Aplicativo lançado pela Dimastec auxilia empresas em meio ao cenário de aumento de home office
RIBEIRÃO PRETO/SP - O registro de ponto é uma das frentes que necessitam de um acompanhamento de perto das empresas para garantir o cumprimento das leis trabalhistas, os benefícios dos colaboradores e as jornadas de trabalho, que impactam diretamente na vida financeira das companhias. O uso do reconhecimento fácil por meio de inteligência artificial nessa atividade é a maneira mais tecnológica de controle de ponto na atualidade. De olho nos cenários corporativos que se apresentaram durante os anos, a Dimastec, empresa especializada no segmento, desenvolveu uma solução para atender às necessidades do meio empresarial e solucionar, principalmente, os problemas de mobilidade.
O DT Faceum é uma tecnologia composta por um software, que fica instalado na empresa e recebe os registros faciais dos colaboradores, e por um aplicativo, que pode ser baixado em smartphones e tablets com sistema operacional Android, que servirá de ferramenta para o colaborador registrar o ponto remotamente. Empresas com atividades externas, como de representação comercial, de vendas, de transporte ou até mesmo de atividades rurais, costumam ter dificuldades para viabilizar o controle de ponto de maneira eficiente, abrindo até precedentes jurídicos para futuros processos.
“Pensando em otimizar esse trabalho, desenvolvemos um conceito e uma estrutura capaz de trabalhar de forma independente de marcas, hardware e de softwares já existentes no mercado, e que consegue conversar com o ambiente e equipamentos já adquiridos pelos clientes, demandando um baixo custo de investimento para as empresas”, explica Dimas Fausto, presidente da Dimastec.
O sistema de reconhecimento facial, junto do aplicativo, recebe as atualizações em tempo real quando está on-line, e quando não há sinal de internet ou telefonia, também é capaz de atuar off-line, armazenando os dados no aparelho para, quando estiver novamente conectado, enviar os dados para o sistema normalmente. O software consegue mapear pontos e medir os traços do rosto do usuário, respeitando todos os fatores do tempo e do dia a dia, como diferentes penteados, cortes de cabelo, barba, óculos, mudanças como o envelhecimento, entre outros fatores. Além disso, o aplicativo oferece ao empregador a georeferência dos funcionários, permitindo o controle de fluxo de trabalho.
“A leitura facial evita fraudes e falhas humanas na marcação de ponto, sendo extremamente precisa e ágil, já que leva 3 segundos para ser realizada. O cadastro pode ser feito pelos próprios colaboradores, otimizando o trabalho do RH”, pontua Dimas. Outra vantagem que a tecnologia traz, segundo o especialista, é a possibilidade de acompanhar os dados das equipes de trabalho de perto e na palma da mão, um recurso importante para quem gerencia diversas frentes de trabalho ou filiais de empresas.
No cenário atual de pandemia pelo coronavírus, muitas companhias aderiram ao sistema de home office, o que tornou um pouco mais difícil o controle das jornadas. A solução apresentada pela Dimastec surge também para auxiliar nesse contexto, comenta Dimas, permitindo o acompanhamento em tempo real de todo o histórico do colaborador, como entrada, saída, horário de almoço, intervalos e também horas-extras.
“Por meio dessa tecnologia, o empregador consegue até mesmo entender a ocupação das equipes e se planejar para gastos extras com horas excedentes de trabalho no final do mês ou rever a distribuição do fluxo entre as equipes”, conta o presidente da Dimastec.
Solução higiênica para quem também precisa frequentar as empresas
Além do app DT Faceum, voltado para marcação de ponto, desde janeiro deste ano a Dimastec trabalha o software de reconhecimento facial para controle de acesso de pessoas. Locais que adotarem o sistema e que possuam grande movimentação e aglomerações de pessoas, tais como empresas, condomínios, prédios comerciais, hospitais e escolas, poderão proporcionar a entrada e saída dos ambientes sem que haja contato físico com maçanetas, leitores de impressão digital ou cartões de acesso.
A tecnologia também funciona por meio do registro dos pontos faciais das pessoas com acesso aos locais desejados, respeitando as características pessoais de cada um. Além disso, as empresas que já possuem câmeras de segurança podem aproveitar o equipamento para leitura, sem gerar novos gastos com investimentos em equipamentos.
