Medição de propriedades elétricas de materiais com destaque para fluidos biológicos
SÃO CARLOS/SP - O IFSC/USP acaba de desenvolver um protótipo portátil de um espectrômetro de impedância elétrica capaz de medir propriedades elétricas de diversos materiais, principalmente fluidos biológicos. Com esse novo instrumento, abre-se uma nova porta para a detecção de contaminações por vírus e bactérias, além de diversas doenças, como o câncer de mama, pâncreas, cabeça e pescoço, e próstata.
Desenvolvido pelo Pós-Graduando Lorenzo Buscaglia (24) no decurso de seu mestrado em Física Aplicada/Instrumentação no IFSC/USP, sob supervisão do Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e com patrocínio da FAPESP, este novo equipamento portátil poderá detectar doenças através de sangue, suor, ou saliva, de forma rápida e barata, comparativamente a outros equipamentos do mercado, importados, e com alto custo, conforme explica Lorenzo. “De fato, já existem equipamentos que fazem estas detecções, mas eles são extremamente caros, pois além de incluir hardware de maior custo, são importados. Nosso grupo de pesquisa apostou em um modelo portátil e de baixo custo, pois a maioria também é pesada e não pode ser transportada. A versão comercial mais similar atualmente entrou no mercado em 2018, mas seu custo é da ordem de dois mil dólares, o que é inviável para muitas aplicações”, sublinha Lorenzo. O novo equipamento foi designado SIMPLE-Z, teve seu registro solicitado junto à Agência de Inovação da USP (AUSPIN) e está pronto para a fabricação em escala. Poderá ser facilmente adquirido pela classe médica, além de poder ser empregado em laboratórios de ensino em universidades e no ensino médio.
“A técnica de espectroscopia de impedância pode ser aplicada em inúmeras áreas da saúde e, inclusive, pode ser acoplada a dispositivos vestíveis. Dependendo do software instalado, poderá fornecer informações à distância, o que abre um novo universo de oportunidades”, comemora Lorenzo.
Para o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior “Um instrumento como o Simple-Z é um sonho antigo do Grupo de Polímeros e de seus parceiros nos trabalhos de sensores e biossensores. Sempre ficávamos frustrados de não poder fazer a detecção fora de um ambiente de laboratório, e os espectrômetros portáteis são muito caros. Com o Simple-Z, poderemos finalmente fazer medidas em qualquer lugar e a baixo custo. Ressalto que o custo do instrumento é barato porque o Lorenzo propôs soluções de software que eliminaram limitações dos componentes eletrônicos utilizados”.
O Simple-Z inclui circuitos que geram os sinais e medem a resposta, transmitindo a mesma de forma instantânea para o computador, onde fica registrada em uma base de dados. Para fazer a medição de qualquer fluido, basta ligar o aparelho num sensor ou biossensor sobre o qual é depositado o fluido. A detecção é assim feita em poucos minutos. Neste momento, falta apenas desenvolver uma interface amigável para um usuário sem nenhum tipo de treinamento.
Segundo o jovem pesquisador, o custo de mercado deste equipamento poderá ser de cerca de R$ 1.300,00 (~ U$D 250) cada unidade.
*Por: Rui Sintra - IFSC/USP
BRASÍLIA/DF - O Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, disse hoje, na 10ª edição do Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, que é preciso ações de inteligência e uma integração da segurança pública nacional para combater o crime organizado.
“O desafio é grande, a missão ao mesmo tempo em que traz todo esse desafio, nos estimula e tentar trazer mudanças efetivas. O que nós estamos fazendo de modo específico no ministério? Estamos buscando, revisando todo o nosso portfólio de investimento de segurança, saindo daquele mecanismo arma, colete e viatura - não que isso não seja importante - mas para sistemas, eu preciso de sistemas que me façam transformar dados em inteligência, inteligência em conhecimento e em ação efetiva com resultado”, disse Mendonça.
“Não adianta nós pensarmos que vamos combater esse crime com um 38 na mão, um opala novo - como nós tínhamos 30 anos atrás -, não. É com inteligência, é com informação, é com comunicações efetivas”, disse. Segundo ele, é preciso estar à frente do crime organizado para combatê-lo e, para isso, é necessário integrar a segurança pública nacional. “Nós precisamos despolitizar o debate sobre segurança pública, não é situação e oposição, é o país e é a sociedade. Então investimento em tecnologia da informação, conhecimento, investimento em integração entre as forças de segurança.”
