fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Pesquisa, que considera as diferenças culturais, convida pais e mães para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo da UFSCar está convidando pais e mães brasileiros e estrangeiros para uma pesquisa sobre como eles lidam com as discordâncias na criação dos filhos. O objetivo é identificar as semelhanças e diferenças nos cuidados de filhos em dois tipos de casais: de nacionalidade mista (mãe ou pai brasileiros e o outro estrangeiro) e casais brasileiros, considerando os efeitos das diferenças culturais.
"Atualmente há milhões de pessoas saindo de seus países de origem em busca de novas oportunidades, e essa realidade cria demandas para lidar com diferenças culturais e também com a adaptação sociocultural", analisa Melissa Giannina Sueros Torres, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo. "Dentro da Psicologia, e no cenário brasileiro, não existem pesquisas sobre o processo de adaptação cultural de imigrantes em contextos familiares e penso que a minha pesquisa será de muita importância para podermos entender como acontecem essas negociações entre os pais no cuidado de uma criança e como estes lidam com as diferenças culturais como, por exemplo, a linguagem e a religião", explica Torres.
A pesquisa "A criação de filhos em casais com um parceiro imigrante e em casais brasileiros" tem orientação da professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melissa Sueros Torres conta que o tema da pesquisa, relacionado à adaptação cultural, surgiu porque é estrangeira. Além disso, "ao me aprofundar no tema, entendi como esse fenômeno de adaptação sociocultural faz com que a pessoa desenvolva diversas habilidades para poder lidar com diferenças culturais. E, no contexto familiar, não é diferente, já que para construir e manter a relação coparental é necessário ter habilidades para lidar com diferenças. Mas essa demanda pode ser ainda maior em relacionamento entre pessoas que cresceram em dois países diferentes".

