EUA - A Bettilt é uma plataforma de apostas e jogos que conta com aplicativos para Android e iOS. No app, os usuários têm acesso a uma série de modalidades de games e liberdade para escolher o servidor de sua preferência dentro de cada categoria.
Além da divisão “Todos os jogos”, é possível navegar e fazer apostas nas seções Casino ao vivo, Slots, Roleta, Jackpots, Blackjack, Bet Games e Poker. Cada uma dessas categorias está repleta de títulos criados pelos principais provedores. Durante a dinâmica, sempre que precisar de ajuda, ainda pode tirar suas dúvidas no chat ao vivo.
Antes de começar a usar dinheiro real, é importante destacar que a maior parte do catálogo virtual do cassino pode ser testada gratuitamente no modo demonstração.
Slots e jogos
A seção de slots do Bettilt é bastante vasta, tendo mais de mil jogos diferentes de quase 30 fornecedores – entre eles, TomHorn, Novomatic, GameArt e Genii. Por isso, para facilitar a navegação no aplicativo, o cassino incorporou a função de pesquisa por título ou provedor.
Além das slots, a Bettilt tem uma série de modalidades de mesa. Na área de Roleta, por exemplo, você encontrará diversas variações, como Speed Roulette, Mega Roulette e roleta europeia, francesa e americana. Há ainda as opções de Blackjack e jogos como Texas Hold’em, Caribbean e Multihand no Poker.
Como fazer o download?
Bettilt é um site no qual os usuários podem ir quando querem ter novas experiências na internet. Nos dispositivos Android, o aplicativo pode ser baixado apenas a partir do site da empresa, no formato de apk, como você confere no tutorial abaixo
1 – Clique no botão verde “Instalar agora” na parte superior.
2 – Na nova página, clique na opção de download do aplicativo para Android.
3 – A seguir, escaneie o QR Code que aparece na tela usando o seu smartphone.
4 – Espere alguns segundos até que o download do apk seja concluído.
Como instalar a Bettilt no Android?
Depois de baixar o arquivo, você precisa instalá-lo para começar a usar o Bettilt app. O processo de instalação requer mais alguns passos adicionais, como mostra o tutorial a seguir:
1 – Nas configurações do telefone, vá para a área Segurança e permita a instalação de apps de fontes desconhecidas.
2 – Abra a pasta de download e clique no apk que foi baixado.
3 – Aguarde alguns segundos até que a instalação seja concluída.
*Por: 33GIGA
Com passagens pelo Chile e Estados Unidos ainda durante a graduação, Taruhim Quadros é prova de como a universidade pública transforma vidas
SOROCABA/SP - Das salas de aula da UFSCar-Sorocaba ao Chile; mais tarde, disciplinas cursadas em duas universidades diferentes dos Estados Unidos; muitos projetos de pesquisa ainda durante a graduação; estágio na área de Biotecnologia e melhoramento genético; mestrado; e atuação profissional destacada em uma das maiores organizações de preservação da natureza no mundo, o WWF-Brasil. Esse é apenas o resumo da trajetória de Taruhim Miranda Cardoso Quadros, engenheira florestal formada em 2017 pela UFSCar, em Sorocaba. Taruhim é exemplo de dedicação e também de como a universidade pública - gratuita e de qualidade - pode transformar a vida das pessoas.
Sua conexão com a natureza desde a infância foi decisiva no momento de escolher em qual curso ingressar no Ensino Superior. A dúvida entre Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental foi desfeita quando pôde conhecer, antes mesmo de ser aprovada no SiSU (Sistema de Seleção Unificada, do Governo Federal, utilizado para a seleção de candidatos na UFSCar e em outras instituições de ensino do País), a sala de uma das professoras da Universidade, no campus de Sorocaba. "Tive a chance de conversar com a professora Fátima Piña Rodrigues. Lembro-me de entrar na sala dela e ver diversos artesanatos de sementes nativas, muitos livros e a grande persona que a Fátima é no meio daquilo tudo. E ali percebi o diferencial da Engenharia Florestal da UFSCar: o curso proporciona infinitas oportunidades, incluindo uma visão de conservação, sustentabilidade e produtividade a partir de nossas matas nativas, se destacando dentre outras universidade que têm um enfoque em plantios de florestas exóticas comerciais. Saí certa de que queria ser engenheira florestal", relembra ela.