“É uma medida higiênica que, diante do cenário, vem para somar com os esforços da área da saúde, permitindo mais segurança e tranquilidade aos usuários”, pontua Dimas.
Sobre a Dimastec – Gestão de ponto e acesso
Com pouco mais de 25 anos dedicados à gestão de pontos, acessos de entradas em prédios e condomínios, a Dimastec, sediada em Ribeirão Preto (SP), é hoje uma das referências nacionais no setor desenvolvendo produtos com tecnologia avançada, integrando soluções para mais de mil clientes empresariais. A empresa presta serviços em todo território nacional, com uma infraestrutura completa com mais de 2000 metros quadrados e 35 funcionários diretos.
O diferencial oferecido pela Dimastec está em ter um laboratório próprio de desenvolvimento tecnológico, para assim oferecer ferramentas digitais, softwares e hardwares de última geração que atendam às principais demandas dos clientes e do mercado atual.
SÃO PAULO/SP - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completa 47 anos neste domingo, 26 de abril e amplia seu foco em projetos de pesquisa que buscam a parceria com o setor produtivo. O processo de reestruturação da Empresa, aliado a nova organização dos seus temas de pesquisa em 34 portfólios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D), vem permitindo o alcance mais rápido de resultados, com contribuições efetivas para o agronegócio brasileiro.
Como desdobramento dessa maior proximidade com a iniciativa privada, a equipe de inovação e negócios da Empresa contabilizou, no ano passado, mais de 157 novas parcerias, que vem se somar às 118 já existentes. No total, foram celebrados 888 instrumentos de contratos e convênios, sendo 858 nacionais e 30 internacionais.
São 850 projetos de pesquisa em andamento em 43 Unidades. Em 2019, o número de projetos com a participação direta da iniciativa privada saltou do patamar de 5,9% para 12,1% e a projeção é chegar aos 40% até 2022. “Estamos movendo nossa programação de pesquisa para que em torno de 40% dos projetos atendam à solução de problemas imediatos do agro brasileiro. De maneira complementar, queremos ter ao redor de 60% dos projetos de pesquisa na linha indução tecnológica, ou seja, projetos que têm como base ou demandas presentes difusas ou demandas para a solução de problemas futuros, que ainda não afligem o produtor brasileiro”, destaca o presidente da Embrapa, Celso Moretti.
“As parcerias ajudam o Brasil a avançar no protagonismo da produção de alimentos, de fibras e de fontes de energia. A ampliação de projetos em parceria com o setor produtivo, sem dúvida, representa uma das prioridades, principalmente em função do impacto e dos benefícios não só para a pesquisa agropecuária, como para os diversos segmentos do agro no âmbito do mercado nacional de tecnologia e inovação”, complementa o presidente.
Por atuar em diversas frentes, atualmente a Embrapa conta com um conjunto de parceiros de perfis diferenciados como empresas públicas e privadas, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), universidades, associações, cooperativas, organizações estaduais de pesquisa e de assistência técnica e extensão rural, bancos, além de organismos internacionais.
Também encontra-se em fase de consolidação o sistema integrado de gestão ERP (Enterprise Resource Planning),que irá promover a integração de 170 processos internos da Empresa, dando mais agilidade, eficiência e segurança nas informações administrativas das Unidades.
Resultados recentes da pesquisa
Moretti chama a atenção para o fato de que, mesmo diante de desafios como o atual contexto de restrições orçamentárias e a necessidade constante de revisão e atualização das estruturas da Empresa, a estatal continua fazendo entregas relevantes para a sociedade.
Entre os destaques recentes está o BiomaPhos, um inoculante que aumenta a quantidade disponível de fósforo nos solos para absorção pelas plantas. Estima-se que haja cerca de US$ 40 bilhões em fósforo acumulados ao longo de décadas e que, com a tecnologia da Embrapa, possam ser apropriados pelas plantas, gerando economia e incremento da produtividade.
Outra entrega de impacto foi o aplicativo Zarc Plantio Certo, que permite ao produtor tomar decisões de forma ágil e prática, baseado em informações oficiais de zoneamento de risco climático. O presidente também destaca a participação da Empresa no consórcio internacional que sequenciou o genoma do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsorapachyrhizi), principal doença das lavouras brasileiras de soja e que causa US$ 2,8 bilhões de prejuízos para o país.
