EUA - Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicado no The American Journal of Psychiatry, apontou um avanço no tratamento contra depressão grave. O novo protocolo em questão usa estimulação magnética transcraniana e resultou em remissão de 79% dos participantes do estudo duplo-cego.
O tratamento já foi usado anteriormente contra a depressão, mas o novo protocolo é baseado em um método individualizado e não invasivo. Segundo os pesquisadores, o resultado alivia a depressão grave, proporcionando benefícios duradouros para o paciente. As informações são do “IFLScience”.
O protocolo baseia-se em um tratamento de estimulação já aprovado, chamado estimulação intermitente theta-burst (iTBS). O método consiste em pulsos magnéticos entregues à região do cérebro, que se acredita estar implicada na depressão, diariamente durante seis semanas. No entanto, o tratamento é de longa duração e os resultados variam conforme as especificidades de cada indivíduo.
A pesquisa
O estudo, liderado por Nolan Williams, médico e professor assistente de psiquiatria e ciências comportamentais, teve como objetivo direcionar os pulsos de maneira mais focada às necessidades de cada paciente e aumentar o número de pulsos.
Ao todo, 29 pacientes foram divididos em dois grupos: os receberam a nova terapia de neuromodulação de Stanford (SNT) e aqueles que receberam um tratamento simulado.
Após cinco dias de tratamento, 78,6% dos participantes que receberam SNT entraram em remissão e preencheram requisitos para não mais serem diagnosticados como deprimidos. Dos 14 participantes tratados, 12 tiveram melhora em seus sintomas em quatro semanas e 11 foram caracterizados pelas avaliações do FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) como em remissão. Já no outro grupo de tratamento simulado, apenas dois dos 15 pacientes preencheram os mesmos critérios.
Os efeitos colaterais apresentados foram leves, como fadiga temporária e dores de cabeça.
SÃO CARLOS/SP - O “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid”, localizado nas instalações do CITESC, na área do Instituto INOVA – Parque Ecotec Damha, está praticamente zerando a lista de pacientes com sequelas de COVID-19 que estavam inscritos para os tratamentos que são disponibilizados: falta de paladar, zumbidos no ouvido, paralisia facial e perda de olfato, todos na área de Odontologia, e insuficiência respiratória, dificuldade de locomoção, dores musculares e fadiga, na área de fisioterapia.
Segundo os responsáveis pelos tratamentos realizados no centro, desde dezembro de 2021 – mês em que se iniciaram as inscrições para os citados tratamentos -, até agora, as equipes desse serviço gratuito – e completamente disponível para toda a população – realizaram 506 sessões na especialidade de odontologia, e 1.052 sessões em fisioterapia, algo que é considerado muito positivo.
Com as listas de espera praticamente zeradas, os técnicos aguardam agora que um novo contingente de pacientes com sequelas de COVID se inscrevam para os devidos tratamentos, que irão restituir a qualidade de vida que foi seriamente afetada durante os diversos períodos da pandemia.
Outro registro importante é a avaliação que os pacientes deram ao seu estado de saúde quando finalizaram os tratamentos.
Todos os pacientes relataram, no final de seus tratamentos e em uma escala de 1 a 10, (1 = saúde muito debilitada e 10 = saúde completamente restabelecida) terem atingido escalas de 9 e 10, sendo que quando iniciaram os procedimentos essa escala rondou 1, 2 e 3, o que demonstra a eficiência dos tratamentos, a maioria deles realizados com o auxílio de equipamentos inventados pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e entretanto já disponibilizados e comercializados por empresas parceiras.
Recordamos que o “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC – Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde, sendo a única estrutura no país exclusivamente dedicada ao tratamento de pacientes (residentes em São Carlos e região) portadores de sequelas provocadas por COVID-19.
Desta forma, as pessoas que estiverem com sequelas de COVID podem marcar as avaliações e os seus tratamentos através do telefone (16) 3509-1351 – Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.
Rui Sintra - Assessoria de Comunicação - IFSC/USP
SÃO CARLOS/SP - Na manhã desta quarta-feira (23), o vereador Ubirajara Teixeira, o Bira (PSD), esteve na cidade de Sorocaba, junto do secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo e do responsável pela frota de veículos da Secretaria de Saúde, Marcos Zani, para receber duas ambulâncias zero km, modelo Renault Master, TIPO A, conquistadas pelo parlamentar através de emendas dos deputados estaduais, Cézar (PSDB) e Alex de Madureira (PSD).
