SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) São José, realizou nesta quarta-feira (3/9), uma ação educativa gratuita sobre primeiros socorros. O evento aconteceu na praça em frente à unidade e contou com a parceria do Corpo de Bombeiros, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O objetivo foi orientar a população sobre como agir em situações de emergência e a procurar corretamente cada serviço de saúde – UBS, UPA ou SAMU – de acordo com a necessidade.
Durante a atividade, profissionais demonstraram técnicas de atendimento, com destaque para a manobra de desengasgo, em razão do aumento de casos registrados recentemente na região. Foram apresentadas formas de desobstrução das vias aéreas em diferentes públicos, desde recém-nascidos até idosos e gestantes.
De acordo com o cabo Abimael Gonçalves Ramos, do Corpo de Bombeiros, a ação reforça a importância do atendimento inicial. “Um socorro bem administrado pode evitar sequelas graves e até salvar vidas”, afirmou, lembrando que estatísticas apontam mais de 2 mil mortes por engasgo entre 2023 e 2024 no país.
Para a supervisora da UBS São José, Roseny Oliveira Rios Lopes, a iniciativa foi motivada por ocorrências recentes na comunidade. “Se até profissionais de saúde, que não realizam essa prática rotineiramente, têm dúvidas, imagine a população. Essa capacitação é essencial”, destacou.
A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), Viviane Cavalcante, ressaltou que a ação também buscou aproximar a comunidade dos serviços do SUS.
Já o enfermeiro da UPA Vila Prado, Rafael Luís Bressani Lino, reforçou a importância da integração entre os diferentes níveis de atendimento.
Segundo a enfermeira do SAMU, Vanda Martins de Atayde, além das técnicas, a equipe reforçou medidas de prevenção, como atenção a brinquedos pequenos, alimentos oferecidos a crianças e idosos e ao consumo excessivo de álcool em eventos sociais. “Queremos que a população se sinta preparada para agir diante de uma emergência e saiba quando e a quem recorrer”, concluiu.
SÃO CARLOS/SP - Nesta última terça-feira (02), a Santa Casa de São Carlos realizou a 2ª capacitação da Rede de Apoio Espiritual, no auditório da instituição. O encontro fortaleceu a formação da equipe que vai atuar no acolhimento espiritual, oferecendo apoio e conforto, sem imposição de crenças religiosas, a pacientes, familiares, acompanhantes e profissionais da saúde, com a primeira turma já em atividade e a segunda em processo de capacitação.
A atividade contou com a presença da diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, que representou o provedor Antonio Valério Morillas Junior; da coordenadora do Centro Integrado de Humanização (CIH), Juliana Tedesco; da pastora Elaine Benicio; e do pastor Jahyr Theodoro, que trouxeram reflexões e bênçãos sobre a importância da escuta, do cuidado espiritual e da compaixão nos ambientes de saúde.
O Dr. André Peluso Nogueira também participou e abordou como a espiritualidade pode transformar a jornada do paciente e fortalecer vínculos no processo de cuidado, trazendo um olhar técnico e acolhedor sobre o tema.
A Rede de Apoio Espiritual é formada por voluntários da comunidade, pessoas que se inscreveram por vontade de ajudar e desejam oferecer apoio, escuta e conforto a quem precisa, sempre respeitando a diversidade de crenças. A 1ª capacitação, realizada após o lançamento oficial da Rede em junho, já resultou em uma turma em atividade. Agora, com a segunda capacitação concluída, novos voluntários passam a integrar o serviço, preparados para atuar junto às diferentes demandas espirituais dentro da instituição.
Segundo a Dra. Carolina Toniolo Zenatti, o evento foi importante para reforçar o cuidado integral e humanizado da instituição. "A Rede de Apoio Espiritual é um serviço que oferece acolhimento e apoio a todos, respeitando crenças e necessidades individuais, fortalecendo a atenção humanizada em cada atendimento."
Para Juliana Tedesco, coordenadora do CIH, o encontro também representou um momento de valorização do cuidado emocional e espiritual. "O evento reforçou a importância de oferecer conforto e suporte espiritual a pacientes, familiares e colaboradores, sempre sem impor qualquer religião, promovendo escuta, empatia e compaixão no ambiente hospitalar."
SÃO CARLOS/SP - A partir deste sábado (6), a Farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade Aracy, em São Carlos (SP), passará a funcionar em novo horário: das 8h às 12h e das 13h às 18h. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a mudança visa melhorar a eficiência do serviço, priorizando os períodos de maior movimento.
