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BRASÍLIA/DF - A vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) já está disponível gratuitamente no Brasil desde 2014. No entanto, levar a proteção contra esse vírus a crianças e adolescentes tem sido um esforço com resultados muito aquém do necessário.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que em 2021 apenas 37% dos adolescentes do sexo masculino receberam essa vacina no país, enquanto o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem como meta imunizar 80% desse público alvo.

A importância da imunização contra esse vírus na adolescência se deve ao fato de que parte de seus sorotipos é considerada altamente cancerígena, e a proteção da vacina é maior se realizada antes do início da vida sexual, já que esse vírus é causador de infecções sexualmente transmissíveis (IST). A vacina também é considerada a forma mais eficaz de prevenção, já que o HPV pode ser transmitido em relações sexuais mesmo com o uso de preservativo.

A associação do HPV ao câncer supera a de outros agentes infecciosos conhecidos, como os vírus da Hepatite B e C, que podem causar câncer de fígado e leucemia; a bactéria Helicobacter pylori, associada a câncer de estômago, esôfago, fígado e pâncreas; e o vírus Epstein-Barr (EBV), cuja infecção pode evoluir para linfomas e carcinoma nasofaríngeo.

A prevenção contra o HPV se torna ainda mais importante pela sua grande circulação. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, estudos indicam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, e essa porcentagem pode ser ainda maior em homens.

Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. A maioria dessas infecções, porém, é combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

Infecção mais cancerígena

A pesquisadora da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede (Didepre) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Flávia de Miranda Corrêa, conta que o HPV é o agente infeccioso que tem mais associações ao câncer descritas pela medicina.

Na mulher, esse vírus é o principal causador do câncer de colo de útero e também está relacionado a câncer na vulva e vagina. No homem, cerca de metade das neoplasias no pênis partem de uma infecção pelo HPV. Além disso, em ambos, o câncer de ânus e de garganta (orofaringe), também entram na lista.

“O HPV é um vírus sexualmente transmissível. Então, a transmissão se dá no contato da pele com a pele, mucosa com mucosa, pele com mucosa”, explica a pesquisadora, que por isso afirma que a vacinação é a principal forma de proteção contra o vírus.

“A camisinha protege só o pênis. Ela não vai cobrir a bolsa escrotal, não vai cobrir o ânus, não vai impedir o contato da pele com a pele. E também não é comum que se use camisinha desde o início da relação sexual, em massagens, por exemplo. É claro que ela deve ser utilizada porque diminui a possibilidade de contágio, não só pelo HPV, mas por outras infecções. Mas ela não é garantia de que não vai haver infecção pelo HPV”.

A vacina contra o HPV deve ser aplicada em meninos e meninas de 9 a 14 anos, em um esquema de duas doses. A segunda dose deve ser aplicada seis meses após a primeira. Essa vacina protege contra os vírus dos sorogrupos 6, 11, 16 e 18, sendo os dois últimos os principais causadores de câncer.

“A vacinação antes da exposição ao vírus é a melhor maneira de evitar a infecção. A vacina é altamente eficaz e contém os vírus mais prevalentes”, afirma ela, que reforça a necessidade da vacinação na idade recomendada pelo PNI:

“A vacina vai ser eficaz se a pessoa ainda não tiver tido contato com aqueles vírus presentes na vacina. Ela previne, ela não trata. Além disso, a resposta imunológica é melhor nos jovens, quanto mais cedo a vacinação for aplicada, eles desenvolvem uma resposta melhor”.

arte vacina HPV

Países que iniciaram a vacinação contra o HPV há mais tempo que o Brasil, como a Austrália, já têm evidências de que a imunização reduziu a incidência dos casos de verrugas, lesões precursoras e do próprio câncer. “Para a gente falta um pouco, até porque nossa cobertura não está excelente", diz Flávia.

Oito em dez casos de câncer

O câncer cervical, associado ao HPV em mais de 80% dos casos, é uma das principais causas de mortes de mulheres, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. Sete em cada 10 casos desse tipo de câncer são resultado de infecções persistentes pelos vírus HPV-16 e HPV-18, e 15% são causados pelos tipos HPV-31, 33, 45, 52 e 58.

Nas Américas, a cada ano, cerca de 83 mil mulheres são diagnosticadas com câncer cérvico uterino e mais de 35 mil mulheres morrem pela doença - mais da metade, antes dos 60 anos.

