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Mais de R$ 60 mil já foram investidos em ações de permanência estudantil com a contribuição de pessoas físicas e empresas

 

SÃO CARLOS/SP - Em um cenário de crise, sofrendo cortes sucessivos no orçamento, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem contado com a ajuda de doações de empresas e pessoas físicas para dar prosseguimento a ações de assistência e permanência estudantil. Só em 2022, o Governo Federal já bloqueou 7,2% do orçamento das Universidades Federais. Na UFSCar, a verba prevista, que já não seria suficiente, foi cortada em R$ 4,6 milhões, levando a Universidade a uma situação orçamentária crítica. Segundo a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, o orçamento da Instituição vem sofrendo redução desde 2016. "Por causa do corte de recursos, precisamos fazer uma série de adaptações, mas agora estamos no limite. Não há mais onde reduzir sem comprometer as atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação", relata.
Para contribuir com o atendimento das necessidades voltadas a assistência e a permanência estudantil, a UFSCar criou há um ano e meio, por meio de sua Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI), um Programa de Fomento a Permanência Estudantil, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. Desde então, qualquer pessoa física ou empresa pode realizar doações pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ainda por débito automático, transferência bancária ou boleto. Para pessoas físicas a doação mínima é de R$ 10. Já para empresas, são aceitas contribuições a partir de R$ 50. No total, foram arrecadados, entre maio de 2021 e outubro de 2022, quase de R$ 110 mil reais.
De acordo com Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFSCar, sem a ajuda de pessoas e empresas, dezenas de estudantes não teriam condições de seguir com a graduação com qualidade e de forma saudável. "Em um cenário de crise, que vem empobrecendo a sociedade, vários estudantes que frequentam a Universidade têm passado por muitas dificuldades financeiras. O CRIE tem colaborado, até o momento, emergencialmente, com suporte para bolsas assistenciais, atenção com saúde física e mental, investimento acadêmico, auxílio estrutural na moradia estudantil e outras demandas de estudantes em situações de vulnerabilidade", diz.
As demandas atendidas com recursos doados ao CRIE são analisadas por um Comitê Gestor, integrado ao Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, composto por representantes docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade. Em um ano e meio, já foram destinados aproximadamente R$ 62 mil:
- R$ 30.600 para Auxílio Inclusão e Acessibilidade. 34 estudantes com deficiência de graduação e pós-graduação, das modalidades presenciais e a distância, receberam bolsas de R$ 900 - via Editais publicados em 2021 e 2022 - para investir em recursos e serviços de tecnologia assistiva. Confira os detalhes na reportagem publicada no canal UFSCar oficial no Youtube. 
- R$ 12 mil para atender necessidades urgentes e emergenciais de estudantes em vulnerabilidade social, envolvendo deslocamentos e a integração com os respectivos núcleos familiares.
- R$ 11 mil em compras de colchões para a os apartamentos que integram a moradia estudantil da UFSCar.
- R$ 4,5 mil investidos em auxílios para estudantes de pós-graduação em situação de vulnerabilidade e sofrimento mental.
- R$ 4 mil para custeio de passagens, estadia e alimentação para apresentação de trabalhos científicos em congressos de estudantes em situação de vulnerabilidade.
Djalma Ribeiro Junior relembra que o financiamento público das políticas de assistência e permanência estudantil é fundamental para a garantia da democratização do acesso ao ensino superior nas universidades públicas. "Para que esta política pública resista às sistemáticas diminuições orçamentárias e aos cortes, a UFSCar lançou o CRIE que apela para a solidariedade e cujas doações podem colaborar para que sigamos firmes no projeto de uma universidade cada vez mais inclusiva e representativa da diversidade que compõe o povo brasileiro", afirma. Toda a sociedade brasileira precisa se mobilizar para evitar que as universidades, principais formadoras de recursos humanos e desenvolvimento científico e tecnológico, sejam inviabilizadas. Contamos com o apoio de todas e todos", conclui a Reitora da Universidade. Saiba mais em bit.ly/crieufscar.
