SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas sancionou com vetos, nesta terça-feira (14), o projeto de lei 668/2021, que disciplina a exigência de comprovante de vacinação contra Covid-19 no Estado de São Paulo. A nova Lei estabelece os casos para os quais o comprovante de imunização é necessário, desobrigando a apresentação do documento para outras situações.
Não haverá mais a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação para ter acesso a locais públicos e privados, exceto aos profissionais de saúde, uma vez que podem ter contato com imunossuprimidos, trabalhadores em instituições para idosos, profissionais em contato com crianças portadoras de doenças crônicas e mulheres grávidas, considerando que estas pessoas estão mais propensas a desenvolver formas graves de Covid-19.
“São Paulo atingiu os mais altos índices de cobertura vacinal do país. Mais de 90% da população foi imunizada. Esse resultado é fruto da conscientização das pessoas sobre a importância da vacinação. Por isso, vamos reforçar esse trabalho com a realização de campanhas de vacinação para todas as idades, com informação clara e precisa, além de disponibilizar a vacina para todos”, disse Tarcísio de Freitas.
A meta do Governo é orientar a população sobre a necessidade de manter acima de 90% a cobertura vacinal para todo Plano Nacional de Imunização (PNI). As ações serão voltadas a prestar todos os esclarecimentos necessários e ainda informar que, para se sentir seguro, o cidadão pode recorrer ao imunizante disponível em todas as unidades básicas de saúde e postos de vacinação espalhados por todo o estado.
“A Secretaria de Saúde e o Governo de SP são favoráveis à vacina e entendemos que ela é o melhor instrumento que une custo e efetividade para a prevenção de doenças. O que está em discussão é apresentação do comprovante em determinadas situações”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
GUINÉ EQUATORIAL - A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou nesta terça-feira uma reunião de urgência para tratar do surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que já provocou a morte de nove pessoas e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário.
Da mesma família do ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante do vírus e dos cuidados de saúde prestados ao doente.
Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial diz ter detectado uma “situação epidemiológica atípica” em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal.
Até ao momento, as autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos, dos quais 14 são assintomáticos e dois têm sintomas leves. Além disso, 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem tido contato com os mortos, e outras 4.325 estão em quarentena em suas casas.
As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo’o Ayekaba. Uma morte suspeita em 10 de fevereiro está sendo investigada.
A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte.
A área afetada pelo surto localizava-se numa região rural de floresta densa, perto das fronteiras com Gabão e Camarões.
Ajuda da OMS
A OMS disse que enviará profissionais para a Guiné Equatorial para ajudar no combate à doença. Também serão fornecidos equipamentos de proteção para a equipe médica.
– O virus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível – disse Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.
O vírus de Marburg
O vírus de Marburg causa febre hemorrágica e é transmitido por morcegos a primatas e seres humanos. Entre humanos, o contágio ocorre por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou por superfícies e materiais, como roupas de cama.
O vírus leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Na época, ele causou surtos simultâneos da doença em laboratórios em Marburg, na Alemanha, e em Belgrado, na então Iuguslávia (hoje Sérvia). Sete pessoas morreram expostas ao vírus enquanto realizavam pesquisas com macacos.
Desde então já houve surtos e casos esporádicos em países como Angola, Gana, Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.
Em um surto de 2004 em Angola, 90% das 252 pessoas infectadas morreram. Em 2022, duas mortes pelo vírus de Marburg foram relatadas em Gana.
Até hoje não há vacinas ou medicamentos autorizados para a doença, mas o tratamento de reidratação para aliviar os sintomas pode aumentar as chances de sobrevivência.
por CdB
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirmou no início da noite de terça-feira (19/07), o primeiro caso da varíola dos macacos (Monkeypox ) no município.
O paciente é de São Carlos, porém esteve recentemente na capital paulista. Trata-se de um homem de 34 anos que está isolado em sua residência. A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o Estado e Serviço de Saúde Privado monitora o caso e seus respectivos contatos.
BRASÍLIA/DF - O Brasil tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox), segundo levantamento do Ministério da Saúde. A maioria (75) foi registrada em São Paulo. Em seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos.
