SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e de Cidade Inteligente e Transparência, recebeu a visita do secretário adjunto de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de São Paulo, Humberto de Alencar, em um encontro que reuniu representantes da USP, UFSCar, Sebrae, Senai e ParqTec. O objetivo foi compartilhar experiências e boas práticas adotadas na capital paulista e que podem fortalecer o ecossistema de inovação e tecnologia em nível municipal.
Durante a reunião, Alencar - que também é pesquisador da Escola Politécnica da USP - destacou o papel da regulamentação do marco legal da Ciência, Tecnologia e Inovação como instrumento para desburocratizar processos e impulsionar iniciativas inovadoras. “Nossa intenção é apresentar as melhores práticas que temos aplicado em São Paulo, como o modelo mais atual de Distrito de Inovação, criado em parceria entre Prefeitura e Estado, que articula universidades, institutos de pesquisa e órgãos públicos para transformar vocações locais em soluções de impacto”, afirmou.
Conexão - A proposta é criar um ambiente de cooperação entre universidades, startups, empresas, instituições de fomento e órgãos públicos, onde todos atuem de forma integrada para acelerar projetos inovadores. O secretário reforçou que o modelo aplicado em São Paulo é totalmente replicável em outras cidades.
Segundo Alencar, o segredo está em quebrar as barreiras burocráticas que historicamente travam o avanço tecnológico. “Não nos falta capacidade para gerar inovação. O que muitas vezes emperra é a burocracia. Criamos ferramentas jurídicas mais modernas, que dão velocidade e segurança ao processo”, explicou.
O encontro também serviu para debater o andamento do futuro Distrito de Inovação de São Carlos, que busca unir ciência, tecnologia e urbanismo. O projeto, que está sendo planejado para ser inserido no novo Plano Diretor da cidade, pretende conectar infraestrutura urbana aos eixos de desenvolvimento inovador. A meta é reunir universidades, startups e indústrias em um mesmo território, criando um ecossistema vibrante e sustentável.
O assessor do prefeito Netto Donato, José Galizia Tundisi, destacou a importância da visita de Alencar, não só por sua experiência técnica, mas também por seu papel na coordenação do Distrito de Inovação de São Paulo. “Ele nos trouxe diretrizes valiosas para estruturar o projeto de avanços tecnológicos para São Carlos”, enfatizou.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paula Knoff, destaca a importância dessa troca de experiências para que São Carlos avance em inovação tecnológica. “Esse debate sobre a modernização dos mecanismos de atuação pública é extremamente relevante. A iniciativa demonstra o comprometimento do município em se aproximar e valorizar o ecossistema de inovação, ciência e tecnologia da nossa cidade. Estamos atentos a esse setor como um eixo estratégico para impulsionar o desenvolvimento econômico local de forma sustentável e alinhada às demandas atuais”.
Sistema HS-WIM está sendo instalado pela Ecovias Noroeste Paulista no quilômetro
264 da Rodovia Washington Luís, sentido interior-capital, e permitirá fiscalização de excesso
de carga com mais fluidez, alta precisão e segurança viária; período de testes será de seis meses
ARARAQUARA/SP - A Ecovias Noroeste Paulista está implantando, no quilômetro 264 da Rodovia Washington Luís (SP-310), pista sul (sentido interior-capital), em Araraquara (SP), a tecnologia de Pesagem em Movimento na Velocidade da Via, conhecida como HS-WIM (High Speed Weigh-in-Motion). A inovação permitirá a fiscalização remota de excesso de carga em veículos comerciais com alta precisão e sem necessidade de parada, representando um avanço significativo para a mobilidade e a segurança nas rodovias do Estado de São Paulo.
O cronograma da obra contempla a instalação de sensores de alta precisão no pavimento e de um pórtico equipado com câmeras inteligentes, capazes de identificar o modelo, a quantidade de eixos, a placa e o tipo do caminhão ou ônibus que trafega pela rodovia. O sistema passará por um período de testes de, aproximadamente, seis meses antes de entrar em operação.
O grande diferencial do HS-WIM é a capacidade de pesar, automaticamente, todos os veículos em movimento, com tempo médio de leitura de 1,2 segundo por veículo. Isso otimiza o processo de fiscalização sem comprometer a fluidez do tráfego, transformando algo que é, tradicionalmente, moroso em uma operação altamente eficaz.
