São 10 os pesquisadores da UFSCar incluídos em lista resultante de análise de citações
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA) publicaram recentemente no periódico Plos Biology os resultados de um estudo que buscou identificar os cientistas mais influentes do mundo. A lista elaborada resulta da aplicação de um indicador composto de citações, que articula um conjunto de parâmetros buscando evitar vieses e, também, equalizar diferenças entre as áreas de conhecimento.
A lista de cientistas mais influentes ao longo de toda a sua carreira tem 161.441 nomes, sendo 100 mil em um ranking contínuo englobando todas as áreas, e os demais de pesquisadores que figuram entre os 2% mais influentes em seus campos. Deste total, 853 são brasileiros. Além da análise considerando a totalidade da carreira, também foi elaborada lista específica para o ano de 2019.
Na lista geral, ou seja, que considera as contribuições ao longo de toda a carreira, figuram cinco pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sendo dois vinculados ao Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), dois ao Departamento de Química (DQ) e um ao Departamento de Genética e Evolução (DGE).
Dois destes pesquisadores figuram entre os 100 mil mais influentes em todas as áreas do conhecimento, ambos do DEMa: Edgar Dutra Zanotto, hoje Professor Sênior no Departamento, na posição 36.240, e Rinaldo Gregório, aposentado em 2015 e não mais atuante na UFSCar, na posição 88.539.
Os demais figuram entre os destaques, em relação às citações ao longo da carreira, pelo critério dos 2% mais influentes em seu campo: Edson Roberto Leite, do DQ, Luiz Antônio Carlos Bertollo, Professor Sênior no DGE, e Orlando Fatibello-Filho, também do DQ.
Já na classificação específica para o ano de 2019, são nove os pesquisadores da UFSCar incluídos.
Entre os 100 mil mais influentes voltam a aparecer Zanotto (posição 16.829), Gregório (26.439) e Fatibello-Filho (92.470). Elson Longo, Professor Sênior no DQ, aparece na posição 273.504 quando considerada sua produção vinculada à UFSCar, mas sobe para a posição 74.939 por sua produção anterior, quando esteve vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Além destes, também está entre os 100 mil mais influentes em 2019 Moacir Godinho Filho, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), na posição 91.680.
E, entre os 2% mais influentes em seus campos estão Leite; Cristiane Sanchez Farinas, pesquisadora da Embrapa Instrumentação que atua nos programas de pós-graduação em Engenharia Química e em Biotecnologia da UFSCar; Gustavo Garcia Rigolin, docente do Departamento de Física (DF); e Vadim Viviani, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM).
A pesquisa foi realizada a partir da base de dados Scopus. Alguns dos parâmetros utilizados na construção do indicador composto foram as citações, autocitações, número total de artigos publicados, coautoria, dentre outros. Os resultados estão descritos no artigo intitulado "Updated science-wide author databases of standardized citation indicators".
Trabalho, premiado em congresso internacional, foi desenvolvido durante curso da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - Um trabalho desenvolvido no escopo do curso "Análise e visualização de dados do Coronavírus", oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolveu um modelo computacional capaz de prever, utilizando inteligência artificial, o número de novos casos de Covid-19 no Brasil. A ferramenta pode ser útil, por exemplo, no caso de falta de testes ou de divulgação de dados pelo governo ou pela mídia.
"Neste trabalho, eu usei os dados do Google Trends para algumas palavras correlacionadas ao novo Coronavírus. Então, treinei o computador, usando aprendizado de máquina - inteligência artificial -, para que com base no volume de pesquisa de determinadas palavras no Google, ele fosse capaz de predizer o número de novos casos de Covid-19 no Brasil", sintetiza Lilian Caroline Kramer Biasi, que é pós-doutoranda no Laboratório de Engenharia de Sistema Complexos (Lesc) da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo a pesquisadora, "existem diferentes métodos para se treinar um computador, conhecidos como algoritmos de aprendizagem de máquina, tais como o modelo de florestas aleatórias - utilizado neste trabalho -, as redes neurais artificiais etc. Em geral, o que acontece é que em uma primeira etapa o computador aprende o comportamento dos dados de entrada para gerar uma saída desejada. Nessa etapa, fornecemos tanto os dados de entrada, quanto a saída desejada; o computador então aprende como correlacionar ambos".
