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Breaking News
 
Interessados devem se inscrever até 10 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas até 10 de junho para o mestrado e para o doutorado, como também para alunos especiais, com início no segundo semestre deste ano. O processo seletivo é válido tanto para alunos já matriculados no PPGF e que estejam sem bolsa, ou para novos alunos.
As inscrições para o mestrado e doutorado devem ser realizadas neste link (https://bit.ly/39L86dC). Uma cópia eletrônica de documentos listados no edital deve ser enviada para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., indicando no assunto da mensagem: "Processo Seletivo 2/2022 - Nome do candidato/indicar se é mestrado ou doutorado".
Os interessados em se inscrever como alunos especiais também devem participar do processo seletivo para o ingresso. É necessário enviar uma cópia eletrônica de todos os documentos previstos no edital, para os mesmos endereço de e-mail, indicando no assunto da mensagem: "Processo Seletivo 2/2022 - Nome do candidato/Aluno Especial".
Mais informações no edital, disponível no site do PPGF (https://bit.ly/39L86dC).
Professores interessados de todo Brasil podem participar do estudo

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar a sonolência diurna, a predisposição à apneia obstrutiva do sono e a qualidade de vida de professores universitários com dedicação exclusiva ao ensino público brasileiro: esse é o objetivo principal de uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto Respira também pretende avaliar aspectos psicossociais do trabalho do docente e estimar o seu nível de atividade física. O estudo é aberto a professores de universidades públicas brasileiras de qualquer região do País e a participação será pelo preenchimento de questionários eletrônicos.
O trabalho é realizado pela doutoranda Maria Isabel Triches, com orientação de Tatiana de Oliveira Sato e coorientação de Renata Gonçalves Mendes, ambas docentes do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. "Este estudo justifica-se pela necessidade de compreender como está a saúde física e mental dos professores do Ensino Superior público do Brasil. O tempo prolongado na postura sentada, ou a falta da atividade física, e as altas demandas laborais, comuns em professores universitários, configuram um cenário de atividades laborais sedentárias e estressantes, que por sua vez, são consideradas de risco para a saúde física e mental dos trabalhadores, podendo gerar prejuízos na sua qualidade de vida dentro e fora do trabalho", relata Maria Isabel.
Ela também expõe que o sedentarismo, além de ser prejudicial à saúde dos docentes, pode contribuir para a obesidade, que se destaca entre os fatores predisponentes da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), uma condição de saúde alarmante pelo potencial de risco à vida. "Esse distúrbio causa paradas na respiração durante o sono e desencadeia a sonolência diurna excessiva, que induz a maioria das pessoas com apneia do sono a adotar um comportamento sedentário. Isso representa um dos muitos ciclos viciosos que envolvem distúrbios do sono, inatividade física e obesidade", explica a pesquisadora. Triches alerta que esse estilo de vida sedentário pode levar ao envelhecimento prematuro e contribuir para diabetes e quadros de doenças cardiovasculares.
De acordo com a pesquisadora, estudos recentes apontam que um em cada três professores apresentam sonolência diurna excessiva, a qual foi associada a menor qualidade de vida; além disso, observou-se prática de atividade física abaixo do nível recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e altas taxas de sobrepeso e obesidade nessa população. Contudo, pesquisas com uma amostra maior de docentes e não restritas ao público de uma única universidade foram recomendadas, o que fomenta a realização dessa pesquisa.
"As atividades dos docentes podem levar a uma rotina exaustiva de trabalho e indisposição, levando ao sedentarismo, estresse e problemas de saúde. Aliado a isso, a valorização do aprimoramento intelectual faz com que os docentes se dediquem cada vez mais às atividades acadêmicas em detrimento das atividades física", complementa Triches. 