Como participar
Para participar do estudo, é preciso ter domínio de leitura e fala do Português (nível básico); ser pai ou mãe de uma criança; residir no Brasil; ser brasileiro ou estrangeiro; e ter acesso a um dispositivo com conexão com Internet.
A participação consiste em preencher um formulário online, com duração de 30 minutos. Em seguida, será agendada uma entrevista, pela plataforma Google Meet, com duração de 10 a 15 minutos. Os pais e mães interessados devem preencher o respectivo formulário, disponível pelos links https://bit.ly/3M0A3MQ (pais) e https://bit.ly/3vf3zsf (mães) ou, então, entrar em contato com a pesquisadora Melissa Sueros Torres, pelo e-mail melissa.sueros@estudante.ufscar.br, que também pode esclarecer dúvidas sobre o trabalho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50251921.0.0000.5504).
Em artigo publicado em Nature Food, pesquisadores da UFSCar e da UFV indicam que 95% dos produtores desses alimentos atuam na informalidade no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Em publicação recente em periódico do grupo Nature, pesquisadores brasileiros mostram como, no País, a legislação referente a alimentos de origem animal atua para exclusão de pequenos produtores do mercado formal, levando a insegurança alimentar, desigualdades estruturais e obstáculos ao desenvolvimento regional. O texto, publicado em Nature Food com o título "Animal-source food legislation as a tool for the exclusion of smallholder farmers in Brazil" (https://rdcu.be/cK7hA), tem como autores Naaman Francisco Nogueira Silva, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Davi Augusto Santana de Lelis e Antônio Fernandes de Carvalho.
A partir de compilação de dados, os autores concluem que apenas 5% dos produtores de alimentos de origem animal no Brasil conseguem atender às exigências para atuação no mercado formal de carne, ovos, mel, pescado, leite, e seus derivados. Ou seja, 95% atuam na informalidade, impedidos por barreiras comerciais de ingressar em um mercado dominado por oligopólios industriais.
No País, o sistema regulatório para alimentos de origem animal foi, em grande medida, instituído pela Lei nº 1.283, de 1950. A legislação determina que todos os produtores tenham alvará sanitário para venda, de acordo com seu âmbito de atuação. Assim, para o comércio entre estados brasileiros, ou para outros países, a produção precisa ser fiscalizada por órgão federal; para circulação entre municípios de um mesmo estado, pelo órgão estadual; e, para comércio em uma única cidade, a fiscalização é municipal. 
Segundo os pesquisadores, essa lei proíbe, indiretamente, que um produtor fiscalizado por um órgão municipal comercialize seus produtos em outras cidades, e, de maneira análoga, impede que um produtor fiscalizado por um órgão estadual faça comércio com os demais estados da Nação. Assim, a barreira comercial, tal qual está colocada, serviria apenas aos interesses de grandes empresas.
No artigo, os pesquisadores apontam que, além dessas exigências serem exclusivas para produtos de origem animal - não se aplicando a outros alimentos e bebidas -, a fiscalização nos municípios e estados em geral é inexistente ou inoperante.
"Cerca de 60% dos municípios brasileiros não têm serviço de inspeção municipal e, nos grandes centros, não há pessoal suficiente para atender a demanda. Para poder comercializar em todo o País, é preciso fiscalização federal, algo inviável para pessoas com propriedades em locais muito distantes. Tudo isso dificulta a formalização do pequeno produtor", exemplifica o docente da UFSCar.
Ao permanecerem na informalidade, à margem dos sistemas regulatórios, pequenos produtores trabalham na precariedade, em condições inseguras e sem acesso a direitos trabalhistas. Também ficam sem acesso a empréstimos e compras governamentais. Além disso, não contribuem para o desenvolvimento regional como poderiam, por exemplo, pelo fomento ao turismo rural relacionado à produção artesanal. De outro lado, consumidores não têm a garantia de segurança dos alimentos, que podem apresentar contaminação química ou biológica, fraude ou adulteração, uso incorreto de aditivos ou rotulagem inadequada, dentre outros problemas.
Outro ponto é que o produtor não consegue gerar empregos formais. Também é comum o êxodo rural. "Os filhos, que comumente dariam continuidade ao trabalho, vão para a cidade procurar outras ocupações, pois não veem perspectiva naquela atividade", registra o pesquisador. "Além disso, se não há inspeção, como são feitos os abates em termos de bem-estar animal? Ou quais são impactos ao meio ambiente decorrente do descarte de abatedouros clandestinos?", complementa.
Nos últimos cinco anos, algumas condições melhoraram, mas os problemas permanecem. No artigo, é evidenciado como dois mecanismos recentes criados pelo Governo Federal para amenizar este cenário não equacionam o problema.
Um deles é o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa - https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/suasa/sisbi-1), em que órgãos de inspeção municipais ou estaduais podem solicitar - voluntariamente - a equivalência de seus serviços aos do órgão federal. Para isso, é necessário comprovar que a inspeção segue exatamente as mesmas regras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do sistema federal. No entanto, como a adesão é voluntária, a solução fica fora da governabilidade do produtor.
O outro mecanismo é o Selo Arte (https://bit.ly/seloartegov). Com ele, produtores que comercializam alimentos considerados artesanais (produzidos por famílias, em pequena escala) e tradicionais (com histórico de produção específico em determinada região, como o queijo da Canastra, por exemplo), se fiscalizados por um serviço oficial de inspeção, podem ser autorizados pelo estado de origem a vender em todo o território nacional.
Apesar dos avanços, na prática, as dificuldades persistem. De cerca de 300 mil pequenos produtores existentes no País, menos de 600 usam um desses dois mecanismos.