O ministro disse ainda que o crime organizado é transnacional e que se utiliza do sistema bancário, do sistema judicial e do sistema político. “Ele lava o dinheiro a tal ponto que se torna um negócio lícito e em determinado momento você já não consegue dizer o que é objeto de lavagem e o que é objeto de lucro lícito, a partir desse branqueamento de recursos.”
“Em suma, hoje o crime organizado é invertebrado, celular, não hierarquizado na sua organicidade e atua no que nós chamamos de uma estrutura em rede, onde você tira uma liderança, que nós nem conhecemos muito bem quem é, e automaticamente ela já se recompõe e o sistema continua a atuar”, avaliou.
Mendonça afirmou que a preocupação do país com terrorismo, lavagem de dinheiro e crime organizado não ocorre só em função da segurança pública, mas por causa “dos investimentos, da atividade econômica e da possibilidade e potencialidade do país ter um crescimento econômico sustentável, efetivo e vigoroso nos próximos anos”.
“Porque se nós não garantirmos isso [estado de segurança], o investimento que nós tanto precisamos continuará sendo um rescaldo daquilo que poderia vir para o Brasil. Nesse sentido, eu preciso que todos nós compreendamos que lidar com o crime dessa natureza demanda ações efetivas, enérgicas, rigorosas, intransigentes e capazes de dar uma resposta séria, rápida e com mudança efetiva da realidade que nós vivemos hoje”, acrescentou.
*Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Há um mundo cheio de coisas novas nas redes e é preciso avaliar quais conteúdos são ideais para os pequenos
SÃO CARLOS/SP - Hoje em dia as crianças já crescem com o instinto de estar presentes na internet, são os chamados nativos digitais, pois já estão inclusos em um cenário tecnológico. No entanto, é fundamental ter atenção com uma série de fatores que podem impactar na vida dos pequenos. Apesar de ser uma ferramenta importante para conhecimento e educação, a web também pode trazer alguns problemas e nesse caso, é papel dos pais manter um controle do uso.
Por conta disso, a mãe da youtuber e influenciadora mirim Lívia Lopes tem muito cuidado com os acessos da filha, mesmo com toda a produção de conteúdo para as redes sociais. “Apesar de ela estar constantemente apresentando material na internet, ela não faz apenas isso. Até porque nos meios de comunicação dela são exibidas as atividades que ela faz no dia a dia, como brincadeiras, coisas que ela gosta de fazer e também o que ela aprende, assim ela pode passar esse conteúdo para outras crianças”, explica a mãe da youtuber.
Ainda assim, o cuidado com o consumo de tecnologia é essencial até mesmo para manter a criança saudável. Segundo o manual da Sociedade Brasileira de Pediatria, o uso excessivo desses aparelhos pode diminuir o rendimento escolar, ansiedade, insônia, sedentarismo, entre outras complicações. Com isso em mente é uma boa ideia fazer como a mãe da influencer e ter algum controle sobre o tempo que os pequenos passam na web.
Existem outros perigos relacionados ao uso dessa ferramenta por crianças e é ideal alertá-las desde cedo sobre eles. Profissionais recomendam que o acesso dos pequenos à internet aconteça somente após completarem pelo menos dois anos de idade e sempre com a supervisão dos responsáveis. Isso porque sem o monitoramento constante, eles podem ficar deslumbrados com as facilidades e não entender os riscos.
É necessário saber e evitar algumas questões específicas deste ambiente. É fundamental lembrar que adicionar ou conversar com estranhos em plataformas sociais não é saudável, além de possibilitar o uso de imagens dos pequenos para fins impróprios. Aconselhe também para que não seja publicado nada que não diria pessoalmente, já que pode ferir outra pessoa e, sempre que possível, denunciar ao ver alguém reproduzindo bullying e discursos odiosos.
“A Lívia tem seis anos e já está fazendo conteúdo para as redes sociais e para o canal no Youtube, mas por conta da idade achamos importante ela ter outras atividades que vão além disso. Procuramos fazer com que ela tenha interesse em outras coisas justamente para que ela não tenha tanta dependência das redes e isso é muito bom para o desenvolvimento dela como pessoa”, a mãe relata.
