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SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta protocolou uma moção de congratulação à UNIMED São Carlos pelo trabalho realizado e pela “4ª Corrida UNIMED São Carlos”. O parlamentar esteve na sede administrativa do plano de saúde para entregar a moção nas mãos da diretoria administrativa. A "4ª Corrida UNIMED" contou com a participação de cerca de 2000 inscritos, divididos entre corrida, caminhada e cãominhada. Mais de 1 tonelada de alimentos e ração foram arrecadadas.

Bruno foi recebido pelo presidente da Unimed São Carlos, Dr. Bolívar Soares Mendjoud, o vice-presidente Dr. Fabrizio Margarido Albertini, o diretor administrativo, Dr. Leonardo Estenio Iezzi, o diretor financeiro Alexandre Scalli M. Duarte e o diretor de custos médicos e hospitalares, Dr. Carlos Francisco Erbolato Melo.

"Quero, através da diretoria administrativa, parabenizar todos os colaboradores de todos os setores da UNIMED que cuidam tão bem de nossa população. Sabemos que além do Sistema Único de Saúde, temos a UNIMED que realiza um trabalho de excelência para a população por ela assistida. Além disso, destaco a expressiva participação da população na "4ª Corrida UNIMED". Incentivo à prática esportiva e cuidado com nossa saúde e mente, são de fundamental importância", finalizou o parlamentar.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, seguindo determinação do Governo do Estado, prorrogou a campanha de Multivacinação por mais 15 dias.  A medida tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal em todas as 645 cidades paulistas.
A multivacinação tem como objetivo atualizar as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes (menores de 15 anos de idade) de acordo com o calendário básico preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), aumentando a cobertura vacinal desse público e reduzindo, assim, o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis.
No calendário da criança, que inclui a imunização de crianças até 10 anos de idade, estão disponíveis as vacinas BCG, Hepatite B, Rotavírus, DTP+Hib+HB (Penta), Neumocócica 10, Meningocócica C (conjugada), Febre Amarela (atenuada), Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR), Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (SCRV), Hepatite A, Difteria, Tétano, Pertussis (DTP), Difteria, Tétano (dT), Papilomavírus Humano (HPV), Varicela, Pneumocócica-23 valente (Pncc), vacina indicada para a população indígena a partir dos 5 anos de idade.
No calendário do adolescente (menores de 15 anos) há mais vacinas, além de reforços das imunizações feitas na infância. São elas: Hepatite B, Difteria, Tétano (dT), Febre Amarela (atenuada), Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR), Papilomavírus Humano (HPV), Meningocócica ACWY, Pneumocócica-23 valente (Pncc), além das vacinas contra o COVID-19 e a Influenza.
Já foram vacinadas 739 crianças com até 1 ano (86,1%), 747 até 4 anos (65%), de 5 a 8 anos já foram imunizadas 361 crianças (53,8%) e de 9 a 14 anos, 692 crianças e adolescentes receberam uma das vacinas disponíveis (73,2%). 
Em São Carlos a vacinação será retomada na segunda-feira (06/11), em virtude do feriado de finados (02/11), do ponto facultativo decretado na sexta-feira (03/11) e do aniversário em comemoração aos 166 anos de São Carlos no sábado (04/11). As vacinas estão disponíveis em todas as unidades de básicas de saúde (UBS’s) e das unidades de saúde da família (USF’s) de segunda a sexta, das 7h30 às 16h30.

SÃO CARLOS/SP - Na noite de domingo, 28, aconteceu no Clube Ítalo-Brasileiro o Baile de Encerramento da campanha Outubro Rosa. O baile contou com a presença da população, de pacientes oncológicas e representantes das secretarias e órgãos que realizaram as ações da campanha durante todo o mês, como a vereadora Cidinha do Oncológico, Lucinha Garcia presidente do Fundo Social de Solidariedade, a Secretaria Municipal da Saúde, a Prefeitura de São Carlos e o Grupo de apoio interdisciplinar câncer de mama (GAICAM).