Uma das ambulâncias que chega a São Carlos teve seu pedido feito por Bira em 17 de fevereiro de 2021, quando esteve no gabinete do deputado Alex de Madureira na Assembleia Legislativa em São Paulo. A outra foi solicitada pelo vereador quando o deputado Cézar esteve na Câmara Municipal de São Carlos em 21 de maio de 2021. Os dois deputados prontamente atenderam aos pedidos do parlamentar são-carlense e agora os veículos que serão utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde foram liberados pelo Governo do Estado de São Paulo e estarão à disposição da população.
Os veículos conquistados por Bira serão utilizados principalmente por pessoas acamadas que fazem tratamento tanto internamente quanto fora de São Carlos, ou seja, pelas pessoas que necessitam de tratamento em outros municípios da região.
“Esse é o resultado de todas as viagens, cobranças e parcerias firmadas com esses deputados durante meu primeiro ano de mandato. Poder entregar duas ambulâncias para a nossa população é a realização de um trabalho de muita luta durante este período”, destacou Bira, que desde o primeiro dia de mandato vem atuando firmemente por melhorias na saúde local. Tendo visto de perto as pessoas que necessitavam realizar hemodiálise, quimioterapia e outros tratamentos encontrando dificuldades, Bira havia se comprometido a, quando eleito vereador, buscar auxílio para que o Município pudesse oferecer melhores condições e conforto para todos.
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta (PL), Elton Carvalho (Republicanos), Lucão Fernandes (MDB), Cidinha do Oncológico (PP) e Sérgio Rocha (PTB), os três últimos membros da Comissão de Saúde do Legislativo, protocolaram um ofício ao presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), solicitando a realização de uma audiência pública para discutir a questão de melhorias gerais nas Unidades de Saúde (UBSs/USFs/UPAs) do município.
Os parlamentares salientaram: “Dada a relevância do tema, solicitamos em conjunto a realização dessa audiência pública para que possamos buscar soluções definitivas. Nosso intuito é claro: qualidade de trabalho para os servidores e bom atendimento para a população”.
“Quando unimos forças, as coisas acontecem, por isso, vereadores, mais a Comissão de Saúde, resolvemos juntos trazer a discussão desse tema para o Legislativo Municipal. A Câmara tem sido sempre protagonista dos principais temas de São Carlos, temos certeza que dessa vez não será diferente”, enfatizaram os vereadores.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacioanl de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou três produtos a base de cannabis: Canabidiol Belcher 150 mg/mL, Canabidiol Aura Pharma 50 mg/mL, Canabidiol Greencare 23,75 mg/mL.
As regras da Anvisa permitem que produtos a base de cannabis possam ser comercializados no Brasil, desde que autorizados pelo órgão. Seguindo as normas da Agência, os produtos serão comercializados respeitando o limite de no máximo 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC).
O canabidiol só pode ser utilizado a partir de um determinado tipo de receita médica (tipo B) e somente no caso de esgotamento de outros tratamentos, conforme determina a legislação para o tema.
De acordo com o regramento da Anvisa, essas substâncias são produtos, e não medicamentos. Isso porque neste último caso precisa haver estudos clínicos que comprovem a eficácia das substâncias.
Até o momento, argumenta a Anvisa, as pesquisas científicas ainda não desenvolveram métodos para aferir as evidências e informações suficientes para que tais produtos sejam considerados medicamentos. No total, já foram autorizados, 14 fármacos a base de cannabis no Brasil.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou mais um óbito de COVID-19 nesta terça-feira (22/02), totalizando 574 mortes pela doença no município. O óbito domiciliar é de uma mulher de 60 anos com comorbidades. Ela havia recebido duas doses da vacina contra a COVID-19.
Nesta terça-feira foram registrados 190 exames positivos e 231 negativos. Neste momento temos 7 pacientes aguardando vagas em leito de estabilização nas UPAS, todos positivos para COVID-19.
EUA - Por que é tão mais fácil escolher comer um donut em vez de uma porção de brócolis cozido no vapor?
Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.
Mas por que são tão irresistíveis?
Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos.
Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.
Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas.
Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece.
Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.
E combinações de gordura e açúcar podem ser ainda mais atraentes, como no caso do milkshake, de um donut ou de uma fatia de torta.
Mas nossos neurônios não respondem apenas a essas sensações, eles também são ativados quando você está planejando o que comer — em uma espécie de competição entre si para serem "escolhidos".
E uma vez que você decide, os mesmos neurônios acompanham seu progresso — à medida que você come, eles vão ficando cada vez menos ativos, conforme você se aproxima da saciedade.
Mas não estamos totalmente à mercê das demandas de nosso córtex orbitofrontal. Ter informações sobre os alimentos pode fazer uma grande diferença.
Vamos voltar àquela máquina de ressonância magnética, e tomar agora um pouco de sopa. Tem dois tipos — uma sopa é identificada como de 'sabor rico e delicioso', e a outra como 'água de legume cozido'.