A pesquisadora do INCA explica que a evolução desses casos depende muito do quão rápido eles são diagnosticados. Quanto mais precoce for a detecção, maior a chance de cura e menor o sofrimento do paciente. Além de salvar a vida, a rapidez no diagnóstico também reduz a possibilidade de sequelas, como cirurgias mutiladoras nos órgãos afetados.

“No câncer do colo de útero e de ânus, que têm lesões precursoras, lesões malignas, a gente pode tratar essas lesões precocemente e o câncer nem se desenvolver. Para o câncer de colo do útero tem o rastreamento, que permite detectar essas lesões ou o câncer em estágio inicial”, explica.

“Se for identificado em estágio avançado, vão ser necessárias cirurgias mutiladoras, pode ocorrer uma sobrevida com pouca qualidade de vida, e um maior risco de mortalidade. Por isso, a gente tem que pensar que a vacinação tem esse benefício enorme, não só para as mulheres”.

Tratamento

Uma pessoa infectada pelo vírus HPV deve tratar os sintomas para evitar que eles possam evoluir para um quadro de câncer. A presença do vírus pode demorar anos para se manifestar e costuma ser detectada pela presença de verrugas ou lesões na pele das mucosas.

Não há tratamento específico para eliminar o vírus, e o manejo da doença se concentra em combater as verrugas, dependendo da extensão, quantidade e localização das lesões. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo. Em geral, o tratamento é feito com ginecologistas, urologistas ou proctologistas, mas outros especialistas também podem ser necessários.

 

 

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 3.101 notificações para Dengue, com 651 casos positivos, sendo 558 autóctones e 93 importados. Para Chikungunya foram registradas 110 notificações, com 102 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 04 positivos (importados). Para Zika foram registradas 77 notificações, com 77 casos descartados. Para Febre Amarela foi registrada 01 notificação, com 01 caso descartado.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Proteção e Defesa Animal, informa que ainda é possível fazer o agendamento para o mutirão de castração de cães e gatos que será realizado no bairro Cidade Aracy no próximo fim de semana, dias 16 e 17 de setembro, no Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Olívia Carvalho, no bairro Cidade Aracy.
Para esta etapa já não restam muitas vagas, porém  também sempre ocorrem as desistências, portanto ainda é possível fazer o agendamento por meio do sistema CADPET que pode ser acessado pelo link: http://servico.saocarlos.sp.gov.br/canil e concorrer a  uma vaga  já para esse mutirão. O agendamento também pode ser feito pelo WhatsApp (16) 99991-9584 na Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Estão sendo oferecidas 400 vagas, sendo que 200 procedimentos cirúrgicos serão realizados neste sábado (16) e 200 no domingo (17).
 Os tutores dos animais cadastrados no CADPETSãoCarlos recebem a confirmação com a data, horário e local da cirurgia por e-mail e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento também faz contato via telefone.
O Departamento de Defesa e Controle Animal já realizou esse ano 3.127 castrações de cães e gatos. Os serviços são oferecidos gratuitamente para famílias que não têm condições financeiras para castrar seu animal.
Além da castração, a equipe realiza avaliação física, chipagem, orientação e conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), realiza neste sábado (16/09), das 9h às 13h, na Praça do Mercado Municipal, uma campanha contra a tuberculose denominada “Fique Atento”.
Durante a atividade os profissionais de saúde vão orientar a população sobre a doença, bem como, se necessário, farão solicitação de exame de escarro, além de aferição de pressão arterial e teste de glicemia.
O objetivo é chamar a atenção sobre a tuberculose, uma doença bacteriana infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões e pode ser grave porque as bactérias são espalhadas pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra e também despertar a atenção para a importância do diagnóstico precoce da infecção.
Entre os principais sintomas da doença estão a tosse por mais de duas semanas, cansaço, febre, perda de apetite e suor excessivo à noite.
Daniela Falcão, enfermeira do CAIC e responsável pelo Programa de Tuberculose, informou que em São Carlos atualmente 42 pacientes estão em tratamento com tuberculose ativa (quando a doença está ativamente produzindo sintomas e pode ser transmitida para outras pessoas) e 42 com tuberculose latente (quando a pessoa está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, mas as bactérias não estão produzindo sintomas), mas também recebem tratamento.
“Se a pessoa estiver com tosse há mais de duas semanas deve fazer o teste de escarro para diagnóstico de tuberculose, em qualquer Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família. Se tiver a doença, o paciente é encaminhado para tratamento no CAIC”, orienta a enfermeira.
Segundo o CAIC São Carlos registrou 458 notificações de casos de tuberculose de 2013 a 2022, sendo 328 homens e 130 mulheres. Nos últimos anos foram 51 notificações de tuberculose em 2022, 30 em 2021 e 32 em 2020.
A tuberculose tem cura e o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS. Apesar da melhora dos sintomas logo nas primeiras semanas, é primordial seguir corretamente as orientações do médico durante a terapia completa, que dura no mínimo seis meses.
O CAIC está localizado na avenida São Carlos, nº 3392, esquina com a Rua José de Alencar, no Tijuco Preto. O horário de atendimento é das 7h às 16h de segunda a sexta-feira. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3419-8240 ou 3419-8250.