Com o novo cronograma, a expectativa é reduzir o tempo de espera dos pacientes e acelerar a entrega de medicamentos, permitindo o início mais rápido dos tratamentos. Informações adicionais podem ser obtidas diretamente na UPA ou pelos canais de atendimento da Prefeitura.
SÃO CARLOS/SP - A cidade de São Carlos deu mais um importante passo na promoção da inclusão. Além das vagas implantadas na região central, agora diversos estabelecimentos comerciais privados também estão aderindo à implantação de vagas exclusivas de estacionamento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A iniciativa é resultado da Lei Municipal nº 20.472/2021, de autoria do vereador Bruno Zancheta, que visa garantir mais acessibilidade e respeito às necessidades específicas dessa população. A expansão da medida para o setor privado reforça a importância de que a inclusão seja uma responsabilidade compartilhada entre poder público e sociedade civil.
“Essa é uma vitória para as famílias e para a causa da inclusão. Essa implantação é fruto do diálogo com a comunidade e agora começa a fazer a diferença na prática. Queremos uma cidade de São Carlos cada vez mais acessível para todos. Com a junção de forças e foco em políticas públicas eficientes, fazemos a diferença na vida das pessoas”, destacou o vereador Bruno Zancheta, que preside a Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência do legislativo.
A ampliação das vagas para estabelecimentos privados representa mais uma etapa do processo de conscientização e garantia de direitos, reforçando o papel fundamental da lei na construção de uma cidade inclusiva e preparada para atender às diferentes necessidades da população.
SUÍÇA - Dados divulgados na terça-feira (2) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de um bilhão de pessoas em todo o planeta vivem com algum tipo de transtorno mental, incluindo ansiedade e depressão. O cenário causa imensos prejuízos humanos e econômicos, alerta a instituição.
“Embora muitos países tenham reforçado suas políticas e programas de saúde mental, maiores investimentos e ações são necessários globalmente para ampliar os serviços no intuito de proteger e promover a saúde mental das pessoas”, destacou a agência das Nações Unidas.
Segundo a OMS, transtornos de saúde mental como ansiedade e depressão são altamente prevalentes em todos os países e comunidades, afetando pessoas de todas as idades e níveis de renda. “É a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, gerando perda de qualidade de vida”, acentuou a OMS.
“Transformar os serviços de saúde mental é um dos desafios mais urgentes da saúde pública”, destacou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Investir em saúde mental significa investir em pessoas, comunidades e economias - um investimento que nenhum país pode se dar ao luxo de negligenciar”, acrescentou.
“Cada governo e cada líder tem a responsabilidade de agir com urgência e garantir que os cuidados em saúde mental não sejam tratados como um privilégio, mas como um direito básico de todos”, concluiu Tedros.
Os números apresentados revelam que a prevalência de transtornos de saúde mental varia de acordo com o gênero e que mulheres são desproporcionalmente mais impactadas. Ansiedade e depressão figuram como os dois tipos de transtorno mais comuns tanto entre homens como entre mulheres.
“O suicídio permanece como uma consequência devastadora, ceifando cerca de 721 mil vidas apenas em 2021 em todo o planeta”, alertou a OMS, ao citar o suicídio como uma das principais causas de morte entre jovens em todos os países e contextos socioeconômicos.
“Apesar dos esforços globais, o progresso na redução da mortalidade por suicídio é insuficiente para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas que prevê uma redução de um terço nas taxas de suicídio até 2030. Na trajetória atual, apenas uma redução de 12% será alcançada até esse prazo.”
A agência avalia o impacto econômico dos transtornos mentais como impressionante. Embora os custos com saúde sejam substanciais, os custos indiretos, sobretudo os que envolvem perda de produtividade, são muito maiores. A estimativa é que depressão e ansiedade, juntas, custem à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano.
“Essas descobertas ressaltam a necessidade urgente de investimento sustentado, priorização mais rigorosa e colaboração multissetorial para expandir o acesso à saúde mental, reduzir o estigma e combater as causas profundas dos problemas de saúde mental”, concluiu a OMS.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - Com apenas 7 meses de idade, Laura precisou passar por uma cirurgia cardíaca para corrigir uma má formação congênita, associada à Síndrome de Down. A mãe dela, Maria Izonete Pinheiro, conta que a alteração genética da filha foi uma surpresa revelada apenas após o nascimento.