Para desenvolver o modelo, a estudante analisou a tendência do número de buscas por determinados termos no Google em 2020 utilizando a ferramenta Google Trends. Dessa pesquisa ela selecionou termos pelos quais as buscas foram intensificadas durante a pandemia - como "álcool", "máscaras", "coronavírus" etc.
Após a identificação dos termos, a pesquisadora implementou um algoritmo de aprendizado de máquina usando o modelo de regressão de florestas aleatórias (em Inglês "Randon Forest Regression"). "Esse modelo cria, na etapa de treino, diversas árvores de decisão, correlacionando os dados de entrada com a saída desejável. No presente estudo, o dado de saída foi o número de novos casos de Covid-19 no Brasil e os dados de entrada foram o interesse ao longo do tempo por determinados termos no Google", detalha. Os termos selecionados para a pesquisa foram: "covid", "coronavírus", "corona", "álcool" (representando álcool em gel), "máscara", "febre", "desemprego", "suicídio".
"De forma simplificada, o computador é treinado para entender como as pesquisas no Google se correlacionam com o número de novos casos de Covid-19, utilizando dados disponíveis. Após o treino, fornecemos ao computador o índice de pesquisas no Google pelos termos selecionados de um determinado dia e ele retorna o número de casos de Covid-19 daquele dia", explica Biasi. Com isso, foi possível avaliar quais tendências de busca melhoravam ou pioravam o ajuste selecionando os termos com maior correlação com o número de novos casos de Covid-19 no Brasil. "Esses termos foram utilizados como dados de entrada para o treinamento do computador. Após essa etapa, o computador é capaz de avaliar novos índices de pesquisa no Google prevendo o número de novos casos de Covid-19 no Brasil", conclui.
Biasi afirma que a pandemia afeta o comportamento das pessoas e, nesse contexto, notou um considerável aumento na busca por palavras diretamente e indiretamente correlacionadas ao vírus e por métodos de prevenção. As palavras com menor correlação com as demais foram "desemprego" e "suicídio", enquanto os termos "corona" e "coronavírus", no contexto de pandemia, puderam ser consideradas sinônimos. "Essas pesquisas podem estar relacionadas à maior curiosidade da população pela busca por sintomas ou por termos decorrentes do efeito prolongado da quarentena. Essa mudança comportamental foi usada para treinar o computador para que ele fosse capaz de aprender com esses dados, identificar padrões e tomar decisões devolvendo o número de novos casos naquele dia", diz.
Segundo a autora, o estudo também mostra, indiretamente, que o monitoramento das buscas na Internet por diferentes termos pode identificar e monitorar novas doenças infecciosas, como a Covid-19. "Essas informações podem permitir uma melhor preparação e planejamento dos sistemas de saúde. Enquanto desenvolvia esse trabalho, notei que essa ferramenta já foi utilizada anteriormente para monitorar, por exemplo, infecções pelo vírus Zika, a dengue ou influenzas (google.org/
"Eu já tinha vontade de utilizar o aprendizado de máquina na previsão de novos casos de Covid-19 no Brasil. No entanto, estava enfrentando certa dificuldade em selecionar os dados corretos para esse desenvolvimento", conta a autora do estudo. No curso "Análise e visualização de dados do Coronavírus no R", do qual Biasi foi aluna, foram apresentadas ferramentas para monitoramento de dados referentes ao Coronavírus na linguagem R. O Google Trends (trends.google.com.br) foi uma dessas ferramentas apresentadas pela coordenadora do curso, a professora Andreza Palma, do Departamento de Economia (DEc-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.
Premiação
O trabalho intitulado "Estimation of New COVID-19 Cases in Brazil Using Google Search Data" recebeu o prêmio de melhor uso de dados públicos, durante apresentação no 2020 Ken Kennedy Institute Data Science Conference. A conferência é uma reunião de pesquisa, desenvolvimento e inovação, entre universidades, laboratórios de pesquisa e indústrias que buscam oportunidades e avanços em inteligência artificial (IA), análise de dados, aprendizado de máquina e aprendizado profundo.