Em Minas Gerais, foram três casos da doença. No Ceará, no Paraná e no Rio de Grande do Sul foram dois registros em cada estado. Há também confirmação de infecção pelo vírus no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, com um caso cada.
O órgão destacou que segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes. Isso é feito por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).
A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.
Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou mais um óbito por COVID-19, totalizando 609 mortes pela doença no município. O óbito é de um homem de 66 anos com comorbidades (câncer renal e cirrose hepática), internado em hospital público em 27/06 e morte registrada em 28/06, porém somente notificada a Vigilância Epidemiológica nesta quinta-feira (30/06). O paciente que foi a óbito tinha recebido 2 doses da vacina contra a COVID-19.
Foram registrados nesta quinta-feira (30/06) mais 263 exames positivos e 414 negativos para COVID-19.
Nenhum paciente está em leito de estabilização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) neste momento.
ÁFRICA - O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na semana passada que anúncios devem ser feitos o mais rápido possível sobre o tema.
O objetivo não é apenas mudar o nome do vírus, que já foi registrado em mais de 40 países, mas de suas diferentes cepas.
As cepas são nomeadas com base nas regiões ou países africanos onde estão localizadas pela primeira vez. Por exemplo, a cepa da África Ocidental ou a da Bacia do Congo (mais letal).
No início do mês, mais de 30 científicos, a maioria deles africanos, publicaram uma carta aberta na qual exigiam a mudança de nomenclatura para que "não seja discriminatória nem estigmatizante".
De acordo com estes cientistas, levando em consideração que desde maio uma nova versão do vírus circula pelo mundo, este deveria ser denominado apenas hMPXV (h por humano).
Após uma onda inicial em 10 países africanos, 84% dos novos casos foram detectados este ano na Europa e 12% no continente americano.
Quase 2.100 casos deste tipo de varíola foram detectados desde o início de 2022 no mundo.
Denominar a doença como varíola do macaco implica relacioná-la basicamente com países africanos, criticam alguns especialistas.
"Não é uma doença que realmente possa ser atribuída aos macacos", declarou à AFP o virologista Oyewale Tomori, da Universidade Redeemer na Nigéria.
A doença foi descoberta por cientistas dinamarqueses na década de 1950 em macacos enjaulados em um laboratório. Mas os humanos contraíram o vírus principalmente de roedores.
O continente africano tem sido historicamente associado a grandes pandemias.
"Vimos isso com o HIV na década de 1980 ou o vírus Ebola em 2013, e depois com a covid e as supostas 'variantes sul-africanas'", declarou à AFP o epidemiologista Oliver Restif.
"Este é um debate mais amplo e está relacionado com a estigmatização da África", completou.
O cientista critica inclusive as imagens que são utilizadas pela imprensa para ilustrar as notícias sobre a doença.
Muitas vezes são "fotografias antigas de pacientes africanos", quando na realidade os casos atuais "são muito menos graves", afirmou.
GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta terça-feira que havia 131 casos confirmados de varíola dos macacos e 106 outros casos suspeitos desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio fora dos países onde geralmente se espalha.
Embora o surto seja incomum, ele pode ser contido e limitado, disse a OMS, que está convocando mais reuniões para apoiar os Estados-membros com mais conselhos sobre como lidar com a situação.
A varíola dos macacos é uma infecção viral geralmente leve que é endêmica em partes da África Ocidental e Central. Ela se espalha principalmente por contato próximo e, até o recente surto, raramente era vista em outras partes do mundo. A maioria dos casos recentes foi relatada na Europa.
"Encorajamos todos vocês a aumentar a vigilância da varíola dos macacos para ver onde estão os níveis de transmissão e entender para onde estão indo", disse Sylvie Briand, diretora da OMS para Preparação Global para Riscos Infecciosos.
Ela afirmou que não está claro se os casos são a "ponta do iceberg" ou se o pico de transmissão já passou.
Em declarações na Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, Briand reiterou a opinião da OMS de que é improvável que o vírus tenha sofrido uma mutação, mas disse que a transmissão pode estar sendo impulsionada por uma mudança no comportamento humano, principalmente quando as pessoas voltam a socializar à medida que as restrições da Covid-19 vão sendo retiradas no mundo todo.