EUA - Os Estados Unidos aprovaram, na segunda-feira (11), vacinas contra a covid-19 com fórmulas direcionadas às variantes em circulação atualmente, em um momento em que as infecções voltam a aumentar no país.

As novas autorizações são para vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer que protegem de um tipo da variante ômicron. A FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios dos imunizantes superam os riscos para quem tem mais de seis meses de idade.

“A vacinação continua sendo chave para a saúde pública e a proteção permanente contra as graves consequências da covid-19, incluindo a hospitalização e a morte”, disse Peter Marks, alto funcionário da FDA.

Em comunicados em separado, as duas empresas afirmaram que esperam que suas vacinas estejam disponíveis nas farmácias e clínicas nos próximos dias.

Um painel convocado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na terça-feira para dar recomendações clínicas sobre quem deve receber as vacinas atualizadas.

No entanto, o governo do presidente Joe Biden tem insistido em aplicar anualmente doses de reforço da vacina e espera-se que os CDC sigam por esse caminho.

Esta política seria contrária à de grande parte da Europa, onde as doses de reforço são recomendadas geralmente aos idosos ou a quem sofre maior risco devido a comorbidades. Isto acontece, por exemplo, no Reino Unido, França e Alemanha.

As vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer têm como alvo a variante XBB.1.5, que em grande parte já desapareceu nos Estados Unidos. No entanto, segundo a FDA, resiste bem a cepas mais evasivas como a EG.5 e a BA.2.86.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos tenham suspendido o estado de emergência de saúde pública em maio, os americanos deveriam poder continuar recebendo as novas vacinas gratuitamente através de seguros privados e programas subvencionados pelo governo.

 

– Vacinas para quem? –

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre quem deve tomar as novas vacinas.

“Penso que é melhor que todos os americanos recebam um reforço de [a vacina contra a] covid este outono” no hemisfério norte, disse à AFP Ashish Jha, que trabalhou como coordenador da resposta à covid na Casa Branca.

“As pessoas com maior risco serão as mais beneficiadas, mas até mesmo indivíduos de menor risco obtêm resultados melhores ao se vacinarem”, acrescentou.

Outros, no entanto, prefeririam que os Estados Unidos aplicassem uma estratégia mais seletiva.

“Acredito que os reforços deveriam ser aplicados apenas a determinados grupos de risco (como as pessoas idosas), portanto uma abordagem única para todos pode diminuir a confiança na saúde pública”, afirmou Monica Gandhi, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Tanto as vacinas da Pfizer quanto as da Moderna, baseadas na tecnologia do RNAm, trazem riscos pouco frequentes de inflação cardíaca, especialmente entre homens jovens, por exemplo.

A covid-19 causou 7 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a OMS. Mas graças às vacinas, à imunidade prévia e a tratamentos melhores, o vírus se tornou manejável.

 

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

Publicação da coluna EnvelheCiência reflete sobre a importância do conhecimento para a humanização da doença e a inclusão social

 

SÃO CARLOS/SP - O mês de setembro foi escolhido para marcar a reflexão sobre as demências, sobretudo o dia 21/9, data de conscientização sobre a doença de Alzheimer.
Para enfrentar este desafio global, além de explorar os avanços científicos e várias outras perspectivas relacionadas à doença, é importante entender o estigma associado às pessoas que vivem com demência para compreendê-lo e eliminá-lo - algo que não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de justiça social.
Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Mês mundial do Alzheimer: como identificar o estigma à pessoa com demência?" -, a pesquisadora reflete sobre a importância do conhecimento para humanizarmos a doença e incentivarmos a inclusão. O artigo está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/mes-mundial-de-alzheimer-como-identificar-o-estigma-a-pessoa-com-demencia).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

“Parlamentar cobra a inauguração e funcionamento da unidade desde 2021”

 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) visitou na última semana a unidade de saúde do bairro Vida Nova São Carlos, que passa por reformas. As obras estão dentro do cronograma estabelecido sendo que, 80% da reforma já está concluída e, em breve, estará disponível para atendimentos à população.