Um ponto essencial para evitar que as crianças tenham contato apenas com a tecnologia e a internet é apresentá-la a outros espaços. Uma boa maneira de fazer isso é cultivando hábitos como ir ao parque e ter contato com a natureza, brinquedos e até mesmo animais.
Mas calma, existe o outro lado da tecnologia! E esse precisa ser utilizado com maior frequência, especialmente quando se trata de crianças. É possível utilizar esse meio para incentivar a criatividade e conhecimento deles através de materiais próprios para isso. Pense em apresentar, antes de qualquer coisa, as qualidades dela, pois com uma boa curadoria, eles podem conhecer conteúdos sobre todas as disciplinas de formas divertidas e lúdicas, aprender novas brincadeiras, se conectar a pessoas interessantes e até mesmo buscar a leitura como um hobby.
“O tempo que a Lívia passa na internet é importante para aprimorar os conhecimentos dela, até porque é com isso que ela fazer pesquisa, estudar, conhecer coisas novas e também tem ideias do que pode mostrar nos vídeos que produzimos, o que é algo divertido para ela”, finaliza.
Sobre o espaço de Lívia
A influenciadora mirim tem apenas 6 anos, e já faz sucesso nas redes sociais. Em seu canal, sempre traz dicas de artesanato, brincadeiras do dia a dia, e adora falar sobre assuntos relacionados a NASA e programas espaciais. Por isso, chama carinhosamente a sua audiência de astronautinhas. Mesmo com pouco tempo de canal, já realizou algumas campanhas para a Puket e lojas de roupas infantis e pelas redes, já havia chamado a atenção de agências de modelo e publicidade e já foi agenciada pela V2 model e a Vogue Kids. Para mais informações, acesse pelo instagram @liviademarchilopes ou pelo youtube - https://www.youtube.com/
SÃO CARLOS/SP - Se um drone sozinho já foi associado a um filme de ficção científica, imagine um esquadrão desses aparelhos em diferentes formas e tamanhos povoando o espaço aéreo, executando tarefas como pulverização da lavoura, numa velocidade muito maior do que seria feito apenas por um.
O uso desse novo formato ainda está em fase inicial, mas vários experimentos já estão sendo conduzidos pelo mundo afora e com aplicações diversificadas. No Brasil, a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) iniciou os estudos numa área com grande potencial de uso – a agricultura de precisão.
O pesquisador Lúcio André de Castro Jorge conta que a robótica de enxame ou inteligência de enxame já é alvo de pesquisa no País, envolvendo grupo de produtores de café e área florestal. "Em ambos os casos, a Embrapa foi demandada por produtores para realizar um estudo visando a escolha da melhor plataforma de drones para trabalho em comboio", afirma o pesquisador, à frente da iniciativa.
No caso do café, o estudo conta com o apoio de uma rede de pesquisa em robótica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, e institutos de pesquisa da Itália. O projeto é focado em pulverização de áreas adensadas.
Segundo Lúcio Jorge, no caso da área florestal, a demanda está pautada na realização de inventários qualitativos em áreas plantadas. "Uma tendência muito forte está indicando que o crescimento no tamanho das aeronaves não deverá ser alterado, mas a operação de aeronaves menores dera ser realizada por apenas um controlador ao mesmo tempo", avalia.
Exemplo vem da natureza
Itália e Holanda são exemplos de países que estão apostando nessa tendência, eles se uniram para produzir e testar o primeiro protótipo no controle de ervas daninhas usando a robótica de enxame ou inteligência de enxame, segundo informações da Universidade e Pesquisa de Wageningen.
Especialistas acreditam que a aplicabilidade da robótica de enxame na agricultura de precisão vai trazer mudança de paradigma e impacto considerável, pelas vantagens que o conjunto de drones vai oferecer, entre elas, a redução de tempo para executar as tarefas e a geração de dados para tomada de decisões. Eles estimam que operações usando a inteligência de enxames vão aumentar drasticamente na próxima década.