Seus neurônios se iluminam mais ao tomar a sopa de 'sabor rico e delicioso', e menos com a 'água de legume cozido'.
Mas tem uma pegadinha: é a mesma sopa. A única diferença é o nome, e isso é suficiente para mudar completamente sua experiência, conforme mostram estudos.
Este experimento também foi feito com vinho — dizer às pessoas que determinado vinho era mais caro aumentava a atividade dos neurônios e deixava o vinho com um sabor melhor.
Outra parte do cérebro envolvida na escolha dos alimentos é a amígdala — estrutura localizada no lobo temporal (lateral), que processa nossas emoções.
Ela também tem um papel quando você decide onde ir comer com outra pessoa.
Se você já viu no passado o que esta pessoa prefere, sua amígdala terá desenvolvido os chamados neurônios de simulação — que permitem a você prever as intenções do outro e incluir assim em suas próprias sugestões do que comer juntos.
As diferenças em nossos genes também são um fator que explica quão suscetíveis somos ao canto da sereia dos nossos neurônios de recompensa — algumas pessoas são naturalmente mais responsivas à recompensa que sentimos ao comer açúcar e gordura do que outras.
Aspecto social
Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa.
De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer.
"O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.
E as redes sociais, segundo ela, ganharam um papel importante neste processo.
"O Instagram, e o desejo de que as pessoas sejam capazes de tirar belas fotos de comida, transformaram a ideia de que 'você é o que você come', em 'você é o que você posta'", avalia.
Contois afirma que buscamos uma série de coisas diferentes a partir dos alimentos que consumimos — como conforto, conexão com nossa família ou nossa herança ancestral e até mesmo um senso de controle.
"Quando vivemos em momentos repletos de conflitos econômicos, políticos e sociais, às vezes buscamos na comida aquela sensação de segurança e proteção. Então, nesses momentos, às vezes vemos as pessoas se interessarem muito por ideias relacionadas à simplicidade, saúde e pureza, como uma maneira de nos protegermos de contextos fora do nosso controle", explica.
Desta forma, a comida fala um pouco também sobre quem somos.
"(Sobre) Toda a complexidade da nossa identidade. O que comemos conta histórias sobre nosso gênero e nossa sexualidade, nossa raça e nossa etnia, nossa classe social ou nossas aspirações em relação à nossa classe social, a região onde vivemos, seja uma área urbana ou rural. O que comemos conta essas histórias contraditórias e complexas sobre quem somos", diz ela.
No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.
E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.
Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não pelo teor em si.
No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.
SÃO PAULO/SP - O ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, permanece no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para continuar o tratamento contra um tumor de cólon. Segundo nota assinada pelos médicos que o acompanham, divulgada na segunda-feira (21), os exames de rotina detectaram uma infecção urinária, que prolongou a internação do Rei do Futebol, no hospital desde o último dia 13 de fevereiro.
"Suas condições clínicas são estáveis, e a alta hospitalar deve acontecer nos próximos dias", conclui a nota, assinada pelo geriatra e endocrinologista Fabio Nasri, pelo oncologista Rene Gansl e pelo diretor-superintendente Médico e de Serviços Hospitalares do Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.
Pelé foi submetido a uma cirurgia para retirada do tumor no cólon em setembro. Ele ficou quase um mês internado na ocasião, ficando parte do período na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão é que ele retorne pelo menos uma vez por mês ao hospital para continuar o tratamento.
A última manifestação de Pelé nas redes sociais foi no domingo (20), quando parabenizou a federação de futebol da Arábia Saudita pelo primeiro jogo oficial da seleção feminina do país. Um dia antes, no sábado (19), ele relembrou a época em que jogou nos Estados Unidos, postando uma foto em que fazia embaixadinha com a bola oval, de futebol americano.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou mais um óbito de COVID-19 nesta segunda-feira (21/02), totalizando 573 mortes pela a doença no município. O óbito é de uma mulher de 85 anos, internada em hospital público desde 17/02. Ela tinha comorbidades e não havia tomado nenhuma dose da vacina contra a COVID-19.
Nesta segunda-feira foram registrados 157 exames positivos e 244 negativos. Neste momento temos 6 pacientes aguardando vagas em leito de estabilização nas UPAS, todos positivos para COVID-19.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que nesta semana, de 21/02 a 25/02, as crianças de 5 a 11 anos poderão ser vacinadas nos seguintes locais: USF do Cidade Aracy (equipe 1), UBS da Redenção, UBS da Vila Isabel, UBS da Vila São José e UBS do Santa Felícia. O horário de vacinação é das 8h às 16h em qualquer uma das unidades.
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