Mudança de cenário
No artigo, os autores propõem soluções com base na Constituição Brasileira, uma vez que ela prevê o tratamento diferenciado para pequenos produtores. Assim, destacam a necessidade de estabelecimento de marco regulatório com regras diferenciadas, adaptadas às diferentes realidades.
Para respeitá-la, os docentes propõem a criação de um marco regulatório que revogue a legislação vigente, separando produção industrial de pequena escala e, assim, adaptando os mecanismos de fiscalização de forma a condizer com a realidade de cada um.
Neste sentido, afirmam que a segurança alimentar deve ser garantida por um sistema de inspeção eficiente e, ao mesmo tempo, inclusivo, ou seja, que não impeça a integração de agricultores familiares e outros pequenos produtores ao mercado formal. Além disso, destacam que não há fundamento sanitário para a imposição de barreiras comerciais indiretas por meio da legislação. "Se houve aprovação do município ou do estado, ou seja, se o produto foi considerado seguro para o consumo humano, o alimento também é apto para ser comercializado em outros lugares", detalha o professor da UFSCar.
Assim, a proposta é que pequenos produtores com fiscalização de serviços municipais ou estaduais possam comercializar sua produção em todo o território nacional, e que produtores industriais precisem da aprovação federal para comércio entre estados e para outros países.
Para sanar a questão das limitações dos serviços de inspeção, uma possibilidade é a criação de consórcios entre os municípios. Assim, é possível dividir os custos com pessoal e logística e atender um maior número de produtores de uma determinada região.
"Se não colocarmos o 'dedo na ferida', estas arbitrariedades continuarão trazendo prejuízos para a sociedade brasileira. Perdemos todos nós", lamenta Naaman Nogueira.
Live aborda temática de obras recém-lançadas pela EdUFSCar e ocorre em 4 de maio, às 16 horas

 

SÃO CARLOS/SP - Quais habilidades sociais são necessárias para ter boas relações interpessoais e melhorar a qualidade de vida? Como aperfeiçoá-las e exercê-las nos mais variados contextos, como o pessoal, o familiar e o profissional? Em salas de aula, como incentivar estas habilidades entre os estudantes e, com isso, motivá-los na aprendizagem?
Estas e outras questões serão refletidas no próximo encontro da série "EdUFSCar no Ar", uma iniciativa da Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) em parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade.
O evento ocorre no dia 4 de maio, às 16 horas, e abordará duas obras lançadas pela EdUFSCar - "Aperfeiçoando minhas habilidades sociais e competência social" e "Habilidades sociais e socioemocional na escola: manual do professor" -, produzidas por pesquisadores do grupo de pesquisa Relações Interpessoais e Habilidades Sociais (RIHS), vinculado à Universidade.
Os livros são de autoria de Zilda Aparecida Pereira Del Prette e Almir Del Prette, docentes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Instituição - e que são os convidados especiais deste evento.
Ambas as publicações se voltam ao aperfeiçoamento destas habilidades, que dizem respeito a características como empatia, assertividade, expressividades, saber falar e trabalhar em público, lidar com críticas, tomar decisões e solucionar problemas, indispensáveis para um bom convívio com familiares, colegas, estudantes e demais relacionamentos.
A mediação do encontro será de Adriana Arruda, jornalista do ICC, e a transmissão será feita via Facebook (facebook.com/ufscaroficial e facebook.com/editora.edufscar) - e YouTube (youtube.com/ufscaroficial). A participação é aberta a todas as pessoas interessadas, que poderão enviar perguntas e comentários aos autores.
Os livros dos Del Prette estarão disponíveis para compra no site da Editora (edufscar.com.br) na semana da live, com desconto de 30% até a data posterior ao evento (5/5).