Atividade é voltada à capacitação de profissionais de saúde e, também, para pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Por meio de um acordo de cooperação científica entre o Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de Melbourne (Austrália), foi realizada a adaptação para o Português e disponibilizado acesso gratuito ao curso PEAK (sigla do Inglês, para Exercício Fisioterapêutico e Atividade Física para Osteoartrite de Joelho). O projeto é pioneiro no Brasil e nos demais países de Língua Portuguesa e contribui com a capacitação profissional e, também, a educação em saúde de pessoas com osteoartrite do joelho, conhecida popularmente como artrose.
O curso PEAK foi desenvolvido e disponibilizado gratuitamente pelo Centro de Saúde, Exercícios e Medicina Esportiva da universidade australiana, pelas equipes das professoras Ranna Hinman e Kim Bennell, reconhecidas pela excelência em suas pesquisas na área de Fisioterapia e osteoartrite. Inicialmente, o curso foi ofertado em Inglês e Espanhol. A versão em Português - PEAK-POR - foi elaborada pela equipe da UFSCar, coordenada pela professora Tânia Salvini, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade, junto com Ana Elisa Jorge, pesquisadora de pós-doutorado, e Hugo Jario Silva, doutorando em Fisioterapia. O trabalho contou com a colaboração de outros pós-graduandos e, também, de jornalistas.
No curso, profissionais de Fisioterapia e demais participantes são orientados a implementar as melhores práticas de atendimento a pessoas com osteoartrite de joelho, que podem ser realizadas por meio de consultas individuais presenciais ou videoconferência. Há também disponibilização de material didático educativo para os pacientes e informações ao fisioterapeuta para o atendimento por videoconferência.
O curso é apresentado em quatro módulos semanais: introdução; osteoartrite de joelho com base em evidências científicas; prestação de serviços de Fisioterapia por telessaúde; e o programa PEAK. O Programa consiste em um protocolo de cinco sessões de tratamento fisioterapêutico ao longo de três meses e tem como objetivo educar o paciente a respeito de sua condição, prescrever um programa estruturado e individualizado de exercícios de fortalecimento e criar um plano de atividade física envolvendo ativamente o paciente.
"É um diferencial do curso apresentar conteúdos de telessaúde, desde condições técnicas, como iluminação e áudio, até as melhores formas de abordagem e comportamento do profissional. Com o curso, os profissionais terão mais segurança para atender os pacientes por telessaúde, além do conhecimento e capacitação adquiridos", relata Hugo Silva. O curso também fornece recursos informativos tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Além desse material, o PEAK-POR está vinculado ao website do grupo de pesquisa australiano, que disponibilizou gratuitamente uma videoteca com demonstrações dos exercícios de fortalecimento, a fim de ajudar o fisioterapeuta a explicar os exercícios aos pacientes. Essa videoteca também foi traduzida para o Português e pode ser acessada no conteúdo do curso.
O curso PEAK-POR está disponível no link (www.futurelearn.com/courses/peak-portuguese). Também serão realizadas pesquisas para avaliar o alcance, a adoção e a implementação do PEAK-POR. Os fisioterapeutas capacitados poderão participar e auxiliar a equipe de pesquisadores na coleta de dados. Mais informações estão no Instagram (@peak_portugues) ou podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estão sendo oferecidas 15 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais do Campus Sorocaba (PPGCM-So) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) torna pública a abertura e publicação do Edital do Processo de Seleção de candidatos para ingresso como aluno regular.
O Programa oferece um total de 25 vagas, sendo 15 para o curso de mestrado e 10 para o de doutorado. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo formulário eletrônico (https://bit.ly/3RxuK9j) até 7 de novembro.
O PPGCM conta com atividades de pesquisa e pós-graduação em Ciência dos Materiais, promovendo o desenvolvimento da área e a formação de recursos humanos altamente qualificados. Ele está inserido dentro da área interdisciplinar da CAPES que abrange vários programas de pós-graduação. Possui duas áreas de concentração: Materiais Funcionais e Polímeros de Fontes Renováveis; e Nanociência e Nanotecnologia de Materiais, com várias linhas de pesquisa relacionadas a essas temáticas de conhecimento.
Mais informações no edital, disponível no site do Programa www.ppgcm.ufscar.br.

