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SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável programou um total de nove atividades para celebrar a “Semana da Biodiversidade”, que terá eventos em diversos locais da cidade. A data foi instituída via Lei Municipal nº 19.260/2019.
Neste sábado (20/05) e domingo (21/05), a semana será aberta simbolicamente com a eleição para escolha do nome do novo filhote de Cervo do Pantanal do Parque Ecológico. A votação acontece no próprio parque, das 8h às 16h, e é aberta para participação da população.
Depois, ao longo da semana, atividades descentralizadas ocorrem em locais como o Sindicato Rural Patronal, a EMEJA Austero Mangerona, a FESC I – Vila Nery e o Sítio São João, seja para públicos específicos ou com participação livre. Além disso, na sexta-feira (26/05), também haverá evento online sobre capacitação de compostagem, com transmissão pelo YouTube.
A “Semana da Biodiversidade” será concluída em São Carlos apenas na quarta-feira (31/05), quando o projeto AcorDar Literário realiza seu segundo encontro do Clube de Leitura e Literatura para crianças e adultos com uma reflexão sobre o livro “A Boca da Noite”, de Cristino Wapichana, a partir das 14h30, na Biblioteca Euclides da Cunha.

Acompanhe a programação completa:
20 e 21/05 (sábado e domingo)
- Eleição para escolher o nome do novo filhote, nascido em 25/02/23. 
Horário: das 8h às 16h
Local: Parque Ecológico de São Carlos (Estrada Municipal Guilherme Scatena, Km 2, s/n – Espraiado)

22/05 (segunda-feira)
- Elaboração de normas e procedimentos para resgate de abelhas em áreas urbanas. Reunião para discussão de procedimentos e normas para resgate de abelhas em áreas urbanas.
Horário: 14h.
Local: Auditório do Sindicato Rural Patronal de São Carlos (R. Jesuíno de Arruda, 2431 - Centro)
*Evento exclusivo para alunos do EMEJA

24/05 (quarta-feira)
- Oficina: “Vogais: Arte Sustentável na Reutilização de Objetos, do Pensar ao Transformar”
Atividade referente ao Projeto de Educação Ambiental “Tour Ambiental - Circuito Resíduos”, destinada aos alunos da escola EMEJA Austero Mangerona.
Instrutores: Sérgio Luiz Roda (Iéio) e Luciano M. F. Vidal (Vidal).
Horário: das 7h30 às 11h
Local: R. 7 de Setembro, 1767 - Centro
*Evento exclusivo para alunos do EMEJA.
- Palestra: “Biodiversidade Urbana - desafios para o convívio entre pessoas e animais”.
Palestrante: Profª Drª. Sonia Buck – Coordenadora do Laboratório de Estudos da Fauna (LEF), Professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFSCar. Pós-doutorado no ISPA-PT em Divulgação da Biodiversidade Aquática.
Horário: 14h30
Local: FESC I - Sala 24 (Rua São Sebastião, 2828 - Vila Nery)

26/05 (sexta-feira)
- Visita à Escola da Floresta - Sítio São João, pelo grupo da Terceira Idade da Fundação Educacional de São Carlos - FESC.
Horário: 8h
Local: Sítio São João (Rodovia Domingos Innocentini, km 8, São Carlos – SP)
*Evento exclusivo para alunos da FESC previamente inscritos.
- “Capacitação de Compostagem: Resgate da Implantação da Compostagem dos Resíduos Orgânicos do Restaurante Universitário da Área 2 da USP”.
Palestrantes: Grupo GEISA/USP e Eng. Ambiental Júlia Guermandi, Diretora do Departamento de Política Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São Carlos.
Horário: 14h.
Local: evento online (https://www.youtube.com/channel/UCJmdbBfZbIAnNYoipfacCjQ)

27/05 (sábado)
- Oficina de máscaras em comemoração ao Dia Internacional da Lontra.
Horário: das 8h às 16h
Local: Parque Ecológico de São Carlos (Estrada Municipal Guilherme Scatena, Km 2, s/n – Espraiado)

28/05 (domingo)
- Oficina de máscaras e origamis em comemoração ao Dia Mundial dos Psitacídeos.
Horário: das 8h às 16h
Local: Parque Ecológico de São Carlos (Estrada Municipal Guilherme Scatena, Km 2, s/n – Espraiado).