"Eu fiz todos os exames de pré-natal, mas a trissomia [anomalia do crossomo 21 que causa a síndrome] não foi detectada durante a gravidez. Foi muito assustador saber que ela teria que fazer uma cirurgia cardíaca, mas felizmente a gente conseguiu fazer com rapidez, e eu agradeço muito à toda a equipe do hospital".
A bebê foi uma das primeiras pacientes do projeto Congênitos, que reforça a linha de cuidado da cardiopatia congênita em crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde em três hospitais de Fortaleza (CE), Recife (PE) e Manaus (AM). Laura é paciente do Hospital Infantil Albert Sabin, na capital cearense, que recebe cerca de 80 pacientes com cardiopatia congênita por semana, vindos de várias cidades e até de estados vizinhos.
Com a inclusão no projeto Congênitos, profissionais do Hospital do Coração de São Paulo (Hcor), serviço particular de referência no Brasil, têm acompanhado remotamente o trabalho no Albert Sabin e também no Hospital Francisca Mendes em Manaus e no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, em Recife.
Além de debater semanalmente os casos e as melhores formas de intervenção, a cada mês, um paciente é operado sob acompanhamento a distância, em tempo real, dos profissionais do hospital paulista. O sistema de Teleorientação do Ato Cirúrgico utilizado pelo projeto foi criado pelo Núcleo de Inocação do Instituto do Coração (Incor) da Universidade de São Paulo (USP). A pequena Laura foi operada sob essa supervisão em agosto.
"Eles monitoram o paciente à distância, desde a visualização por uma câmera, que fica na cabeça do cirurgião e que mostra o que está sendo realizado dentro do campo cirúrgico, até o monitoramento da pressão, batimentos, oxigenação, anestesia, todos os detalhes que fazem parte da cirurgia. Então, eles têm toda uma equipe de experts que veem como nós estamos conduzindo, contribuem com sugestões e discutem melhores práticas", complementa a cardiologista pediatra do Hospital Infantil Albert Sabin, Geni Medeiros.
O termo "cardiopatia congênita" engloba diversas formas de má-formação no coração ocorridas durante o desenvolvimento fetal. O Ministério da Saúde estima que quase 30 mil crianças nascem com a condição no Brasil anualmente. Aproximadamente 80% delas vão precisar de cirurgia em algum momento, o que gera uma demanda de mais de 11 mil operações por ano. Metade dessas crianças precisa do procedimento no primeiro ano de vida.
Mas nem todos os hospitais do país têm condições de realizar essas cirurgias. E alguns, como o próprio Albert Sabin, precisam encaminhar casos mais complexos para outras unidades, o que gera sobrecarga para esses hospitais e pode atrasar o procedimento, aumentando o risco de complicações futuras.
"Nós já temos cirurgia cardíaca no hospital há cerca de 20 anos, mas esse setor ainda tem muito espaço para crescer, tanto em volume quanto em complexidade. O serviço de referência que nós temos aqui em Fortaleza, que é o Hospital do Coração de Messejana, já não dá conta", diz Geni Medeiros, que explica que o Albert Sabin foi considerado uma alternativa para aumentar a oferta desse serviço e, por isso, recebeu o projeto Congenitos.
De acordo com a líder médica do Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hcor, Ieda Jatene, o objetivo é aperfeiçoar os protocolos de atendimento gerais e trocar experiências sobre casos específicos:
"Eles já fazem cirurgias de baixa e média complexidade, e também alguns casos de alta complexidade, mas a ideia é amadurecer, do ponto de vista técnico, para que eles também consigam tratar crianças que ainda precisam ser transferidas para outros serviços que tenham mais expertise em cardiopatia de alta complexidade"
A cardiologista reforça que isso é benéfico tanto para os pacientes, quanto para o sistema SUS: "Se você fizer a cirurgia no momento certo, com a técnica certa, com os recursos adequados, essa criança vai ter uma sobrevida ótima e vai ser um adolescente, um adulto com uma vida praticamente normal. Mas quando a gente não opera no momento ideal, enquanto esperam a cirurgia, essas crianças ficam com a pressão no pulmão mais elevada, com quadros repetidos de infecção, e acabam passando por várias internações. E, quando finalmente são operadas, têm pós-operatório mais longo, com mais complicações"
O projeto está sendo desenvolvido dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). As três unidades foram escolhidas pelo Ministério da Saúde, considerando sua relevância para as regiões Norte e Nordeste, e que essas regiões são as mais dessasistidas por serviços cardíacos infantis. Os hospitais serão acompanhados até o ano que vem, e 60 cirurgias teleorientadas devem ser relizadas neste período.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) São José, promove na próxima quarta-feira, 3 de setembro, uma atividade educativa gratuita sobre primeiros socorros voltada à população.