A partir da aprovação e do ingresso no curso de Engenharia Florestal da UFSCar-Sorocaba, Taruhim não se limitou aos estudos teóricos dentro das salas de aula e logo se envolveu em projetos de Iniciação Científica. Foi justamente o envolvimento precoce com atividades de pesquisa que permitiu que ela fizesse um estágio de férias no Chile. "Esse foi um intercâmbio inesperado, que só apareceu porque já estava engajada com pesquisa. Meu orientador da época, o professor Fábio Yamaji, tinha contatos no Chile e incentivava muito que seus alunos agarrassem a oportunidade. E lá fui eu, sem saber falar uma palavra em Espanhol. Levei mais duas colegas de sala comigo e juntas fizemos um estágio na Corporação Nacional Florestal do Chile (Conaf), em uma Reserva Nacional chamada Pampa del Tamarugal", conta.
A Reserva Pampa del Tamarugal é uma região desértica, completamente diferente dos ecossistemas brasileiros, o que tornou a experiência ainda mais rica. "Trabalhei em um projeto específico que visava auxiliar pequenos agricultores que viviam nas proximidades da Reserva e sofriam muito com os intensos ventos. Minha responsabilidade era escutá-los e idealizar um reflorestamento no entorno de suas propriedades para funcionar como cortinas corta-vento", detalha. Para ela, "foi um aprendizado prático entender outras culturas, se comunicar sem nem compartilhar a mesma língua, ter empatia e saber escutar a necessidade dos atores locais. Foi também uma primeira visão da importância da natureza para pessoas e do meu papel como profissional da área".
Mais tarde, Taruhim passou quase dois anos nos Estados Unidos, participando do programa Ciências sem Fronteiras, hoje extinto. Primeiro, esteve na University of Montana, em Missoula, no estado de Montana. "Nos seis primeiros meses, fiz um curso intensivo de Inglês, com apenas duas matérias na universidade", pontua. Em seguida, cursou quatro semestres do curso de Forestry (Silvicultura) na mesma universidade e fez um estágio de verão em outro estado, na Colorado State University.
"Nesse período, aprendi muito em termos profissionais, mas também pessoais. Me encantei com a estrutura e a maneira que os americanos se engajam com a natureza, como o governo apoia as áreas protegidas e parques nacionais, com o respeito da população aos ecossistemas. Além disso, vi tópicos comuns à Engenharia Florestal no Brasil, mas de uma forma completamente diferente - colheita com neve e bacias hidrográficas onde a principal fonte de recarga é o degelo pós inverno. Foi um aprendizado único", garante.
Na volta à UFSCar-Sorocaba, seu envolvimento com projetos de pesquisa continuou. "Foram ao menos quatro Iniciações Científicas", destaca com orgulho. Em uma delas, sob a orientação da professora Karina Martins, buscou entender padrões de genética populacional de uma espécie amazônica - a virola. "Essa espécie nativa tem um valor econômico associado e, por isso, vem sendo explorada há décadas. Isso cria uma preocupação em termos de diversidade genética e de padrões de reprodução.
Em linhas gerais, existe um risco dessa espécie ter poucas árvores reprodutivas, devido à redução de sua população com a exploração, o que faz com que árvores que são parentes se reproduzam, levando a cada vez menos diversidade genética", detalha.
De acordo com ela, a pesquisa desde a graduação lhe deu um importante senso de direção, favoreceu sua habilidade de elaborar ideias, interpretar resultados, entender contextos, estruturar relatórios e muito mais: "Foi graças à pesquisa que trilhei o caminho do meu desenvolvimento", atesta. Aliás, foi o seu engajamento com a pesquisa científica que garantiu uma importante vaga de estágio profissional na área de Biotecnologia e melhoramento genético, no centro de tecnologia da antiga Fibria Celulose (hoje, Suzano S/A). "Essa oportunidade só me apareceu por estudar na UFSCar-Sorocaba. Toda minha experiência em Iniciação Científica foi essencial, pois pude não só executar tarefas, mas colaborar com o pensamento dos pesquisadores, sugerir inovações para os procedimentos e as pesquisas. Um aprendizado prático muito importante", afirma.
