SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quarta-feira (07/07) os números da COVID-19 no município, permanecendo com 452 óbitos. Somente foi registrado o óbito de um paciente de Ribeirão Bonito. Trata-se de um homem de 67 anos, internado em hospital privado de São Carlos desde 11/06.
São Carlos contabiliza neste momento 23.776 casos positivos para COVID-19 (162 resultados positivos foram divulgados hoje), com 452 óbitos confirmados e 130 descartados. Dos 23.776 casos positivos, 21.752 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 45 óbitos sem internação, 1.979 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.462 receberam alta hospitalar e 407 positivos internados foram a óbito. 22.887 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 41.416 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (209 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 108 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria. 10 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 04 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 63 pessoas, sendo 41 em leitos de UTI/SUS e 22 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 3 crianças estão internadas neste momento. Cinco crianças ocupam vagas de UTI/SUS. 13 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 93,18% (41 adultos estão internados).
Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.
UPA – 11 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 77.065 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 74.816 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.249 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 51.481 pessoas já realizaram coleta de exames, 35.568 tiveram resultado negativo para COVID-19, 15.751 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 162 aguardam resultado de exame.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta terça-feira (06/07) mais duas mortes por COVID-19 no município, totalizando 452 óbitos. Trata-se de um homem de 80 anos, internado em hospital público desde 15/06 e de uma mulher de 77 anos, internada em hospital público desde 25/06. Também morreu uma mulher de 69 anos, de Ibaté, que estava internada em hospital privado de São Carlos desde 15/06.
São Carlos contabiliza neste momento 23.614 casos positivos para COVID-19 (82 resultados positivos foram divulgados hoje), com 452 óbitos confirmados e 130 descartados. Dos 23.614 casos positivos, 21.596 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 45 óbitos sem internação, 1.973 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.457 receberam alta hospitalar e 407 positivos internados foram a óbito. 22.737 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 41.207 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (108 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 106 pessoas, sendo 24 adultos na enfermaria. 07 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 04 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 62 pessoas, sendo 41 em leitos de UTI/SUS e 21 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 5 crianças estão internadas neste momento. Quatro crianças ocupam vagas de UTI/SUS. 10 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 93,18% (41 adultos estão internados).
Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.
UPA – Oito pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 76.569 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 74.548 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.021 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 51.248 pessoas já realizaram coleta de exames, 35.359 tiveram resultado negativo para COVID-19, 15.631 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 258 aguardam resultado de exame.
Grupo da UFSCar trabalha há mais de 30 anos buscando meios filtrantes eficientes
Antes da pandemia, poucas pessoas pensavam na relevância de materiais capazes de reter partículas muito pequenas - como os vírus - na passagem de um fluxo gasoso, como no caso do ar que respiramos ao atravessar os diferentes tipos de máscaras. No Laboratório de Controle Ambiental (LCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no entanto, o desenvolvimento dos chamados meios filtrantes e a filtração gás-sólido estão no foco desde 1992, o que faz do grupo, vinculado ao Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Universidade, referência nacional e internacional em uma área que está se expandindo rapidamente diante dos desafios impostos pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19.
Em 2021, o grupo divulgou trabalho com fibras produzidas a partir da reciclagem de garrafas PET, capazes de reter até 100% das nanopartículas presentes em um fluxo de ar, incluindo aquelas com as dimensões do Sars-Cov-2 (cerca de 100 nanômetros). Agora, está trabalhando na busca de outros materiais, inclusive biodegradáveis, e, também, impregnados com aditivos biocidas e virucidas como nanopartículas metálicas e outros mais sustentáveis e com menos risco à saúde humana, como óleos essenciais, a partir de financiamento aprovado já no contexto da pandemia.
Além de ajudar a prevenir a Covid-19 e outras doenças respiratórias e infecciosas causadas também por bactérias e fungos, os meios filtrantes são essenciais no enfrentamento de outro problema importante da atualidade, a poluição do ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar mata cerca de sete milhões de pessoas por ano em todo o mundo e, no Brasil, a estimativa é de 50 mil mortes por ano. Para tanto, os materiais podem ser aplicados em equipamentos de proteção individual (EPIs) - máscaras, jalecos e outros - e em sistemas para filtração e condicionamento do ar em ambientes como hospitais, escolas e outros edifícios.