Pesquisa e participação
A manifestação clássica da SAOS é a sonolência diurna excessiva, que será avaliada também durante a pesquisa, mas outros sintomas podem indicar o problema, como sono não reparador/restaurador, baixa concentração, depressão e fadiga. No entanto, Triches cita que estudos anteriores realizados no Brasil indicam alta prevalência de SAOS entre a população adulta paulista. Aliado a isso, estudo recente estima que 85% dos casos de apneia obstrutiva do sono não são detectados. "Esses dados também despertaram o interesse do nosso estudo", conta a Maria Isabel.
A pesquisa realizará um acompanhamento com os docentes, que responderão questionários online a cada seis meses durante um ano, totalizando em três avaliações. Além da publicação dos resultados, a pesquisadora irá disponibilizar o resultado individual sobre a predisposição à apneia obstrutiva do sono aos participantes que o solicitarem e recomendará acompanhamento com profissional da saúde nos casos necessários.
Para desenvolver o estudo estão sendo convidados(as) docentes de instituições de Ensino Superior públicas de todo o Brasil, que tenham contrato de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. Os interessados devem preencher esse formulário eletrônico (https://bit.ly/3MNUHjq). Além do acesso ao formulário, outras informações sobre o estudo também podem ser acompanhadas no Instagram (@respiraprofessor). Projeto de Pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 56582322.7.0000.5504).
Crianças brincaram de dominó, jogos de tabuleiro, quebra cabeças, além de ouvir histórias e cantigas infantis

 

SÃO CARLOS/SP - Durante essa sexta-feira, dia 27 de maio, as crianças que estão sendo atendidas na unidade pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) tiveram um dia diferente. Uma atividade de extensão da UFSCar promoveu brincadeiras, contação de histórias e músicas para comemorar o Dia Internacional do Brincar, celebrado neste dia 28 de maio.
A proposta foi elaborada por profissionais da unidade em conjunto com as professoras Monika Wernet e Alana Forneretto, respectivamente do Departamento de Enfermagem e de Terapia Ocupacional da UFSCar. Pós-graduandos e estudantes de ambos os cursos integraram a atividade, além dos funcionários da unidade. Dentre os objetivos da iniciativa estão inaugurar a inserção do Dia Internacional do Brincar na unidade pediátrica do HU e instaurar espaço de sensibilização e formação para o brincar entre estudantes e profissionais da saúde da comunidade UFSCar.
O Dia Internacional do Brincar (28 de maio) foi criado em 1999 pela International Toy Library (ITLA), na 8ª Conferência Internacional de Ludotecas, e foi reconhecido no calendário da Unicef. Para 2022, o tema proposto foi "Redescobrir o brincar". Para as coordenadoras do projeto, "o brincar é a ocupação principal da criança, um direito dela, de modo que, independentemente do ambiente onde esteja, deve ser garantido e promovido. Assim, propusemos a intervenção na unidade pediátrica do HU para ofertar a ação às crianças e seus acompanhantes, bem como sensibilizar atuais e futuros profissionais para a relevância do brincar e sua potência. O simples ato de presenciar outros brincando tem chances de ampliar sua incorporação nas práticas profissionais e contribuir com um maior número de profissionais brincantes", apontam Monika Wernet e Alana Forneretto.
Durante o dia, foram organizadas estações de brincadeiras mediadas: estação da dobradura, do dominó e do pega varetas. Além disso, houve contação de histórias e apresentação de voz e violão de cantigas clássicas infantis. Monika Wernet relata que esse tipo de ação é importante para amenizar os possíveis impactos que o ambiente hospitalar pode causar nas crianças. "A hospitalização na infância tende a gerar efeitos traumáticos e estressantes, sobretudo por expô-la a um ambiente intimidante, com manipulações e procedimentos invasivos. A incorporação rotineira do brincar em unidades de hospitalização ameniza este efeito", aponta Wernet.
Para Amanda Cristina Balbino dos Santos, mãe da Larissa, que tem três anos e está internada há sete dias no HU, que esse tipo de ação é muito importante. "Ajuda a criança a distrair, a não ficar tão irritada, tão estressada. Porque é um local que você não pode ver a luz do sol, então ajuda bastante, eles ficam mais felizes. Enquanto estão internados, ficam longe da escola, então, ter este tipo de atividade é muito importante", relata.
Além dos efeitos positivos nesse processo de hospitalização das crianças, a atividade realizada também foi importante para os alunos que participaram. "Os estudantes testemunharam os benefícios do brincar no espaço hospitalar e, serão sensibilizados para a relevância de serem profissionais brincantes", conclui a docente.
Candidatos podem se inscrever até 30 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O projeto "Cidadania dos povos da floresta como forma de resiliência aos desastres: aprendizados da Covid-19" e o Departamento de Sociologia (DS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão com chamada aberta de candidaturas para bolsa de pós-doutorado para atuar em pesquisa sobre cidadania florestal na Amazônia. 
A bolsa está associada ao edital Plataforma Trans-Atlantic, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo Economic and Social Research Council (ESRC) do Reino Unido e pela National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos. No Brasil, o projeto é coordenado pelo professor Rodrigo Constante Martins, do DS-UFSCar. 
Os candidatos deverão ter título de doutorado em Sociologia ou Ciências Sociais (com área de concentração em Sociologia), obtido nos últimos cinco anos. A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá bolsa de pós-doutorado da Fapesp no valor de R$ 8.479,07 mensais e Reserva Técnica equivalente a 10% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. A bolsa tem duração de 12 meses, renováveis por igual período. 
As inscrições estão abertas até 30 de maio. Os interessados devem encaminhar e-mail intitulado "Postdoctoral Fellowship" ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todas as informações sobre a bolsa e os documentos necessários para inscrição devem ser conferidas no edital (versões em Português e Inglês), disponível no site do grupo de pesquisa Ruralidades, Ambiente e Sociedade (Ruras), em www.ruras.ufscar.br.
Inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 11 de junho

