Resultados podem contribuir para o acolhimento e tratamento das pacientes que enfrentaram o câncer de mama
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que já passaram por cirurgia de retirada de câncer de mama para avaliar a prevalência de dor crônica após o procedimento cirúrgico. As interessadas precisam responder um questionário eletrônico e a expectativa também é oferecer novas estratégias para os profissionais de Saúde atenderem essas pacientes.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em relatório anual (2020) sobre a situação do câncer no mundo, estimativas mostram um aumento significativo na incidência da doença, podendo se tornar uma das principais causas de morbimortalidade em diversos países. Em 2018, o câncer foi responsável por 9,6 milhões de mortes, sendo que 70% delas ocorreram em países de baixa e média renda. O câncer também é responsável por 30% de óbitos prematuros de adultos entre 30 e 69 anos.
Entre as maiores prevalências de neoplasias malignas encontra-se o câncer de pulmão, com 11,6% de todos os casos entre os dois sexos, seguido do câncer de mama, exclusivamente feminino, com 11,6%, e o câncer de cólon e reto, com 10,2% em ambos os sexos. Segundo dados estatísticos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020 ocorreram 66.280 casos novos de câncer de mama no Brasil, com 17.763 mortes, sendo 17.572 mulheres e 189 homens.
A mastectomia (retirada da mama) é a estratégia mais utilizada para tratar o câncer de mama, além de procedimentos como quimioterapia e radioterapia. Nesse contexto, a pesquisa tem o objetivo principal de identificar na população brasileira a prevalência de dor crônica (que persiste por mais de três meses), após mastectomia, sem relação direta com outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. "Além disso, procuramos conhecer qual a relação da dor crônica com as crenças de autoeficácia na dor crônica e a catastrofização na dor crônica, após mastectomia entre as mulheres", detalha Vânia Hayashi, pesquisadora responsável pelo estudo que tem a orientação da professora Priscilla Hortense, do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar.
A mestranda explica que as crenças de autoeficácia se referem à habilidade pessoal de desempenhar tarefas ou apresentar comportamentos para produzir o resultado desejado. Já a catastrofização da dor pode ser definida como orientação negativa a determinados estímulos que se relacionam com resultados também negativos. "Na verdade, as crenças de autoeficácia e catastrofização podem existir no enfrentamento às mais diversas situações em nossas vidas e podem interferir no modo como reagimos inclusive nas adversidades. Na pesquisa, buscamos conhecer os dois aspectos relacionados à dor crônica após mastectomia nas mulheres que já concluíram seus tratamentos. Conhecer esses níveis com quantificação de instrumentos pode permitir que o profissional elabore melhores estratégias de auxílio para as mulheres que passam por esta experiência", explica Hayashi.
Ela afirma que a dor crônica tem aspectos diferentes de uma dor aguda, pontual, que é geralmente provocada por uma lesão. "Na dor crônica observa-se a multidimensionalidade da experiência dolorosa gerada também por múltiplos fatores. Comumente há a necessidade de enfrentamento de uma dor que muitas vezes não apresenta mais lesão", detalha. "Vamos buscar a relação entre os procedimentos de mastectomia realizados - pois existem diferentes tipos de cirurgias -, os tratamentos, o tempo percorrido desde o diagnóstico, a idade, a situação laboral e a dor crônica", complementa a pesquisadora da UFSCar.
A importância do estudo, para os profissionais que lidam com pacientes que apresentam quadros de dor crônica pós-mastectomia, está em facilitar a identificação de quais momentos ele pode fazer uso de estratégias para estimular mecanismos de autoeficácia e de diminuição da castrofização da dor.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, de qualquer região do Brasil, que tenham passado por mastectomia e que já encerraram o tratamento contra o câncer de mama. As participantes não podem estar em recidiva da doença. As voluntárias responderão um questionário eletrônico que ficará disponível até o dia 30 de setembro. As interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora Vânia Hayashi, para receberem o questionário, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99635-7931. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 28416620.4.0000.5504).
REINO UNIDO - É melhor parar para refletir antes de exagerar na dose diária de café. Um estudo publicado por pesquisadores da University of South Australia (Unisa) identificou que o alto consumo da bebida cafeinada por acarretar em um risco maior de desenvolver demência. A pesquisa foi feita com mais de 17,7 mil pessoas e publicada no jornal “Nutritional Neuroscience”.
Os voluntários saíram de um banco de dados de saúde mantido pelo sistema público de saúde do Reino Unido, o UK Biobank. O objetivo da pesquisa era avaliar se o consumo rotineiro de café estava ligado a alterações nos volumes cerebrais.
