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O amor de uma enfermeira pelos pacientes e pela poesia são retratados nesse trabalho

 

SÃO CARLOS/SP - Curar vai muito além de cuidar com medicamentos. Os momentos difíceis também podem ser amenizados por meio das palavras. É isso que retrata o livro “Poesia no Hospital”, da enfermeira, Roziele Oliveira.

Natural de Várzea da Roça, interior da Bahia, Roziele trabalha na Santa Casa de São Carlos há mais de 3 anos. Desde muito jovem, sempre acreditou que a poesia pudesse ser um instrumento de educação, saúde e de um cuidado mais humanizado. Por isso, ao longo de sua jornada no hospital, começou a escrever poesias para amenizar a dor das pessoas que recebem seu atendimento. Cada poesia foi escrita exclusivamente para cada paciente. E essas muitas experiências vivenciadas com a poesia no hospital se materializaram em um livro com literatura de cordel, poesia e alguns relatos que abordam o cuidado com o paciente.

“Os versos são histórias reais que nascem do meu coração. Por isso, os pacientes foram inspiração para esse livro que dedico a cada ser humano, cuja alma foi tocada com a minha poesia e com os meus versos. Mesmo diante da dor e do medo da doença, eles me permitiram tocar no coração deles”, explica Roziele. 

A enfermeira conta que sempre é possível fazer algo a mais pelo paciente. Não é apenas um banho, uma troca de roupa ou um remédio. O que faz a diferença é um gesto, uma palavra ou uma poesia que acalma no momento da dor, já que o processo do adoecimento é muito doloroso para o paciente e familiares.

Para ver o sonho realizado e lançar o livro, Roziele participou de um financiamento coletivo. "Contei com o apoio de muitas pessoas. Meus pais, familiares e amigos me ajudaram financeiramente. Com o apoio deles e das demais pessoas que acreditaram em meu projeto, consegui o valor necessário para custear a publicação do meu livro”, comemora a enfermeira

Dentre todas as poesias feitas em homenagem aos pacientes, uma delas marcou a sua vida. “Criamos um vínculo com o paciente e com o familiar. Alguns chegam a ficar dias, semanas ou meses dependendo do nosso cuidado. É o caso de quem me inspirou a escrever a poesia ‘Dia de Alta’. O paciente, a quem dediquei esse poema, passou por uma situação muito difícil e teve algumas complicações. Quando ele teve alta, fiz a poesia e levei para ele. Ele chorou muito, estava cheio de gratidão, por estar indo para casa. Lembro que era um domingo, um dia muito especial para ele, porque era o dia de comer macarrão em família”, relembra.

A enfermeira Roziele reforça que o livro é um resumo artístico de tudo o que ela vivencia no hospital. “É uma alegria ver a emoção nos olhos do paciente quando recebe o meu poema. Me sinto realizada como profissional e como ser humano.  Difícil, em um único livro, descrever todos os abraços, afetos, lágrimas e todo amor recebido. Cuidar com amor e com palavras me faz muito feliz”, finaliza Roziele.

 

SERVIÇO:

“POESIA NO HOSPITAL”

Editora Livraria Cartola

142 páginas

R$ 39,90

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (13) que vai conversar com o ministro da Saúde, Nelson Teich, para incluir o uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes com sintomas leves de covid-19.

“O meu entendimento, ouvindo médicos, é que ela deve ser usada desde o início por parte daqueles que integram o grupo de risco. [Para] pessoas com comorbidades ou de idade, já deve ser usada a hidroxicloroquina”, disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada.

Para o presidente, “pode dar certo, pode não dar certo [a cura do paciente]”, mas enquanto não houver medicamento eficaz contra a covid-19, a cloroquina deveria ser utilizada. “Apesar de saberem que não tem confirmação científica da sua eficácia, mas como estamos em uma emergência, a cloroquina, que sempre foi usada desde 1955, e agora com a azitromicina, pode ser um alento para essa quantidade enorme de óbitos que estamos tendo no Brasil”, disse.

Originalmente a droga é indicada para doenças como malária, lúpus e artrite, mas tem sido usada e estudada, em associação com outros medicamentos, para o tratamento da covid-19.