 

SOROCABA/SP - O Núcleo de Extensão em Educação, Tecnologia e Cultura (ETC), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com edital aberto voltado à seleção de artistas visuais para realizar o projeto de arte intitulado "Saberes que se encontram", utilizando a expressão do grafite, no prédio do próprio Núcleo, na cidade de Sorocaba. 
O objetivo do edital é a chamada de artistas visuais, com proposta autoral, para desenvolver a grafitagem no pilar de entrada do edifício, contribuindo na construção de um espaço mais vivo, acolhedor e vibrante na relação com a cidade, os cidadãos e a comunidade acadêmica. As inscrições estão abertas e devem ser realizadas até o dia 11 de junho, por e-mail, seguindo as instruções do edital (https://bit.ly/3jCVXZz), disponível em www.nucleoetc.ufscar.br e www.proex.ufscar.br. Podem participar artistas que dominem a linguagem visual do grafite e que tenham 18 anos ou mais.
O Núcleo ETC é um dos núcleos da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar e está localizado no município de Sorocaba, na rua Maria Cinto de Biaggi, 130, Santa Rosália. Tem como missão ser um espaço conceitual de interação da Universidade com os mais diferentes grupos e organizações da sociedade. Idealizado de maneira a receber, promover e produzir programas e atividades de extensão, conformados numa rede colaborativa ampliada, busca fortalecer as relações multicampi entre os públicos interno e externo da Universidade. 
Os detalhes do projeto e condições para as inscrições devem ser conferidos no edital (https://bit.ly/3jCVXZz). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo convida frequentadores e organizadores desses eventos para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Copos plásticos, garrafas de vidros, dejetos de banheiros químicos. Este são alguns dos resíduos gerados após uma festa open bar. Para investigar os impactos ambientais desse tipo de evento, uma pesquisa na área de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando organizadores e frequentadores para responder um questionário online. O trabalho visa estimar os impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos descartados na execução de eventos de lazer do tipo open bar, bem como avaliar a percepção dos organizadores de eventos dessa natureza e do público que os frequenta sobre tais impactos e sua disposição em frequentar e dar preferência a eventos em que preocupações ambientais estejam presentes. 
O estudo, intitulado "Impactos ambientais gerados a partir de resíduos na execução de eventos open bar", é desenvolvido pelo estudante do curso de graduação de bacharelado em Ciências Biológicas do Campus São Carlos da Universidade, Gustavo Pedrino Braga, como trabalho de conclusão de curso, sob orientação do professor Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, do Departamento de Hidrobiologia (DHb) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Sistemas Complexos Ambientais (LASCA) da UFSCar. 
Segundo o docente, nessas festas são gerados inúmeros resíduos, tanto sólidos como gasosos, como vidros, plásticos, dejetos de banheiros químicos, gases liberados por queima de combustíveis (diesel em sua maioria), alumínio, entre inúmeros outros. 
"O tema surgiu a partir da preocupação dos impactos gerados por eventos open bar em um âmbito geral, algo muito pouco discutido e estudado, ainda com poucos dados sobre o assunto. Um evento que se preocupa ou, minimamente, conhece os impactos gerados por eles e tem a responsabilidade em minimizá-los, consegue de alguma forma, além de ajudar o meio ambiente, impactar seu público para levar uma vida mais sustentável? Estamos em busca desta e de outras respostas", afirma Gustavo Braga, responsável pela pesquisa, que já possui dados de inúmeros eventos open bar realizados nos anos de 2018 a 2022 em distintas cidades do estado de São Paulo.