“Observando todas as permutações possíveis, percebemos que o maior consumo de café está muito associado a um volume cerebral reduzido“, afirmou a pesquisadora Kitty Pham, estudante de phD da universidade, em uma nota publicada no site da Universidade. A pesquisa ainda contou com contribuições da Addis Ababa University, da Etiópia, e das Universidades de Cambridge, Exeter, além do Instituto Alan Turing, na Inglaterra.
“O café está entre as bebidas mais populares do mundo. No entanto, com o consumo global sendo superior a nove bilhões de quilos por ano, é fundamental que entendamos quaisquer implicações potenciais para a saúde“, observou.
O estudo também focou em evidências que indicassem uma possibilidade maior de desenvolver demência ou de enfrentar problemas vasculares graves, como um derrame. A condição ocorre quando o suprimento de oxigênio ao cérebro é interrompido. Estatísticas mostram que um em cada quatro adultos com mais de 25 anos terá um derrame ao longo da vida.
Entre os participantes que bebiam o equivalente ou mais do que seis xícaras de café foi identificada uma chance 53% maior de desenvolver as doenças se comparados aos que bebiam apenas uma ou duas doses.
“Uma coisa simples que podemos fazer é nos manter hidratados e lembrar de beber um pouco de água com a xícara de café”, recomenda a pesquisadora.
*Por: Redação Hypeness
O prédio está pronto, mas a Prefeitura alega não ter condições de colocar uma equipe na unidade
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) protocolou um requerimento na Câmara Municipal de São Carlos cobrando providências da Prefeitura com relação à abertura da Unidade de Saúde construída no bairro Vida Nova.
O parlamentar afirma que a edificação já foi concluída e que a abertura beneficiaria e muito aos moradores da região. Uma das justificativas dadas pela Prefeitura diz respeito a não ter recursos humanos disponíveis para compor a equipe para atuar na unidade.
“A Prefeitura precisa abrir a unidade para atendimento ao público o quanto antes. Certamente, antes de optar pela construção do posto de saúde como contrapartida de um empreendimento privado, realizado pela Construtora Pacaembu, deve ter sido realizado um estudo de viabilidade e não compreendo como seria escolhida a construção da unidade de saúde sem possibilidade de colocá-la em funcionamento, ou seja, sem ter uma equipe para trabalhar ali. Seria um grande equívoco”, disse o vereador.
A obra foi oficialmente entregue no dia 10/05, ou seja, na próxima semana completará três meses, mas sem quaisquer sinais ou pronunciamentos oficiais sobre abrir a unidade para atendimento à população.
“Tenho certeza que a gestão tem um planejamento para beneficiar as 500 famílias que ali residem e pessoas de bairros adjacentes. Por isso estou pedindo cópia desse planejamento e o cronograma em que consta o prazo no qual a unidade passará a atender o público. Darei publicidade a essas informações assim que estiver com elas em mãos”, finalizou.
Em um mês, o hospital recebeu R$ 32,6 mil de doações. O valor foi usado na compra de medicamentos suficientes para abastecer a UTI COVID por um dia e meio.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa divulgou, nesta segunda-feira (2), o balanço de um mês da Campanha “Doe e Ajude a Santa Casa a Salvar Vidas”. De 24 de junho a 23 de julho, a Central de Captação de Recursos do hospital recebeu doações de 93 contribuintes, em um total de R$ 32.606,67. Os recursos foram usados na compra de anestésicos e bloqueadores neuromusculares. A quantidade foi suficiente para manter os 30 leitos de UTI COVID por um dia e meio.
“Graças ao apoio dos empresários e de toda a comunidade de São Carlos e região, conseguimos comprar os anestésicos e pudemos retomar o agendamento das cirurgias eletivas. Mas os preços dos medicamentos continuam bem acima do valor do mercado. Dessa forma, para gente conseguir manter tanto as cirurgias quanto os atendimentos COVID, ainda precisamos da ajuda de todos”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
A Campanha “Doe e Ajude a Santa Casa a Salvar Vidas” foi criada em junho de 2021, com o objetivo de mobilizar a comunidade de São Carlos e região para arrecadar recursos e, assim, manter os atendimentos nos setores COVID do hospital. Isso porque os custos para manter os leitos aumentaram significativamente, principalmente, em função da evolução dos preços dos sedativos e bloqueadores neuromusculares.