O trabalho completo pode ser acessado na página do evento (https://bit.ly/35VUesA
Seminário online acontece entre 8 e 10 de dezembro; inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 8 e 10 de dezembro, o InformaSUS, projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove o seminário online "O SUS e a Atenção Primária em Saúde: o que aprendemos com a pandemia?". A atividade é gratuita, aberta a todo o público e as inscrições já podem ser realizadas.
A pandemia de Covid-19 tem feito milhões de vítimas ao redor do mundo e, no Brasil, são mais de 5 milhões de casos e 170 mil mortes ocorridas em decorrência da doença, segundo o consórcio de veículos de imprensa do País. Nesse contexto, o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo desafiado a cumprir seu papel de cuidador universal, respeitando-se a acessibilidade e equidade de atendimento a todos os brasileiros, mas muitas de suas dificuldades também têm sido expostas diante da pandemia.
Frente a esse cenário, o evento tem o intuito de discutir os desafios postos para o SUS e, principalmente, para a Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil durante o trabalho desenvolvido em rede com as demandas advindas da pandemia. O evento é uma parceria entre o InformaSUS da UFSCar e docentes das universidades federais Fluminense (UFF), da Grande Dourados (UFGD), do Oeste do Pará (Ufopa), Rural do Semi-Árido (Ufersa), de Santa Maria (UFSM), da Universidade de São Paulo (USP) e do Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Coletiva (Nupesco) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP).
Os temas apresentados ao longo do seminário estão em três grandes eixos: Micropolítica do trabalho em saúde e os desafios frente à pandemia de Covid-19; Processos de reorganização dos serviços de APS, acerca da constituição das equipes, dos processos de educação permanente em saúde, a produção de cuidados individuais e coletivos; e os Grandes desafios postos, como as redes de atenção, o processo de formação de profissionais para a APS e o financiamento do sistema. Toda a programação e mais informações estão no site do InformaSUS (www.informasus.
O evento será transmitido pelo canal do InformaSUS no YouTube (https://bit.ly/3l8D6E6), das 13h30 às 18 horas. Interessados devem se inscrever em formulário online disponível no site.
O seminário também é parte do projeto de extensão "Experiências da Atenção Primária em Saúde no SUS: invenção e resistência em tempos de pandemia" (https://bit.ly/
Projeto de Pesquisa AtlantECO envolve 13 países e tem financiamento da União Europeia
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB) do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é uma das 36 organizações de 13 países diferentes que participam do projeto internacional AtlantECO (www.atlanteco.eu), que irá estudar os efeitos de mudanças climáticas no microbioma do Oceano Atlântico. O projeto de pesquisa tem financiamento da União Europeia (programa H2020) para explorar o Oceano Atlântico de polo a polo.
O projeto irá mapear conhecimentos novos e existentes sobre os organismos microscópicos que habitam os rios, as águas costeiras, o oceano aberto, os sedimentos marinhos e a atmosfera, bem como aqueles encontrados no lixo plástico. Esses "microbiomas" sustentam a vida na Terra e fornecem serviços ecossistêmicos à sociedade. Inspirado por pesquisas médicas que combinam abordagens genéticas, de imagem e ambientais de próxima geração, o AtlantECO desenvolverá ferramentas de diagnóstico e métricas para avaliar e prever mudanças na saúde do Oceano Atlântico. Inicialmente, o projeto tem vigência de 2020 a 2024 mas, devido à pandemia, contará com um ano adicional, até 2025.
"O LMPB da UFSCar fará a coordenação das campanhas oceanográficas realizadas no Brasil, o sequenciamento de DNA e manutenção de banco de amostras do Atlântico Sul, e levantamento de dados já existentes para compilar a maior base de dados do Atlântico, assim como participar no tratamento bioinformático de todos esses dados", explica o professor do DHb e coordenador do Laboratório, Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento.
Este enorme esforço de pesquisa foi implementado através da Declaração de Belém, assinada em julho de 2017 pela União Europeia, Brasil e África do Sul, com o objetivo de preencher lacunas de conhecimento entre as regiões amplamente estudadas do Atlântico Norte e as ainda pouco estudadas do Atlântico Sul. Cinco estudos de caso desenvolvidos em conjunto com as partes interessadas locais em torno da bacia do Atlântico demonstrarão o valor dos resultados do AtlantECO para a economia azul e a sociedade, abordando, por exemplo, a detecção precoce de ameaças prejudiciais em locais de aquicultura, o impacto da mineração na costa de Microbiomas da África Austral e a saúde dos ecossistemas costeiros, os impactos das mudanças climáticas nas cadeias de valor da pesca e a resposta dos microbiomas à perfuração offshore e extração de combustível fóssil na costa do Brasil.