Depois de formada, Taruhim ingressou no mestrado na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus na Bahia, trabalhando com a compreensão da contribuição da restauração florestal da Mata Atlântica a partir de uma perspectiva genética. Sua pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Rufford, um fundo com sede no Reino Unido que financia projetos de conservação da natureza em países em desenvolvimento. "Foi um apoio financeiro essencial para a execução do meu projeto, especialmente considerando as reduzidas oportunidades de apoio à pós-graduação no Brasil. Sem esse recurso, não teríamos dinheiro para as idas a campo, para material de laboratório, nem para a infraestrutura necessária. Isso me deu flexibilidade para realmente executar o melhor trabalho possível, sem restrições por dificuldades financeiras", diz Taruhim.
Quando terminou o mestrado, candidatou-se para trabalhar no WWF-Brasil, como analista na área de conservação com foco em restauração. O WWF-Brasil é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que trabalha para mudar a atual trajetória de degradação ambiental e promover um futuro onde sociedade e natureza vivam em harmonia. "Com muita felicidade, realizo trabalhos voltados à restauração da Mata Atlântica, a partir de valores e princípios que prezo na minha vida pessoal, e contribuo para a conservação do nosso Brasil. Hoje, executo as mais diversas atividades relacionadas à restauração de paisagens florestais da Mata Atlântica, mas com o papel de trazer um olhar técnico-cientifico, conectando as ações de campo a uma visão estratégica de longo prazo", descreve com satisfação.
Aliás, esse sentimento de satisfação predomina, quando, em retrospecto, analisa toda a sua trajetória até aqui. Satisfação que se mistura com gratidão ao falar do papel da UFSCar-Sorocaba em sua vida pessoal, acadêmica e profissional. "Não há uma coisa sequer que tenha acontecido na minha trajetória que não esteja interligada à UFSCar. Sem dúvidas, tive uma formação diferenciada. A junção do todo - professores, infraestrutura, oportunidades de pesquisa - me fez chegar onde estou agora, me impulsionando sempre para experiências profissionais marcantes!", destaca. O percurso de Taruhim só confirma a importância de se ter o acesso ao ensino público e de qualidade, como é na UFSCar, na sua própria cidade. "Sigo com sentimento de gratidão e orgulho de ter feito parte da história da UFSCar, mas mais ainda de ter a UFSCar como parte da minha história", conclui com emoção.
BRASÍLIA/DF - O WhatsApp não imporá mais restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma são questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).
A nova política foi anunciada no início do ano. Ela envolve o repasse ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, de dados das interações com contas comerciais. A nova política entrou em vigor no dia 15 de maio. Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política.
Entre as restrições estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.
Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.
Diante dos questionamentos, o WhtsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias. Agora, abandonou este prazo de três meses e abriu mão de impor tais obrigações.
Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.
“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma.
*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil
CHINA - A China quebrou o recorde mundial ao manter o Tokamak Supercondutor Experimental Avançado (EAST) em 120 milhões de graus celsius por 101 segundos e 160 milhões de graus por 20 segundos, um passo importante em direção ao teste do reator de fusão.
O dispositivo Tokamak foi projetado para replicar o processo de fusão nuclear que ocorre naturalmente no sol e nas estrelas para fornecer energia limpa quase infinita por meio da fusão nuclear controlada, que muitas vezes é apelidada de “sol artificial” e está localizado nos Institutos Hefei de Ciências Físicas da Academia Chinesa de Ciências.
A conquista quebrou um recorde anterior de manutenção da temperatura do plasma em 100 milhões de graus por 100 segundos. De acordo com Li Miao, diretor do departamento de física da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, é um marco no alcance da meta de manter a temperatura em um nível estável por muito tempo.
Alcançar uma temperatura de plasma acima de 100 milhões de graus é um dos principais desafios para controlar a fusão nuclear. No final de 2020, a Coreia do Sul atingiu 100 milhões de graus por 20 segundos. Acredita-se que a temperatura no centro do sol seja de 15 milhões de graus celsius, o que significa que o plasma no centro do dispositivo será sete vezes mais quente que o do sol.
A energia gerada a partir da fusão nuclear é a mais confiável e limpa, disse Lin Boqiang, diretor do Centro Chinês para Pesquisa em Economia de Energia da Universidade de Xiamen, ao Global Times na sexta-feira, acrescentando que se a tecnologia puder ser aplicada comercialmente, terá enormes benefícios econômicos.