Sobre as obras
Ambas as publicações lançadas pela EdUFSCar têm, como diferencial, um modelo autoinstrucional de aprendizagem: os capítulos trazem material em hipermídia, ou seja, textos vinculados a imagens, vídeos e músicas, com acesso por QRCodes - que também levam os leitores a páginas de um site criado especificamente como apoio e hospedagem às atividades virtuais de aprendizagem. Ao exercitar os conhecimentos e habilidades na prática, é possível receber feedbacks imediatos, fixando o aprendizado.
"As atividades propostas nas obras são frutos de anos de pesquisa, foram testadas e validadas. Por isso, possuem evidências de efetividade", compartilha Zilda Del Prette. Parte dessas iniciativas foi reportada e pode ser conhecida em matéria no Portal da UFSCar (https://bit.ly/3vmWapA).
Um dos conceitos esclarecido nas obras é o de competência social e sua relação com as habilidades sociais.
"As habilidades sociais se configuram como um dos requisitos para a competência social - esta, sim, possui um significado mais amplo, pois envolve, além de ações e comportamentos, valores, consciência social, autoconhecimento e autocontrole. Nós só consideramos uma pessoa socialmente competente em função da forma como ela age e dos resultados que ela produz para si mesma, para o outro e para grupos sociais", explica a docente.
O primeiro livro - "Aperfeiçoando minhas habilidades sociais e competência social" - é voltado a qualquer pessoa que queira conhecer as principais habilidades sociais e exercitá-las, no sentido de contribuir para a qualidade de suas relações interpessoais. 
Com 117 páginas, a obra esmiuça, no capítulo 1, as bases teóricas do campo. Nos demais (capítulos 2 a 6), detalha cada uma das habilidades sociais (comunicação corporal e paralinguística; empatia; conversação e feedback; assertividade; solução de problemas e tomada de decisões), com exemplos práticos de situações para que o leitor avalie se são ou não condizentes com essas habilidades. 
Um dos exemplos se refere a reações empáticas no cotidiano. "Em cenários desafiadores, como perda de emprego, pessoas com reações empáticas têm atitudes como validar o sentimento do outro; reduzir a tensão e produzir alívio e consolo; se colocar à disposição para compartilhar dificuldades ou êxitos; fortalecer vínculos de amizade; diminuir sentimentos de culpa ou vergonha; se predispor à análise do problema e à busca por soluções; entre outras", enumera a pesquisadora.
Já o segundo livro - "Habilidades sociais e desenvolvimento socioemocional na escola: manual do professor" - é destinado a estudantes de licenciaturas e Pedagogia e professores dos ensinos Fundamental e Médio. Ao longo de 173 páginas, a publicação visa contribuir para o aperfeiçoamento pedagógico na promoção da aprendizagem acadêmica em articulação com o desenvolvimento socioemocional dos alunos - conjunto de competências estabelecidas na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como um dos direitos educacionais de todas as crianças e jovens.
"Nossas pesquisas e cursos mostram que as habilidades sociais são importantes na qualidade das interações sociais e educativas entre professor e aluno, além de facilitarem a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes, trazendo motivação para a aprendizagem e redução de problemas de comportamento. Com estes resultados satisfatórios, compilamos parte do conhecimento aplicado neste livro, levando atividades e exercícios validados para uma população mais ampla", sintetiza.