Lúcio Jorge, que estuda o uso de drones na agricultura, processamento de imagens captadas pelas câmeras embarcadas nos aparelhos, há mais de 20 anos, diz que o "bando" de drones será capaz futuramente de avaliar alvos para aplicação de insumos agrícolas, distribuir tarefas e executá-las praticamente sem intervenção humana.
O exemplo vem da natureza, de enxames de abelhas, bando de pássaros ou cardumes de peixes, que usam a inteligência coletiva para se comunicar e resolver tarefas. "Vamos precisar dar apenas um comando para que o esquadrão se organize, assim como fazem os pássaros e de forma descentralizada", explica.
Uso de drones se expande no País
Assim como está ocorrendo em outros países, entre eles, os Estados Unidos, onde a Federal Aviation Administration (FAA) projeta um número de unidades de drones em quase quatro milhões para 2021, no Brasil o crescimento também vem se expandindo e deve chegar a 400 mil aparelhos no próximo ano.
Na era das fazendas conectadas, o pesquisador afirma que os drones estão gerando milhares de informações, de forma muito rápida, assim como outros dispositivos, como satélites que contam com sensores inteligentes para cumprir tarefas."O drone é uma ferramenta auxiliar, um complemento para tomada de decisão", constata.
De acordo com um levantamento do começo deste ano realizado pela consultoria McKinsey&Company, a aplicação de insumos em taxa variável (VRA) e drones são as tecnologias mais adotadas pelos produtores atualmente. A empresa ouviu cerca de 750 produtores de 11 estados, sendo 53% deles afirmaram que já utilizam pelo menos uma tecnologia ou estão dispostos a adotar pelo menos uma nas próximas duas safras.
"Ainda há muito espaço para crescer, tem demanda, são esperados ganhos de produtividade, redução de custos, mudança no próprio gerenciamento da fazenda com o uso de drones. A tecnologia está em todas as áreas", avalia Lúcio Jorge.
Mas o pesquisador chama atenção para a necessidade de convergência de várias áreas do conhecimento, como computação, engenharia,agronomia, biologia, entre outras, para analisar as camadas de informação geradas pelos aparelhos para tomada de decisão posterior. "Não é um único fator que é utilizado e analisado para fornecer um mapeamento ao produtor, por isso, é preciso vários saberes juntos", diz.
A operação dos chamados drones cooperativos foi abordada por Lúcio Jorge durante apresentação virtual no DroneShow, encerrado na quarta-feira (30/09).
*Por: Joana Silva
RIBEIRÃO PRETO/SP - Líder em serviços digitais no Brasil para empresas de pequeno e médio portes, a Locaweb anuncia a aquisição da Etus, startup de Ribeirão Preto que oferece a mais completa e robusta solução para gestão de redes sociais e marketing digital do mercado e já conta com mais de 100 mil marcas sendo atendidas. A plataforma ajuda empresas a fazerem essa gestão completa em um único ambiente, de forma simples e descomplicada.
Uma história que começou com 3 sócios em uma agência de marketing digital. Há 5 anos, André Patrocínio, Márcio Niasa e Bruno Nery perceberam a necessidade de otimizar os processos de gestão de redes sociais para facilitar a vida dos seus clientes empreendedores e decidiram desenvolver um sistema próprio, concentrando todas as ferramentas em uma só. O que começou como uma ferramenta para uso interno, acabou se tornando a solução mais completa e robusta para gestão de redes sociais do Brasil.
“Conforme íamos utilizando a ferramenta na nossa agência, percebíamos como aquele sistema tinha potencial para resolver as dores e necessidades de outras pessoas. Ao longo de 4 meses usamos internamente, testamos, aperfeiçoamos e percebemos que a solução era tão boa que deveríamos oferecer para o mercado. Logo no primeiro dia, tivemos 100 vendas e percebemos que esse seria o novo caminho do nosso negócio”, conta André Patrocínio.
Hoje, a Etus atende a mais de 110 mil marcas do Brasil e do mundo. Os clientes vão desde pequenos empreendedores, até grandes marcas como Boticário, Senac, Petrobras, Itaú entre outras.