No entanto, Lin alertou que como a tecnologia ainda está em fase experimental, ainda são necessários pelo menos 30 anos para que a tecnologia saia do laboratório. “É mais como uma tecnologia do futuro que é crítica para o impulso de desenvolvimento verde da China.”
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
EUA - Passa a vigorar ontem (15) a nova política de dados do WhatsApp. O aplicativo passará a compartilhar informações de contas de negócios (a modalidade WhatsApp Business) com o Facebook, plataforma central da empresa de mesmo nome que controla o app de mensagem.
A mudança ocorre sob protestos de órgãos reguladores brasileiros. Na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacom) e o Ministério Público Federal (MPF) emitiram recomendações apontando problemas nas novas políticas.
No documento conjunto, os órgãos avaliam que as mudanças podem trazer riscos à proteção de dados dos usuários do aplicativo, além de impactar negativamente nas relações de consumo estabelecidas entre os usuários e a empresa. No âmbito concorrencial, as novas regras podem impactar negativamente a competição no mercado. Por isso, os órgãos solicitaram o adiamento do início da vigência das normas.
Na sexta-feira (14) o Cade divulgou nota na qual diz que o WhatsApp “se comprometeu a colaborar” com os órgãos reguladores que enviaram a recomendação. No prazo de três meses a partir da última sexta as autoridades fazem novas análises e questionamentos à empresa, que manifestou disposição em dialogar.
“No documento enviado às autoridades, o WhatsApp informa que não encerrará nenhuma conta, e que nenhum usuário no Brasil perderá acesso aos recursos do aplicativo nos 90 dias posteriores ao dia 15 de maio como resultado da entrada em vigor da nova política de privacidade e dos novos termos de serviço nesta data”, diz o texto.
Consultado pela Agência Brasil, o escritório do WhatsApp no Brasil confirmou o acordo divulgado pelo Cade. Com isso, restrições antes anunciadas foram suspensas por 90 dias. Entre elas estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.
Na avaliação do coordenador do Programa de Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Diogo Moysés, a atuação dos órgãos reguladores e a suspensão das restrições aos usuários que não aceitarem a nova política foram fatos positivos.
“Contudo, o mérito da questão precisa ser analisado pelas autoridades, pois a mudança e o compartilhamento dos dados com o Facebook estão em evidente desconformidade com o marco legal brasileiro. O consentimento já dado pelos usuários, forçado e na base da chantagem, precisa ser invalidado, pois não cumpriu requisitos básicos e, nos termos da LGPD, deve ser considerado inválido”, analisa.
Para Gustavo Rodrigues, coordenador de políticas no Instituto de Referência em Internet e Sociedade (Iris), há possibilidades de conflito com a legislação brasileira na nova política anunciada pelo WhatsApp pela falta de clareza quanto à base legal e quando a empresa condiciona a continuidade do uso à aceitação dessas regras.
“Seria necessário demonstrar qual base legal está sendo usada para embasar este compartilhamento e sempre respeitando os direitos dos titulares. Se o usuário perdesse acesso ao aplicativo aí não seria um consentimento livre, como prevê a legislação”, observa.
Problemas
Na recomendação conjunta divulgada na semana passada, as autoridades afirmam que a alteração nas novas regras de privacidade pode trazer prejuízos ao direito à proteção de dados dos usuários. A ANPD apresentou sugestões de mudança nas novas regras para “maior transparência quanto às bases legais, finalidades de tratamento, direitos dos titulares, tratamento de dados pessoais sensíveis e de crianças e adolescentes, e o reforço de salvaguardas de segurança e privacidade”.
Outro problema seria a falta de transparência e de clareza acerca de quais dados serão coletados. “Sob a ótica da proteção e defesa do consumidor, essa ausência de clareza dos termos de uso e da política de privacidade também pode se traduzir em publicidade enganosa e abusiva, em violação aos arts. 31, 37, 38, 39, caput, do CDC [Código de Defesa do Consumidor], pois a oferta contratual constante dos termos de uso e da política de privacidade não dariam conta da dimensão exata do custo não precificado de uso do serviço pelo consumidor”, pontua o texto.