O livro traz temas como práticas de habilidades de mediação pedagógica para o ensino efetivo e interativo, suporte socioemocional, importância de feedbacks positivos, prevenção e combate ao bullying, melhoria na relação com família e comunidade.
Mais informações sobre as publicações podem ser conferidas no site da EdUFSCar (edufscar.com.br).
Estudo vai avaliar os efeitos da terapia manual na intensidade da dor, funcionalidade e na percepção de melhora dos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, está buscando voluntários que tenham dor lombar crônica para investigar os efeitos da terapia manual na intensidade de dor, na funcionalidade e na percepção de melhora dos indivíduos. Serão oferecidas seis sessões de terapia manual gratuitas para os participantes. O estudo é realizado pela pós-doutoranda Helen Nogueira Carrer, sob supervisão de Thaís Chaves, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
A coluna lombar está localizada na parte mais baixa nas costas, próximo ao quadril. De acordo com Helen Carrer, a dor lombar afeta cerca de 23% da população mundial e pode ser recorrente em até 80% dos indivíduos acometidos. "Geralmente, esse tipo de dor está associado a incapacidades progressivas, que trazem prejuízos tanto na funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos, como desdobramentos socioeconômicos desfavoráveis", explica a pesquisadora. Ela também relata que a causa da dor lombar é multidimensional e diversos fatores de risco estão associados, como por exemplo, o sedentarismo, a obesidade, o estresse, dentre outros.
Carrer explica que não há um tratamento padronizado para pacientes que apresentam dor lombar e há várias intervenções fisioterapêuticas disponíveis para tratar o problema. No entanto, segundo ela, a terapia manual tem se destacado nos estudos já realizados por possibilitar mudanças nos desfechos clínicos de percepção de dor e funcionalidade dos pacientes. "A terapia manual consiste na realização de movimentos articulares bem específicos que são capazes de promover melhora da mobilidade da coluna e, consequentemente, melhora da dor", explica a pós-doutoranda da UFSCar.
Além de oferecer as sessões de terapia manual para os participantes, a pesquisa também vai testar como a terapia manual interfere na percepção de dor ao estímulo térmico de calor nos voluntários. "A aplicabilidade desse estudo, além de oferecer assistência às pessoas, possibilita uma conduta terapêutica com maiores detalhamentos técnicos e com uma nova perspectiva de avaliação por meio do teste de dor ao calor", destaca a pesquisadora sobre a importância do estudo. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, com idades entre 18 e 55 anos, que tenham dor lombar há três meses ou mais, e que não tenham feito nenhum tratamento nos últimos três meses. Além disso, os voluntários devem apresentar limitações nas tarefas diárias causadas pela dor.
Os participantes passarão por avaliação e seis sessões de terapia manual (uma vez por semana). As reavaliações acontecerão um e três meses após a primeira avaliação. Todas as atividades serão presenciais e acontecerão na Unidade Saúde Escola (USE), que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os interessados devem entrar em contato com a equipe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone/WhatsApp (16) 98163-8793 (Helen). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52359521.1.0000.5504).
Material contribui para o aprimoramento profissional e pode ser acessado gratuitamente