Com a cara e com a coragem
As histórias dos três sócios são muito parecidas. Ambos cresceram na periferia de Ribeirão Preto, estudaram em escolas públicas, não tiveram ajuda para abrir a empresa, que teve início com zero investimento. “A nossa história é diferente da maioria dos empreendedores do ramo de tecnologia, mas o que tem em comum, é que tivemos muita garra, dedicação e vontade de fazer dar certo. Hoje queremos ajudar outros empreendedores com a nossa ferramenta, e servir de exemplo para os jovens investirem nos seus sonhos e se tornarem empreendedores de sucesso. Temos muitos planos e projetos que serão lançados em 2020 que visam devolver para sociedade um pouco do que conquistamos”, conta Bruno Nery.
Ribeirão por opção
A Etus teve um crescimento exponencial em todo território nacional. Na contramão das empresas de tecnologia, a startup decidiu fincar raízes na cidade onde nasceu, apesar de diversas oportunidades e dos convites para levar a sede para capitais como São Paulo e Florianópolis, consideradas polos de tecnologia. “Nossa equipe é formada por pessoas da região e que dificilmente teriam essas oportunidades de trabalho por aqui, talvez por isso elas abracem tanto a empresa. Acreditamos que é necessário valorizar a nossa cidade e os ótimos profissionais que temos aqui”, avalia Marcio Niasa.
Fazendo parte de algo maior
Uma das pioneiras em soluções Business to Business (B2B) para transformação digital de negócios no Brasil, a Locaweb nasceu para ajudar empreendedores e negócios a desenvolverem sua presença online e prosperarem na web. Ao longo dos últimos anos, a empresa realizou sete aquisições, fortalecendo a atuação em diversos mercados como o de e-commerce, marketing cloud, hospedagem, cloud computing, pagamentos e aplicativos mobile. A Locaweb possui mais de 1,5 mil funcionários, quase 400 mil clientes e 19 mil desenvolvedores parceiros. Com 22 anos de atuação, a empresa segue crescendo e inovando por meio de desenvolvimento e aprimoramento interno de produtos bem como de aquisições.
“Sempre apoiamos as PME’s e já temos um grande volume de serviços para ajudá-los no processo de digitalização de suas operações, oferecendo soluções de commerce (plataforma para loja virtual, meios de pagamento, integrações com marketplaces, entre outros), presença digital e SaaS, mas faltava no nosso portfólio uma solução que pudesse fazer a diferença nas redes sociais dos nossos clientes e para isso, escolhemos a Etus. Sabemos que existe grande sinergia para os dois lados, pois os clientes da Locaweb precisam de soluções como as da Etus para venderem ainda mais e ampliarem a sua presença digital. Ao mesmo tempo, os clientes da Etus precisam das soluções que a Locaweb oferece. Como já temos um processo de cross sell bem estabelecido na companhia, a Etus já chega podendo fazer uso imediato de todo esse potencial de vendas para a nossa base”, afirma Fernando Cirne, CEO da Locaweb
"Estamos animados em divulgar ao mercado mais uma importante aquisição depois da abertura de capital, que ocorreu em fevereiro desse ano. Como sempre fazemos em nossas aquisições, fomos extremamente cautelosos e avaliamos centenas de empresas para chegar até a Etus. Estamos falando de um produto de assinatura, tecnicamente muito bem estabelecido, com potencial de cross sell e onde os fundadores continuarão na operação conosco. É a receita que gostamos. Uniremos nossos esforços e seguiremos ainda mais firmes no propósito de fazer negócios nascerem e prosperarem por meio da tecnologia ", afirma Cirne.
Seguindo o modelo de atuação da Locaweb em outras aquisições, André Patrocínio permanecerá à frente da operação com total autonomia, mantendo os colaboradores e escritório próprio em Ribeirão Preto.
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 15, 16 e 17 de setembro ocorrerá a primeira edição do evento Mercado Conecta, evento online e gratuito que contará com a presença de grandes empresas de diferentes ramos, com o propósito de ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional de estudantes universitários.
O evento foi elaborado pelo Iniciativas Mercado, grupo de extensão da USP de São Carlos, que é referência em atividades alinhadas ao mercado de trabalho na cidade de São Carlos. Por conta da pandemia e paralisação das atividades acadêmicas, o grupo sentiu a necessidade de se adaptar para continuar promovendo a aproximação entre estudantes e empresas. Com isso criaram esse novo formato de evento, em que a interação universitários-empresas será dada por meio de palestras e salas paralelas para quem quiser mais informações sobre as companhias.