Do ponto de vista concorrencial, o documento das autoridades aponta que a mudança na política de privacidade pode configurar abuso de posição dominante “por impor o rompimento da continuidade de prestação de serviço essencial de comunicação aos seus usuários em razão de recusa em submeterem-se à condição imposta de compartilhamento obrigatório de dados com a empresa Facebook e seus parceiros”.
*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil
ILHAS MALVINAS - Uma parte dos destroços do foguete chinês Longa Marcha CZ-5B caiu no domingo (9) no Oceano Índico, a oeste das Ilhas Maldivas. As informações são da agência Argentina Telam. A queda da peça, de 30 metros de altura e 20 toneladas, foi confirmada pela Agência Espacial chinesa.
"De acordo com monitoramento e análise, às 10h24 (0224 GMT) de 9 de maio de 2021, o primeiro estágio do foguete 5B Longa Marcha voltou à atmosfera", disse a agência espacial em comunicado.
De acordo com a agência, a maior parte do segmento se desintegrou ao entrar na atmosfera. Havia a expectativa de que o segmento do foguete pudesse cair em alguma parte habitada, causando prejuízos. As autoridades chinesas haviam afirmado que a queda do segmento do foguete representava pouco perigo.
A queda também foi confirmada pelo Comando Espacial dos Estados Unidos, que disse que o segmento entrou na atmosfera pela Península Arábica aproximadamente às 22h15.
"#USSPACECOM confirma que o chinês #LongMarch5B reentrou na Península Arábica aproximadamente às 10:15 pm EDT em 8 de maio. Não se sabe se os destroços impactaram a terra ou a água”, disse o perfil do comando no Twitter.
O foguete Longa Marcha CZ-5B tem, no total, 57 metros. Ele foi lançado em 29 de abril, com a missão de levar ao espaço o primeiro módulo da nova estação espacial da China. O seu compartimento de carga, na “ponta” do foguete, tem bem menos, cerca de 27 metros e 25 toneladas. O restante do foguete, se desprende do compartimento de carga assim que sua função no lançamento é cumprida. Após o desacoplamento, esses estágios podem voltar à órbita da Terra.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil *
* Com Agência Télam
EUA - Os Estados Unidos (EUA) estão acompanhando o trajeto de um foguete chinês descontrolado que deve reentrar na atmosfera da Terra no fim de semana. Há receio de onde alguns dos destroços poderão cair.
O foguete chinês foi utilizado no lançamento de um módulo que marca o início do plano de Pequim, de construção de uma estação espacial que deve ficar completa no fim de 2022.
O módulo foi lançado em um dos maiores foguetes de transporte que a China tem, precisamente o mesmo que está agora em queda descontrolada, de acordo com o Pentágono.
O local exato de reentrada do equipamento só pode ser determinado algumas horas antes de ocorrer, de acordo com o Esquadrão de Controle Espacial norte-americano.
Apesar de a maior parte dos destroços acabar por se incendiar na entrada na atmosfera, o tamanho do foguete, de 22 toneladas, cria o receio de que algumas partes podem não se desintegrar e eventualmente atingir áreas da Terra.
Apesar de tudo, o risco é pequeno. Jonathan McDowell, astrofísico da Universidade de Harvard, disse que a situação não deve criar grandes problemas. "Acho que as pessoas podem ficar descansadas. O risco de atingir alguma coisa ou alguém é muito pequeno. Pode acontecer, mas não perderia o meu sono por causa dessa possibilidade tão pequena".
O astrofísico diz ainda que a melhor aposta sobre onde os destroços vão cair é no oceano Pacífico, simplesmente "porque ocupa o maior espaço da Terra".
*Por RTP
SÃO CARLOS/SP - Enquanto no Brasil, a Embrapa celebrava seus 48 anos, com lançamento de tecnologias, na Filadélfia (EUA), a nanoemulsão de cera de carnaúba era lançada em âmbito mundial pela AgroFresh Solutions, Inc. com o nome Life Ultra. A inserção da tecnologia no mercado global ocorre dentro da plataforma de expansão de produtos naturais VitaFresh™ Botanicals da multinacional norte-americana, líder global em soluções pós-colheita.