O vereador ressalta a importância da unidade para a comunidade local e que, desde 2021 vem cobrando intensamente o funcionamento da USF. “Estamos trabalhando em conjunto com os moradores desde 2021 para que seja realizada a inauguração da unidade e o quanto antes, os atendimentos à comunidade sejam disponibilizados. Sabemos da importância desse dispositivo para os moradores do bairro e dos entornos. Estamos ansiosos e acompanhando semanalmente a reforma, pedindo celeridade e dando retorno para à comunidade”, frisou Elton.

A secretária de saúde Jora Porfirio assegurou ao parlamentar que já tem equipe disponível para iniciar os atendimentos, assim que a unidade for reinaugurada. 

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que no dia 15 de setembro, das 7h às 16h, estará disponibilizando o agendamento de consultas para Clínico Geral, Urologista, Vascular e Cardiologista.

O agendamento deverá ser realizado exclusivamente por telefone no Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”, através dos números (16) 3343-1102, (16) 3343-1158 e (16) 3343-1176, e nas demais unidades, de forma presencial.

Elaine Sartorelli Breanza, Secretária de Saúde enfatiza que o agendamento no Ambulatório Médico Municipal, só será realizado por telefone. “Alertamos que não adianta comparecer pessoalmente, não serão efetuados os pedidos de consultas. É importante lembrar que apenas nas Unidades dos bairros é realizado o agendamento de forma presencial”, explica.

A Secretaria de Saúde ressalta que pacientes com mais de 01 ano sem retornar com o especialista, é necessário um novo encaminhamento. 

Os pacientes que efetuarem o agendamento de forma presencial, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar a consulta. No ato do agendamento, o usuário deve ter em mãos documento de identidade, CPF e o Cartão do SUS.

RELAÇÃO DOS BAIRROS E UNIDADES PARA AGENDAMENTO:
• Santa Terezinha, Vila Tamoio, Centro, Jardim Mariana, São Benedito, Encanto do Planalto, Jardim das Palmeiras II, Popular e Banco da Terra – Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”.
• Jardim Icaraí – PSF Icaraí.
• Jardim Mariana e Bandeirantes – PSF Mariana.
• Jardim América, Esfer e Jardim Cruzado – PSF Esfer.
• Jardim Popular – PSF Popular.
• Jardim Cruzado I – UBS Cruzado.
• Jardim Cruzado II – PSF Cruzado 1.
• Domingos Valério, Residencial Mariana, Jardim do Bosque, Jardim Menzani, Antônio Moreira (CDHU), Residencial Jequitibá I e II – UBS Santa Teresinha.

Com painéis sobre inteligência artificial, tratamentos personalizados, assistência inclusiva e linhas de cuidado multidisciplinares, evento contará com debates liderados por pesquisadores do Grupo Oncoclínicas e do Dana Farber Institute para traçar um panorama da chamada oncologia do futuro; Congresso acontece ou entre os dias 14 e 16 setembro, no WTC São Paulo Events Center

 

SÃO PAULO/SP - Os principais avanços tecnológicos que têm mudado o tratamento de câncer e as inovações desenvolvidas por  cientistas brasileiros estarão presentes no 11º Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber, que acontece entre os dias 14 e 16 de setembro,  e terá formato híbrido, com transmissão online ao vivo e presencial no WTC São Paulo Events Center. Regido pelo tema “Oncologia do Futuro: as Fronteiras da Inovação e a Revolução do Cuidado”, o foco dos debates e apresentações desta edição estão voltados para as tecnologias de inteligência artificial, oncologia de precisão, ampliação da diversidade e acessibilidade aos tratamentos e cuidados multidisciplinares no combate ao câncer. 

“Muitos dos estudos apresentados em congressos internacionais este ano, e que traremos para o debate dentro do que observamos no Brasil, vão mudar ou influenciar a prática clínica atual. Há avanços notáveis no âmbito da genômica, que têm demonstrado resultados promissores na oncologia de precisão. Isso significa que estamos avançando em direção a tratamentos cada vez mais personalizados, permitindo estabelecer as terapias mais adequadas no momento certo para o paciente certo. Essas são estratégias importantes que a comunidade médica, em todo o mundo, vem destacando como essencial para continuar a fazer progressos nas terapias contra o câncer e, consequentemente, melhorar os desfechos para os nossos pacientes, assegurar qualidade aos médicos e proporcionar eficiência máxima aos nossos parceiros”, afirma Bruno Ferrari, fundador e presidente do Grupo Oncoclínicas. 