 

Votação, pela Internet, será em duas categorias: registros do ambiente e registros históricos

 

SÃO CARLOS/SP - Está aberta, até 30 de outubro, a votação online das fotos enviadas para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - Edição 2022. A votação popular ocorre através de formulário eletrônico com acesso em https://bit.ly/3C6Kjzf, no qual estão disponíveis o link das pastas com as fotos.  
Os votos irão compor a nota final, juntamente com as avaliações das fotógrafas e fotógrafos que formam o painel de jurados. Ao todo serão três colocados por categoria: 1. Registros do ambiente e 2. Registros históricos. 
Neste ano, são 68 imagens inéditas que retratam a beleza, a percepção e experiências vividas pelos participantes na área de Cerrado remanescente do Campus São Carlos da UFSCar. 
"A equipe do projeto convida toda a comunidade para participar da escolha das fotos vencedoras", ressalta a bióloga Liane Biehl Printes, do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da Instituição. A revelação será feita no dia 10 de novembro, em evento presencial na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, que receberá, a partir deste mês de outubro, uma exposição com as fotografias do Concurso. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Iniciativa é aberta a estudantes e profissionais que atuam em escritórios de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atuam em ambientes de escritório é o foco do projeto de extensão "Intervenções ergonômicas e saúde do atuante em ambiente de escritório", promovido pelo Grupo de Estudos sobre a Saúde do Trabalhador (GEST) da UFSCar. A iniciativa oferece orientação personalizada para cada participante do projeto a respeito da ergonomia e de hábitos de vida, a partir da análise detalhada das avaliações sobre os aspectos biopsicossociais, atividade física e presença de dores osteomusculares. A ação é gratuita e aberta a participantes de todo o Brasil.
O trabalho é coordenado por Claudia Aparecida Stefane, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, e desenvolvido pelos estudantes Beatriz Suelen Ferreira de Faria, do curso de Fisioterapia, e Luciano Quint Alves da"Costa, do curso de Medicina. De acordo com a coordenadora, os prejuízos físicos e mentais para os atuantes em escritório são muitos. "Se observarmos o número de afastamentos do trabalho, iremos encontrar, entre os mais prevalentes, as doenças mentais e os distúrbios osteomusculares. Essas doenças são frutos de muitos aspectos, dentre eles, o ambiente de atuação e a conduta (não só corporal, mas também de rotina de pausas e atividade física)", revela.
A professora também explica que as dores osteomusculares podem ocorrer quando o corpo permanece muito tempo imóvel, como na postura sentada e especialmente, quando nos posicionamos de forma equivocada, tanto na cadeira quanto diante do computador. As pesquisas também apontam que o tempo diante da tela afeta a presença de sentimentos negativos como ansiedade e depressão. "Assim, o tempo de uso e as pausas são fundamentais para estabelecer uma rotina menos impactante", acrescenta Claudia Stefane.
É nesse cenário que a ergonomia pode trazer contribuições importantes por ser uma ciência que busca compreender a relação do homem no ambiente de trabalho e oferecer melhores condições nessa interação. A coordenadora do projeto destaca que muitas empresas são, atualmente, obrigadas a ter o gerenciamento de riscos ocupacionais e isso é feito por profissionais da ergonomia. "Ao mapear os riscos do ambiente de trabalho, a empresa e o trabalhador tomam consciência dos pontos que necessitam ser feitos, refeitos ou alterados e, deste modo, pode-se prevenir doenças, melhorar a qualidade de vida, evitar afastamentos e aumentar a eficiência do trabalho realizado", reforça a docente.
O projeto da UFSCar propõe atuar nesse contexto, analisando o ambiente de estudo e de trabalho dos atuantes em escritório (em casa ou em empresas). O participante responde a um questionário - e pode incluir fotos do ambiente - e, a partir disso, a equipe do projeto oferece sugestões de como (re)organizar o ambiente e trazer a reflexão sobre a rotina de pausas e a importância da inserção de hábitos saudáveis. Claudia Stefane acrescenta que "apesar do nome do projeto ser 'Intervenções Ergonômicas para atuantes em ambiente de escritório', ele vai muito além disto. Realizamos avaliação de alguns aspectos de saúde, como Índice de Massa Corporal (IMC) e dores, sugerimos leituras e passamos orientações sobre como organizar seu ambiente e rotina ao longo da jornada de atuação".  
As ações do projeto são gratuitas e realizadas de forma remota e, por isso, a participação é aberta a pessoas de todo o País, que atuam em escritórios, sejam trabalhadores sejam estudantes. Os interessados devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/questionariointervencao) até o dia 30 de outubro.
Sessões serão realizadas por teleatendimento e voluntários podem ser de qualquer região do País