Grandes nomes estarão participando do evento, ao todo serão 9 empresas e são elas: Ambev, A.T.Kearney, B2W, Magazine Luiza, McKinsey, Motorola, Movile, Onovolab e P&G.
Para participar do Mercado Conecta basta inscrever-se pelo site: https://www.even3.com.br/mercadoconecta/. Mais informações nas redes sociais do grupo Iniciativas Mercado: @iniciativasmercado , no Instagram; e Iniciativas Mercado - USP São Carlos, no Facebook.
São Carlos faz parte do programa pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda
SÃO CARLOS/SP - O Governo de São Paulo anunciou, no último dia 31 de agosto, a abertura de 20 mil vagas exclusivas para mulheres em cursos online gratuitos na área de Tecnologia da Informação (TI). As capacitações fazem parte do SP TECH, novo programa de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho do Estado em parceria com os municípios.
Com quatro opções de cursos online, as mulheres terão a oportunidade de profissionalização na área de Tecnologia da Informação com rapidez; participantes também terão acesso facilitado a programa de crédito. Todas as aulas serão realizadas no formato online, no modelo de Ensino à Distância (EAD), sem que as participantes precisem sair de casa.
De acordo com o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda de São Carlos, Walcinyr Bragatto, podem participar mulheres a partir dos 16 anos, alfabetizadas e domiciliadas no estado de São Paulo. “Caso o número de inscrições seja superior ao número de vagas, serão priorizadas as mulheres desempregadas, com baixa renda ou com deficiência”, ressalta Bragatto.
As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas até o dia 4 de setembro pelo site www.cursosviarapida.sp.gov.br. As aulas começarão no próximo dia 14 de setembro e poderão ser feitas remotamente, da própria casa da mulher que se inscrever.
A convocação das candidatas ocorrerá por e-mail. Para receber o certificado, a estudante deve completar a carga horária total do curso e atingir 7,5 de média nas avaliações.
São quatro opções de cursos introdutórios, oferecidos na plataforma da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Com duração de 80 horas, que podem ser concluídos em três meses, os cursos são: Lógica de Programação, Banco de Dados, Desenvolvedor Web e Desenvolvedor Mobile.
Todos os cursos oferecem um módulo de empreendedorismo em parceria com o SEBRAE, possibilitando acesso a crédito em condições especiais no Banco do Povo.
Após conclusão dos módulos introdutórios, haverá opções de cursos mais avançados, com matérias conduzidas pela própria estudante. São eles: Ciência de Dados, Desenvolvimento Web/Front-End, Desenvolvimento Web/Back-End e Desenvolvimento Web/Full-Stack. Esses cursos serão oferecidos voluntariamente pelas empresas Alura e Digital Innovation One.
Parceria com o SENAC - Além das 20 mil vagas do SP Tech, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico também firmou parceria com o SENAC para oferecimento de 500 vagas em cursos avançados, preferencialmente para mulheres. Os cursos são em diversas áreas de TI, com duração de 40 e 200 horas. As aulas virtuais serão ao vivo, com material didático e vinculados a uma unidade fixa do SENAC. A preferência é para mulheres que tenham feito os cursos virtuais introdutórios do SP Tech.
Os cursos serão oferecidos em 16 municípios: São Paulo (5 unidades), São Carlos, Araraquara, Bebedouro, Guarulhos, Rio Claro, Itu, Sorocaba, Presidente Prudente, São Vicente, Jundiaí, Osasco, Santos, São José dos Campos, São João da Boa Vista e Sorocaba.
Para esses cursos as inscrições também devem ser feitas até o dia 4 de setembro também pelo site www.cursosviarapida.sp.gov.br.
Pastas, livros e documentos entram no rol
SÃO CARLOS/SP - Um melhor entendimento sobre a COVID-19 originou uma maior preocupação por parte dos cientistas e, consequentemente, de todos quantos se perfilaram no combate à pandemia.
As tecnologias voltadas para esse combate foram aparecendo rapidamente e promoveram melhorias consideráveis nas condições ambientais que minimizaram, em elevado grau, as chances de contaminação. Apesar de nada poder ser descartado, em especial os itens de proteção pessoal (máscaras e sanitizantes para mãos), ainda existem alguns desafios importantes que deverão ser vencidos.