"Quando começamos, em 1992, éramos o único laboratório trabalhando com filtração de gases no Brasil, sob a coordenação do professor José Renato Coury. Desde 2000 nossa atenção está voltada a partículas em uma faixa de tamanho pouco estudada, na qual estão os microrganismos. Agora, temos um boom, por causa da pandemia, inclusive com laboratórios mudando de área", situa Mônica Lopes Aguiar, que hoje coordena o Laboratório junto com Vádila Guerra, ambas docentes do DEQ. "Eu já tinha há bastante tempo uma preocupação específica com as infecções hospitalares, com o desenvolvimento de sistemas de ventilação mais eficientes para evitar a proliferação de bactérias e fungos, e sem saber estávamos nos adiantando para uma situação em que é preciso evitar que uma pessoa contaminada em um ambiente fechado cause outras infecções", complementa.
PET
No caso da pesquisa com micro e nanofibras obtidas a partir de PET reciclado - cujos resultados foram publicados nos periódicos Polymers (disponível em www.mdpi.com/2073-4360/13/7/
Um dos principais desafios enfrentados diz respeito à combinação de diferentes parâmetros no processo de eletrofiação, em que um campo elétrico é aplicado a uma gota de solução do polímero (o PET dissolvido em um solvente) na ponta da agulha de uma seringa, resultando na evaporação do solvente e produção da fibra, depositada sobre um coletor fixo ou giratório. A concentração da solução, o diâmetro da agulha, a intensidade do campo aplicado e a distância entre a ponta da agulha e do coletor são só alguns dos parâmetros a serem definidos, combinados e, depois, associados às diferentes características encontradas no material resultante.
"Esses parâmetros interferem, cada um de um jeito, no resultado final. A concentração da solução, por exemplo, interfere no diâmetro da fibra. Outros parâmetros interferem em como a fibra se deposita no coletor, o que interfere na permeabilidade que, por sua vez, estabelece como o fluxo de ar passa pelo material e, assim, determina a queda de pressão", exemplifica Bonfim. "Ou seja, esses parâmetros vão determinar a morfologia das fibras que, por sua vez, interfere na eficiência de coleta e na queda de pressão. E você precisa monitorar todos em conjunto. Então, o desafio inicial foi, a partir da filtração almejada, ir combinando os vários parâmetros para chegar na fibra como a gente queria", acrescenta.
A partir dos testes, os pesquisadores chegaram a uma trama de nanofibras que dispensa um substrato - ou seja, não precisa ser aplicada sobre outro material mais resistente ou estruturado, sendo ela mesma o filtro e o suporte - e alcança até 100% de eficiência na coleta de partículas entre 7 e 300 nanômetros, com queda de pressão muito baixa. "As partículas vão grudando nas fibras e, com isso, o espaço para o ar passar diminui, e é essa obstrução que chamamos de queda de pressão. Se ela é alta, significa que a obstrução acontece rapidamente e você precisa gastar mais energia para o ar passar", explica Bonfim. Em um aparelho de ar condicionado, valores altos de queda de pressão significam gasto maior de energia elétrica; nas máscaras, um esforço muito grande para conseguirmos respirar.
Mais recentemente, em julho de 2020, o grupo de pesquisadores teve projeto incluído entre os 38 selecionados por edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) voltado à prevenção e ao combate de epidemias. Com duração de três anos, o projeto visa justamente a continuidade do desenvolvimento de tecidos inteligentes para meios filtrantes com caráter biocida e virucida, e tem a participação, além do grupo vinculado ao Departamento de Engenharia Química - incluindo também o docente André Bernardo e outros estudantes de pós-graduação e pesquisadores de pós-doutorado (Daniela Sanches e Bruno Lima) -, de pesquisadores vinculados aos departamentos de Engenharia de Materiais (Rosário Bretas e Alessandra Lucas) e de Morfologia e Patologia da UFSCar (Clovis de Souza), bem como parceiros da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (Wanderley Oliveira).