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado está oferecendo teleatendimento para idosos de todo o Brasil que tenham dor lombar crônica. O estudo é realizado pela parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Augusto Mota (Unisuam), do Rio de Janeiro. A pesquisa é realizada por Jessica Fernandez, sob orientação de Ney Meziat, docente da Unisuam, e Karina Gramani Say, professora do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar. 
A dor lombar crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de indivíduos em todo mundo e é uma das principais causas de anos vividos com incapacidade. "Essa condição se torna um fardo pessoal, assim como para a sociedade e, muitas vezes, contribui para o aumento de recursos financeiros para a saúde com a excessiva requisição de exames de imagens, administração de medicamentos e cirurgias. Na sua grande maioria, indivíduos portadores de dor lombar crônica respondem bem a tratamentos centrados no paciente, que respeitem seu contexto clínico e mantenham o foco na demanda de função específica", explica Karina Say, docente da UFSCar.
O objetivo da pesquisa é avaliar a eficácia da Terapia Cognitivo Funcional (TCF) comparada ao Pilates, que já se mostrou eficaz em outros estudos. A TCF é uma abordagem biopsicossocial que possui um raciocínio clínico que considera a interação de múltiplos fatores (físicos, cognitivos, emocionais, sociais e de estilo de vida) e seu principal objetivo é restaurar a função e diminuir incapacidade e dor relacionadas à coluna lombar. "A ideia de oferecer os atendimentos na modalidade de videochamada surgiu durante a pandemia de Covid-19, quando os fisioterapeutas rapidamente migraram suas práticas para o teleatendimento e o Pilates online acabou sendo uma prática popular durante o isolamento social", relata Fernandez. 
De acordo com a orientadora, o estudo tem características pioneiras por ser o primeiro ensaio clínico que testará abordagens para manejo da dor lombar na modalidade de teleatendimento e para uma população a partir de 65 anos de idade.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, com 65 anos ou mais, que tenham dor na região lombar há mais de três meses e que tenham acesso à internet. Os atendimentos são realizados uma vez na semana (dia e horário combinado através da plataforma Zoom), com duração de uma hora, em grupos de cinco participantes, sendo o mínimo de seis sessões e o máximo de 10 sessões. Interessados em participar da pesquisa podem ser de qualquer região do Brasil e devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://bit.ly/3EiIwK4) até o fim de dezembro.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNISUAM (Número: 5.098.160).
Interessados devem se inscrever até 20 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPGM) da UFSCar está com inscrições abertas para mestrado e doutorado, com início no primeiro semestre de 2023. São ofertadas 20 vagas para o mestrado e outras 20 para o doutorado, e o período de inscrições se encerra em 20 de outubro.
O processo seletivo para os cursos será composto de uma única etapa (classificatória e eliminatória), que visa avaliar a formação anterior do candidato, a sua experiência acadêmica e profissional e a adequação de sua formação às áreas de interesse do PPGM. Os editais e mais informações podem ser obtidos no site do Programa (www.dm.ufscar.br/ppgm).