A pesagem diretamente na pista elimina a necessidade de desvios, pátios ou balanças físicas, contribuindo para o aumento da fluidez e da segurança na rodovia. Os impactos positivos se estendem também ao meio ambiente: estudos preliminares indicam uma redução de até 20% na emissão de gases de efeito estufa, como resultado da diminuição nas paradas e acelerações constantes exigidas nas balanças convencionais.
Avanço tecnológico
A instalação do HS-WIM em Araraquara representa mais um passo importante da Ecovias Noroeste Paulista rumo à modernização das rodovias do interior paulista, com ganhos relevantes para toda a cadeia logística, para os usuários da via e para o meio ambiente.
A concessionária é pioneira na implantação do Pedágio Eletrônico Free Flow no Estado de São Paulo. Baseado em pórticos com câmeras, antenas e sensores, o sistema permite que os veículos passem pelas praças de pedágio sem precisar parar ou reduzir a velocidade. Atualmente, dois pontos operam com essa tecnologia: no quilômetro 179 da Rodovia Laurentino Mascari, em Itápolis, e no quilômetro 110 da Rodovia Carlos Tonanni, em Jaboticabal. O pagamento é automático para veículos com TAG válida. Para os demais, é possível quitar em até 30 dias pelos canais digitais da concessionária: site freeflow.ecoviasnoroeste.com.br, aplicativo Ecovias Noroeste Paulista ou WhatsApp (0800-326-3663).
Desde junho de 2024, a concessionária também disponibiliza a tecnologia SOS.ECO.BR, que permite aos motoristas solicitarem socorro diretamente do celular, sem precisar sair do veículo. Desenvolvida em parceria com a TIM, a ferramenta ampliou a cobertura de rede nas rodovias, especialmente em áreas que antes não contavam com sinal de voz ou dados - beneficiando usuários de todas as operadoras.
A tecnologia HS-WIM já vem sendo utilizada com sucesso pela Ecovias do Cerrado, concessionária também pertencente ao grupo EcoRodovias, que administra trechos das BR-364 e BR-365, em Minas Gerais e Goiás. Em 2023, o sistema foi implantado nos quilômetros 640 (BR-365 - Uberlândia-MG) e 110 (BR-364 - Cachoeira Alta-GO) - este último é o primeiro do Brasil apto a fiscalizar, simultaneamente, os dois sentidos de uma rodovia de pista simples. O projeto foi reconhecido com o Prêmio ANTT – Destaques 2023 e recebeu menção honrosa no Prêmio P3C, promovido na B3.
Como funciona o sistema HS-WIM
· Sensores são instalados no pavimento da rodovia.
· Câmeras em pórtico identificam os veículos de carga em tempo real.
· A pesagem é feita, automaticamente, sem parada ou redução de velocidade.
· Todos os veículos pesados são monitorados - sem triagem prévia.
· Os dados são processados e armazenados para fins de fiscalização.
Vantagens
· Fiscalização de 100% dos veículos de carga.
· Aumento da detecção de sobrecargas.
· Redução do desgaste no pavimento.
· Mais segurança nas estradas.
· Diminuição de atrasos no transporte.
· Estímulo à concorrência justa entre transportadoras.
EUA - A Meta e a OpenAI estão entre as gigantes da tecnologia que lideram a corrida pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial. Mas essa disputa vai além dos avanços técnicos: ela também acontece nos bastidores, com cada empresa tentando atrair os talentos da concorrente.
Na semana passada, surgiram relatos de que a Meta estaria tentando convencer engenheiros da OpenAI a mudarem de lado. O Wall Street Journal revelou que o próprio CEO e cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, conseguiu contratar três importantes pesquisadores da rival: Lucas Beyer, Alexander Kolesnikov e Xiaohua Zhai — responsáveis por fundar o escritório da OpenAI em Zurique, na Suíça.
A movimentação provocou reação imediata dentro da OpenAI. Segundo a Wired, o diretor de pesquisa da empresa, Mark Chen, enviou uma mensagem aos funcionários por meio do Slack expressando frustração com a situação.
“Agora sinto algo visceral, como se alguém tivesse invadido a nossa casa e levado algo embora. Confiem em nós quando dizemos que não estamos parados”, escreveu Chen, prometendo esforços para reter os profissionais da casa.
Ele também afirmou que tem trabalhado diretamente com Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, para criar formas mais justas de reconhecer e recompensar os talentos que permanecem na empresa.