O evento contou com o show da banda Doce Veneno, e uma apresentação das pacientes oncológicas de São Carlos. A Campanha Outubro Rosa de 2023 teve início em 1º de outubro, com um mês inteiro repleto de atividades dedicadas a divulgar conhecimento sobre o câncer de mama, fomentar a conscientização sobre essa doença, facilitar o acesso a serviços de diagnóstico e tratamento, e assim, colaborar para a diminuição da taxa de mortalidade.

Como destaque das ações deste mês, tivemos a Caminhada Outubro Rosa, que aconteceu no dia 22 e contou com diversas atividades e participações. Ocorreu também no dia 7 a carreata a favor da causa, evento também importante. Durante todo o mês ocorreram palestras com a Dra. Rita Barini para falar de conscientização e prevenção ao câncer de mama, em diversos lugares como o Paço Municipal, a Câmara Municipal de São Carlos e o SAAE.

A Campanha Outubro Rosa 2023 também disponibilizou serviços do Ambulatório Oncológico para que as mulheres tenham a oportunidade de agendar consultas com mastologistas e receber tratamentos que, se necessário, incluem hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, e cirurgia de mama.

Em sua luta para mais recursos para o câncer de mama em São Carlos, a vereadora é a responsável pelo projeto de lei que oficializou outubro como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama na cidade, além de ter promovido a Lei Municipal nº 17.605/15, que estabeleceu nos hospitais de São Carlos, credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva da Mama. Esse programa visa atender às mulheres que sofreram a perda total ou parcial da mama como resultado do tratamento contra o câncer.

“Sinto uma enorme emoção ao acontecer mais um baile do Outubro Rosa, pois aqui reunidas, consigo ver o quanto a luta por mais recursos pela saúde faz diferença na vida de muitas mulheres. Lutarei cada vez mais por uma saúde mais humana e digna no munícipio”, concluiu Cidinha.

BRASÍLIA/DF - A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.

A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país, e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.

Demais grupos

“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.

“Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”.

“Para os adultos em geral, pessoas que são imunocompetentes, como nós falamos quando não há uma doença de base, as doses que você tomou ainda te protegem. Você ainda tem proteção contra a gravidade da doença”, acrescentou. “A gente tem a infecção respiratória, mas a gente não tem a gravidade da doença. As vacinas também protegem contra a covid longa, os estudos já mostram isso. Então, para os adultos imunocompetentes, a gente não precisaria de uma nova dose até o momento. Lembrando que é uma doença nova. Se surge uma nova variante que tem um escape das vacinas que temo, a gente precisa sempre mudar nossas recomendações”.

Covid longa

A pasta informou que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas. Esse estudo está sendo coordenado pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal. O estudo vai à casa das pessoas saber quantas vezes teve covid, se teve sintomas, se eles persistem. A gente vai a campo agora no final de novembro e a gente espera, até o fim do ano, termos dados para que a gente possa pensar, em 2024, como a gente vai lidar também com a covid longa”.

Números

De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Durante o mês de outubro, a UNICEP incentivou a prevenção ao Câncer de Mama, contribuindo para o Outubro Rosa. A ação principal aconteceu no dia 11 de outubro, quando os cursos de Nutrição, Fisioterapia e Odontologia realizaram atividades para os docentes e colaboradores da instituição.

A Nutrição preparou um café da manhã e falou sobre alimentos que previnem câncer, além de passarem receitas e dicas de alimentação, o curso de Fisioterapia trouxe orientações com auxílio da mamamiga e a Odontologia, realizou orientações sobre aromaterapia e massagem das mãos.

A Cirurgiã Dentista e Professora da UNICEP do curso de Odontologia, Fernanda Gonçalves Duvra Salomão, participou ensinando a massagem antiestresse com aromoterapia: “É muito importante participar do outubro rosa, para esclarecer e sensibilizar as pessoas da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.”.