PPGM
O PPGM tem por finalidade habilitar profissionais para desenvolverem atividades associadas à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à docência superior no campo da Matemática. São três grandes áreas de concentração. Álgebra, Análise e Geometria & Topologia, que se dividem nas áreas de pesquisa: Álgebra, Equações Diferenciais Parciais, Física Matemática, Operadores Diferenciais Parciais, Teoria Geométrica da Medida, Geometria Diferencial, Sistemas Dinâmicos, Singularidades e Topologia Algébrica.
Encontro online ocorre em 17 de outubro, às 11 horas, e é aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - Em alusão ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizam conversa online para falar sobre a importância da imunização pela população.
O encontro acontece às 11 horas e terá a presença de Monika Wernet, docente no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Instituição e atuante na disciplina de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente.
Na ocasião, a pesquisadora esclarecerá dúvidas sobre a vacinação e abordará o cenário atual da imunização no Brasil, que tem trazido preocupações.
A baixa cobertura vacinal é uma delas, que deixa a população - em especial, o público infantil - mais vulnerável a doenças antes já erradicadas no País, como sarampo, meningite e poliomielite (paralisia infantil) - esta última, com apenas 63% de crianças de um a cinco anos vacinadas atualmente, muito abaixo da meta do Ministério da Saúde, de 95%. Estas doenças, além de trazerem sequelas, podem ocasionar mortes.
A live será mediada por Gisele Bicaletto, jornalista do ICC e da CCS, e transmitida pelo Instagram, no canal @ufscaroficial. A participação é aberta ao público, que poderá enviar questões à convidada.
Participação de voluntários é gratuita e totalmente online

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar quais as crenças que profissionais da política de assistência social têm sobre as questões raciais: esse é o objetivo de uma pesquisa de mestrado na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está convidando voluntários para participação online. 
"Escolhemos o público de profissionais da política de assistência social por constatar que há poucos estudos sobre essa temática com essa população específica", conta Jéssica Fernandes da Silva, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "O estudo é importante para se construir um panorama sobre as crenças de profissionais da assistência social acerca de questões de raça, de modo a construir um importante mapeamento do tema no cenário brasileiro", complementa a pesquisadora.

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo profissionais da política de assistência social atuantes na proteção básica e/ou proteção especializada em quaisquer estados brasileiros e que tenham 18 anos ou mais.  
A participação é voluntária, gratuita e totalmente online. Os interessados poderão preencher o formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/3TrAqUH. O tempo estimado de resposta é de 15 a 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Jéssica da Silva pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A pesquisa, intitulada "Crenças de profissionais da assistência social sobre questões raciais", tem orientação do professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57143922.6.0000.5504).
Ação já realizou reuniões em todas as regiões do Brasil e está promovendo oficinas presenciais com profissionais e gestores