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - Soluções tecnológicas desenvolvidas pelos centros de pesquisa da Embrapa, em São Carlos (SP), como nanoemulsão de cera de carnaúba, ressonância magnética nuclear, saneamento básico rural, forrageiras, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e, principalmente, técnicas para avaliar a qualidade do solo, como a plataforma à base de laser e inteligência artificial. Esse é o conjunto de tecnologias sustentáveis que chamou a atenção de uma delegação do Zimbábue na semana passada, pelos benefícios que podem gerar à população do país.
“Acredito que, se essas tecnologias da Embrapa forem transferidas para o Zimbábue, trarão impactos duradouros. Por isso, estamos empenhados em fomentar parcerias e promover a colaboração entre os laboratórios brasileiros e instituições zimbabuanas, para possibilitar a troca de conhecimento e experiências”, disse o presidente da Autoridade de Desenvolvimento Agrícola e Rural (ARDA) do país, Ivan Willian Craig.
O presidente da ARDA fez parte da visita da delegação-executiva do país africano, composta de 12 profissionais de alto nível, à Embrapa Instrumentação e Embrapa Pecuária Sudeste na quinta (26) e período da manhã da sexta (27).
O encontro foi organizado pela Câmara de Comércio Afro-Brasileira (AfroChamber), sediada em São Paulo e presidida pelo angolano Rui Mucaje, e integra a missão promovida pelo CEO The Africa Roundtable, Kipson Gundani, com o apoio institucional da Embaixada do Zimbábue no Brasil.
Ciclo virtuoso
A delegação esteve no Brasil de 22 a 27 de junho para uma intensa agenda de compromissos estratégicos nas áreas agrícolas, de saúde, urbanismo, agroindústria, construção civil e inovação tecnológica. Além das unidades da Embrapa em São Carlos, o grupo visitou a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o sítio São João, onde estão instaladas tecnologias para o saneamento básico rural e piscicultura, como a fossa séptica biodigestora, jardim filtrante e jardim aquícola.
As soluções para a saúde do solo, apresentadas pelos dois centros de pesquisa da Embrapa, chamaram a atenção da comitiva, porque representam um caminho para melhorar as pastagens no Zimbábue.
Segundo Craig, com a correção do solo é possível corrigir os níveis de pH e ter pastagens de qualidade no país. O mapeamento de solos, que permite identificar o pH e os níveis nutricionais do solo, possibilitando a aplicação exata e balanceada de fertilizantes, conforme as necessidades específicas de cada área, ao longo do crescimento da cultura, é outra pesquisa que atraiu a atenção dele. “Reforço que essa tecnologia é altamente recomendada para o Zimbábue e esperamos poder estabelecer cooperação concreta nesse sentido”, sinalizou o CEO ao se referir a espectroscopia de plasma induzida por laser (LIBS), técnica capaz de avaliar mais de 20 parâmetros do solo.
Mucaje lembrou que muitos capins e forrageiras utilizados atualmente no Brasil têm origem no continente africano. “A AfroChamber se sente honrada em participar dessa iniciativa porque reconhece esse intercâmbio como um ciclo virtuoso – os capins vieram da África, foram adaptados, melhorados por meio da tecnologia brasileira, e agora podem retornar ao continente por meio de uma cooperação estratégica entre a Embrapa e os países africanos” afirmou o presidente da AfroChamber.
Para o CEO The AfricaRoundtable, Kipson Gundani, o nível de trabalho desenvolvido pela Embrapa Instrumentação é extremamente impressionante. “As pesquisas realizadas pela instituição são fundamentais, especialmente no que diz respeito à análise de solos e à preservação de frutas após a colheita, permitindo maior durabilidade desses alimentos”, disse o CEO.
Ele também afirmou que o grupo ficou particularmente impressionado com a abordagem integrada na criação de bovinos da Embrapa Pecuária Sudeste, que inclui a gestão de emissões e a regeneração das pastagens.
“Fica evidente o compromisso do Brasil em aplicar métodos científicos e bem fundamentados na produção pecuária. Um destaque importante foi o uso de tecnologias avançadas, como a robótica no processo de ordenha. Trata-se de uma inovação transformadora, pois reduz significativamente os custos de produção, tornando a carne mais acessível — e esse fator, sem dúvida, contribui para a competitividade global da carne brasileira”, comentou Gundani.
Perspectivas de parcerias
Na Embrapa Pecuária Sudeste, a delegação do Zimbábue foi recebida pelos pesquisadores Alberto Bernardi e Sergio Raposo de Medeiros. De acordo com Medeiros, a importância de receber uma delegação do Zimbábue é que a África é um parceiro natural do Brasil, considerando que pecuária brasileira é baseada em forragens que têm origem no continente africano.