 

SÃO CARLOS/SP - Foi lançada, no início deste ano, a segunda edição, revista e ampliada, do livro "Processo de Enfermagem - guia para a prática", publicada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Entre as coautoras da obra, estão a professora Anamaria Alves Napoleão, do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e as alunas Maira Gabriela Perego e Isabella Gerin de Oliveira Bomfim, doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Instituição, orientadas pela docente.
De acordo com a professora da UFSCar, o livro tem uma contribuição importante para o aprimoramento profissional dos leitores. "O guia tem sido uma importante referência para enfermeiros na prática clínica, gestores em Enfermagem, bem como para enfermeiros recém-formados, professores e alunos de Enfermagem, visto que a temática está intimamente relacionada com o alcance de qualidade e segurança no cuidado de Enfermagem e de resultados favoráveis junto aos pacientes", avalia Anamaria Napoleão.
A elaboração da nova edição do guia de Processo de Enfermagem foi realizada por solicitação do Coren-SP e teve início com discussões do grupo de trabalho de Processo de Enfermagem Conselho, do qual a professora Anamaria Napoleão faz parte. O grupo decidiu sobre necessidades de atualização e assuntos a serem acrescentados ao guia, de forma a oferecer aos profissionais de Enfermagem que atuam na prática clínica, no ensino ou na pesquisa um material atualizado e com informações relevantes. "Os novos capítulos propostos sobre registros do processo de Enfermagem em prontuários e a relação do processo de Enfermagem com a segurança do paciente foram a mim atribuídos, juntamente com outros membros do grupo de trabalho", relata a docente da UFSCar.
Sobre a participação das alunas na ampliação e revisão do Guia, a professora relata que os trabalhos e estudos desenvolvidos por elas têm proximidade com a temática do material. "A partir disso, o coordenador Vinícius Santos, docente da Unifesp, considerou pertinente a inclusão das alunas de doutorado nas coautorias, o que constituiu em experiência de grande importância para suas trajetórias acadêmicas", destaca.
O material pode ser acessado gratuitamente neste link (https://bit.ly/3uQyXwC).
Estudo avaliará o uso da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea e atenderá as participantes por seis meses