A docente ainda apresentou estatísticas importantes: “Depois do câncer de pele, é o tipo mais comum e também é o que causa mais mortes por câncer em mulheres. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos.”. Os principais fatores de risco são: obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, exposição frequente a radiações ionizantes. Portanto, para diminuir o risco, deve-se procurar melhorar a qualidade de vida. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. A amamentação também é considerada um fator protetor.

E Fernanda ainda alertou que “para o diagnóstico precoce, segundo o Inca, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos.  Ao observar os sintomas a seguir, deve-se procurar o mais cedo possível: caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos, alterações no bico do peito (mamilo), pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja. Lembrando que os homens também podem ter câncer de mama, mas a incidência é bem mais baixa. Portanto, todos devem estar atentos aos sintomas, fazer o autoexame e as mulheres devem realizar a mamografia conforme a recomendação.”.

A Pedagoga, Doutora em Educação e Coordenadora do NEaD/UNICEP, Aldrei Galhardo, falou sobre a ação: “Acredito que a ação foi importante porque não apenas fez um lembrete de que o mês de outubro é um mês de incentivo aos exames preventivos do câncer, mas porque ela teve um caráter educativo e informativo. Penso que as campanhas devem ter essa natureza mesmo, para que as pessoas compreendam o quanto um simples exame preventivo é capaz de evitar um problema importante, como o câncer de mama ou do colo do útero. Também, para a importância do autoexame. É fundamental que as pessoas criem o hábito de observarem a si mesmas e a frequentarem os locais para a realização dos exames especializados.”.

E ainda explicou: “A informação de que o preventivo salva muitas vidas e de que isto é comprovado estatisticamente, precisa ser ampliada e nesse sentido, a campanha atingiu o seu objetivo. Penso que isso tenha acontecido, ainda, de uma forma acolhedora e empática, porque a organização do evento e de todo o mês deixou as pessoas confortáveis e abertas à informação. Além disso, o envolvimento interdisciplinar que trouxe a participação dos alunos, docentes, coordenações e colaboradores, amplia o caráter educativo da ação e a integração maior entre os setores e as pessoas aqui na UNICEP.”.

A Assistente Financeiro da UNICEP, Lisiane C. Gonçalves de Souza, afirmou: “Para mim, esse movimento do Outubro Rosa, além de promover a conscientização sobre o câncer de mama é uma campanha que nos faz olhar com atenção para a nossa saúde. Algumas pessoas que conheço e que enfrentaram essa doença estão sempre enfatizando que a luta não pode parar, e por esse motivo há um grande engajamento sobre a importância do autoexame. Todas nós sabemos que a prevenção ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Conheça o seu corpo, faça o autoexame e seguimos nos cuidando!”.

Ana Maria Vilicev, Auxiliar Administrativo da UNICEP, também participou da atividade promovida pela UNICEP: “É muito importante uma vez que não só conscientiza funcionários, professores e alunos quanto, à necessidade de atentar para ações que resultem no controle do câncer de mama, doença muito comum entre as mulheres, como propicia a interação entre os colaboradores, pelas atividades realizadas na Instituição, tornando o ambiente agradável e acolhedor. Atividades como essa devem ser valorizadas porque cumprem o importante papel de reiterar que a ação é relevante por exaltar a importância do auto cuidado, pois é através dele que pode ser percebida qualquer alteração no corpo, bem como ressaltar a necessidade de realizar os exames médicos adequados com frequência para manutenção da saúde, além, é claro, de adotar hábitos que ajudem na prevenção, como exemplo, evitar exposição aos fatores de risco de câncer e ter um modo de vida saudável.”.