Legislação
O tema do trabalho está relacionado às adequações do setor de eventos ligadas à sustentabilidade preconizadas na legislação brasileira. "A preocupação e adequação do setor de eventos às questões ambientais é prevista na Lei Geral do Turismo nº 11.771 de 17 de setembro de 2008, no inciso IV do seu artigo 34, declarando que as empresas organizadoras de eventos têm como dever ‘manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e da legislação ambiental’", cita o docente. 
Entretanto, apesar de todos esses pontos, estudos indicam que a regulamentação e a fiscalização de eventos por parte dos órgãos ambientais não se dão de maneira muito efetiva. Além disso, "um evento, por mais ações sustentáveis que adote, ainda assim gera impactos ambientais negativos", alerta o professor. 
O trabalho é desenvolvido no contexto da abordagem ESG (sigla em Inglês para "Environmental, Social and Governance"), que envolve questões ambientais, sociais e de governança e tem ganhado cada vez mais espaço nas estratégias de empresas no mundo todo, sendo uma pauta de destaque cada vez mais forte. O professor da UFSCar afirma que, segundo estudiosos da área, desenvolver as pautas ESG internamente nas empresas pode melhorar o acesso a investimentos, diminuir riscos e atender a uma demanda crescente dos investidores, consumidores e da sociedade em geral. Esta visão, segundo o docente, é a mesma apresentada pela Bolsa de Valores do Brasil, segundo a qual "cada vez mais as empresas adotam tais práticas, pois o mercado vem observando a análise de riscos socioambientais, e investidores estão cobrando na hora de escolher em quais empresas investirão, principalmente se tratando de segmentos mais conservadores".