O trabalho de campo do AtlantECO será realizado a bordo de vários navios oceanográficos nacionais e veleiros projetados para expedições científicas. As escalas serão organizadas com as comunidades locais e partes interessadas em torno da bacia do Atlântico, envolvendo-se em campanhas de divulgação, ciência cidadã e conscientização, entregando um programa de capacitação em larga escala para profissionais e estudantes.
O projeto determinará como as regiões marinhas e seus ecossistemas estão conectados ao longo e através do Oceano Atlântico, desenvolvendo modelos que levam em consideração processos dinâmicos, como grandes plumas de rios e circulação oceânica. Juntamente com cenários climáticos futuros, esses modelos ajudarão a prever a migração de espécies, a capacidade do oceano de capturar e armazenar dióxido de carbono atmosférico, o transporte de poluentes e riscos como plásticos e nutrientes e o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e as atividades humanas.
Para saber mais sobre o AtlantECO, acesse www.atlanteco.eu. Informações sobre o Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB) estão disponíveis em www.lmpb.ufscar.br.
Nova funcionalidade teve início nesta semana e vai agilizar o acesso a imagens e laudos dos exames
SÃO CARLOS/SP - Na última segunda-feira, dia 23 de novembro, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Carlos e região podem acessar, via celular ou por computador conectado à Internet, os resultados de exames de imagem realizados no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh). A medida agiliza a entrega dos resultados e o paciente não precisará mais se deslocar até o Hospital para retirar os exames.
Com a implantação do PACS/RIS - softwares que controlam e distribuem as imagens radiológicas e as informações de pacientes - imagens e laudos de exames como tomografia, ultrassonografia, ecocardiografia, endoscopia e radiografia serão acessados por QR-Code ou no site do HU-UFSCar, podendo ser consultados a qualquer tempo pelo paciente. Já o médico que solicitou o exame terá acesso ao resultado apenas quando o paciente lhe der permissão. Essa restrição de acesso aos resultados está em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vigente desde agosto de 2020. As informações clínicas do paciente estão entre os dados sensíveis previstos pela LGPD e seu armazenamento é de responsabilidade do Hospital, e apenas o próprio paciente pode fornecer os seus resultados a terceiros.
Para Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, além do armazenamento seguro dos dados, a implantação do PACS/RIS resultará em diversos benefícios. "Agilidade no acesso aos resultados e diagnóstico de saúde dos pacientes; redução do custo com transporte dos resultados de exames entre o Hospital e as unidades básicas de saúde; redução do risco de perda ou extravio dos resultados. O paciente não precisará mais se deslocar até o HU para buscar exames de imagem e haverá economia de recursos do Hospital que não precisará imprimir exames ou ter espaço físico para guardá-los. Além disso, os processos assistenciais mais eficientes contribuem com o ambiente e com o sistema de saúde público, satisfazendo pacientes e sociedade", enumera Gabassa. Atualmente, o HU realiza 2.730 exames de imagem por mês.
Esse novo formato de entrega dos resultados é válido para os exames solicitados a partir de hoje, 23 de novembro. Pacientes que não têm acesso a celular ou a computador com Internet poderão solicitar as imagens dos exames no HU, que serão entregues gravadas em DVD.
Implantação e capacitação
Os profissionais do HU foram capacitadas para trabalharem internamente com o novo sistema de emissão dos resultados dos exames de imagem. Além disso, o Hospital realizou encontros online com profissionais de todas as unidades de saúde e gestores de saúde do município de São Carlos, para capacitação sobre a nova ferramenta.
Até agora foram lançados seis episódios disponíveis para o público
SÃO CARLOS/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira" do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem lançado, quinzenalmente, uma série de podscasts voltados ao universo caipira. O projeto, que em 2019 foi realizado no formato de curso, agora está disponível quinzenalmente nas redes sociais e em plataforma de música digital. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música caipira e à viola, culinária, literatura, crendices e religiosidade, entre outros.