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) da UFSCar, está convidando voluntárias para estudo que utilizará a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea para tratar a dor causada pela dismenorreia primária (cólica menstrual). As participantes receberão avaliação e tratamento gratuitos por seis meses. 
A pesquisa é realizada por Jéssica Rodrigues, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Patricia Driusso e Mariana Arias Avila, docentes do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O objetivo central da pesquisa é avaliar o efeito da aplicação da Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea sobre a intensidade da dor em mulheres acometidas pela cólica menstrual e estimar o custo-efetividade e custo-utilidade do procedimento.
A cólica menstrual se caracteriza por uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandina, substância que faz o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação, quando o óvulo não é fecundado. Cerca de 50% das mulheres sentem cólicas menstruais em alguma fase da vida. A dismenorreia pode ser primária - quando a causa é o aumento na produção de prostaglandina pelo endométrio - ou secundária - quando resultante de alterações patológicas no aparelho reprodutivo. Para alívio da dor, algumas mulheres recorrem à prática de exercícios físicos, compressas quentes no local da dor, dietas ricas em fibras e, em alguns casos, uso de medicamentos anti-inflamatórios. 
De acordo com Jéssica Rodrigues, a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea é um recurso fisioterapêutico analgésico utilizado para amenizar o desconforto provocado pela cólica menstrual. "O estudo é importante para, futuramente, apontar um tratamento não medicamentoso para amenizar o desconforto provocado pela cólica menstrual", avalia a pesquisadora quanto à importância do projeto. 
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham cólica menstrual e não tenham filhos. As participantes serão avaliadas e divididas, por sorteio, em três grupos: dois que serão tratados por eletroterapia e outro que receberá uma cartilha com orientações. As voluntárias devem residir em São Carlos e o acompanhamento da pesquisa será por seis meses.
Interessadas em participar da pesquisa devem preencher este formulário (https://bit.ly/35CXmw5) até o dia 31 de maio. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16530619.3.0000.5504).
Próximo encontro do projeto Alma será no dia 29 de abril

 

SÃO CARLOS/SP - O projeto Alma - Antropofagia, literatura, modernismo e audiovisual - apresenta, entre os meses de março e novembro, uma série de seis conferências online. A iniciativa reúne escritores, cineastas, artistas e acadêmicos do Brasil, Portugal e Angola, que discutem temas relacionados ao processo colonial, à emergência de uma voz indígena no audiovisual contemporâneo e ao impacto da experiência modernista em diferentes territórios. A segunda conferência, com o tema "Estive em Lisboa e lembrei de você", conta com o escritor brasileiro Luis Ruffato e o diretor português José Barahona, que adaptou o livro de Ruffato "Estive em Lisboa e lembrei de você" para as telas. O livro do escritor mineiro Luiz Ruffato narra a história de Serginho, um jovem desiludido pela falta de perspectivas econômicas e existenciais no Brasil que migra para Portugal em busca de recompor a vida. A temática do livro e sua adaptação para as telas dizem respeito a um interessante diálogo cultural entre Brasil e Portugal. O evento acontece no dia 29 de abril, às 15 horas (horário de Brasília). Confira a programação na íntegra no site www.cech.ufscar.br/alma. O Alma resulta de parceria entre o Laboratório de Estudos do Discurso (Labor) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); o Centro de Investigação em Arte e Comunicação (CIAC) da Universidade do Algarve, em Portugal; a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG); e o Polo Audiovisual da Zona da Mata.
A conferência será realizada de forma remota pelo canal do CIAC no YouTube (www.youtube.com/user/CIACtube). Haverá inscrição prévia para os participantes que quiserem receber certificados; para isso, é preciso preencher o formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/3LtdboV. Dúvidas podem ser esclarecidas com o professor Pedro Varoni, do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Alma
A programação foi pensada de modo a refletir sobre os sentidos contemporâneos da antropofagia. "O Manifesto Antropófago, publicado pelo escritor brasileiro Oswald de Andrade em 1928, constitui um dos mais potentes signos do modernismo literário brasileiro e uma práxis cultural presente nas artes e no pensamento crítico durante o século passado e com potenciais contribuições ao contemporâneo. É essa atualidade do pensamento antropofágico pensado para além do campo literário, como uma filosofia decolonial avant la lettre, que o projeto pretende desenvolver através de um ciclo de conferências que deve resultar na produção de uma coletânea de textos de pensadores e artistas de Brasil e Portugal", explicam os coordenadores do evento, os pesquisadores Miriam Tavares e Jorge Carrega (CIAC); César Piva (Polo Audiovisual da Zona da Mata); Vanice Sargentini, Daniel Laks e Pedro Henrique Varoni de Carvalho, docentes do Departamento de Letras (DL) da UFSCar; Rodolfo Magalhães, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da UFSCar; e Cláudio Santos Rodrigues, da UEMG.
Segundo os pesquisadores, a transposição para o campo cultural do ritual tupinambá de devorar o inimigo, inspiradora do Manifesto, tornou-se potência criativa de manifestações culturais, num contexto de resistência à ditadura civil-militar imposta ao Brasil até meados dos anos 1980 e de intensificação dos fluxos midiáticos globalizados. A antropofagia ressurge no movimento tropicalista, deixa marcas no teatro, na literatura e no cinema. Ao mesmo tempo em que sugere uma síntese cultural própria a partir das trocas e da alteridade, desloca-se dos nacionalismos identitários presentes em certas marcas do modernismo brasileiro. O movimento se faz mais por um desejo antinarcísico pelo outro, conforme indicam as palavras de Oswald de Andrade: "só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago."
"Mais do que uma investigação sobre a obra de Oswald, interessa-nos pensar a ideia de antropofagia como uma chave para entendimento de temas contemporâneos que transcendem as questões de identidade nacional e, para o que importa aqui, se referem às relações culturais entre Portugal e as antigas colônias, Brasil e África. Há modernismos de um lado e de outro e eles dizem respeito também a um sentimento da língua portuguesa, à metáfora das navegações como busca de territórios existenciais. Como na Passagem das horas de Álvaro Campos: ‘Viajei por mais terras que aquelas em que toquei/ Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos/ Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti...’", citam os organizadores.
Episódio está disponível em diferentes plataformas online