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo pessoas que tenham 18 anos ou mais e sejam organizadoras ou frequentadoras de eventos open bar. A participação consiste em preenchimento dos respectivos formulários: organizadores (https://bit.ly/3wjkWbu) e frequentadores (https://bit.ly/3yHnbaw). O tempo estimado de resposta é de 5 a 7 minutos. 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o orientador do estudo, Sergio Mattos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804621.2.0000.5504).
Livro teve tradução da professora Débora Cristina Morato Pinto, da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A professora Débora Cristina Morato Pinto, do Departamento de Filosofia (DFil) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), traduziu a obra do filósofo Henri Bergson, "A ideia de tempo: Curso no Collège de France (1901-1902)" (https://bit.ly/3wqAYPP), lançada pela Editora Unesp. O livro traz um potente curso de Henri Bergson proferido no Collège de France durante o ano universitário de 1901-1902. Inédito no Brasil, o texto apresenta um mergulho do autor nos temas do tempo e do conceito, a natureza da "duração" e a do conhecimento conceitual, bem como em suas mútuas imbricações. 
Nascido na França, Henri Bergson (1859-1941) foi filósofo e diplomata. Em 1927, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. "Na aurora do século XX, quando Bergson escrevia sua impactante interpretação da vida, a obra "A Evolução Criadora" - a um só tempo núcleo por assim dizer metafísico de sua filosofia e fonte de uma notoriedade inesperada (por vezes até incômoda) - ele protagonizou uma história marcante para as relações entre a filosofia de um autor e sua atuação como professor. Os cursos no Collège de France foram um episódio de imenso sucesso de público, atraindo multidões em Paris, e estabelecendo o momento glorioso de Bergson", relata a professora. 
Segundo a tradutora da obra, no período de 1900 a 1914, o filósofo ensinava temas que estão no centro de sua reflexão filosófica, num conjunto de cursos que, debutando sobre o conceito de "causa", abarcam desde "a ideia de tempo" até a relação entre "conceito e intuição", passando pelas noções de vontade, teorias da memória, personalidade, liberdade, evolução, entre outras. "Os cursos consistem em material precioso para pesquisadores que se dedicam à filosofia bergsoniana, mas também, e sobretudo, facilitam o acesso geral a um conjunto de meditações filosóficas, cuja expressão oral oferece nova chave de leitura a conceitos e argumentos que perpassam a filosofia da duração, exibindo sua profundidade e sua originalidade", analisa Débora Morato. 
O livro conta com 320 páginas. Segundo a Editora Unesp, diferentemente de outros cursos publicados, somente a segunda metade de "A ideia de tempo" foi datilografada. A primeira parte é uma transcrição de anotações manuscritas de seus alunos. Esse material apresenta, portanto, algumas lacunas, o que aparece claramente na leitura de várias aulas. Apesar disso, não há dúvidas quanto à sua fidelidade ao pensamento bergsoniano. A professora reforça que o desafio de traduzir os cursos reside no fato de que o material consiste em "transcrições de aulas, com lacunas prováveis, mas que mobilizam o estilo e a leveza marcantes no professor Bergson, correlatos diretos do estilo e da linguagem permeada de imagens que marcam a obra escrita". 
Para desempenhar a tarefa de traduzir o curso "A ideia de tempo", a docente se dedicou também à leitura de outros cursos, aprofundando-se em elementos desconhecidos sobre noções muito importantes no pensamento de Bergson. "A tradução buscou, dado tal contexto, pensar em Português soluções fiéis a uma elegância oral, que é diferente da escrita, em particular no caso de um filósofo que tratou sua obra pessoal e original, bem como seu ensino, com uma sofisticação sem pedantismo, cuja raridade justifica a surpresa e o encanto que a leitura dos livros e dos cursos nos provoca", descreve a professora. "Pensei também em reforçar a atualidade dos debates filosóficos que o curso atravessa, como é o caso do uso do termo francês 'esprit' que comporta tanto 'espírito' quanto 'mente' como correspondentes em Português. A tradução por 'mente' visa assinalar a relevância das aulas para um problema tão clássico quanto contemporâneo, o das relações entre o corpo e a consciência ou, se preferirmos, entre o cerebral e o mental. Este é um exemplo entre outros de questões que surgem quando traduzimos, que explicita, além disso, dada sua inevitável diferença com o original, o desafio de exercer algo como uma infidelidade respeitosa", conclui a professora da UFSCar.
A obra "A ideia de tempo: Curso no Collège de France (1901-1902)" pode ser adquirida pelo site da Editora da Unesp, em https://bit.ly/3wqAYPP.
Entrega da medalha Simão Mathias acontece no dia 31 de maio, na abertura da 45ª Reunião Anual da SBQ

 