Além deste, o grupo conta também com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A experiência e os equipamentos existentes no Laboratório, que são raros, fizeram com que, desde o início da pandemia, fosse muito procurado por hospitais para testar a eficiência de máscaras e outros EPIs. "Infelizmente, muitos produtos, como máscaras e jalecos, que nós testamos, não tinham a eficiência anunciada para a venda. Os equipamentos mais comuns testam a eficiência apenas para partículas a partir de 300 nanômetros, não para as nanopartículas na faixa em que trabalhamos, e por isso a legislação não exige esses testes", compartilha Aguiar. "Essa também é uma preocupação nossa, e tenho alunos investigando a questão da regulação. Nós estamos falando de pessoas, de profissionais de Saúde, por exemplo, que acreditam estar protegidos e não estão", alerta.
São Carlos/SP – O Iguatemi São Carlos, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, participa novamente da campanha de vacinação contra Covid-19. Localizado no estacionamento do centro de compras, o posto volante está ativo nesta segunda-feira (05) e segue até sexta-feira (09), das 9h às 13h.
Serão imunizadas pessoas com comorbidades, com deficiência permanente (física/ sensorial/ intelectual) acima de 18 anos, profissionais de saúde, motoristas e cobradores do transporte coletivo, além de idosos, com 60 anos ou mais, que ainda não foram vacinados ou que recebem a segunda dose da AstraZeneca e Coronavac.
Para agilizar a vacinação, é indicado efetuar o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br (não é preciso levar impresso). Também é necessário apresentar documento oficial com foto e CPF e, para quem receberá a segunda dose, o cartão de vacinação.
Serviço
Shopping Iguatemi São Carlos
Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos
Informações: www.iguatemisaocarlos.com.br
Horário de funcionamento do Shopping:
BRASÍLIA/DF - Usuários de redes sociais estão compartilhando, em todo o mundo, vídeos em que pessoas que foram imunizadas contra a covid-19 fixam moedas e outros pequenos objetos metálicos no braço. Segundo afirmam os usuários, o fato de conseguirem firmar objetos sobre o local onde é aplicada a vacina comprovaria a existência de um campo magnético contido no imunizante.
As teorias são muitas: desde microchips de identificação e nanorobôs de monitoramento a uma fantasiosa conexão com a rede 5G que permitirá o rastreio em tempo real de cidadãos. O bilionário e filantropista criador da Microsoft, Bill Gates, estaria por trás da suposta nova tecnologia, acreditam alguns internautas.
Mas é possível que a vacina esteja relacionada a alguma dessas afirmações? A Agência Brasil explica.
Desinformação
Segundo o imunologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o que acontece na verdade é uma onda de desinformação que se propaga rapidamente nas redes sociais.
O médico informa que não há qualquer componente magnético na composição das vacinas, e que não é fisicamente possível criar um campo magnético no corpo ao ser imunizado. “Todas as vacinas disponíveis no mundo, e as quatro disponíveis aqui no Brasil, têm em comum a alta segurança. São vacinas extremamente seguras, não relacionadas a efeitos colaterais graves. Todas têm uma excelente eficácia na prevenção das formas graves da covid-19”, afirma Kfouri.
O Ministério da Saúde esclareceu à Agência Brasil que é normal que algumas vacinas multidose - aquelas que vêm em frascos que são utilizados para mais de uma pessoa - usem timerosal - um conservante à base de mercúrio, que tem sido utilizado durante décadas para evitar a contaminação por bactérias e fungos. A quantidade, entretanto, é insignificante e não tem capacidade de gerar os efeitos mostrados nos vídeos.
Mas por que as vacinas geram sintomas?
Na verdade, os sintomas são causados pela resposta imunológica do corpo. Ao reconhecer o antígeno presente na vacina, o corpo automaticamente aciona as defesas naturais para lutar contra o inimigo presumido.
Isso quer dizer que as moléculas presentes na vacina acionam um alarme de perigo. O corpo não consegue diferenciar um vírus ativo das partículas imunizantes contidas na vacina, seja ela baseada na tecnologia de vírus inativado, proteína encapsulada ou de RNA mensageiro - as três principais tecnologias de fabricação de vacinas contra covid-19.
Ao perceber a presença do “invasor”, o corpo dá início a uma cascata complexa de reações. Várias moléculas de defesa são despejadas imediatamente no sistema imunológico. O metabolismo acelera, e o corpo corre para que os monócitos - as células que atuam como soldados para defender o organismo de vírus e bactérias - cheguem ao campo de batalha o mais rápido possível.
“Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos das reações temporárias”, informa o Ministério da Saúde.
A luta geralmente acontece na região onde o imunizante penetrou a corrente sanguínea, ou seja, no braço. A ardência, dor local e a sensação de temperatura aumentada indicam onde a resposta imunológica está sendo aplicada.
É comum que os sintomas pós-vacina sejam idênticos aos da doença, já que o propósito do imunizante é exatamente simular uma invasão bacteriana ou viral (no caso da covid-19) para “treinar” a resposta do corpo contra a doença. A resposta, portanto, condiz com os efeitos que seriam causados pelo vírus vivo, mas sem o risco da replicação descontrolada do agente invasor.
Algumas tecnologias de vacina, no entanto, geram reações mais fortes do que outras devido à quantidade de material viral contido nas doses.
Alimentos contra covid-19?
Segundo informa o Ministério da Saúde, a gravidade da pandemia é proporcional à quantidade de fake news e desinformação. Outro boato recente combatido pelo ministério é o que trata sobre alimentos que teriam efeitos positivos sobre a doença, o que não é fundamentado por nenhuma pesquisa ou estudo até o momento.
“A população deve tomar ainda mais cuidado com as informações que recebe e compartilha no celular e nas redes sociais, principalmente aquelas que garantem uma solução milagrosa, sem evidência científica. Por isso, vale reforçar que qualquer tratamento deve ser indicado por profissional médico”, alerta a pasta.
O Ministério da Saúde também adverte para o fato de a vacina contra gripe não ter absolutamente nenhum efeito imunizante sobre a covid-19 - desinformação também propagada em redes sociais.
*Da Agencia Brasil
Exames são agendados pela rede municipal de saúde e agilizam o atendimento dos pacientes em lista de espera
SÃO CARLOS/SP - Desde o início do mês de junho, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) retomou a realização do exame de endoscopia digestiva, que foi interrompida por conta da pandemia de Covid-19. Além disso, um novo exame - a broncoscocpia - passa a ser ofertado aos pacientes, sendo o HU a única instituição que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer o exame em São Carlos (SP).
Conforme explica Francisca Erilene Rodrigues de França, Chefe da Unidade de Diagnóstico por Imagem do HU, "a endoscopia do sistema respiratório, conhecida como broncoscopia, é um exame que permite a visualização das vias aéreas (fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia e brônquios) com uso de um instrumento chamado broncoscópio. Esse exame auxilia no diagnóstico preciso de eventuais alterações na anatomia e diversas doenças (tumores, infecções, estenoses, corpos estranhos e outras)". De acordo com França, a realização desse exame também vai colaborar com o sistema público de saúde do município que tem demanda para realização desse procedimento. O exame será realizado por um médico especialista acompanhado da equipe de Enfermagem e médico anestesista. Para a oferta da broncoscopia, o Hospital promoveu uma reorganização interna e a capacitação da equipe.
Em relação à endoscopia, além de retomar sua realização, o HU ampliará a oferta do número de exames. O exame é capaz de analisar a mucosa do esôfago, estômago e duodeno (primeira parte do intestino delgado), sendo feito através de um tubo flexível (endoscópio) que captura as imagens do sistema digestivo por meio de uma câmera.
Todos os agendamentos e encaminhamentos dos pacientes para os exames são feitos apenas pela rede municipal de saúde de São Carlos e pelos ambulatórios de especialidades do HU-UFSCar.
Voluntários devem atuar no SUS de São Carlos e serão acompanhados por um ano
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida pela parceria entre os departamentos de Fisioterapia (DFisio) e de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende levantar as condições de trabalho dos profissionais de saúde que atuam na rede pública de São Carlos (SP), incluindo as atenções primária, secundária e terciária do município. Os participantes responderão breves questionários online e receberão acompanhamento da equipe de pesquisadores durante um ano.