31/05 (quarta-feira)
- AcorDar Literário - 2º encontro do Clube de Leitura e Literatura para crianças e adultos.
Livro: “A Boca da Noite” de Cristino Wapichana, com ilustrações de Graça Lima. 
Mediação: Sônia Pinheiro e Adriana Dantas.
Horário: 14h30
Local: Biblioteca Euclides da Cunha (Rua Antônio de Almeida Leite, 535 - Vila Prado).

BRASÍLIA/DF - O Brasil convive com 272 animais exóticos invasores em seus diversos ecossistemas, segundo base de dados do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. A organização não governamental monitora, desde 2005, espécies consideradas exóticas por não pertencerem originalmente àquele local e invasoras porque se reproduzem e se espalham, de forma descontrolada, ameaçando a biodiversidade da área.

São animais pouco conhecidos do grande público, como o lagarto anolis-marrom (Anolis sagrei), a caranguejola (Cancer paguros) e o coral-sol (Tubastrea sp.), mas há outros mais famosos como os onipresentes cães (Canis familiaris), gatos domésticos (Felis catus) e pombos-comuns (Columba livia)

E eles chegam por aqui, trazidos pelo homem de diversas formas, seja acidentalmente por meio de navios e plataformas de petróleo, seja propositalmente, para servir como fonte de alimentação, como estoque para pesca/caça esportiva ou como animais de estimação.

O coral-sol, por exemplo, é nativo dos oceanos Índico e Pacífico. Ele chegou ao Brasil através das plataformas de petróleo fabricadas no exterior e trazidas para a Bacia de Campos. Já o lagostim-vermelho (Procambarus clarkii) chegou ao Brasil, vindo dos Estados Unidos, através do hobby de aquarismo e acabou sendo liberado em rios e lagos.

Já o achigã (Micropterus salmoides), também nativo dos EUA, foi introduzido no país inicialmente para a aquicultura, mas depois foi solto em corpos d’água do país para a pesca esportiva. A tilápia africana Oreochromis macrochir também foi inserida para servir para a pesca.

Esses animais ameaçam a biodiversidade local por causar um desequilíbrio ambiental. Afinal, eles chegam de repente em um ambiente que levou gerações para encontrar um balanço entre os diversos seres que habitam aquela área.

“Os problemas gerados dependem da espécie. Tem espécies predadoras, que se alimentam de outros animais, como é o caso do peixe-leão (Pterois volitans), bastante agressivo que se alimenta de diversas espécies de peixes. Temos outros como os javalis (Sus scrofa), que destroem a regeneração natural de plantas na floresta e degradam áreas naturais. E tem aquelas que ocupam espaço de espécies nativas, como a tartaruga tigre-d’água [americana, Trachemys scripta]. Elas acabam ocupando nichos de reprodução ou de descanso de espécies similares nativas”, explica a fundadora do Instituto Hórus, Silvia Ziller.

 

Impactos

O Banco de Dados Nacional de Espécies Exóticas Invasoras, mantido pelo Instituto Hórus, aponta ainda outros problemas, como a transmissão de doenças do animal exótico para a fauna nativa. É o caso do lagostim-vermelho, que é vetor de um fungo que pode dizimar espécies nativas e que teve seu comércio e criação proibidos pelo governo brasileiro em 2008.

Outro exemplo é o peixe panga (Pangasianodon hypophthalmus), proveniente da Ásia e inserido pelo aquarismo e aquicultura, que é, segundo o banco de dados, suscetível a doenças parasitárias.

Há ainda o risco de transmissão de doenças para o ser humano, como é o caso do camarão-tigre-gigante (Penaeus monodon), vetor de vírus e bactérias como a salmonella, nativo dos oceanos Índico e Pacífico e introduzido pela aquicultura, ou do caramujo-gigante-africano (Lissachatina fulica), vetor do verme que causa a angiostrongilíase abdominal, inserido no Paraná como iguaria culinária.

Vale mencionar que o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, também é uma espécie invasora. Originário do nordeste da África, chegou ao Brasil de forma acidental, provavelmente através do tráfico de escravos.