“Sermos parceiros, portanto, além de uma oportunidade para que a tecnologia brasileira ultrapasse fronteiras, com benefício mútuo, aos países da África e para o Brasil, seria uma forma de retribuição. A construção da nossa produção agropecuária nos últimos 50 anos, baseada em altos investimentos em ciência e no empreendedorismo dos nossos produtores, pode ser uma boa base para que o Zimbábue encontre seus próprios caminhos para garantia da sua segurança alimentar e produção de excedentes para exportação”, destaca o pesquisador Medeiros.
Para ele, o Brasil pode ajudar muito com sua expertise, insumos, máquinas, entre outras pesquisas. “Mas, mesmo as cultivares de origem africana que foram desenvolvidas no Brasil devem ser avaliadas nas condições do país em que se queira introduzi-las, cuidado que se deve ter com qualquer outra solução tecnológica, lembra ele.
José Manoel Marconcini, chefe-geral, Débora Milori, chefe de Transferência de Tecnologia e Daniel Souza Corrêa, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, além do pesquisador Luiz Alberto Colnago receberam a comitiva do Zimbábue na Embrapa Instrumentação.
Para Marconcini, a visita foi uma oportunidade de conhecer os interesses do país africano e como o centro de pesquisa poderá contribuir com tecnologias que possam auxiliar o país a resolver problemas críticos da agricultura do Zimbábue. “Observamos que temos bastante similaridade e esperamos futuramente estabelecer cooperações em diversas áreas de interesse para os dois países”, afirmou o chefe geral.
Segundo Mucaje, as soluções que foram apresentadas certamente terão continuidade. “Nosso compromisso é seguir promovendo essa conexão entre o Zimbábue e a Embrapa, buscando transformá-la em parcerias concretas e produtivas", afirmou o presidente da AfroChamber.
Este pensamento é compartilhado por Gundani. “É meu desejo genuíno que possamos estabelecer uma relação institucional com a Embrapa, especialmente por meio de parcerias com os nossos centros de pesquisa no Zimbábue. Isso permitirá uma verdadeira troca de conhecimentos, um intercâmbio técnico e científico, e poderá contribuir diretamente para o fortalecimento das nossas instituições de pesquisa em nosso país”, finalizou o CEO The Africa Roundtable.
Agricultura no centro da economia
De acordo com estudo elaborado pelo Centro de Estudos de Comércio e Desenvolvimento de Harare, capital do Zimbábue, para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), agricultura é a espinha dorsal da economia do país africano.
O setor proporciona emprego e renda para 60% a 70% da população, fornece 60% das matérias-primas necessárias ao setor industrial e contribui com 40% do total das receitas de exportação. Mas o Zimbábue tem grande necessidade de equipamentos novos e atualizados para melhorar a produção agrícola.
EUA - O WhatsApp anunciou, nesta segunda-feira (16), que passará a exibir anúncios na aba "Atualizações", onde atualmente aparecem os "Status" publicados pelos usuários. Segundo a empresa, o novo espaço publicitário permitirá a descoberta de empresas e a possibilidade de iniciar conversas com elas diretamente pelo aplicativo.
A novidade será implementada de forma gradual e faz parte de uma série de mudanças na plataforma. A aba "Atualizações" é usada por cerca de 1,5 bilhão de pessoas todos os dias, de acordo com dados da companhia.
Com a atualização, também será possível assinar canais dentro do WhatsApp. A assinatura, segundo a empresa, permitirá que usuários recebam atualizações exclusivas dos canais de interesse. Todos esses recursos ficarão restritos à aba "Atualizações" e serão exibidos separadamente das conversas pessoais dos usuários.
O WhatsApp diz que, para quem utiliza o aplicativo apenas para se comunicar com amigos e familiares, o serviço continuará o mesmo.
O aplicativo passará a contar também com canais promovidos. Segundo a empresa, o novo recurso tornará mais fácil descobrir canais que possam interessar aos usuários enquanto eles exploram o guia de canais.
Além disso, pela primeira vez, administradores de canais terão acesso a ferramentas para ampliar a visibilidade de seus conteúdos na plataforma. Canais que optarem por esse recurso aparecerão com uma identificação de "patrocinado".
COMPARTILHAMENTO DE DADOS?
O WhatsApp afirma que todos os novos recursos foram desenvolvidos com foco na privacidade dos usuários. As mensagens pessoais, chamadas e atualizações de status continuam protegidas por criptografia de ponta a ponta.
