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SÃO PAULO/SP - O Feriado Nacional do Dia de Tiradentes é celebrado anualmente em 21 de abril. A data que marcou o fim da trajetória do Líder da Inconfidência Mineira tornou-se também um marco da história brasileira. Além do contexto político, Tiradentes é o Patrono da Odontologia brasileira. Confira algumas curiosidades sobre ele.

Joaquim da Silva Xavier foi um herói de muitas profissões - Até os 45 anos percorreu caminhos diversos. A exemplo de seu pai, foi minerador, ingressou no Exército Colonial e se tornou oficial, alferes e comandante. Acumulou ainda os ofícios de tropeiro, minerador, comerciante e dedicou-se também às práticas farmacêuticas, no entanto, entre todas essas funções, a que mais se destacou foi como dentista.

Inspirado pelos familiares

No contexto histórico, ele foi importante para a Inconfidência Mineira, mas, o que muita gente não sabe, é como Tiradentes ingressou na profissão de dentista. Ao tornar-se órfão, foi morar com seu tio, Sebastião Ferreira Leitão, cirurgião-dentista que lhe ensinou o ofício – executado, na época, de forma básica.  Além de ter sido ensinado por um dentista da família, Tiradentes também adquiriu conhecimentos sobre ervas e plantas brasileiras com um parente que era Botânico.  

Da prática rudimentar à odontologia moderna 

O cirurgião-dentista e prof. Dr. Camilo Anauate Netto enfatiza algumas peculiaridades da atuação de Tiradentes. “Na época, a Odontologia era muito rudimentar, restringia-se a exodontia (remoção cirúrgica) dos dentes muito danificados e à ‘restauração’ de dentes cariados com os materiais da época. A maioria dos dentes extraídos não eram repostos, a Odontologia era curativa, mas nem sempre reparadora. Muitas pessoas da população ficavam desdentadas”, contextualizou.

Dr. Camilo diz, ainda, que, na época, usavam-se ervas para minimizar a dor ou acelerar a cicatrização de tecidos moles após as extrações.

Outra curiosidade diz respeito aos materiais restauradores dentais, que não existiam naquele período. Na época, a opção para substituir os dentes perdidos era utilizar dentes de animais ou pedaços de ossos. “Eles eram recortados em pequenos pedaços e esculpidos no formato dos dentes anteriores, depois, eram encaixados nas cavidades e amarrados com fios metálicos, prata ou ouro nos dentes adjacentes”, explica o professor Dr. Camilo.  

Tiradentes deixou contribuições importantes para a história do Brasil e da Odontologia. De colônia, passamos para um País independente, cujos caminhos, inclusive profissionais, começaram a desenhar uma nova trajetória. Os instrumentos antigos como espátulas, pelicanos e fórceps começaram a dar lugar a uma prática da odontologia mais apurada, com técnicas, instrumentos e materiais cada vez mais modernos. O Brasil hoje exporta conhecimento e tecnologia de ponta para outros países e tornou-se referência internacional em diversas especialidades.

 

Confira uma breve linha cronológica da evolução da Odontologia:

5000 A.C. - A prática veio dos egípcios há 5000 anos atrás; 

XVI - Neste século, as práticas com relação à Odontologia eram realizadas por barbeiros ou sangradores;  

1500 - Com a colonização, os portugueses trouxeram os barbeiros para tratar dos dentes da população;

1631 - A prática da Odontologia no Brasil foi regulamentada pela Coroa Portuguesa;  

1840 - Foi criado em 25 de outubro deste ano, o primeiro curso de odontologia no Brasil

ligado à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro;

1911 - O Curso de Odontologia é desvinculado do Curso de Medicina;

1947 - O Curso de Odontologia passa a ter a duração de quatro (4) anos;

2010 - De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), o país concentra 19% dos profissionais da Odontologia do planeta. 

 

Sobre o CROSP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. Hoje, o CROSP conta com mais de 140 mil profissionais inscritos. Além dos cirurgiões-dentistas, o CROSP detém competência também para fiscalizar o exercício profissional e a conduta ética dos Técnicos em Prótese Dentária, Técnicos em Saúde Bucal, Auxiliares em Saúde Bucal e Auxiliares em Prótese Dentária. 

Informações: www.crosp.org.br

SÃO PAULO/SP - A principal recomendação nesses tempos, além de atender somente urgência e emergência, é de sempre garantir que pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória, não fiquem esperando atendimento entre os outros pacientes. 

O ideal é disponibilizar uma área separada, e um espaço bem ventilado, para que os pacientes sintomáticos em espera fiquem afastados e com fácil acesso a suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Estes pacientes devem permanecer nessa área separada até a consulta.

Idosos ou crianças, com uma ou mais patologia, são de atendimento prioritário. Estes pacientes recebem um cuidado especial e devem ser monitorados a todo momento, são atendidos com hora marcada, e não ficam esperando o atendimento.

Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.

Estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticoides e apresentam alterações sistêmicas (ex: diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação, por exemplo.

É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que seja possível reconhecer as alterações sistêmicas e, assim, prevenir complicações e sequelas.

Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder algumas perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, porque contém todo o histórico de saúde daquele indivíduo.

Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e mobilidade que o paciente apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada dos medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar ou cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso, e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.

A maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, com exceção feito aos portadores de enfermidade pulmonar crônica.  O ideal é sempre optar por sessões breves e procedimentos não extensos.

Separei alguns tópicos em relação aos cuidados necessários para receber esses pacientes:

  1. Fornecer uma máscara cirúrgica para paciente com sintomas de infecção respiratória (tosse, espirros, secreção nasal, etc). Estes pacientes sintomáticos devem utilizar a máscara cirúrgica durante toda a sua permanência na sua clínica.
  1. Lenço descartável para higiene nasal na sala de espera. Deve também uma lixeira com acionamento por pedal para o descarte.
  1. Em todas áreas comuns da clínica, prover dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob as formas gel ou solução a 70%) nas salas de espera e sempre estimular a higiene das mãos após contato com secreções respiratórias.

Logo que chegar ao consultório, todo paciente precisa higienizar as mãos, no lavatório/pia com dispensador automático de sabonete líquido, e papel toalha, e jogar o papel na lixeira com abertura sem contato manual.

Todos os profissionais de saúde que atuam naquele consultório também devem ter os próprios equipamentos de proteção individual (EPI), sendo que eles não podem circular pelas áreas da clínica usando o equipamento (EPI).

Em relação ao equipamento de proteção, devem ser utilizados para a higienização das mãos água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), máscara cirúrgica (N95/PFF2) que deve ser trocadas a cada duas horas,  avental, luvas de procedimento e gorro.

Já em casa, é preciso também realizar alguns procedimentos como higienizar a escova de dentes com peróxido de hidrogênio a 0,5% (para obtê-lo, misture 150 ml de água destilada com 30 ml de água oxigenada), deixando-a mergulhada por dez minutos. Não deixe as escovas próximas umas das outras, guardando-as na posição vertical e com as cerdas para cima.

Evitar roer unhas, porque prejudica os dentes e pode ser a porta de entrada do vírus. Alimentos e demais utensílios não devem ser compartilhados. Lave as mãos com água e sabão antes de escovar os dentes ou de usar fio dental, e jamais use escova de outras pessoas. Mantenha uma rotina de hidratação, que é boa para o corpo e para a saúde bucal.
 

*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 11 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado, se tornou referência no segmento em que atua. Para mais informações, acesse:  https://www.facebook.com/LBSorrisos

 

 

*Por Maria Carolina Oliveira

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