O estudo "Associação entre aspectos psicossociais e características do sono com sintomas musculoesqueléticos e depressão em trabalhadores de saúde - estudo longitudinal" é coordenado pelas professoras Tatiana de Oliveira Sato, do DFisio, e Vivian Aline Mininel, do DEnf, e tem a participação do Laboratório de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (Lafipe) e do Grupo de Pesquisa Gestão, Formação, Saúde e Trabalho, que são coordenados respectivamente pelas docentes. A pesquisa, nomeada de Heroes - acrônimo para a expressão "Health conditions of healthcare workers" -; também conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com Tatiana Sato, os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) vivenciam situações de trabalho que podem predispor à ocorrência de problemas relacionados a depressão, sintomas musculoesqueléticos e qualidade do sono, tais como: longas jornadas de trabalho; necessidade de possuir mais de um vínculo de trabalho para complementação de renda; o fato de as mulheres, maior parte desse grupo de trabalhadores, possuírem duplas jornadas de trabalho; o trabalho em turnos; a exposição a situações de ameaças, violência e bullying; a necessidade de manusear pacientes para realizar os procedimentos; dentre outros. "Todos esses fatores, agora adicionados os agravos da pandemia, podem predispor estes trabalhadores à depressão e aos sintomas musculoesqueléticos. A qualidade do sono também é relevante, pois pode potencializar esses problemas de saúde", acrescenta Sato. A ideia da pesquisa foi concebida antes da pandemia de Covid-19, mas a docente explica que o contexto atual dificulta ainda mais o trabalho desses profissionais, incluindo riscos adicionais e sofrimento mental intenso.
Segundo Sato, do ponto de vista científico, o estudo é importante por propor uma avaliação prospectiva (ao longo do tempo) dos fatores que podem predispor os profissionais aos problemas de saúde analisados. "Nossa ideia de fazer um estudo longitudinal é superar a dificuldade metodológica para futuramente propor intervenções que auxiliem os trabalhadores no enfrentamento desses problemas", expõe. Além desse desenho longitudinal, outro diferencial do estudo é incluir todas as categorias profissionais que podem estar vivenciando de forma distinta os efeitos da pandemia, englobando, portanto, trabalhadores da atenção básica, ambulatorial, urgência, emergência e hospitalar do município de São Carlos.
A expectativa da pesquisa é obter ampla participação dos profissionais de saúde que atuam no SUS do município e oferecer, futuramente, a possibilidade de atuação para o controle dos problemas levantados. Além disso, Tatiana Sato reforça que os resultados do estudo poderão ser divulgados internacionalmente, ampliando a publicação do levantamento.
Para participar da pesquisa os profissionais devem responder este questionário (https://bit.ly/3qwWteu) até o mês de setembro deste ano. Os participantes receberão acompanhamento online (e-mail ou WhatsApp) durante doze meses. Mais informações sobre o estudo podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39705320.9.0000.5504).
Procedimentos foram alinhados ontem durante assinatura de termo aditivo entre Hospital e Prefeitura
SÃO CARLOS/SP - Foi assinado na quinta-feira (1/7) o 3º Termo Aditivo entre o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Edbserh) e a Prefeitura Municipal de São Carlos. No documento, foram incorporadas 105 cirurgias eletivas por mês, de pequeno e médio portes, que serão realizadas no Centro Cirúrgico do HU até o final deste ano. O repasse adicional será de R$ 141 mil mensais.
Os procedimentos tiveram início em maio e as cirurgias são realizadas em diferentes especialidades: ginecologia, cirurgias dos aparelhos geniturinário, digestivo e circulatório, das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e pescoço, e de pele.
O documento assinado prevê, além das cirurgias eletivas, a prestação de serviços de média complexidade ambulatorial e hospitalar e exames de alta complexidade. "Os novos serviços contemplam as cirurgias eletivas (105 cirurgias por mês), até dezembro deste ano. Vamos fazer cirurgias de pequeno e médio portes: hérnia, de varizes, vesícula, cirurgias ginecológicas, urológicas. São cirurgias em que o paciente opera e vai embora no mesmo dia, ou no máximo, passa um dia no Hospital. São cirurgias pequenas, mas que hoje é a maior necessidade, é onde tem o maior número de pessoas aguardando na fila", afirma Fábio Neves, Superintendente do HU-UFSCar.