SÃO CARLOS/SP - A diretoria e o conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) vão homenagear dois docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Alzir Azevedo Batista e Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva, ambos do Departamento de Química (DQ) da UFSCar, com a medalha Simão Mathias. A entrega das medalhas ocorrerá em sessão de homenagens programada para a noite de abertura da 45ª Reunião Anual da SBQ, no dia 31 de maio, em Maceió (AL). 
Os docentes falaram sobre a homenagem. "Eu fiquei muito emocionada quando recebi o telefonema da SBQ me informando de que eu seria uma das homenageadas com a Medalha Simão Mathias, durante a reunião Anual da sociedade", contou Silva. "Receber um prêmio de sua comunidade, no caso a SBQ, é sempre gratificante, pois é um reconhecimento de seu trabalho, por seus pares, ou seja, por quem conhece a profundidade de sua essência, ao longo do tempo", afirmou Batista.
A medalha Simão Mathias foi instituída em 1997 pela Diretoria e Conselho da SBQ para homenagear personalidades que se destacaram em suas contribuições para o desenvolvimento da Química no País, e por importantes contribuições à Sociedade Brasileira de Química. 
"Receber a medalha prof. Simão Mathias, para mim, é uma forma explícita de mostrar que meus pares reconhecem meu trabalho, juntamente com meus alunos e colaboradores, e me colocam entre os melhores da área da Química brasileira", disse Batista, que em 2014 recebeu a medalha Prof. Ícaro de Sousa Moreira, da área de Química Inorgânica.
"A SBQ possui duas medalhas as quais eu considero as premiações máximas da Sociedade, a medalha Professor Otto Richard Gottlieb, a qual eu recebi em 2017 pelas minhas contribuições à Química de Produtos Naturais; e a segunda é a Medalha Simão Mathias, a qual é atribuída aos pesquisadores que contribuíram com a SBQ como um todo", acrescentou a pesquisadora. 

Trajetórias
Alzir Azevedo Batista possui graduação em Química pela Universidade dos Povos Patrice Lumumba, mestrado em Química (Química Inorgânica) pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Química (Química Inorgânica), também pela USP. É professor titular, sênior do DQ da UFSCar. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Inorgânica, atuando principalmente nos seguintes temas envolvendo metais de transição: bioinorgânica; síntese, caracterização, estudo de eletroquímica e determinação estrutural de compostos de coordenação e organometálicos; testes biológicos (in vitro e in vivo) para avaliação da citotoxidade e toxidades dos compostos em células tumorais e não tumorais; estudo dos efeitos colaterais dos compostos em camudongos; estudos de mecanismo de ação dos compostos e interação dos mesmos em alvos biológicos (DNA, Topoisomerase 1B e enzimas); estudo da interação dos complexos com a Albumina Humana; além de estudos das atividades de complexos metálicos contra a malária, doença de Chagas e Leshmania.
Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva concluiu o curso de Licenciatura em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP). Obteve o título de Doutora em Ciências, na área de concentração Química Orgânica pelo Instituto de Química da USP. Realizou pós-doutorado junto à University of Strathclyde, Glasgow, Escócia. É Professora Titular do DQ da UFSCar. Publicou mais de 100 artigos em periódicos especializados. Participou de vários eventos no exterior como conferencista. Foi coordenadora do Programa de Pós Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar. Atua na área de Química, com ênfase em Química dos Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Produtos Naturais Bioativos, Ecologia Química, Interação inseto-planta, Química de enxertos vegetais com base em biossíntese.
E-book, publicado pela EdUFSCar, será lançado em live no dia 25 de maio, às 9 horas

 