 

SÃO CARLOS/SP - O novo capítulo do podcast "Bamo Proseá?", intitulado "Saboreando o campo", aborda a culinária caipira. As entrevistadas são representantes do Espaço Cultural - Casa Laranja, de Votorantim (SP) e falam sobre a importância da difusão da "comida do campo", que vai além do ato de comer, remetendo a tradições, encontros e a memórias afetivas. O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea.
O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira e que tratam de assuntos relacionados à música, à viola, à culinária, à literatura, às crenças e à religiosidade, entre outros.
Além das conversas do "Bamo Proseá?", o projeto também produz a seção "Dedo de Prosa", em podcasts menores e divertidos. 
A equipe é coordenada por Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar. Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Projeto propõe treinamento da empatia para evitar consequências do trabalho na vida de profissionais e familiares

 

SÃO CARLOS/SP - A pesquisa de doutorado "Efeitos de um treinamento de empatia nos níveis de sobrecarga em cuidadores" é realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar. Seu objetivo geral é analisar o efeito de um treinamento de empatia nos níveis de sobrecarga de cuidadores de idosos. A expectativa do estudo é que os treinamentos possam colaborar com o preparo frente à sobrecarga desses cuidadores que podem ser profissionais ou os próprios familiares dos idosos cuidados. Os treinamentos oferecidos pelo projeto são gratuitos.
O estudo é feito pelo doutorando Madson Alan Maximiano-Barreto, sob orientação de Marcos Hortes Chagas, docente do Departamento de Gerontologia da UFSCar, e coorientação de Bruna Moretti Luchesi, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A pesquisa também tem colaboração de Ana Carolina Ottaviani, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSCar, e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Madson Maximiano-Barreto aponta que a sobrecarga no trabalho dos cuidadores de idosos pode gerar consequências físicas e psicológicas. "A sobrecarga pode implicar negativamente a qualidade de vida desses cuidadores ocasionando perda de sono, dor no corpo, tristeza, isolamento social, depressão, ansiedade, dentre outros quadros, e isso pode refletir negativamente na assistência prestada", reflete o pesquisador. Ele acrescenta que, quando os cuidadores já estão na fase da velhice, a sobrecarga pode ser ainda mais considerável, causando dependências e a necessidade de uma terceira pessoa que possa dar assistência ao cuidador e ao idoso inicialmente cuidado. 
A empatia é uma habilidade social importante na interação entre as pessoas e está relacionada à capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreender suas necessidades e emoções. De acordo com Maximiano-Barreto, pesquisas anteriores já realizadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental, Cognição e Envelhecimento (ProVIVE) da UFSCar, coordenado pelo professor Marcos Chagas e pioneiro no Brasil no estudo com cuidadores de idosos, já identificaram que há uma associação entre empatia e prejuízos psicológicos - sobrecarga, depressão, sintomas psiquiátricos - no trabalho dos cuidadores de idosos. "A ideia do atual estudo é abordar o domínio cognitivo da empatia, que é um fator que pode ser considerado protetor para sobrecarga, por exemplo. Dessa forma, treinar os cuidadores a esse domínio da empatia pode ajudar a minimizar as consequências da sobrecarga geradas no processo de cuidado de um idoso", explica o doutorando. 
O treinamento da empatia vai aperfeiçoar e/ou ensinar uma habilidade para melhorar a interação social entre os indivíduos; no nosso caso da pesquisa, trata-se da relação cuidador-idoso. A expectativa da pesquisa é que o treinamento da empatia reduza os níveis de sobrecarga nos cuidadores de idosos. "Acreditamos que, obtendo resultados satisfatórios, esse treinamento pode ser aplicado por qualquer profissional treinado em cursos de cuidadores e/ou instituições/associações de cuidadores, buscando o mesmo objetivo que é minimizar as consequências negativas do cuidado", afirma Maximiano-Barreto.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados cuidadores de idosos, homens ou mulheres, a partir de 18 anos de idade, que sejam profissionais ou familiares dos idosos cuidados. Os participantes responderão a diferentes questionários e também participarão de palestras, dinâmicas e caso simulado. O treinamento gratuito tem início em maio e será realizado durante cinco semanas, com um encontro semanal e com duas horas de duração. As atividades são presenciais e serão realizadas na UFSCar seguindo todas as recomendações de enfrentamento à pandemia. Os pesquisadores estão vacinados contra a Covid-19 e distribuirão máscara e álcool em gel aos voluntários, que também devem estar com o esquema vacinal completo.
Interessados em participar do estudo devem preencher este formulário online (https://bit.ly/3vwwEhq) até o final deste mês de abril. Dúvidas podem ser esclarecidas com o pesquisador pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 98252-9618. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30891920.2.0000.5504).
Ciclo de estudos recebe submissão de resumos e inscrições

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o 2º Ciclo de Estudos e Pesquisas com Profissionais da Educação (CEPPE) - Educação Escolar: Mudanças, Permanências e Perspectivas em Análise, evento virtual e gratuito do Núcleo de Formação de Professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O Ciclo será realizado nos dias 30 de maio e 2, 6 e 9 de junho.
O 2º CEPPE tem como objetivo promover o compartilhamento de experiências e estudos entre os profissionais da Educação Básica, pesquisadores e licenciandos, colaborando para a formação inicial dos licenciandos e continuada dos professores envolvidos, frente às novas demandas da Educação Básica. 
Podem se inscrever estudantes dos cursos de licenciatura (graduação, mestrado e doutorado) e profissionais da educação interessados. O evento também recebe, até 8 de maio, submissão de resumos de trabalhos - relato de experiência ou um trabalho de pesquisa -, relacionados à Educação Básica, ao Ensino Superior ou à Formação de Professores, nos seguintes eixos: 1. Educação Infantil; 2. Ensino Fundamental; 3. Ensino Médio; 4. Ensino Superior; e 5. Formação de Professores. Não há limite na quantidade de trabalhos inscritos por participante.
Mais informações sobre o evento podem ser consultadas no site https://sites.google.com/view/ceppe2022, no Instagram @nucleo_fp e Facebook https://bit.ly/3uMviQN. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.