m 49 pontos (deficiência visual) e um bronze nos 100 m costas (S12).
A paraense Lucilene da Silva Sousa também competiu nos 100 m peito, concluindo a prova em quinto lugar (1min30s25).
Pódios
Abaixo de Carol Santiago no pódio da prova de 100 m peito da classe SB12, ficaram Daria Lukianenko, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês) que levou a prata como tempo de 1min17s55, e a ucraniana Yaryna Matlo, medalha de bronze, com 1min20s31.
Nos 50 metros livre S8, Viktoriia Ishchiulova, do RPC, ficou à frente de Cecília Araújo com o ouro, ao completar a prova em 29s91. O bronze ficou com a italiana Xenia Francesca Palazzo (31s17).
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
*Por: AGÊNCIA BRASIL
JAPÃO - O catarinense Talisson Glock conquistou, na manhã desta quarta-feira (1), medalha de bronze na prova dos 100 metros livre da classe S6 (deficiência físico-motora), sua segunda medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele completou a prova em 1min05s45 no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
QUE MOMENTO! Talisson Glock bate em terceiro e garante mais um #bronze para o #BRA na prova dos 100m livres S6. FOI LINDO DE VER! #Natacao #ParalimpicoEmToquio pic.twitter.com/CUKUMEV1XU
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
O atleta, de 26 anos, garantiu o primeiro bronze na Tóquio 2020 no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos (deficiência físico motora). Na Rio 2016, Talisson também assegurou duas medalhas para o país: prata no revezamento 4x50 metros livre 20 pontos e bronze nos 200 metros medley (S6).
Natural de Joinville (SC), Talisson Glock foi atropelado aos nove anos de idade por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos. Seis meses depois, ele foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe), em Joinville. Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de natação. Seis anos depois, em 2010, foi chamado para integrar a seleção brasileira de natação
Pódio
O nadador mais rápido da prova dos 100m livre foi o italiano Antonio Fantin, que além do ouro, bateu o novo recorde mundial da prova, com o tempo de 1min03s71. A prata ficou com o colombiano Nelson Crispin Corzo, com 1min04s82.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
JAPÃO - José Carlos Chagas conquistou a medalha de bronze na bocha na classe BC1 (quando os atletas podem contar com auxílio de ajudantes) da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite de terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake. A conquista veio com uma vitória de 8 a 2 sobre o português André Ramos. O brasileiro começou perdendo por 2 a 0, mas, quando começou a marcar, virou a partida.
SEGUNDA MEDALHA DA BOCHA! ?
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) September 1, 2021
José Carlos Chagas, classe BC2, arrasou 8x2 e conquistou a terceira colocação na prova individual! Parabéns José!! Orgulho!!??#ParalímpicoEmTóquio pic.twitter.com/EpwFVcyug8
Nos Jogos Paralímpicos de 2012 (Londres) Chagas ficou em quarto lugar. Além disso, garantiu um ouro no Parapan de 2015 (Toronto) e fez parte do time brasileiro que disputou os Jogos de 2016 (Rio de Janeiro).
Esta é a segunda medalha de bronze da bocha brasileira na noite desta terça. Mais cedo Maciel Santos garantiu a terceira posição na classe BC2 (na qual o atleta não conta com auxílio de ajudantes).
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica consiste em lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento do movimento dos membros.
*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
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