 

 

 

Texto: Ana Lívia Schiavone

 

 

Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral foi celebrado domingo

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 29 de outubro, domingo, foi celebrado o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com o objetivo de alertar a população sobre o AVC, que é uma das principais causas de morte de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, Milena Libardi, neurologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), explica os sinais da ocorrência de um AVC e os tratamentos garantidos para a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O AVC acontece quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro e isso se dá por duas razões, conforme explica a médica: "pela obstrução total ou parcial dos vasos que levam sangue, privando as células do acesso ao oxigênio e nutrientes, o chamado AVC isquêmico; ou pelo rompimento do vaso causando uma hemorragia cerebral, razão da nomenclatura AVC hemorrágico, também popularmente conhecido como 'derrame'".
A principal causa desse problema é a alta pressão arterial, além de situações como aneurisma, má formação arterial e uso de medicamentos que afinam o sangue sem orientação médica. "Hoje, nós vemos na prática clínica que em cerca de 70% de pessoas que têm o AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, a causa principal é o descontrole dessas doenças, principalmente a hipertensão arterial", relata Libardi. Por isso, o principal meio de prevenção é o controle da pressão e de outros fatores, como o diabetes e o colesterol alto. "Dessa forma, manter uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, consumo moderado de bebida alcoólica, não fazer uso de cigarro e manter a qualidade do sono são medidas para o bem-estar geral do corpo humano e prevenção do acidente vascular cerebral", enumera.

Sinais do AVC
Os principais sintomas de que um paciente está tendo um AVC são a paralisia em um dos lados do corpo, alteração da fala, perda de visão e de orientação da consciência, tudo isso de maneira súbita. A sigla SAMU é utilizada para identificar os sinais de que uma pessoa está tendo um AVC, ao sugerir os seguintes comandos: S de sorriso, para perceber se a boca está torta; A de abraço, verificando se a pessoa é capaz de levantar os dois braços; M de música, para que, ao tentar cantar ou falar alguma frase, seja observada a articulação das palavras, se está embolada ou não; e U de urgência, sinalizando que o paciente seja imediatamente direcionado a um serviço de assistência ao ligar para o SAMU, no número 192.
É de extrema importância que o socorro seja feito de forma imediata para que a intervenção médica ocorra a fim de ampliar as chances de sobrevivência e reduzir as sequelas que podem ocorrer no paciente. "Atualmente, com o tratamento medicamentoso trombolítico (diluir o coágulo), podemos fazer com segurança a infusão até 4h30 do tempo que o paciente foi visto bem", explica Libardi. O tratamento inicial consiste na diminuição do trombo (obstrução) com medicamento. Após as medidas imediatas, o tratamento também consiste na reabilitação com fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, conforme necessidade clínica.
O Hospital Universitário da UFSCar possui o único ambulatório da região que oferece cuidado especializado à doença. São atendidos pacientes que tiveram AVC, de forma leve e mais aguda. O tratamento de reabilitação é realizado na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e engloba as áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. "É muito importante fazer o tratamento correto após o AVC, pois isso previne novos eventos cárdio e cerebrovasculares, além de possibilitar a descoberta da causa, prevenindo novas ocorrências", destaca Libardi.

ARARAQUARA/SP - O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, anunciou no final de semana, em live transmitida em suas redes sociais, do gabinete no Paço Municipal, a liberação de R$ 60 milhões do governo federal para a Saúde de Araraquara.

‌Os recursos foram liberados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu Edinho em Brasília na última quarta-feira (25) e atendeu a demanda do prefeito, por meio do Ministério da Saúde, da Ministra Nïsia Trindade. O anúncio dos recursos foi feito pelo Ministro Alexandre Padilha, das Relações institucionais.