Até fevereiro de 2020, a Santa Casa gastava em média, por mês, R$ 17 mil reais com a compra de sedativos e bloqueadores neuromusculares. Em março de 2020, no início da pandemia, o hospital teve que desembolsar R$ 23.565,46 com os mesmos medicamentos. De lá para cá, esses valores aumentaram mais de 37 vezes. Em junho, a Santa Casa precisou desembolsar R$ 642.961,00.
Os medicamentos estão mais disponíveis no mercado. Mas os valores permanecem altos. E com o retorno das cirurgias eletivas, nossos custos com esses medicamentos aumentaram ainda mais. Para se ter uma ideia, o gasto com o anestésico Midazolam passou de R$ 1.543,94 em fevereiro de 2021 para R$ 213.741,00 em junho de 2021. E o preço do neurobloqueador muscular Cisatracúrio subiu de R$ 2.925 em fevereiro de 2021 para R$ 171.613,00 em junho de 2021.
Segundo o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim, os anestésicos e bloqueadores neuromusculares são fundamentais para o atendimento em um hospital de alta complexidade, em especial no cuidado com o paciente que precisa ser internado na UTI COVID. “Os anestésicos são usados para sedar os pacientes e os bloqueadores neuromusculares permitem que os músculos das cordas vocais fiquem relaxados, facilitando o processo de intubação. Sem esses medicamentos, a intubação seria muito mais difícil e com mais riscos ao paciente”, explica.
O vendedor autônomo, José Aparecido Ramos, 46 anos, ficou intubado por 9 dias na UTI COVID. Depois de 14 dias de internação, ele recebeu alta. “Venci a COVID duas vezes, porque fiquei internado duas vezes, em Itirapina e na Santa Casa em São Carlos. Fui muito bem atendido pela equipe aqui, desde a enfermagem, os médicos. Todos me trataram maravilhosamente bem. Por isso, é muito importante que todo mundo colabore e contribua com a Santa Casa. Todos os materiais e equipamentos que eles usam são de primeiro mundo. Todo mundo tem que ajudar o hospital a salvar outras vidas”, comenta.
SERVIÇO:
CAMPANHA “DOE E AJUDE A SANTA CASA A SALVAR VIDAS”
Central de Captação de Recursos
(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).
Segunda a Sexta-feira, das 8 às 20h
Aos sábados, das 8h às 14h.
PIX (CNPJ): 596103940001-42
Experiência de novo horário começa vacinando pessoas com 28 anos ou mais
IBATÉ/SP - Atendendo a uma determinação do prefeito José Luiz Parella, que tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham durante o dia e não conseguem se vacinar durante a semana, a partir desta quinta-feira, dia 29 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde passa a imunizar a população contra a Covid-19, no horário das 16h às 20h.
Elaine Sartorelli Breanza, secretária municipal da Saúde, explica que a experiência terá início com as pessoas que tenham 28 anos completos ou mais, apenas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Jardim Icaraí e Jardim Cruzado e segue o Plano Estadual de Imunização (PEI).
“Seguindo a determinação do prefeito, destacaremos as equipes da Saúde para vacinar a nossa população das 16h às 20h. Lembramos que neste primeiro momento, serão vacinadas as pessoas com 28 anos completos ou mais e segunda dose agendada em carteira de vacinação”, afirmou a secretária.
A secretária explica que a imunização vai continuar durante o dia nas três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Jardim Icaraí, Jardim Cruzado e Popular, das 8h às 13h, porém, nesta quinta, serão aplicadas apenas a segunda dose da vacina, cuja data esteja agendada na Carteira de Vacinação.
Para receber a primeira dose é necessário apresentar documentos pessoais de identificação com foto e um comprovante de endereço atualizado.
Mais uma vez, Elaine ressalta a importância de realizar o pré-cadastramento no site www.vacinaja.sp.gov.br. “As pessoas que estiverem aptas à imunização contra a Covid-19, poderão realizar o registro online, que garante mais facilidade e rapidez na hora da aplicação da primeira dose. Esse ato economiza 90% no tempo de atendimento individual nos pontos de vacinação”, explica ela.
A secretária ressalta que a campanha de vacinação em Ibaté tem se mantido ininterrupta. “Nossos três pontos de vacinação tem funcionado normalmente de segunda a sexta-feira, sendo que aos sábados e feriados também temos realizado a imunização”, contou.