Entre as novidades previstas para 2020 está o início do processo de certificação e comercialização de produtos com a marca conceito Carne Carbono Neutro (CCN). A marca garante que os animais que deram origem ao produto tiveram as emissões de metano entérico compensadas durante o processo de produção pelo crescimento de árvores no sistema.
Outro produto aguardado é o sistema de inteligência territorial estratégica para impulsionar a produção aquícola. A Embrapa está mapeando, por imagens de satélite, os viveiros de criação de peixes e outros animais aquáticos em todo o Brasil. As informações ficarão disponíveis em uma plataforma online, que abrigará vasta quantidade de dados georreferenciados sobre a atividade.
O papel da pesquisa agropecuária no Brasil
Com o apoio da pesquisa agropecuária o país saiu da posição de importador de alimentos para grande player no mercado de commodities, o que vem assegurando, atualmente, o resultado de 22% do PIB brasileiro. O país é protagonista na produção e exportação de soja, café, carne bovina, carne de frango, suco de laranja e milho.
“Saímos de importador para exportador de alimentos e a Embrapa contribuiu fortemente ao longo de seus 47 anos para esse salto de produtividade do agro brasileiro” afirma Moretti, lembrando que outra importante frente da estatal é a contribuição para a formulação de políticas públicas, por meio da participação de seus cientistas no fornecimento de dados e informações técnicas.
Pronalos, Renovabio, ILPF, Zoneamento Agrícola de Risco Climático, Código Florestal, entre outros, são exemplos de políticas públicas que contaram com a participação da Embrapa nas últimas décadas e, neste momento que o país enfrenta a pandemia da Covid-19,a Empresa também têm dado rápidas respostas para a sociedade.
“Não tenho dúvida de que ao final de 2020 teremos uma Embrapa melhor, mais enxuta, mais responsiva e capaz de atender aos anseios e às demandas do agro brasileiro”, finaliza Moretti.
A Embrapa no enfrentamento à Covid-19
Para apoiar o Governo Federal no planejamento de estratégias territoriais de combate à Covid-19, a Embrapa sistematizou painéis gráficos que mostram o avanço dos casos da doença no território nacional.
Os painéis mostram a evolução temporal diária, além da espacialização estadual dos casos da doença. Os gráficos são estruturados mediante o uso do ArcGIS – software de geoprocessamento – sobre o banco de dados abertos disponibilizado pelo Ministério da Saúde. As informações por estado podem ser detalhadas a partir do acesso ao nome da unidade federativa. Essa iniciativa-piloto pode ser aprimorada de acordo com demandas específicas do Ministério da Saúde.
A Embrapa reuniu na página especial sobre a Covid-19, em seu Portal, cinco publicações para orientar produtores nas áreas de avicultura, suinocultura, bovinos de corte, ovinocultura e caprinocultura e aquicultura. Também foram disponibilizados boletins semanais sobre o impacto da Covid-19 para o setor leiteiro – Indicadores do Mercado de leite; informações sobre boas práticas de sanitização de hortaliças para consumo seguro, higiene e sanitização no processamento de alimentos e um guia prático de limpeza de alimentos visando a Covid-19, entre outros.
Também produziu um programa de rádio especial sobre o tema – Orientações para o agricultor se proteger do Coronavírus disponível na programação do Prosa Rural. A Empresa está se dedicando ainda a estudos de cenários e de Inteligência Estratégica sobre o agronegócio face à pandemia. Para conhecer a publicação “O Agronegócio em Tempo de Covid” acesse o Sistema de Inteligência Agropensa.
O e-Campo, vitrine de capacitações online da Embrapa, ofertou diversos novos cursos nas duas últimas semanas, alguns gratuitos. Como resultado, as vagas esgotaram-se em poucos dias. Foram 30 mil inscritos apenas nas quatro capacitações de maior procura e um total de aproximadamente 45 mil novas inscrições.
Diante da demanda elevada, novas turmas online serão formadas, a partir de 11 de maio, para os cursos Recuperação de pastagens degradadas, Irrigaweb, Sistemas agroflorestais e Hortas em pequenos espaços. Além disso, novas capacitações serão lançadas. O curso sobre como fazer compostagem, tema de crescente interesse para o público urbano, abre inscrições na primeira quinzena de maio.
Saiba mais sobre as capacitações online acessando aqui
Todas as informações sobre as ações da Embrapa em tempos de Covid-19 estão reunidas na página Especial Covid-19 disponível no Portal – www.embrapa.br
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