Já estão no ar seis episódios - "Puxando a prosa!", "Viola proseada", "Prosa enviolada", "Caipira sertanejo", "Numa perna só!" e "Já cumpri minha promessa" -, que podem ser acessados nas páginas do projeto no Instagram (instagram.com/bamoprosea), Facebook (facebook.com/bamo.prosea.7) e no Spotify (https://spoti.fi/33Adold). Os links das plataformas também estão disponíveis no site https://anchor.fm/proseano.
A equipe é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia Paulo Lopes, técnico de laboratório do DGTH-So; e por Mayre Carriel, graduanda em Geografia do Campus Sorocaba da Universidade.
"Deixamos aqui o convite, não só para nos ouvir como também para participar enviando suas histórias caipiras em nossas redes sociais", convida a equipe. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Pesquisa convida voluntários, a partir de 20 anos e de todo o Brasil, para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando voluntários para avaliar se as pessoas usam a tecnologia na intenção de atingir hábitos saudáveis diante do distanciamento social, necessário em virtude da pandemia de Covid-19. O estudo "Uso de tecnologias para atingir hábitos saudáveis durante a pandemia da Covid-19" é realizado por Letícia Fernanda Belo, graduanda em Gerontologia da UFSCar, sob coordenação das professoras Grace Angélica de Oliveira Gomes e Paula Costa Castro, ambas do DGero.
O objetivo é investigar se as pessoas estão recorrendo à tecnologia para melhorar seus hábitos relacionados a atividade física, alimentação, controle de estresse, interação e diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e do tabaco. Em caso afirmativo, a ideia é levantar também quais tecnologias estão sendo utilizadas.
De acordo com as pesquisadoras, o isolamento social pode interferir na saúde das pessoas e a importância deste projeto está na análise do impacto do distanciamento no estilo de vida da população com mais de 20 anos. Além disso, a pesquisa permitirá o conhecimento sobre o uso de tecnologia durante a pandemia, inclusive para atingir hábitos saudáveis, o que mostrará o quão recorrente é o uso de ferramentas digitais no dia a dia.
A expectativa é que os resultados possam auxiliar na elaboração de políticas públicas voltadas à manutenção do estilo de vida e envelhecimento saudáveis, além da possibilidade da inserção de ferramentas e-health em prol da saúde da população, visando promoção de bem estar e prevenção de agravos. "Nossa expectativa é atingir indivíduos residentes de outros estados do Brasil, bem como indivíduos de diversas idades em uma amostra diversificada que permita a análise, comparação e desfechos de dados para o nosso grande número de variáveis", declaram as pesquisadoras.
Para realizar o estudo estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 20 anos, de qualquer região do Brasil. Os participantes devem apenas responder este questionário online (encurtador.com.br/yHIKL), que tem duração média de 10 minutos, e que ficará disponível até o dia 30 de novembro. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Produção de divulgação científica do CDMF busca oferecer visão mais abrangente das pesquisas realizadas
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acaba de lançar nova série de vídeos de divulgação científica, intitulada "Estado da Arte". A produção tem o objetivo de apresentar o estágio atual de conhecimento sobre os temas nos quais atuam os pesquisadores do Centro.
Na estreia, Jussara Soares da Silva, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar e integrante do CDMF, fala dos avanços obtidos em suas pesquisas com compósitos de hidroxiapatita com vanadato de prata, materiais que apresentam propriedades bactericidas e luminescentes.
Já são três os episódios veiculados. No segundo, Marcelo de Assis, também doutorando no PPGQ, fala de pesquisas com parceiros em outros países sobre modificações das propriedades de semicondutores pela irradiação com laser de femtosegundo. No vídeo divulgado mais recentemente, Amanda Fernandes Gouveia, pesquisadora de pós-doutorado atualmente na Universitat Jaume I, na Espanha, fala do controle de morfologia dos materiais e das relações entre morfologia e propriedades em semicondutores.
Todos os vídeos podem ser conferidos no canal do CDMF no YouTube (https://www.youtube.com/
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A série "Estado da Arte" vem integrar um conjunto abrangente de outros materiais destinados à difusão do conhecimento junto a diferentes públicos, desenvolvidos pelo CDMF em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento (LAbI) da UFSCar. As produções podem ser conferidas nos sites do CDMF (http://cdmf.org.br/) e do LAbI (www.labi.ufscar.br).