‌De acordo com o prefeito, os recursos serão empregados na realização de exames e cirurgias eletivas. ‌”Estamos trabalhando muito para resolver as filas de cirurgias eletivas e exames que ficaram represadas por causa da pandemia,, quando tivemos que tivemos que interromper os serviços. Ficamos mais de dois anos sem condições de normalizar esses exames. Apresentamos essa demanda importante ao Presidente Lula, que se mostrou firme no propósito de nós ajudar a andar com essa fila”, declarou o prefeito. “Araraquara é referência na região, então, com esse recurso, vamos conseguir avançar muito e atender todos, na Santa Casa, na Gota de Leite, na nossa Unidade de Retaguarda do Melhado e, se necessário, em clínicas particulares que poderemos contratar. Importante é que agora temos recursos. Vamos avançar”, comemorou, reforçando seu agradecimento ao Presidente Lula, à Ministra Nísia e ao Ministro Padilha.

 

 

PORTAL MORADA

O Dia Mundial do Combate AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato.

 

SÃO CARLOS/SP - As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo podem aumentar em 50% até 2050, segundo dados da Organização Mundial do AVC. A estimativa prevê que, nos próximos 30 anos, o número de casos anuais deve subir de 6,6 milhões de vítimas, em 2020, para 9,7 milhões em 2050.

O Dia Mundial do Combate ao AVC é celebrado neste domingo (29/10). O Dr. Vitor Pugliesi faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer os sintomas e buscar o socorro imediato. (Veja mais abaixo).

ENTENDENDO O AVC

O AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando uma lesão cerebral, o que impede a circulação sanguínea. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa.

Desta forma, é primordial ficar atento aos sinais e sintomas, além de procurar atendimento médico imediato.

Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:

AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem. Essa obstrução acontece devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

SINAIS DE ALERTA

O neurologista aponta que o AVC é uma manifestação neurológica que se instala de forma súbita, ou seja, de repente, a pessoa estava bem e, em seguida, apresenta um sinal.

“Quais são esses sinais? Paralisia de um lado do corpo, entortamento da boca, alteração de fala, alteração de consciência, alteração de marcha, entre várias outras. De forma simples, a gente tem que lembrar de uma sigla muito conhecida chamada SAMU. S de Sorriso, verifique se a pessoa tem uma alteração no sorriso. A de abraço, peça para essa pessoa te abraçar e veja se um lado está mais fraco que o outro. M de música, peça para a pessoa cantar uma música e, se houver uma alteração da fala, lembre-se do U de urgência. Ligar 192 Samu para ser referenciada para o hospital, porque o AVC é uma emergência”, disse.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Para o hemorrágico, as opções de tratamento geralmente são cirúrgicas, com a drenagem do sangramento ou alguns tipos de cateterismo cerebral, que é chamado de angiografia, quando ocorre o fechamento de uma malformação de uma artéria venosa ou de aneurisma cerebral.

Para o isquêmico, é realizado desobstrução do vaso. Para isso, é utilizado o trombolítico, uma medicação que age diretamente no coágulo de sangue, dissolvendo e reestabelecendo a circulação cerebral, deixando os sintomas menores ou até imperceptíveis. Porém, o trombolítico só pode ser utilizado em até 4 horas e meia após o início dos primeiros sintomas, por isso a importância do atendimento de emergência.

“O AVC é uma das doenças mais incapacitantes do mundo, uma em cada quatro pessoas vai ser acometida pelo AVC. Sabemos que a doença gera uma dependência de outras pessoas para os cuidados do dia a dia. As pessoas podem ficar acamadas, podem ter alteração de comunicação, podem perder seus trabalhos porque perdem a força. É uma doença que deixa várias sequelas que são relacionadas ao AVC. Por isso, todo empenho para prevenir e para minimizar seus sintomas é muito bem-vindo”, explicou Pugliesi.

FATORES DE RISCO

– Hipertensão;
– Diabetes;
– Tabagismo;
– Consumo frequente de álcool e drogas;
– Estresse;
– Colesterol elevado;
– Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
– Sedentarismo;
– Doenças do sangue.

Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um AVC e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver a doença. Além disso, características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam as chances. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.