Desenvolvida pela Embrapa Instrumentação (São Carlos) em parceria com a QGP Tanquímica e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a tecnologia preserva a qualidade e prolonga o tempo de vida das frutas por mais tempo, em média, em até 15 dias. O impacto na forma sustentável de produzir e de consumir reflete na redução de perdas e desperdício de alimentos, um problema grave em âmbito mundial.
O pesquisador Marcos David Ferreira, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da nanoemulsão de cera de carnaúba, explica que a triangulação entre as três instituições envolveu um modelo de negócio diferenciado. A QGP Tanquímica, licenciada para fabricar a solução, assinou um contrato de cooperação com a AgroFresh visando alavancar o produto no mercado nacional e internacional.
"A entrada da AgroFresh está impulsionando a adoção da tecnologia por setores produtivos de países da América Latina, Europa e Ásia, permitindo que um contingente maior seja beneficiado", diz o pesquisador sobre a primeira tecnologia da Embrapa Instrumentação lançada, distribuída e comercializada internacionalmente.
"O processo geral da tecnologia de nano emulsão usada para produção do VitaFresh™ Botanicals - Life Ultra produz uma solução excepcional para manutenção de frescor", acrescentou a gerente de pesquisa e desenvolvimento da QGP Tanquímica, Marilene Ribeiro.
A AgroFresh é a maior distribuidora comercializadora, nacional e internacional, da nanoemulsão de carnaúba. O CEO da empresa, Clint Lewis, disse ser um prazer unir forças com a empresa brasileira para o lançamento global deste novo recobrimento.
"O Life Ultra é parte importante do portfólio VitaFresh™ Botanicals e continua o compromisso de décadas da AgroFresh com inovação e redução da perda e desperdício de alimentos. Estamos felizes pela forma como esta solução a base de plantas abre oportunidades de negócios ao consumidor da cadeia de alimentos, empacotadores e varejistas". Afirma o CEO.
Entre os fatores que contribuíram para a rápida inserção da tecnologia no mercado estão desenvolvimento sustentável, funcionalidade, facilidade de uso, flexibilidade, inovação, forte conexão com o setor produtivo e segurança. A nanoemulsão mantém as propriedades sensoriais do fruto, reduz a perda de massa e proporciona brilho.
"A internacionalização dessa tecnologia em vários continentes confirma a excelência da pesquisa nacional. Demonstra de forma inequívoca que o investimento em C&T alimenta um ciclo virtuoso de impactos econômicos, sociais e ambientais", lembra o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João de Mendonça Naime.
De acordo com o Balanço Social divulgado essa semana, a Empresa gerou um lucro social de R$ 61,85 bilhões no ano passado. Pode se dizer, assim, que o índice de retorno social é de R$ 17,77 para cada real aplicado na Embrapa.
Ganhos de caráter ambiental e socioeconômico foram decisivos para a alemã Lemon Fresh aplicar o produto em 15% das frutas beneficiadas diariamente. A empresa está revestindo o popular limão Tahiti e exportando para a Europa e Oriente Médio - região da Ásia formada por 15 países -, a partir da Alemanha.
De acordo com diretor comercial, Luís Carlos Rugeri, a expectativa da empresa é utilizar a tecnologia em 100% do fruto, ampliar a participação no mercado europeu e entrar em todo o continente asiático, o mais extenso e populoso do mundo, com quase cinco bilhões de pessoas.
"Observamos que a nanoemulsão reduz a perda de peso da fruta, aumentando em até três vezes a vida útil em armazenagem refrigerada, além de melhorar a qualidade do suco e a coloração", afirma o diretor.
A tecnologia foi desenvolvida em cerca de sete anos de pesquisa, com o suporte técnico e científico do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), sediado na Embrapa Instrumentação e com apoios de órgãos de fomentos. Entre eles, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No Brasil, terceiro maior produtor mundial de frutas, com grande diversidade de espécies cultivadas, os produtores rurais de base empresarial e empresas de beneficiamento pós-colheita de frutos são os principais contemplados pela tecnologia.
*Por: Joana Silva
EUA - O Facebook e o Instagram adotaram uma estratégia de ameaça aos usuários de iPhone na disputa com a Apple gerada pelo iOS 14.5. A fabricante do iPhone implementou na segunda-feira, 26, um novo mecanismo de proteção de privacidade que exige dos usuários de iPhone que escolham, explicitamente, se permitem ou não que aplicativos como o Facebook rastreiem sua atividade em outros aplicativos. Forçados a exibir para os usuários a mensagem com os novos termos de uso, Facebook e Instagram agora dizem que a coleta de dados das pessoas ajuda a manter os "serviços livre de cobranças".