A regulação da fila de espera das cirurgias é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Assinaram o Termo Aditivo Fábio Neves, Superintendente do HU, Airton Garcia, Prefeito de São Carlos, e Marcos Palermo, Secretário de Saúde do município. O documento também será assinado por Valeria Gabassa, gerente de Atenção à Saúde do HU, e seguirá para Brasília, onde será assinado por Oswaldo Ferreira e Giuseppe Gatto, o presidente e o diretor de Atenção à Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o HU.
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde informou ontem (2), em Brasília, que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal. A pasta acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.
A divulgação da informação foi motivada pela publicação de uma matéria do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca teriam sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.
Segundo o ministério, os estados são orientados a distribuírem imediatamente os imunizantes recebidos, sendo obrigação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) fazer o armazenamento correto e a aplicação das doses dentro do prazo de validade.
Divergências no preenchimento de dados
Em nota, a prefeitura de Maringá (PR), apontada pela reportagem como o município que mais teria aplicado doses vencidas, afirmou que nenhuma dose fora da validade foi usada. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, há divergências no preenchimento de dados no sistema eletrônico do SUS.
“O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou.
A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal também disse que é improcedente a informação sobre aplicação de vacinas vencidas.
“Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade”, afirmou a secretaria.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro declarou que recebeu do Ministério da Saúde todos os lotes de vacinas dentro do prazo de validade. Informou, também, que está verificando se houve aplicações de doses vencidas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) orienta que doses aplicadas fora do prazo de validade não podem ser consideradas para imunização, sendo recomendado recomeçar o ciclo vacinal, respeitando intervalo de 28 dias entre as doses.
? MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO DISTRIBUI DOSES DE VACINA COVID-19 VENCIDAS.
— Ministério da Saúde (@minsaude) July 3, 2021
- Prazos de validade dos imunizantes são rigorosamente checados pelo @minsaude.
- Os dados sobre aplicação de doses são inseridos pelos municípios no DataSUS.
Fiocruz
Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os lotes que estariam com prazo de validade expirado não foram feitos no Brasil. O órgão pertence ao Ministério da Saúde e é responsável pela produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca contra a covid-19.
Segundo a Fiocruz, os lotes sob suspeita foram importados da Índia e são do tipo do imunizante da AstraZeneca chamado de Covishield. Os demais carregamentos foram enviados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).
“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI [Programa Nacional de Imunização] na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, informou a Fiocruz.
*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A 10ª Conferência Municipal de Saúde de São Carlos “Profº Drº Sérgio Mascarenhas” será realizada no próximo dia 24 de julho, das 9h às 13h, em salas virtuais de debate, por meio de videoconferência, com transmissão pelo canal do Youtube oficial da Prefeitura de São Carlos.
A etapa municipal tem o objetivo analisar as prioridades locais de saúde, formular propostas no âmbito do município e elaborar um relatório final, nos prazos previstos no regimento
A Conferência é realizada pelo Conselho Municipal de Saúde com apoio da Prefeitura de São Carlos. O Conselho é um órgão de formação paritária, com representantes dos gestores, dos funcionários e dos usuários da rede pública de saúde e possui caráter deliberativo nas questões da saúde municipal.
Esse ano o evento vai levar em consideração o contexto atual da pandemia do novo coronavírus, portanto o tema central desta edição é “A defesa do Sistema Único de Saúde para além da pandemia – SUS para todos”.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Denilson Tochio, a participação nas conferências locais é fundamental para abordar as necessidades de cada região da cidade. “Em virtude da COVID-19 a preocupação é muito grande com o pós-pandemia, com as sequelas que essa doença causa, além das demais necessidades que a rede já possui e as conferências locais são espaços democráticos de construção da política de saúde, onde todos podem se manifestar, orientar e decidir os rumos da saúde em cada esfera”, destaca Tochio.
PRÉ-CONFERÊNCIA – A etapa preparatória da Conferência está sendo realizada de forma online. Até às 23h59 desta sexta-feira (02/07) podem ser feitas propostas através do preenchimento de um formulário digital. As sugestões também podem ser entregues até às 17h nas unidades básicas e de saúde da família do município. Elas serão sintetizadas e vão nortear os trabalhos da Conferência.
Outras informações da 10ª Conferência Municipal de Saúde de São Carlos “Profº Drº Sérgio Mascarenhas” podem ser obtidas por meio do site https://conferenciadesaudedesaocarlos.worpress.com.
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