Outras novidades que serão apresentadas nos três dias do evento abordarão o reconhecimento da análise molecular dos tumores como um caminho para novos tratamentos. Segundo Carlos Gil Ferreira, diretor médico do Grupo Oncoclínicas e presidente do Instituto Oncoclínicas, todos esses enfoques incluem as pesquisas e aplicações de terapias avançadas no combate à doença, entre os quais a imunoterapia, o Car-T Cell e outras terapias celulares, com foco cada vez maior na individualidade de cada paciente.

“As pesquisas em oncologia, no mundo e no Brasil vêm caminhando com esse foco, cada vez mais individualizado: são terapias direcionadas para cada tipo de tumor e suas mutações específicas, de forma personalizada. Conforme avançamos mais no conhecimento genômico, podemos adotar estratégias terapêuticas que vão muito além da quimioterapia. Fora isso, uma das perspectivas que também podemos observar para o futuro dos tratamentos é o olhar global para esse paciente pensando em seu contexto genético, socioeconômico, familiar e de qualidade de vida. E isso também acaba entrando na acessibilidade aos tratamentos e inovações, assuntos que também vão pautar a programação deste ano”, explica o médico. 

Evento reunirá mais de 5 mil especialistas

Ao todo, o Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute terá mais de 300 palestrantes, entre convidados nacionais e internacionais, com a apresentação de 16 módulos nas temáticas de ginecologia, pulmão, mama, urologia, hematologia, gastrointestinal, medicina de precisão, sarcoma, pele, cabeça e pescoço, sistema nervoso central, multidisciplinar, cuidados paliativos, neuroendócrinos, onco-hemato-pediatria, radioterapia. 

O evento contará ainda com a palestra de Marcelo Gleiser, cientista de renome internacional, professor titular de física e astronomia no Dartmouth College, com doutorado pelo King's College de Londres, que abordará a questão da inteligência artificial e suas implicações para o futuro com foco no cenário da Medicina. Ao todo, é esperada uma audiência total de mais de 5 mil participantes, entre os quais oncologistas e médicos de diferentes especialidades, cirurgiões, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas multidisciplinares envolvidos na linha de cuidado oncológico.

“A ideia, como de todo o congresso, é não só apresentar inovações - que são fundamentais e centrais, mas abrir espaço para discussões, debates e intercâmbio de conhecimentos em diferentes áreas da oncologia - e não apenas das doenças em si. E esse ano, a programação reúne esforços exatamente nesse sentido, sempre tendo o paciente no centro de todos os módulos do congresso”, enfatiza Max Senna Mano, oncologista do Grupo Oncoclínicas e coordenador do Congresso.

A apresentação de casos clínicos para diversos tipos de câncer, como de mama e pulmão, e painéis com as visões multidisciplinares de especialistas permeiam ainda a agenda dos três dias de evento. Nessa linha também estão na grade de programação mesas de discussões que ampliam a visão sobre a jornada de cuidado oncológico e caminhos para a assistência inclusiva. Sobrevivência do câncer, robótica, nutrição e cuidados paliativos, da mesma forma, estão presentes nas temáticas de diferentes salas.

Inteligência artificial

O assunto quente do momento é a Inteligência Artificial (IA) que, muito além de hologramas, games e redes sociais, também é utilizada na medicina, e a oncologia é uma das áreas que mais tem apresentado inovações, especialmente conectadas com a genômica e a medicina de precisão. “A genômica é a ciência que estuda a estrutura e a função dos genes, incluindo a identificação de mutações específicas associadas ao câncer. A inteligência artificial (IA), por sua vez, é uma tecnologia de aprendizado de máquina que pode ser usada para processar grandes quantidades de dados e identificar padrões complexos que humanos não seriam capazes de reconhecer”, afirma o oncologista Rodrigo Dienstmann, diretor médico da Oncoclínicas Precision Medicine, do Grupo Oncoclínicas.

Com isso, as duas ferramentas combinadas fornecem informações mais precisas e personalizadas sobre a doença. Por exemplo: testes genômicos que identificam mutações específicas e detectam a eficácia de determinados tratamentos. A partir da análise do sequenciamento de genes do câncer, algoritmos de IA podem priorizar alterações patogênicas e associá-las a outros dados clínicos, como estágio da doença e exposição a terapias prévias, para predizer ajudar o melhor tratamento para cada paciente de forma individualizada.