Por fim, caso queiram, as pessoas que irão se vacinar poderão fazer a doação de um quilo de alimento não perecível e participar da Campanha “Vacina Contra a Fome”. Toda a arrecadação será revertida para famílias do próprio município. A distribuição será realizada pela própria Secretaria Municipal de Assistência Social, que já faz a triagem de todas as famílias da cidade.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quarta-feira (28/07) mais 2 mortes por COVID-19 no município, totalizando 487 óbitos. Trata-se de um homem de 80 anos, internado em hospital público desde 13/07. Também foi lançado hoje no sistema de notificação a morte de um homem de 79 anos, internado em hospital de Pindamonhangaba em 23/02 e que evoluiu a óbito em 11/03.
São Carlos contabiliza neste momento 25.594 casos positivos para COVID-19 (112 resultados positivos foram divulgados hoje), com 487 óbitos confirmados e 131 descartados. Dos 25.594 casos positivos, 23.382 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 48 óbitos sem internação, 2.164 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.587 receberam alta hospitalar e 439 positivos internados foram a óbito. 24.610 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 44.100 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (238 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 77 pessoas, sendo 13 adultos na enfermaria. 8 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 2 estão em Unidade de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 52 pessoas, sendo 37 em leitos de UTI/SUS e 15 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 2 crianças estão internadas neste momento. Nenhuma criança ocupa vaga de UTI/SUS. 10 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 84,09% (37 adultos estão internados).
Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.
UPA – Nenhuma pessoa está sendo atendida neste momento em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 81.715 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 79.844 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 1.871 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 55.299 pessoas já realizaram a coleta de exames, 38.252 tiveram resultado negativo para COVID-19, 16.858 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 189 pessoas aguardam resultados de exame.
Durante esse período, a equipe realizou mais de 25 mil procedimentos, com grau de excelência de grandes centros hospitalares no país
SÃO CARLOS/SP - O Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa de São Carlos chegou à marca de mais de 25 mil procedimentos realizados em 20 anos. Desses, 68% (quase 17 mil) foram cateterismos cardíacos e 32% (8 mil) foram angioplastias coronárias com implantes de stents. E durante todo esse período, menos de 0,2% dos pacientes tiveram complicações e faleceram. Os dados incluem procedimentos SUS, convênios e particulares. A equipe médica se destaca, ainda, por realizar intervenções de excelência, realizadas em poucos centros hospitalares.
É o caso da aterectomia rotacional. Esse procedimento é realizado nos casos em que a obstrução coronária fica muito endurecida devido à calcificação acentuada. Para “abrir caminho” pela artéria coronária, usa-se um dispositivo especial que funciona como uma espécie de broca que retira essa massa calcificada para que seja possível fazer um implante de stent. A equipe de Cardiologia Intervencionista da Santa Casa é que a tem maior experiência nesse tipo de procedimento em todo o interior de São Paulo.
A equipe também é certificada pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica para realizar o Implante de Valva Aórtica Transcateter (TAVI). Semelhante à colocação de um stent (pequena mola usada para dilatar os vasos entupidos), o procedimento consiste na instalação de uma válvula artificial usando um cateter bem fino, que é inserido por meio de um microfuro na virilha, sem a necessidade de cortes. O dispositivo, então, segue até o coração, onde a válvula artificial é expandida. Com esse tipo de procedimento, o paciente recebe alta em três dias.
A equipe de Cardiologia Intervencionista da Santa Casa é formada por 3 médicos com especialização em cardiologia intervencionista, 2 enfermeiras e 8 técnicos de enfermagem.
“A doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil. Dentre as doenças cardiovasculares, o infarto é o que mais mata. Por isso, os procedimentos hemodinâmicos são tão importantes, porque diminuem esse risco de mortalidade”, explica um dos cardiologistas da equipe da Santa Casa, Sérgio Berti.
O cardiologista intervencionista afirma ainda que “em um hospital que não tem serviço de hemodinâmica, a mortalidade dos pacientes com infarto gira em torno de 30%. Com os procedimentos de hemodinâmica, essa taxa de mortalidade cai para 5%.
Natalina Fonseca Gomes, de 70 anos, é um dos pacientes do Serviço de Hemodinâmica. A primeira cirurgia foi em 2004. “Eu trabalhava como faxineira. Comecei a sentir formigamento e uma dor no braço. Um dia, senti uma dor forte no peito e passei mal e fui trazida para a Santa Casa”.
De lá para cá, a dona de casa já passou por 14 procedimentos. “Sempre fui muito bem atendida. Tanto pelos médicos quanto pela equipe do Serviço de Hemodinâmica. Se hoje estou viva e estou bem, é graças ao trabalho de todos eles”, agradece Natalina.