SÃO CARLOS/SP - Qual o papel dos zoológicos na conscientização e na conservação ambiental? E para a reprodução de espécies em cativeiro? Quais espécies endêmicas brasileiras ameaçadas de extinção podem ser encontradas nestes espaços, e por quais motivos é essencial conservá-las?
Estas e outras questões são debatidas em "Dando voz aos animais", e-book que acaba de ser publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) por Bruno Duarte Amorim, licenciado em Ciências Biológicas pelo Campus Araras da UFSCar.
O livro é voltado ao público infanto-juvenil e traz a Educação Ambiental como elemento relevante não só para este público, como também para toda a sociedade. O intuito é sensibilizar os leitores para a importância da conservação dos animais, e, também, de se visitar locais como zoológicos para ampliação de conhecimento. Propõe, também, reflexões sobre os impactos causados pelos humanos em locais como Amazônia e Mata Atlântica.
Com ilustrações feitas especialmente para o enredo, a obra mescla linguagens literária e informativa. Seu personagem principal é um humano (Miguel) que, ao fazer estágio em zoológico, conhece espécies endêmicas, ou seja, comuns em uma região específica do Brasil, e com ameaça de extinção: saium-de-coleira, macaco-aranha-de-testa-branca, mico-leão-dourado e ararajuba. Ao longo do enredo, ele passa a entender o que elas falam - o que, conforme pontua Amorim, não significa humanizá-las.
"O livro dá voz aos animais para terem a oportunidade de comunicar, aos humanos, seus hábitos e comportamentos naturais. Busquei detalhar particularidades das espécies e reforçar que devem ser respeitadas", registra o biólogo, que teve a ideia de produzir o livro - parte de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - após suas vivências e experiências ao fazer estágio no Parque Ecológico Municipal de Americana "Engenheiro Cid Almeida Franco" (Pema).
Para estruturar a narrativa, o autor se baseou em pesquisas relacionadas aos biomas brasileiros. Com isso, a obra abarca questões fundamentais - e muitas vezes invisibilizadas - para a conservação das espécies, como o bem-estar animal, por meio de enriquecimento ambiental, e a reprodução em cativeiro.
Amorim explica que o enriquecimento ambiental reúne um conjunto de atividades para estimular comportamentos naturais e promover o bem-estar dos animais.
"Existem várias categorias; no enriquecimento alimentar, o alimento é disponibilizado em locais diferentes do habitual, escondido, com o intuito de diminuir tempo ocioso e promover atividades que entretenham", exemplifica.
Também há os enriquecimentos sensorial (estimula a sentir cheiros diferentes), físico (oferece estruturas para atividades, como morder, arranhar e puxar), social (insere, dentro de um recinto amplo, espécies diferentes de algum bioma, como Cerrado) e cognitivo (oferece objetos, como embrulhos e garrafas de plástico, para que o animal entenda que precisa realizar movimentos para tirar dali, por exemplo, um alimento) - este último mais comum com primatas.
Cada enriquecimento é oferecido com planejamento prévio, de acordo com as demandas de cada animal, algo retratado no e-book com exemplos práticos.
Já a reprodução de espécies em cativeiro, também retratada na obra, deve ser feita após muitos estudos e de forma responsável. "Esta pode ser a chave para que novas gerações nasçam, evitando, assim, a extinção definitiva. Assim, os zoológicos podem contribuir com a reintrodução da fauna", destaca o biólogo.

Lançamento
O e-book "Dando voz aos animais" será lançado no próximo encontro da série "EdUFSCar no Ar", uma iniciativa da EdUFSCar em parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade.
O evento ocorre no dia 25 de maio, às 9 horas, e detalhará as etapas de concepção da obra e sua busca por ampliar debates acerca dos zoológicos. A live contará com a presença do autor, Bruno Duarte Amorim, e será mediada por Wilson Alves-Bezerra, Diretor da EdUFSCar. A transmissão será feita via Facebook (facebook.com/ufscaroficial e facebook.com/editora.edufscar) - e YouTube (youtube.com/ufscaroficial). A participação é aberta a todas as pessoas interessadas, que poderão enviar perguntas e comentários ao convidado.
A obra estará disponível para compra na semana da live, na Amazon (https://amzn.to/3wl8QyV) ou Google Play (https://bit.ly/3FRFpYd), com desconto de 30% até a data posterior ao evento (26/5).
Evento, aberto ao público, apresenta à população resultados da quinta edição do projeto de arborização urbana