Na mensagem, Facebook e Instagram tentam destacar os principais motivos pelos quais é importante manter o rastreamento dos usuários. Além de manter os serviços livre de cobranças, Facebook e Instagram afirmam que a prática é importante para manter anúncios personalizados e para ajudar negócios a chegarem a seus clientes. Um dos argumentos do império de Mark Zuckerberg contra a mudança da Apple é o de que muitos pequenos e médios negócios dependem da rede de publicidade do Facebook para realizarem negócios.
O fato, porém, é que a mudança da Apple atinge em cheio a principal fonte de receitas do Facebook. No primeiro trimestre deste ano, a empresa registrou um crescimento de 48% em receita em relação ao mesmo período do ano passado, puxado principalmente pelo faturamento em anúncios. No balanço financeiro, o Facebook sinalizou sua preocupação: “Esperamos um aumento de impacto em anúncios em 2021 devido a mudanças regulatórias e de plataforma, notadamente o recém-lançado iOS 14.5, que deve começar a causar impacto no segundo trimestre. Isso é levado em consideração em nossa perspectiva”, disse a empresa.
A disputa em torno do iOS 14.5 acabou deflagrando uma guerra entre Mark Zuckerberg e Tim Cook - as visões divergentes sobre os negócios no mundo da tecnologia entre os executivos já se arrastavam por uma década. Agora, Zuckerberg parece estar decidido até a mudar de discurso: por muitos anos, o executivo relutou em discutir versões pagas de seus serviços. Diante de congressistas americanos, no auge do escândalo da firma de marketing político Cambridge Analytica, Zuckerberg desconversou sobre o assunto.
*Por: ESTADÃO
EUA - A NASA já começou a retirar informações preciosas para conhecer Marte como nunca o havia conhecido. A sonda Perseverance pousou perto de um antigo delta de rio, mas que atualmente está seco. No entanto, são evidentes os sinais que existiu no planeta vermelho muita água, que formaram rios e oceanos. A dúvida que desafia os cientistas é saber para onde foi a água, o que lhe aconteceu. Das muitas teorias lançadas sobre o tema, até hoje nenhuma parece ter conseguido o consenso. No entanto, o Perseverance traz novas pistas.
Pesquisadores da Universidade de Chicago desenvolveram um modelo de Marte que revela o mistério por detrás do clima antigo do planeta vermelho.
O mais recente dos rovers da NASA a aterrar com sucesso em Marte encontrou uma localização vantajosa mesmo ao lado de um antigo delta de um rio. Este equipamento está agora no centro de um novo estudo para se perceber como desapareceu a água abundante de Marte.
Se existe muito gelo no “interior” do planeta, como foi que o solo esteve inundado de água em estado líquido e como desapareceu de novo. Assim, o estudo, publicado segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, liderado pelo cientista planetário Edwin Kite, discute a explicação para o clima misterioso de Marte.
Após uma longa viagem desde a Terra, o rover Perseverance da NASA tornou-se no último robô a aterrar com sucesso em Marte. Este conjunto avançado de tecnologia juntou-se a outras sondas e robôs, como a Sojourner, Opportunity, Spirit e Curiosity. O novo equipamento já deu aos cientistas uma visão de perto do que costumava ser um rio fluente no planeta vermelho.
No estudo os pesquisadores explicaram que se o solo fosse coberto por gelo, teria uma humidade superficial que traria nuvens de baixa altitude. No entanto, estas nuvens não iriam aquecer o planeta o suficiente para sustentar a água ou mesmo arrefecer a temperatura. Contudo, se o único gelo existisse em pequenas áreas, tais como nos polos do planeta ou em altitudes elevadas, o ar poderia ter sido suficientemente seco para acolher nuvens de grande altitude que teriam aquecido a superfície.
No modelo, estas nuvens comportam-se de uma forma muito pouco terrestre. Construir modelos sobre a intuição baseada na Terra não vai funcionar, porque isto não é nada semelhante ao ciclo da água da Terra, que move a água rapidamente entre a atmosfera e a superfície.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
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