No Brasil, o Ministério da Saúde incluiu em seus protocolos a sugestão de uso da cloroquina em pacientes hospitalizados com gravidade média e alta, mas mantendo a norma corrente na medicina de que cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância ao paciente.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) não recomenda o uso da droga, mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves, a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.

“Está sendo usado largamente no Brasil, mas não na rede SUS. Na rede SUS o médico tem uma cartilha, que é o protocolo, se ele usa algo diferente daquilo ele vai ser responsabilizado. E lá está escrito que é apenas para caso grave”, argumentou o presidente.

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Pesquisas

Ontem (12), em publicação no Twitter, o ministro Nelson Teich citou as recomendações do Ministério da Saúde e do CFM e fez o alerta de que a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. “Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o Termo de Consentimento antes de iniciar o uso da cloroquina”, escreveu.

Segundo ele, o Ministério da Saúde acompanha todas as pesquisas nacionais e internacionais sobre o tratamento do coronavírus e, além da cloroquina, os estudos avaliam mais de 10 medicamentos. “Queremos também nos preparar para a possível descoberta de uma vacina contra a doença. Estamos em constante conversa com pesquisadores e laboratórios para garantir a oferta desta proteção para os brasileiros”, ressaltou.

Hoje, diante dessas declarações de Teich, o presidente Bolsonaro disse que todos os ministros tem que estar “afinados” com ele. “Todos são indicações políticas minhas. E quando converso com os ministros quero eficácia na ponta da linha. Esse caso não é sobre eu gostar ou não do ministro Teich, é o que está acontecendo. Estamos tendo centenas de mortes por dia. Se existe a possibilidade de diminuir esse número com cloroquina porque não usá-la?”, questionou.

O presidente disse ainda que vai conversar com Teich sobre as recomendações do ministério para o isolamento horizontal da população, ou seja, por todas as pessoas independentemente de ser ou não do grupo de risco, como medida de combate à pandemia de covid-19. “No meu entender, desde o começo devia ser o vertical, cuidar das pessoas do grupo de risco e botar o povo para trabalhar”, disse Bolsonaro.

Interferências na PF

O presidente falou novamente hoje sobre o vídeo que contém o registro integral da reunião ministerial, que ocorreu no Palácio do Planalto, no dia 22 de abril, dois dias antes do então ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixar o cargo. Em declaração à imprensa, Moro afirmou que a exoneração do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, pelo presidente Jair Bolsonaro configurava interferência na corporação. O presidente nega e, para ele, "qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito, da minha parte, pode ser levado ao conhecimento público".

“Eu não falo Polícia Federal, não existe a palavra Polícia Federal em todo o vídeo, não existe palavra superintendência, não existe a palavra investigação sobre filho. Eu falo sobre segurança da minha família e meus amigos. Ou você acha que não há interesse me fazer uma maldade com filho meu?”, disse Bolsonaro, hoje, “Não falei o nome dele [do Moro] no vídeo. Não existe a palavra Sergio Moro, eu cobrei a minha segurança pessoal no Rio de Janeiro. A PF não faz minha segurança pessoal, quem faz é o GSI [Gabinete de Segurança Institucional]. Quem trata de segurança? O ministro é o [general Augusto] Heleno”.

Bolsonaro informou ainda que decidiu acabar com as reuniões ministeriais realizadas, via de regra, a cada 15 dias para avaliar as ações desenvolvidas e discutir as prioridades da agenda do governo federal. “Vou ter uma vez por mês, de manhã, [com hasteamento da] Bandeira Nacional, um café de confraternização e [todos serão] liberados. O resto [assuntos de governo] vou tratar individualmente com cada ministro, para evitar esse tipo de problema. Independente das reuniões quinzenais, tenho reuniões diárias, todo dia eu recebo alguns ministros”, disse.

Quando as reuniões ocorrem no Palácio da Alvorada, Bolsonaro também reúne os ministros, momentos antes, para participar de para um momento cívico, de hasteamento da Bandeira Nacional, na área externa da residência oficial.

 

 

*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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