Segundo a empresa, mesmo com a introdução de anúncios na plataforma, o conteúdo das conversas permanece inacessível.
Para exibir anúncios no "Status" ou promover canais potencialmente relevantes, serão utilizados dados considerados limitados, como país ou cidade, idioma, canais seguidos e o modo como o usuário interage com os anúncios.
No caso de quem optou por integrar o WhatsApp à central de contas da Meta, a empresa também utilizará preferências de anúncios e dados compartilhados com outras plataformas do grupo, como Facebook e Instagram.
O WhatsApp afirma que nunca venderá nem compartilhará o número de telefone dos usuários com anunciantes. Por isso, conversas pessoais, chamadas e os grupos dos quais o usuário participa não serão utilizados para determinar os anúncios exibidos.
por Folhapress
INDIA - Um voo de um avião da Air India, que viajava entre Ahmedabad e Londres, no Reino Unido, teve de ser cancelado devido a problemas técnicos. É o segundo voo da companhia a ser cancelado após a queda de uma aeronave, na última quinta-feira, que fez mais de 240 vítimas mortais.
O voo AI159 foi suspenso, esta terça-feira, depois de o avião ter pousado no Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel proveniente de Nova Delí, noticia a CNBC. A mesma publicação destaca que o avião um Boeing 787-8, apresentava problemas técnicos.
Nesta segunda-feira (16), um outro voo entre Mumba e Ahmedabad foi também cancelado. Incialmente a companhia aérea alegou que se tratava de um problema operacional, mas mais mais tarde o voo viria mesmo a ser cancelado, refere o India Times.
por Notícias ao Minuto
EUA - O WhatsApp está prestes a lançar uma nova opção na app de mensagens que permitirá aos usuários poupar espaço de armazenamento nos celulares, permitindo selecionar a qualidade das fotografias e vídeos que são baixados automaticamente para os dispositivos.
Segundo o 'WABetaInfo', a funcionalidade está agora disponível para alguns usuários da mais recente versão beta do WhatsApp para Android, indicando que deverá vir a ser lançada para mais pessoas ao longo das próximas semanas.
Os usuários que já tenham acesso a esta funcionalidade podem encontrá-la na área de Armazenamento e dados nas Definições do app. Caso já tenham esta funcionalidade, os usuários terão a opção de fazer o download de fotografias e vídeos em qualidade ‘standard’ ou ‘HD’.
Ao conseguir controlar a qualidade dos arquivos transferidos automaticamente para o celular será, naturalmente, mais fácil poupar o armazenamento interno do celular.
© WABetaInfo
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - Com o intuito de ampliar seus estudos clínicos, o Grupo de Óptica do IFSC/USP (GO-IFSC/USP) estabeleceu recentemente uma parceria com o Centro Universitário Central Paulista (UNICEP), em São Carlos.
Segundo o pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, graças a essa parceria já se encontra em execução o projeto relacionado com a realização do tratamento experimental de fibrose pulmonar, usando tecnologias desenvolvidas no nosso Instituto, que foi devidamente aprovado pelo comitê de ética.
“Este projeto já foi iniciado junto à UNICEP através da participação da aluna de mestrado do IFSC/USP, Vanessa Garcia, bem como pela aluna de doutorado de nosso Instituto e docente da UNICEP, Profª Luciana Jamami Kawakami”, sublinha o pesquisador, que enfatiza o fato da coordenadora do curso de fisioterapia da UNICEP se ter mostrado bastante entusiasmada não só com esse projeto, como também com outros que foram já apresentados pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP, dentre eles o projeto de tratamento para DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que se encontra prestes a iniciar.
Em reunião com a direção da UNICEP para apresentar os projetos, Antonio Aquino destacou o fato de que muitos dos artigos científicos publicados nos últimos anos pelo IFSC/USP tiveram a participação, como primeiros autores, de ex-alunos de graduação da UNICEP, o que poderá ser um incentivo para que outros cursos daquela Universidade fiquem abrangidos por esta parceria.
Toda a equipe é coordenada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, o qual acompanha constantemente os avanços tecnológicos e metodológicos em relação aos trabalhos clínicos.
EUA - Durante o evento Dell Technologies World 2025, o fundador e CEO da Dell, Michael Dell, fez um apelo enfático às empresas para que adotem a inteligência artificial (IA) em seus processos.
Segundo o executivo, ignorar essa transformação pode comprometer a competitividade dos negócios.