A iniciativa acontece das 9h às 11h, na praça em frente à UBS, localizada na Avenida Araraquara, 422, na Vila Brasília, e conta com a parceria do Corpo de Bombeiros, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O objetivo é orientar os cidadãos sobre como agir em situações de emergência e quando procurar corretamente cada serviço de saúde do município — UBS, UPA ou SAMU.
De acordo com Viviane Cavalcante, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), o encontro também busca aproximar a comunidade da rede pública de saúde. “É uma oportunidade para esclarecer as ofertas que temos e capacitar a população a usar o SUS de forma mais eficiente”, destacou.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está implantando um atendimento voltado à população indígena residente no município. A iniciativa tem como objetivo garantir acesso qualificado aos serviços de saúde, respeitando especificidades culturais, sociais e linguísticas dessa comunidade.
O novo serviço funcionará na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila São José e contará com equipe capacitada para oferecer atendimento humanizado, além de uma médica indígena, formada pela UFSCar, para atender esse público.
Entre as ações previstas estão consultas médicas, acompanhamento diferenciado, atividades de prevenção, promoção da saúde e campanhas educativas, sempre considerando as tradições e práticas culturais indígenas.
De acordo com o Censo do IBGE de 2022, São Carlos possui 351 indígenas, em sua maioria estudantes que permanecem na cidade mesmo após a conclusão da graduação. Muitos são acompanhados por familiares, incluindo crianças e bebês nascidos no município.
A implantação do serviço resulta de uma articulação entre a Prefeitura, a UFSCar e a vereadora Fernanda Castelano (PSOL), que lembrou que a universidade possui, desde 2006, um vestibular indígena específico, pelo qual ingressam cerca de 60 novos estudantes indígenas todos os anos.
“Essa Estratégia de Atenção à Saúde Indígena é uma inovação no município de São Carlos e no próprio Sistema Único de Saúde, uma vez que passaremos a ser a primeira cidade sem população indígena autóctone a oferecer esse atendimento. Com isso, o município reafirma seu compromisso com a universalidade, integralidade e equidade do SUS”, destacou a vereadora.
A Reitora da UFSCar, Prof.ª Dr.ª Ana Beatriz de Oliveira, disse que a universidade tem uma comunidade indígena muito rica e muito grande, fruto do processo de ingresso exclusivo, feito a partir do vestibular indígena. “Como a saúde é de competência do município, essa parceria é fundamental portanto é uma satisfação muito grande celebrar esse dia. Sem dúvida, essa união faz a universidade ser mais forte, o município ser mais forte e, principalmente, promove bem-estar e melhora a vida das pessoas da comunidade de São Carlos. Então, estamos muito felizes de poder afinar essa parceria, cultivá-la e promover ações de forma conjunta”.
A médica Karla Pankararu, egressa XII turma de medicina da UFSCar, profissional contratada pela Prefeitura de São Carlos falou como vai funcionar o atendimento na UBS da Vila São José.
“Vou atender todas as quintas-feiras, das 7h às 12h. Nesta primeira semana vou me reunir com a equipe da unidade para ajustarmos os procedimentos e agendamentos e na outra semana já começo receber os usuários SUS indígenas. “Estou feliz por essa política pública se consolidar no município. No caso, eu vou lidar com vários povos, várias culturas diferentes e cada uma deve ter um tipo de tratamento”, avalia a Dra. Karla.
“São Carlos tem orgulho de ser pioneira nessa iniciativa, que garante à população indígena um atendimento de saúde digno e respeitoso. Essa parceria com a UFSCar mostra que, quando unimos esforços, conseguimos avançar em políticas públicas inclusivas, que olham para cada cidadão com sensibilidade e justiça social. Nosso compromisso é fazer com que todos, independentemente de sua origem, tenham acesso ao cuidado e à atenção que merecem”, ressaltou o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
“A implantação do atendimento de saúde específico para a população indígena mostra que nossa cidade está atenta às necessidades de todos os seus cidadãos, sem deixar ninguém para trás. Quero parabenizar a Prefeitura, a UFSCar e a vereadora Fernanda Castelano por essa articulação”, disse o presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes.
Para o prefeito interino, Roselei Françoso, a medida reforça o compromisso da gestão do prefeito Netto Donato com a equidade. “Estamos assegurando que todas as pessoas tenham acesso justo e adequado ao sistema de saúde, levando em conta suas necessidades e realidades”, disse.