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 11 de junho, sábado, às 10 horas, será inaugurada, em São Carlos, o projeto Praça dos Amigos, uma iniciativa de extensão voltada à arborização urbana do município, numa parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Rotary Club de São Carlos - Pinhal. A Praça dos Amigos está localizada no bairro Arnon de Mello, perto do Campus II da Universidade de São Paulo (USP). Na inauguração serão homenageadas 85 pessoas; as homenagens são fruto de doações individuais, no valor de R$ 120, em nome de um amigo ou amiga, que estará registrado em uma placa a ser descerrada no dia do evento. 
A Praça compreende uma área retangular de quase 10 mil m², indicada pela Prefeitura de São Carlos, também parceira da iniciativa. "A recém-criada 'Praça dos Amigos' se localiza numa região periférica da cidade de São Carlos e, por ser uma área relativamente nova, sofreu a supressão de vegetação nativa, o que é comum em áreas de expansão urbana. Assim, a região dessa nova praça apresenta uma grande carência de árvores, tornando o local mais árido, com muita poeira e pouca sombra", explicam Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais pela UFSCar. "O plantio de árvores tende a amenizar essas condições adversas ocasionadas pela falta da vegetação e atrair aves e outros animais, o que, além de contribuir para a melhoria paisagística do local, tende a aumentar o bem-estar da população, especialmente para aqueles que vivem na vizinhança da praça", completam.
A quinta edição do projeto teve início em dezembro de 2020, quando foram plantadas no local 135 árvores. "No entanto, ocorreu uma grande mortalidade de mudas, em função do ataque de formigas cortadeiras, da seca de 2021 e pelas próprias pessoas que frequentam a praça, restando apenas 70 mudas originalmente plantadas. Em dezembro de 2021, o local ganhou mais 80 mudas. E, em dezembro de 2022, iremos fazer um novo plantio para termos 150 árvores vivas no local", contabiliza Celso Rizzo, coordenador do projeto e sócio do Rotary - Pinhal. Os plantios complementares ocorrem "justamente para que, no mínimo, as árvores que representam os 85 homenageados consigam sobreviver após o término do projeto, previsto para janeiro de 2023".  
A área, segundo o rotariano, não apresenta calçamento ou outras benfeitorias. "Na realidade, a própria população não tem cuidado do local, pois ainda há grande descarte de lixo e entulho. O projeto não se propõe a limpar o lixo/entulho do local, pois não tem recursos para isso, mas apenas fazer o cuidado/replante das árvores e, em parceria com a Prefeitura Municipal, o corte do mato para não atrapalhar o crescimento das árvores", analisa. "O tema escolhido, Praça dos Amigos, foi justamente para selecionar e sensibilizar os interessados em participar do projeto desinteressadamente, que tenham consciência das dificuldades de manter o local, ou seja, verdadeiros amigos que se unem para tentar melhorar as condições de vida da população local por meio dos benefícios que as árvores trazem ao espaço urbano". 
Com a Praça dos Amigos, os parceiros totalizam a realização de cinco projetos no período de 2017 a 2022 (Praça das Mães e das Mulheres; Praça dos Pais e dos Filhos; Praça dos Advogados; e Praça dos Professores). "Esta edição é a que apresenta os maiores desafios para a manutenção das árvores plantadas. Temos de trabalhar não apenas os cuidados das árvores, mas também ajudar na conscientização da população local de que o espaço pertence e precisa dela e que as árvores irão melhorar a qualidade de vida de todos", avalia Rizzo.  

Inauguração
O evento que inaugura o projeto Praça dos Amigos é aberto ao público. A praça está localizada no bairro Arnon de Mello (entre as ruas Francisco Possa e Loegrin Marino e entre as avenidas João Dagnone e Dr. Gildney Carreri), em São Carlos. A quinta edição conta com a parceria especial da empresa DNA Consult. Mais informações sobre o evento e sobre o projeto podem ser solicitadas a Celso Rizzo, pelo telefone (16) 99101-2384 (também WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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