Quarta edição do projeto acontece em novembro no Loteamento Habitacional São Carlos I
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), em parceria com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal (RCSCP) e RPS Engenharia, está realizando mais um projeto de plantio para arborização de espaços públicos em São Carlos. Nesta edição, serão plantadas 100 mudas de espécies nativas, incluindo frutíferas, no Loteamento Habitacional São Carlos I, próximo ao Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
O local foi indicado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, que também é parceira no projeto. Esta edição ganhou a participação especial da construtora RPS Engenharia, que irá executar benfeitorias no local, entre elas, o calçamento de um caminho de terra já utilizado pela população, facilitando a circulação nos dias de chuva.
A iniciativa é vinculada ao projeto de extensão "Valorização de espaços verdes públicos urbanos: integração universidade e sociedade", coordenado pelas professoras Andréa Lúcia Teixeira de Souza e Renata Bovo Peres, ambas do DCAm, com a participação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Godoy Fernandes. Na ação, a UFSCar é responsável pela elaboração do projeto técnico, seleção das espécies a serem plantadas, crescimento das mudas e, também, divulgação. Já o Rotary Club é responsável pela aquisição das mudas, solicitação e obtenção da autorização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, captação de recursos, contratação da mão-de-obra para execução do projeto - incluindo adubação do solo, coroamento das mudas para evitar competição com gramíneas, combate a formigas, plantio e manutenção da área pós-plantio.
Esta é a quarta edição do projeto de arborização das áreas verdes públicas de São Carlos. A primeira foi realizada em 2017, com a ação "Praça das Mães e das Mulheres" (na Praça João Paulo II - em frente à pista de skate do bairro Santa Felícia); em 2018, foi realizado plantio com o projeto "Praça dos Pais e dos Filhos" (próxima ao Shopping Iguatemi). A terceira edição ocorreu em 2019, com a inauguração da "Praça dos Advogados", no Jardim Araucária, em parceria com a Associação dos Moradores do bairro (Amja) e a Subseção de São Carlos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao todo, as quatro edições somam 450 árvores plantadas, com manutenção posterior.
Captação de recursos
Até agora, para esta edição, os parceiros conseguiram captar recursos para o plantio e melhorias de estrutura no local, mas estão buscando outros patrocinadores - que terão suas marcas associadas ao projeto - para ajudar nos custos de manutenção do plantio pelo período de dois anos. Pessoas e empresas interessadas em participar podem entrar em contato com o rotariano Celso Rizzo, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99101-2384.
O plantio acontece no dia 24 de novembro, e contará com a presença do Governador do Distrito 4540 do Rotary Internacional, José Francisco Rodrigues Filho, por ocasião de sua visita ao RCSC - Pinhal. A data também segue a indicação técnica da UFSCar, por ser no período de chuvas, favorecendo o desenvolvimento das mudas. A inauguração, no entanto, ainda será marcada pelos parceiros, e deverá contar com food trucks e apresentação musical, em evento aberto ao público.
Iniciativa da UFSCar abre espaço para a expressão infanto-juvenil a partir de suas vivências durante a pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Festival Cultural Virtual SemeAR-TE, organizado pelo InformaSUS da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo apresentar diferentes vivências cotidianas de crianças e adolescentes durante a pandemia de Covid-19, valorizando a multiplicidade de formas de expressão artístico-cultural, a partir da voz infanto-juvenil e da sensibilidade e percepção dos seus cuidadores. Nesse sentido, a iniciativa recebe obras como desenhos, pinturas, apresentações de dança e de música e outros tipos de expressão artística para exposição virtual. O Festival acontece até o dia 28 de novembro, a inscrição das peças é gratuita e as obras já inscritas estão expostas na galeria virtual do projeto (https://bit.ly/
A ideia do SemAR-TE é dar cor, voz e forma aos sentimentos, ações e pensamentos de crianças e adolescentes a partir da arte. O Festival está dividido em três eixos: Agir, para crianças entre 0 e 6 anos; Pensar, para o público entre 7 e 12 anos incompletos; e Sentir, para adolescentes entre 12 anos completos e 17 anos.
As obras devem ser inscritas conforme as orientações do edital, disponível no site do InformaSUS (www.informasus.
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