A previsão é que, além do atendimento ambulatorial, sejam realizadas ações de saúde coletiva, com campanhas educativas e atividades de integração, fortalecendo o respeito à diversidade cultural.
Também participaram do evento Willian Fernandes Luna, professor do Departamento de Medicina da UFSCar, atualmente coordenador de área de Integração Ensino Serviço Comunidade, do Departamento da Gestão da Educação em Saúde, do Ministério da Saúde, Juxca Tukano, vice-coordenador do Centro de Cultura Indígenas da UFSCar e aluno de Ciências Sociais, o secretário adjunto de Saúde, Wander Bonelli, as diretoras Denise Martins Gomide (diretora de Vigilância em Saúde), Viviane Cavalcante (diretora de Gestão do Cuidado Ambulatorial) e a supervisora da UBS da Vila São José, Daniela Soares.
Estudo busca participação de voluntários para investigar sensibilidade, força e função dos braços e pernas
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas com diagnóstico de diabetes mellitus, tipo 1 ou tipo 2, com idades entre 18 e 65 anos, para responder a um questionário online que investiga os efeitos da doença nos membros superiores e inferiores. A participação é voluntária, anônima e pode ser feita de qualquer lugar do Brasil.
O estudo, intitulado "Avaliação sensorial, motora e da função dos membros superiores e inferiores em indivíduos com Diabetes Mellitus", é conduzido pelo estudante de graduação Daniel Oishi Mariano, sob orientação da professora Paula Rezende Camargo, do Departamento de Fisioterapia (DFisio). A pesquisa tem como objetivo compreender de que forma o diabetes afeta aspectos como sensibilidade, força e função de braços e pernas, e como esses fatores se relacionam entre si.
"O diabetes mellitus é uma doença crônica e progressiva, com índices epidêmicos em todo o mundo. Estima-se que afete 537 milhões de pessoas globalmente, sendo o Brasil o sexto país com maior número de casos", contextualiza Mariano. Segundo ele, a literatura científica já sugere uma possível relação entre a doença e disfunções musculoesqueléticas, especialmente no ombro, o que pode comprometer atividades diárias.
A expectativa do estudo é reunir dados que contribuam para avaliações clínicas mais completas. "Com informações suficientes, será possível alertar os profissionais da saúde para que atentem também para as condições musculoesqueléticas e sintomas nos membros superiores em pacientes com diabetes", afirma o pesquisador. "Além disso, os resultados poderão auxiliar na construção de tratamentos mais específicos para essas alterações."
A participação consiste apenas em um questionário online, sem necessidade de comparecimento presencial, e leva cerca de 20 minutos para ser respondido. Ao final do preenchimento, os participantes recebem uma cartilha com orientações sobre cuidados com sintomas da diabetes e possíveis complicações associadas à doença.
Interessados podem acessar o questionário no link https://forms.gle/
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realiza até esta sexta-feira (29/08) a Semana Estadual de Enfrentamento ao Escorpionismo, com ações voltadas à prevenção, orientação da população e capacitação de profissionais de saúde.
Na última terça-feira (26/08), uma tenda educativa foi montada no Mercado Municipal, onde agentes distribuíram panfletos e esclareceram dúvidas. A atividade chamou a atenção de moradores, como destacou a supervisora da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, médica veterinária Luciana Marchetti. “É um problema crescente. Está aparecendo cada vez mais bairros que não tinham ocorrência do escorpião”, afirmou.
Já na quarta-feira (27/08), agentes de combate a endemias, agentes comunitários e representantes de escolas participaram de uma palestra sobre os hábitos do animal e procedimentos de socorro em casos de picadas, com ênfase na proteção de crianças — grupo considerado de maior risco. O encerramento da programação será nesta sexta-feira (29), com a instalação de uma mesa educativa no Terminal Rodoviário.
Segundo Luciana Marchetti, crianças de até 10 anos estão mais vulneráveis aos efeitos do veneno e, em caso de acidente, o atendimento deve ser imediato. “A orientação é levar a vítima para a UPA ou diretamente para a Santa Casa, onde há soro antiveneno disponível”, reforçou.
Entre as principais medidas de prevenção estão a limpeza de terrenos, a eliminação de entulhos, o cuidado com locais úmidos e escuros, além da verificação de calçados antes do uso. A notificação da presença de escorpiões pode ser feita na sede da Unidade de Zoonoses, localizada na Rua Conde do Pinhal, 2.161, ou pelo telefone (16) 3307-7405.
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