Dentre estes está a descontaminação de dinheiro, item de grande circulação entre as pessoas, livros das bibliotecas e, principalmente, documentos que ainda têm a particularidade de passar de mão em mão nos diversos setores administrativos públicos e privados. Imaginemos quantos processos judiciais um jurista tem que manusear todos os dias e dividir com diversos colegas e funcionários? E as notas de dinheiro?
Todos sabem a alta circulação que eles apresentam.
Em um supermercado, o dinheiro pode chegar a passar por três mãos em menos de cinco minutos, sendo um dos itens mais contaminados que temos: e todos continuam andando com ele nos bolsos. Em um pedágio, o dinheiro pode circular por diversas mãos no espaço de poucos minutos. Estes itens, também precisam ser descontaminados. Como fazer?
Imagine passar uma luz ultra-violeta em todas páginas de um processo, ou mesmo borrifar álcool nas notas de dinheiro. Um trabalho moroso, complicado.
Pensando nisto e nas necessidades da própria Universidade de São Paulo, o Instituto de Física de São Carlos, da USP, tendo como base a anterior criação de modelos similares, desenvolveu um sistema constituído por ciclos de vácuo (remoção do ar) e injeção de ozônio (gás sanitizante) para diminuir a contaminação destes itens. A designada Câmara de Ozônio, desenvolvida em parceria com duas empresas e com o apoio do programa EMBRAPII e FAPESP, consegue descontaminar, de forma eficiente, dinheiro, livros e documentos, minimizando o transporte dos microorganismos entre os usuários do mesmo item.
O sistema funciona colocando os itens em seu interior, fazendo vácuo, sendo que todo ar é retirado, mesmo entre as páginas de um livro ou entre as notas de um pacote de dinheiro. Após completado o ciclo de vácuo, gás ozônio é injetado na câmara, penetrando em todos os espaços que antes eram ocupados pelo ar. Como o gás ozônio oxida vírus e microorganismos em geral, ele promove a descontaminação dos itens sem haver a obrigação de, manualmente, descontaminar página a página, ou nota por nota.
Testes feitos com inóculos de microorganismos em pastas de processos, livros e pacotes de dinheiro, mostraram uma alta eficiência neste sistema. Os resultados mostrados abaixo demonstram esta eficiência.
De um modo geral, atinge-se mais de três casas logarítmicas de descontaminação, que representam diminuição de 99,9% dos microorganismos com três ciclos de vácuo-ozônio, um processo que leva menos de cinco minutos cada.
O processo é eficiente e preserva a qualidade dos itens processados, de modo que, por iniciativa da Pró-Reitoria da Universidade de São Paulo, começará a ser utilizado em muitas das unidades que precisam deste tipo de processamento.
Segundo o coordenador do projeto, Prof. Vanderlei Bagnato, a câmara de ozônio foi primeiro usada na descontaminação de máscaras para uso hospitalar, mas na verdade, ela serve para muito mais, sendo que agora chegou a hora de usar esta tecnologia para outros fins. Segundo Bagnato, o processo é altamente seguro e não expõe os usuários a qualquer contato com o ozônio.
Talvez no Brasil não seja necessário fazer o que a China fez, que teve que destruir grandes quantidades de dinheiro para de alguma forma conter a contaminação das pessoas.
*Por: Rui Sintra - IFSC/USP-CEPOF
BRASÍLIA/DF - As maiores operadoras do país de telefonia celular iniciaram neste mês de julho o funcionamento, em caráter experimental, da tecnologia de quinta geração (5G) para os aparelhos móveis. Neste primeiro momento, o 5G compartilhará as faixas de transmissão já existentes do 3G e do 4G, com o uso da tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês).
Isso ocorre porque o leilão do espaço do espectro, destinado exclusivamente ao 5G (a faixa de 3,5GHz), só deverá ocorrer no início de 2021. Com a tecnologia DSS é possível compartilhar, com o 5G, a faixa do 3G e 4G não utilizada. No entanto, como esse espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência do 5G ainda não poderá ser utilizada em sua totalidade.