RECUPERAÇÃO PÓS-AVC

Em setembro de 2021, a operadora de máquinas Patty Carolina Dias, na época com 34 anos, sentiu uma forte dor de cabeça enquanto trabalhava durante o turno noturno. Ela contou que frequentemente tinha enxaqueca, mas que naquele dia estava mais forte do que o normal. Apesar dos medicamentos que tomou, as dores persistiam e os sintomas agravaram rapidamente, com paralisia do lado direito do corpo, dormência na perna e dificuldades de fala. Ela foi encaminhada para a UPA e, em seguida, até a Santa Casa.

“O médico disse que era AVC e falou que mais 5 minutos que eu ficasse no trabalho teria morrido, porque cheguei com o AVC bem avançado, paralisando tudo, não conseguia nem falar meu nome. De lá me mandaram para Santa Casa, fiquei internada três semanas até receber alta”. contou a operadora de máquina.

Patty disse que, após sair do hospital, realizou uma série de sessões de fisioterapia para o lado do corpo voltar totalmente. Continuou a fazer recuperação em casa e voltou ao trabalho após ficar um ano afastada. As dores de cabeça ainda ocorrem ocasionalmente, mas os medicamentos ajudam a controlar.

ATENDIMENTO DE EXCELÊNCIA

Neste ano, a Santa Casa tem atendido, em média, 23 casos de AVC por mês. A idade média dos pacientes é de 67 anos, sendo 44% de mulheres e 56% de homens.

Pacientes com histórico de diabetes representaram 78,6% e hipertensão 65,7%. Foram reabilitados com sucesso e tiveram alta hospitalar 86% dos pacientes e a taxa de mortalidade foi de 11%. A média de internação para os sobreviventes foi de 4,3 dias e 54% dos pacientes saíram do hospital sem sequelas ou com sequelas leves devido ao tratamento médico e a reabilitação.

A Santa Casa de São Carlos foi classificada na Categoria Platinum do Programa Angels, uma iniciativa internacional que busca qualificar os centros de atendimento de AVC (Acidente Vascular Cerebral). A instituição é a única Santa Casa do Brasil a obter esse título de excelência.

“Para nós é uma alegria imensa saber que a Santa Casa de São Carlos atingiu um nível de excelência internacional no atendimento ao AVC. Durante os últimos quatro anos, nós viemos reimplantado medidas, modificações, treinamentos, de tal modo que, chegando o paciente com AVC na Santa Casa de São Carlos, um protocolo já é acionado e em poucos minutos já sabe se o AVC é isquêmico ou hemorrágico e se sabe se há indicação ou não de fazer a medicação trombolítica”. 

“Para cada minuto de AVC cerca de 2 milhões de neurônios são perdidos e os bons resultados ocorrem por conta de um trabalho intenso em movimento, desde a coordenação até a equipe de Neurologia, buscando sempre melhorar, implementar, e, sobretudo, saber como está o indicador do AVC do nosso município, porque conhecendo nossos dados sabemos como podemos melhorar”, complementou o neurologista.

SÃO CARLOS/SP - Desde o início de seu mandato, o vereador Bruno Zancheta tem visitado todas as unidades de saúde do município. O parlamentar esteve nas UPAs, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidade de Saúde da Família (USF), acompanhando de perto todo o atendimento realizado. Após finalizar as suas visitas, o parlamentar elaborou um relatório contendo todas as melhorias a serem feitas nas unidades de saúde, no que diz respeito à parte funcional e estrutural. Ele destacou a importância em termos unidades que possam atender da melhor maneira a todos os pacientes, servidores e toda população de maneira geral.

“Hoje temos mais de 37 unidades de saúde. Desde o início do nosso mandato fiz questão de visitar todas para entender a realidade e as demandas que cada uma delas apresentava. Temos unidades que possuem mais de 20 anos e que necessitam de uma manutenção geral e estrutural. A maioria possui situações semelhantes, como por exemplo: melhorias estruturais, pinturas, construção de novos espaços, manutenção do telhado e melhorias dos espaços compartilhados”, declarou o vereador.