Outro impacto negativo à biodiversidade é a contaminação genética das populações de espécies nativas, uma vez que animais exóticos podem acasalar com os nativos e gerar híbridos. A molinésia (Poecilia sphenops), que vive do México ao norte da América do Sul, por exemplo, se hibridiza com o nativo guaru (Poecilia vivipara).

“Bicho invasor ou planta também quando está num novo ambiente, em condições novas, às vezes ele tem potencial no material genético [para se adaptar], e aquilo explode num ambiente totalmente novo. É um erro nosso [provocar a invasão], mas cabe a gente para cuidar que isso seja cessado ou pelo menos minimizado para reduzir os problemas”, afirma Jorge Antonio Lourenço Pontes, doutor em Ecologia e Evolução e pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

 

Conservação

Em 2018, foi criada a Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras, comandada pelo Ministério do Meio Ambiente, que consiste em instrumentos como a manutenção de uma base de dados para monitorar a situação e a criação de planos específicos para lidar com espécies individuais, grupos de espécies, regiões ou vias de dispersão.

Um dos focos principais é proteger as espécies nativas ameaçadas de extinção, já que, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), as exóticas invasoras são uma das principais causas de extinções e perda de biodiversidade no mundo. Como o controle das invasoras é difícil, principalmente quando ela já se espalhou por um grande território, há uma prioridade em detectar precocemente as invasões.

“Em vez de você só investir em programas de controle, que são de longo prazo, também investir em uma abordagem mais preventiva, de detecção das espécies quando elas começam a ser um problema. Aquelas que são introduzidas mais recentemente, porque ainda têm populações menores, ainda são focos pequenos. A erradicação é mais viável do que quando já tem populações muito grande estabelecidas. O javali já está espalhado pelo Brasil, assim como o caracol-africano. A gente vai conviver com essas espécies sempre. Elas não são mais passíveis de eliminação completa. Elas são passíveis de iniciativas de controle, em áreas prioritárias”, afirma Ziller.

A pesquisadora cita como exemplo bem-sucedido de combate a espécies invasoras, a erradicação das cabras de Trindade, ilha oceânica localizada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Os animais, introduzidos por colonos séculos atrás, dizimaram a flora nativa. Cerca duas décadas atrás, finalmente foram eliminados com o objetivo de tentar restaurar a vegetação nativa.

Mas, apenas para comprovar como espécies invasoras são um problema de difícil solução, as tentativas de restaurar a flora nativa acabaram gerando outro problema. Em meio às mudas produzidas no continente e levadas para a ilha, viajaram lagartixas-comuns (Hemidactylus mabouia), espécies exóticas até mesmo no continente americano que passaram a povoar Trindade.

 

 

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, juntamente com o Parque Ecológico e o ONOVOLAB, realiza de 23 a 27 de maio a Semana da Biodiversidade.
 Vários setores estarão envolvidos no evento com atividades presenciais com palestras, oficinas, trilhas e passeios monitorados. Confira a programação completa:  

23 DE MAIO | 2ª FEIRA | 9H30
Biodiversidade no Município de São Carlos com Prof. Dr. Matheus Reis, diretor da SMMACTI Lançamento do Coletivo dos Apreciadores da Natureza 
Local: ONOVOLAB 
Apoio: Banco Santander

24 DE MAIO | 3ª FEIRA | 9H
Oficina de Observação e Contemplação da Natureza com o guia Matheus Reis Número de Vagas: 15 Inscrições: https://forms.gle/aqFb2g5peTHwvXvH
 Local: Parque do Espraiado

25 DE MAIO | 4ª FEIRA | 13H
Visita VIP ao Parque Ecológico, com acesso aos bastidores Número de Vagas: 20 Inscrições: https://forms.gle/RdKBws3vV4MPCgKQ6 
Local: Parque Ecológico

26 DE MAIO | 5ª FEIRA | 8H30
Passeio monitorado na trilha ecológica do Horto Municipal com Priscila Oliveira Número de Vagas: 20 Inscrição: https://forms.gle/o4y5Q6TPHro9KwCi9
 Local: Horto Municipal

27 DE MAIO | 6ª FEIRA | 9H
Palestra de encerramento Importância da restauração para a Biodiversidade: A experiência do Sítio São João com Flavio Marchesin, responsável pela Escola da Floresta 
Local: ONOVOLAB
 Apoio: Banco Santander

CHINA - Uma cúpula das Nações Unidas com a missão de proteger a biodiversidade, a COP15, foi aberta na segunda-feira (11/10) na China e está sendo realizada majoritariamente por meio de presença online.