PREVENÇÃO
O cardiologista Sérgio Berti reforça que os bons hábitos podem ser decisivos para evitar a progressão dos problemas de coração. “Caminhar de trinta minutos a uma hora, três a cinco vezes por semana; não fumar e manter uma alimentação com pouco açúcar, farinha branca e alimentos processados, podem fazer grande diferença. São atitudes simples, que ajudam no controle da pressão, do colesterol e do açúcar no sangue. Além de, claro, fazer o acompanhamento com o seu médico e tomar os remédios que forem necessários para controle. E isso vale, inclusive, para quem já passou por procedimentos cardíacos. A prevenção e uma rotina mais equilibrada, podem evitar novas cirurgias”, explica.
BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite de terça-feira (27) que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos no PNI (Plano Nacional de Imunização) contra a covid-19. A inclusão será iniciada após conclusão da primeira dose para a vacinação de adultos com mais de 18 anos. Adolescentes com comorbidades serão os primeiros imunizados.
A medida foi acertada durante reunião entre o ministério e representantes de estados e municípios.
Também foi definido que, após a distribuição da primeira dose dos imunizantes para todo o país, o ministério deve decidir sobre a antecipação do intervalo entre as duas doses da Pfizer, que, atualmente, é de 90 dias. Na bula do fabricante, o intervalo é de 21 dias.
A redução é estudada para acelerar a imunização diante do crescimento dos casos de pessoas infectadas com a variante delta do vírus da covid-19.
O Ministro Queiroga anunciou agora há pouco que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos na vacinação contra a #Covid19, com prioridade para comorbidades, após a conclusão do envio de ao menos a 1ª dose para a pop. adulta. A decisão foi tomada com Estados e municípios.
— Ministério da Saúde (@minsaude) July 27, 2021
“Nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o começo de setembro. A partir daí, vamos discutir a redução no intervalo da dose da Pfizer, assim a gente avançaria com a segunda dose em um número maior de pessoas e também os abaixo de 18 anos”, explicou o ministro.
Os estados e municípios ainda deverão seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre os intervalos entre as doses de vacinas e outras recomendações do PNI.
*Da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Assessoria de Comunicação da Diocese de São Carlos, enviou atualizações sobre o estado de saúde do Padre Carlos Alberto Giacone, Pároco da Paróquia-Santuário São Pio X, onde teve alta médica do Hospital Unimed, ontem, 26.
Padre Carlos Alberto estava internado desde o último dia 20 de julho e, na tarde desta segunda-feira, retornou para sua residência e tão breve estará retomando seus trabalhos pastorais.
O religioso agradece as orações e carinho de todos. Dom Eduardo, Administrador Diocesano, pede que os fiéis e o clero sigam em suas orações ao padre e a todos os acometidos pela COVID-19.
Ação tem coordenação geral da Escola de Enfermagem da USP e conta com outras instituições
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está participando do projeto de pesquisa "Avaliação e gerenciamento dos riscos de contaminação de profissionais de saúde no contexto da Covid-19 em unidades de saúde brasileiras e seus possíveis desfechos: AGIR-COV-2020". A iniciativa tem financiamento da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e está vinculada às ações da Secretaria de Gestão da Educação e do Trabalho na Saúde (SGETS) do Ministério da Saúde (MS) do Brasil. A professora Vivian Aline Mininel, do Departamento de Enfermagem da UFSCar, compõe a equipe de pesquisa do projeto que tem a coordenação geral da professora Maria Helena Palucci Marziale, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).
O Projeto é realizado por um grupo de pesquisadores da EERP-USP, da Faculdade de Medicina de São Paulo (USP) e das universidades federais de São Carlos e de Alfenas e tem o intuito de mostrar que os profissionais de saúde têm sofrido danos à sua própria saúde, ao cuidar da população adoecida por Covid-19. A partir da análise dos riscos ocupacionais de infecção pelo SARS-CoV-2, a docente da UFSCar explica que o estudo visa gerar evidências científicas que possam ser transladadas à prática nos diferentes serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS), mitigar a contaminação dos profissionais de saúde, fornecer indicadores para a gestão de recursos humanos, para o enfrentamento da atual e de futuras emergências sanitárias, e oferecer maior segurança na assistência prestada aos pacientes.
A pesquisa é direcionada aos profissionais de saúde e residentes vinculados à ação "Brasil Conta Comigo" em todo o território nacional. A coleta de dados está em andamento e os participantes estão sendo convidados por e-mail ou telefone. Informações complementares podem ser encontradas no site do projeto (https://sites.usp.br/agir).
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