 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária em Saúde (APS) do Ministério da Saúde, está desenvolvendo o projeto de extensão DGeroBrasil - Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde. O projeto é coordenado por docentes do DGero e já promoveu reuniões em todas as regiões brasileiras e iniciou as oficinas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
O projeto teve início em janeiro de 2021 e será realizado até o mês de abril 2024. A equipe do DGeroBrasil conta com sete professores do DGero-UFSCar - Karina Gramani Say, Juliana Hotta Ansai, Fernando Augusto Vasilceac, Camila Bianca Falasco Pantoni, Grace Angélica de Oliveira Gomes, Letícia Pimenta Costa-Guarisco e Vania Aparecida Gurian Varoto -, além de dez consultores seniores gerontólogos, 12 discentes dos cursos de graduação em Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, além de apoiadores. O grupo tem atuado em todas as regiões do Brasil, levando conhecimento e estratégias para uso e registro da Avaliação multidimensional para a pessoa idosa. O projeto está organizado em três fases - reuniões virtuais, oficinas presencias e teleconsultorias. Já foram realizadas 29 reuniões virtuais com os gestores estaduais e regionais em todo o Brasil e agora estão sendo feitas as oficinas presenciais, com as quais a equipe irá percorrer todas as regiões do País, sendo previstas 111 oficinas. Foram realizadas até o momento 12 oficinas em cidades do Piauí, Maranhão, Ceará, Acre e Amazonas. Ontem, dia 3 de outubro, começaram as oficinas na região Centro-Oeste, na cidade de Cuiabá, e, em dezembro, o DGeroBrasil vai promover atividades em São Carlos (SP), reunindo gestores de 60 cidades da região.
"Dessa forma, o DGeroBrasil busca a qualificação dos gestores municipais e estaduais e técnicos de referência, na assistência adequada ao idoso com o uso de ferramentas de gestão e na formulação e implementação de políticas públicas baseadas em evidências científicas", relata Karina Gramani Say, coordenadora do projeto. "A gente tem que preparar o serviço público, que tem uma trajetória para outros ciclos da vida, para assistir a população idosa que, cada vez mais, envelhece e carece de uma assistência à saúde integral e especializada", complementa Fernando Vasilceac, docente do DGero e um dos coordenadores do projeto.
Os profissionais que já participaram das oficinas realizadas apontam os resultados positivos do DGeroBrasil no cenário de trabalho das equipes. Virgínia Castro é assessora técnica do Conselho das secretarias municipais de saúde do Ceará e avalia que a atividade foi muito oportuna. "Saímos com a esperança de ver a política do idoso ser implementada e foi bom conhecer a avaliação multidisciplinar e multidimensional e poder buscar a integração intersetorial nos municípios e estado. Temos agora um desafio importante para crescer, nos integrar e trabalhar a integralidade do ser em nosso território", afirma.

Objetivos
O principal objetivo do projeto é apoiar gestores estaduais, municipais e técnicos de referência, enfatizando a importância da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa por meio do uso da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI), de modo a contribuir para o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e integrado. Criada em 2006, pelo Ministério da Saúde, a CSPI tem demonstrado ser uma importante ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde do idoso, sendo uma das estratégias para a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. No final de 2021, cerca de 3.034 municípios distribuídos pelos 26 estados e Distrito Federal já tinham aderido à CSPI e foram convidados a participarem do projeto.
Dentre os demais objetivos do projeto estão qualificar a atenção ofertada à saúde das pessoas idosas na APS por meio da inclusão no planejamento estadual, regional, municipal e do Distrito Federal da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa, da estratificação de perfis funcionais e da construção de planos de cuidados individuais na APS; apoiar os gestores na elaboração do planejamento estratégico para a implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa e da construção de planos de cuidados mais resolutivos, bem como em encaminhamentos mais qualificados para a atenção especializada.
Além disso, o DGero Brasil pretende orientar os gestores municipais da APS e saúde da pessoa idosa quanto ao correto uso de instrumentos para avaliação multidimensional, à identificação de riscos e ao manejo do declínio da capacidade intrínseca e funcional. A orientação também pretende abordar o registro do procedimento da avaliação multidimensional no e-SUS-AB e do acompanhamento longitudinal, visando ao monitoramento das ações ofertadas e ofertar teleconsultoria para o acompanhamento dos gestores e técnicos de referência dos municípios na qualificação da atenção à saúde das pessoas idosas na APS, por um ano após a formação dos gestores.
Mais informações podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/dgero-brasil e no Instagram (@dgerobrasil). Uma matéria sobre o projeto também está disponível no canal da UFSCar no YouTube (https://bit.ly/3C8aKEM).

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