Ele frisou que existem reformas em andamento e quem ganha com isso é a população: “Elaborei um relatório descrevendo tudo o que encontrei e apontando as melhorias que necessitam ser realizadas. Destaco o trabalho realizado pela Comissão de Saúde do legislativo e da Secretaria de Saúde que tem realizado reformas de suma importância em diversas unidades de saúde, como por exemplo: UBS Santa Felícia, UBS Vila Isabel e UBS da Vila São José”.

“Nosso intuito com o relatório é otimizar o dinheiro público, elucidando a Secretaria os pontos mais críticos que encontramos em todas as nossas visitas para que o recurso público possa ser investido ali. Esse é o nosso papel enquanto vereador, apontar caminhos e buscar soluções”, finalizou o parlamentar.

 Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto fala sobre os cuidados básicos que podem ser fundamentais para evitar a doença
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca)  apontam que somente no Brasil são esperados, para cada ano do triênio 2023-2025, cerca de 704 mil novos casos da doença, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.      
 
Ainda segundo o Instituto, entre os tumores malignos que mais acometem os brasileiros estão: pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
 
Diante deste cenário, o oncologista Carlos Fruet, da Oncoclínicas Ribeirão Preto, alerta para a importância da prevenção da doença através de cuidados básicos com a saúde. “Nem sempre é possível evitar o câncer, mas políticas eficazes que incentivam hábitos saudáveis, acesso aos serviços de saúde e rastreamento podem reduzir a mortalidade e serem fundamentais para a alta dos índices de cura e qualidade de vida dos pacientes”, diz o médico. 
 
O oncologista comenta ainda que cerca de 30 a 50% dos casos poderiam ser evitados com a redução de fatores de risco e sugere algumas recomendações que podem ajudar a prevenir a doença. 
 
Fazer acompanhamento frequente com um médico

 
O acompanhamento médico é fundamental para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer. Através das consultas continuas é possível a realização de exames preventivos indicados para cada faixa etária e histórico de saúde, podendo identificar a doença em estágio inicial e aumentar as chances de bons resultados com o tratamento.
 
Manter o corpo ativo através da prática de atividade física

A atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Segundo estudos divulgados pelo Inca quanto maior a atividade aeróbica, menor o risco de câncer. 
 
Ingerir dieta rica em cereais integrais, legumes, frutas e leguminosas
 
A adoção de uma dieta equilibrada pode evitar cerca de 35% dos casos de câncer. Isso porque alguns alimentos funcionam como antioxidantes, fornecendo ao organismo substâncias essenciais capazes de combater os radicais livres que atacam as células.
 
Evitar o consumo de fast food e demais alimentos processados ricos em gordura, amido, sódio e açúcares

 
Este tipo de alimento causa o excesso de gordura, que pode provocar alterações hormonais capazes de estimularem a proliferação e inibirem a morte celular. Com isso, causam maiores chances do surgimento de células cancerígenas. 

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
 
O consumo de álcool está entre os principais fatores de risco de tumores, como intestino, esôfago e fígado. O risco é diretamente proporcional à quantidade de álcool consumida e ainda maior para aquelas pessoas que bebem e fumam.
 
Evitar o uso de cigarros
 
Segundo o Inca, o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, por exemplo, tem o cigarro como responsável, sendo os outros 10% decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também está associado a 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe e outros.
 
Sexo seguro
 
O uso de preservativo é fundamental para a saúde e para a prevenção de tumores. Atualmente, o papiloma vírus humano (HPV) – doença sexualmente transmissível – é o principal responsável por alguns tipos de câncer como o câncer do colo do útero, vulva, pênis e orofaringe (garganta). A vacinação - disponível no sistema público para meninos e meninas, com idade entre 9 e 14 anos - é imprescindível para uma proteção mais eficaz contra o HPV.

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