“O conhecimento coletivo da genômica do câncer em diferentes populações ajuda a compreender os mecanismos específicos da doença de um paciente, identificando as alterações responsáveis pela progressão do tumor que o tornam resistente ao tratamento. O objetivo é identificar as alterações genômicas mais relevantes para o tumor e que podem ser bloqueados com terapias alvo molecular ou imunoterapias”, explica Rodrigo Dienstmann.

Diversidade ainda é desafio

Discutir questões que atingem milhões de pessoas, de diversas regiões, culturas e histórias de vida, impõe também abordar a equidade de acesso ao cuidado oncológico, tanto para quem recebe o tratamento, como nas frentes de pesquisa, aspectos prioritários para os organizadores do Congresso.

Os tratamentos mais avançados ainda são feitos e acessados por poucos: a baixa presença de grupos minorizados raciais e de gênero, no acesso e também na linha de frente, são preocupações. Segundo Abna Vieira, oncologista da Oncoclínicas e Líder do Programa Multidisciplinar na área de Diversidade do Congresso, há um debate na academia, inclusive, sobre a participação racial desigual em amostras que são usadas em laboratórios.

"A gente observa uma prevalência de pessoas brancas e de origem europeia nas pesquisas científicas. Isso segrega a busca por inovações e soluções, deixando fora as particularidades de algumas populações, que terão acesso a drogas, por exemplo, menos eficazes", comenta. 

A atenção à promoção de linhas de cuidado voltadas para a população LGBTQIAPN+ também é um dos temas que serão abordados.

"Focar em como podemos melhorar essa situação e abordar a diversidade de aspectos que vão além do diagnóstico e dados estatísticos de incidência, com olhar de lupa para as diversas questões que também geram impactos no controle da doença e na qualidade de vida da pessoa com câncer, é fundamental".

Multidisciplinaridade em pauta

À medida que avançamos nas pesquisas em Oncologia, estamos cada vez mais conscientes da complexidade da assistência ao paciente com câncer. Além dos tratamentos médicos, reconhecemos a interconexão de diversos fatores que desempenham papéis fundamentais ao longo da jornada do paciente.

Cristiane Bergerot, Líder Nacional da Equipe Multidisciplinar do Grupo Oncoclínicas, destaca a crescente relevância desses fatores na oncologia, que serão amplamente debatidos no congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber. “Esses fatores abrangem não apenas os sintomas emocionais, físicos e funcionais, mas também as dimensões social e familiar, bem como os desafios financeiros enfrentados pelo paciente e as sequelas do tratamento, como por exemplo, a fertilidade. Esses e outros temas serão aprofundados durante esse congresso, reforçando nossa missão de ir além da simples gestão da doença”, finaliza.


Serviço:

11º Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana Farber-Institute (evento híbrido)
Quando: 14 a 16 de Setembro de 2023
Local: WTC São Paulo Events Center (São Paulo, SP). 
Participação virtual: o evento contará com transmissão ao vivo de toda programação
Informações e inscrições: www.congressooncoclinicas.com.br 

 

Sobre o Grupo Oncoclínicas
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 134 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer. 

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos no acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 500 mil procedimentos no último ano (2022). É parceira exclusiva na América Latina do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MEDSIR, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

HU abre chamada pública para captação de patrocínio e apoio com diferentes materiais e serviços

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), tornou público, na última sexta-feira (25), o edital de chamada pública para captação de patrocínio para a doação de brindes e materiais de divulgação para a "I Semana de Preceptoria do HU-UFSCar: Valorização e Reconhecimento do Preceptor", que será realizada nos dias 28 e 29 de setembro de 2023.
Serão aceitas propostas até as 23h59 do próximo dia 6 de setembro, que deverão ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., conforme consta em edital, acessível em https://encurtador.com.br/otHL1. Os interessados poderão promover o apoio por meio material gráfico, brindes, serviço de iluminação e decoração, entre outros.
O referido edital rege-se, no que couber, pela Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016, no Regulamento de Licitações e Contratos da Ebserh e no Decreto nº 9.764, de 11 de abril de 2019 e são observados os princípios que regem a Administração Pública.

Evento
A Semana é promovida pela Comissão de Preceptores do HU-UFSCar e tem como objetivo valorizar e reconhecer a importância dos preceptores na formação de estudantes, promovendo momentos de aprendizado, troca de experiências e bem-estar. A programação terá palestras e atividades abertas aos colaboradores do Hospital.

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