O 5G, em sua máxima potência, deverá oferecer altíssimas velocidades de internet, maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos ao mesmo tempo.
Para poder utilizar o serviço, porém, o usuário terá de ter em mãos um aparelho celular que seja compatível com a tecnologia 5G. Hoje, no mercado brasileiro, há apenas um modelo disponível com a tecnologia, o Motorola Edge, com valor acima de R$ 4,9 mil na loja oficial da fabricante.
Locais com cobertura 5G
A operadora Vivo está ativando, no mês de julho, o funcionamento do 5G DSS em oito cidades brasileiras: São Paulo (regiões da Avenida Paulista, Vila Olímpia e Berrini), Brasília (regiões do Eixo Monumental, Esplanada dos Ministérios e shoppings), Belo Horizonte (regiões da Savassi e Afonso Pena), Salvador (regiões da Pituba e Itaigara), Rio de Janeiro (Copacabana, Ipanema e Leblon), Goiânia (região central da cidade), Curitiba (regiões do Centro Cívico/Alto da Glória e Batel/Água Verde), Porto Alegre (regiões do Moinhos de Vento, Avenida Carlos Gomes e Shopping Iguatemi).
Já a o 5G DSS da operadora Claro está disponível inicialmente em São Paulo, desde a última semana, na região da Avenida Paulista e Jardins. Em seguida, vai gradativamente estender-se pelos bairros Campo Belo, Vila Madalena, Pinheiros, Itaim, Moema, Brooklin, Vila Olímpia, Cerqueira César, Paraíso, Ibirapuera, além da região da Avenida Berrini e também de Santo Amaro.
O serviço será instalado também na Central Única das Favelas (CUFA) e no Instituto Pró-Saber SP, ambos na comunidade de Paraisópolis, onde a operadora desenvolve trabalhos sociais.
No Rio de Janeiro, os primeiros pontos de cobertura estarão em Ipanema, Leblon e na Lagoa. Devem se expandir por toda a orla, do Leme até a Barra da Tijuca, passando pelo Jardim Oceânico, Joá, São Conrado e Copacabana.
A cobertura do 5G DSS da operadora TIM terá início em setembro, em três cidades: Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG), e Três Lagoas (MS). Já a Oi informou que está avaliando iniciar a operação comercial da tecnologia 5G no país antes da realização do leilão de frequências. A operadora disse que já instalou experimentalmente a tecnologia 5G no país, de forma pontual, no ano passado, no município de Búzios (RJ) e em grandes eventos, como na Conferência Rio2C, GameXP, Rock in Rio e Comic Con Experience (CCXP).
*Por: Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - A internet está sempre em constante mudança e, muitas vezes, é quase impossível conseguir acompanhar tudo o que acontece de forma online. Tendo em mente a necessidade de refletir sobre os novos rumos da comunicação, a Jornalismo Júnior idealizou o IN: por dentro das tendências da comunicação, um evento online, para debater as novas tendências, movimentos e perspectivas que têm ganhado espaço nas redes sociais.
Em parceria com a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), Fullframe e os Trovadores Urbanos, o evento acontecerá no dia 25 de julho (sábado) e será transmitido ao vivo pelo canal da empresa no Youtube. O evento será dividido em duas mesas, cujos temas são: “Como produzir infoentretenimento de qualidade?” às 15h e “Comunicação e influência” às 18h.
A Jornalismo Júnior é uma empresa júnior da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA - USP) e atua na área de comunicação por meio do trabalho voluntário de alunas e alunos do curso de jornalismo. Todos os anos,produz eventos que sejam capazes de expandir discussões importantes dos bastidores da produção de informações e conteúdos informativos. Em 2020, devido à impossibilidade de realizar eventos presenciais sem comprometer a saúde coletiva, optamos por transmiti-lo virtualmente para todo o país, levando a informação para ainda mais pessoas.
Confira a programação confirmada na nossa página do evento no Facebook!
Programação confirmada :
Comunicação e influência - 15h às 17h
Como produzir infoentretenimento de qualidade? - 18h às 20h
Tema: “IN: por dentro das tendências da comunicação”
Transmissão: YouTube Oficial da Jornalismo Júnior
Link do evento no facebook: https://www.facebook.com/
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