A sessão na cidade chinesa de Kumming foi aberta pela chefe de biodiversidade da ONU, Elizabeth Maruma Mrema. Segundo ela, o mundo não alcançou os avanços necessários estabelecidos para o período de 2011 a 2020 e ainda não foi capaz de proteger os ecossistemas essenciais para o bem-estar da espécie humana. "Chegou a hora da verdade", ressaltou Mrema.

"Embora tenha havido algum sucesso e progresso, não houve avanços necessários para deter a perda contínua de diversidade vegetal e animal na Terra", advertiu Mrema. "Devemos tomar medidas nesta década para deter e reverter a perda de biodiversidade e colocar a biodiversidade num caminho de recuperação até 2030 o mais tardar."

A cúpula online reúne as partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), que discutem novas metas para proteger os ecossistemas até 2030. Cerca de 1 milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção devido à invasão humana de habitats naturais, superexploração, poluição, disseminação de espécies invasoras e mudanças climáticas.

A CBD foi ratificada por 195 países – os EUA não estão entre os signatários – e pela União Europeia, e as partes se reúnem a cada dois anos. A reunião da COP15 deste ano era para originalmente ter sido realizada em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

A COP15 tem duas partes, com a primeira começando nesta segunda-feira e terminando nesta sexta-feira. A parte das decisões globais acontece entre 25 de abril e 8 de maio de 2022, presencialmente, em Kunming.

As discussões sobre a biodiversidade na COP15 transcorrem separadamente da cúpula do clima, a COP26, marcada para o próximo mês em Glasgow, na Escócia – essa ocorre anualmente e é atendida por países signatários da Convenção da ONU sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), selada em 1994.

 

O que está acontecendo na COP15?

As partes representantes da CBD estão se reunindo para a primeira rodada de negociações para definir uma estrutura de proteção da biodiversidade pós-2020. O debate tem como base as definições anteriores, estabelecidas pelo Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 da CBD.

Em 2010, em Aichi, no Japão, foram aprovados 20 objetivos para salvaguardar a biodiversidade e reduzir as pressões humanas até 2020. Nenhum foi cumprido.

A nova estrutura definirá metas para a proteção dos ecossistemas. Em debate está o plano "30 aos 30", que visa dar a 30% das terras e oceanos o status de proteção até o fim desta década – uma medida apoiada por uma ampla coalizão de nações. A CBD visa também reduzir pela metade o uso de produtos químicos na agricultura e interromper a criação de resíduos plásticos.

É esperado que o tratado seja finalizado durante a segunda rodada. Mas divisões acentuadas permanecem quanto às metas de ação urgente para a próxima década e lançam dúvidas sobre se o objetivo de "viver em harmonia com a natureza" até 2050 pode ser alcançado.

Quando alguns cientistas pediram por uma proteção mais ambiciosa para 50% da biodiversidade da Terra, houve oposição, especialmente de Brasil e África do Sul. Outras fontes de tensão envolvem o financiamento: as nações em desenvolvimento pedem aos países ricos que custeiem as transições ecológicas – um tema que será abordado em negociações em Genebra em janeiro.

Os líderes globais até agora não conseguiram atingir uma única meta para conter a destruição da vida selvagem e dos ecossistemas na última década, de acordo com um relatório devastador da ONU divulgado na semana passada.

 

Perda de biodiversidade

Outros estudos e relatórios também dão conta da perda mundial de biodiversidade.

Em junho passado um estudo indicava que o Mediterrâneo sofreu em 30 anos um "colapso" da sua biodiversidade, que está gravemente ameaçada. Em maio outro estudo alertou que apenas 17% dos rios do mundo correm livres, o que acarreta riscos para os ecossistemas.

Em abril, outro estudo denunciou que apenas 2% a 3% da superfície terrestre permanece intacta do ponto de vista ambiental, 10 vezes menos do que anteriormente estimado. Outros estudos também recentes têm denunciado índices "sem precedentes" de extinção de espécies, e o declínio acelerado da natureza.

E, há dois anos, um relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos concluiu que cerca de 1 milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção.

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