Muitos, mas não todos, os casos foram relatados em homens que fazem sexo com homens, e Briand disse que é particularmente importante tentar prevenir a transmissão sexual.
Por Jennifer Rigby e Mrinalika Roy / REUTERS
SUIÇA - A variante Ômicron, do coronavirus, já detectada em mais de 60 países, representa risco global "muito alto", com evidências de que foge à proteção vacinal, mas os dados clínicos sobre sua gravidade continuam limitados, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Ômicron está rodeada de incertezas consideráveis. Detectada pela primeira vez no mês passado na África do Sul e em Hong Kong, ela tem mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de covid-19, informou a OMS em resumo técnico divulgado nesse domingo (12).
"O risco geral relacionado à nova variante de preocupação Ômicron permanece muito alto por uma série de razões", disse a entidade, reiterando a avaliação inicial que fez da cepa em 29 de novembro.
"E, em segundo lugar, as evidências preliminares sugerem potencial fuga imunológica humoral contra infecções e altas taxas de transmissão, o que poderia levar a novos surtos com graves conseqüências", acrescentou a organização, referindo-se à potencial capacidade do vírus de escapar da imunidade proporcionada pelos anticorpos.
A OMS citou algumas evidências preliminares de que o número de pessoas sendo reinfectadas com o vírus aumentou na África do Sul.
Embora as descobertas preliminares na África do Sul sugiram que a Ômicron pode ser menos grave que a variante Delta - atualmente dominante em todo o mundo - e todos os casos relatados na região da Europa tenham sido leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta, disse a OMS.
RIO DE JANEIRO/RJ - A transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) continua em queda, segundo o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com base em dados da semana epidemiológica 41, referente ao período de 10 a 16 de outubro, houve reduções diárias de 4,8% no número de casos e de 3,6% nos óbitos.
Na semana 41, foram registrados no país médias diárias de 10,2 mil casos confirmados e de 330 óbitos. O documento informa ainda que as taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS mantêm-se relativamente estáveis, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta e com a maioria abaixo de 50%.
Entre as unidades da federação, as exceções são Espírito Santo, na zona de alerta intermediária, cuja taxa subiu de 65% para 71%, e Distrito Federal, na zona de alerta crítico, mas com uma queda de 89% para 80%.
A Fiocruz destaca que há uma manutenção da tendência dos impactos da covid-19 no país e que a campanha de vacinação contra a doença tem contribuído para isso.
“De agosto em diante, houve uma aceleração da vacinação, que permanece com tendência de alta. Os valores atuais de mortalidade se apresentam estáveis, em torno de 500 óbitos por dia, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Por outro lado, são valores ainda preocupantes, já que demonstram a permanência da transmissão e a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos, e podem gerar milhares de mortes nos próximos meses”, ressalta o documento.
Apesar disso, o boletim destaca que as estatísticas de casos e óbitos podem sofrer influência de falhas nos fluxos de dados da doença, tanto do e-SUS quanto do Sivep-Gripe.
“Isso se reflete na divulgação de um número abaixo do esperado durante algumas semanas, seguida de um número excessivo de casos, como aconteceu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina no final de setembro, e no Ceará e Distrito Federal no início de outubro", informa o boletim.
Segundo a Fiocruz, alguns estados estão tendo problemas com esses sistemas de informação, que podem gerar interpretações equivocadas sobre as tendências locais da pandemia e, consequentemente, comprometer a tomada de decisões baseada nesses dados incompletos.
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Em reunião com o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos, SP, realizada na última sexta-feira (12), no auditório do Paço Municipal, foi unânime A CONCLUSÃO DE QUE O COMÉRCIO NÃO É O RESPONSÁVEL PELO AUMENTO DA DISSEMINAÇÃO DOVÍRUS EM SÃO CARLOS e mediante o atual cenário no qual a cidade se encontra, com a regressão da região para Fase Vermelha de Flexibilização do Plano São Paulo, e para que nosso trabalho possa continuar, o Sincomercio pediu que tenhamos uma maior flexibilização dentro das restrições:
Basicamente o que precisamos é de uma maior flexibilização dentro das restrições, para que nosso trabalho possa continuar. Precisamos desse apoio e aguardamos a decisão do Poder Público.
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