“O verdadeiro perigo é ficarem quietos”, afirmou Dell em seu discurso, destacando que a adaptação à IA é urgente para empresas de todos os portes. Ele comparou o impacto da tecnologia à eletricidade, reforçando a posição da Dell como protagonista nesse avanço. “A IA é a nova eletricidade – e a Dell é a rede a ‘alimentar’ esta transformação”, concluiu.
por Notícias ao Minuto
Plataforma desenvolvida com materiais reciclados detecta vírus com alta precisão e baixo custo, resultado de um projeto temático da FAPESP envolvendo os Institutos de Química e de Física de São Carlos (USP)
SÃO CARLOS/SP - Motivado pelo fato de que milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a diagnósticos básicos, um projeto temático da FAPESP uniu pesquisadores dos Institutos de Química (IQSC) e de Física (IFSC) de São Carlos (USP) no desenvolvimento de uma tecnologia sustentável para diagnóstico molecular acessível. A iniciativa integra o projeto temático “Rumo à convergência de tecnologias: de sensores e biossensores à visualização de informação e aprendizado de máquina para análise de dados em diagnóstico clínico”, coordenado pelo Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do IFSC/USP.
O resultado é uma plataforma eletroquímica-magnética universal, de baixo custo, portátil e fabricada a partir de materiais reciclados – grafite recuperado de baterias recicladas e plástico de copos descartáveis. Inicialmente validada para a detecção do vírus SARS-CoV-2, a plataforma representa uma inovação de impacto global, combinando ciência de materiais, engenharia, sustentabilidade e saúde pública. O dispositivo pode ser operado manualmente, sem necessidade de laboratórios ou infraestrutura especializada, sendo que os testes são rápidos, apresentando resultados em poucos minutos, e o custo por unidade é de apenas 20 centavos de dólar — uma fração do preço dos exames convencionais.
O funcionamento do biossensor se baseia em nanopartículas magnéticas funcionalizadas com anticorpos, capazes de capturar biomarcadores virais em amostras de saliva. A interação gera um sinal eletroquímico que é lido por um dispositivo portátil. No caso do SARS-CoV-2, o sensor apresentou precisão de 95%, similar ao RT-PCR, considerado padrão-ouro em diagnóstico molecular. O sistema foi validado em amostras de saliva de pacientes com diferentes faixas etárias e sexos, com confirmação por RT-PCR, garantindo sua eficácia em condições clínicas reais.
“O sensor é uma plataforma universal. Embora o primeiro teste tenha sido para COVID-19, ele pode ser adaptado para detectar rapidamente outros vírus, como influenza”, explica o Prof. Frank Crespilho, do IQSC/USP, que tambem foi coordenador da Rede de Pesquisa em Metabolômica e Diagnóstico da Covid-19 (MeDiCo) USP/CAPES, coordenador do desenvolvimento tecnológico e autor correspondente do artigo publicado na revista ACS Sensors em março de 2025. “Queremos democratizar o acesso a diagnósticos de qualidade com soluções sustentáveis e de baixo custo.” A publicação tem como primeiro autor o pesquisador Caio Lenon Chaves Carvalho, ex-bolsista de pós-doutorado no laboratório do Prof. Crespilho. Sua liderança foi essencial no desenvolvimento e validação do biossensor, contribuindo diretamente para os resultados inéditos alcançados.
Para o Prof. Osvaldo, “foi um projeto longo, liderado pelo grupo do Prof. Crespilho, que contou com renomados colegas cientistas e que culminou em resultados sem precedentes na literatura científica”. A colaboração entre grupos interdisciplinares foi fundamental para integrar inovação tecnológica com impacto social e ambiental.
Além do IQSC/USP e IFSC/USP, o projeto contou com parcerias nacionais e internacionais, envolvendo a Faculdade de Medicina da USP, a Universidade Federal do Piauí (UFP), a Universidade do Minho (Portugal) e o centro de pesquisa BCMaterials, na Espanha.
Mais do que uma resposta à pandemia, essa plataforma inaugura um novo paradigma em dispositivos de diagnóstico acessíveis, reaproveitando resíduos tecnológicos e viabilizando soluções para regiões vulneráveis. O projeto mostra como ciência, sustentabilidade e política pública podem caminhar juntas rumo a um futuro mais justo e saudável para todos.
Confira o artigo científico publicado sobre este tema - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/05/PDF-BIOSSENSOR-COM-MATERIAIS-RECLICADOS.pdf
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