CANADÁ - Moradores de Ashcroft, uma vila de 1.600 pessoas no Canadá, ficaram momentaneamente sem luz após um peixe cair na fiação elétrica da região.
Peixe foi solto por uma águia-pesqueira, uma ave de rapina. Ao cair, ele tocou simultaneamente em dois fios, causando instabilidade na rede elétrica e espalhando fagulhas sobre a grama seca. O caso aconteceu na última quarta-feira.
As fagulhas começaram um incêndio na área. O fogo destruiu uma área de 5.400 m², mas foi controlado rapidamente com 18.000 litros de água.
Bombeiros acreditam que a águia tenha pescado o peixe a três quilômetros do ponto da queda. "A suspeita é de que, pelo tamanho do peixe e pelo calor do dia, a ave cansada deixou a presa cair", afirmou o serviço de bombeiros local em publicação nas redes sociais.
Ninguém foi ferido pelo fogo. A ave que teria derrubado o peixe foi encontrada bem e caçando na região na sexta-feira.
UOL/FOLHAPRESS
CANADÁ- Em decisões que romperam décadas de tradição diplomática e aumentaram a pressão sobre Israel diante da crise humanitária sem precedentes na Faixa de Gaza, vários países europeus e o Canadá anunciaram nos últimos dias a intenção de reconhecer a Palestina. Mas as condições impostas para que a medida se concretize já levantam preocupações relacionadas à soberania do Estado e a assimetria de poder na região.
Em linhas gerais, Portugal, Reino Unido e França, além do Canadá, comprometeram-se a reconhecer um Estado palestino sem qualquer participação do grupo terrorista Hamas, caso os reféns ainda mantidos em Gaza sejam libertados e desde que haja reconhecimento ao direito de existência de Israel.
Outra demanda comum a esses países vem motivando debates: a desmilitarização do Estado. No contexto do direito internacional, essa exigência implicaria na constituição de um país sem Forças Armadas, diz Gunther Rudzit, especialista em segurança e professor de relações internacionais da ESPM.
A demanda, segundo as autoridades, tem o objetivo de garantir que a criação do novo país não represente uma ameaça à segurança de Israel ou à estabilidade da região. Ainda que um eventual Estado palestino possa ter o direito de investir em uma força policial para segurança interna, não haveria uma estrutura hierárquica rígida ou treinamento focado em combates.
A iniciativa não é toda inédita. Em 1948, curiosamente o ano em que o Estado israelense foi criado, a Costa Rica decidiu abolir as suas Forças Armadas para aumentar os investimentos em outros setores, caso de saúde e educação. Mas a pequena nação centro-americana não divide a fronteira com um país apontado como arqui-inimigo nem tem histórico recente de disputas territoriais.
No caso da Palestina, ressaltam-se preocupações relacionadas à soberania e assimetria de forças. Palestinos e defensores da causa argumentam que um país sem Forças Armadas não é plenamente soberano. Também apontam que, enquanto Israel continuaria como uma potência militar, a mais forte do Oriente Médio, pedir que um Estado abra mão de qualquer capacidade de defesa seria injusto ou desigual.
Outro possível empecilho apontado está relacionado à desconfiança mútua: para que a desmilitarização funcione, seria necessário que Israel também desse garantias concretas de não atacar ou ocupar o novo Estado, algo que muitos palestinos veem como improvável.
Detalhes das negociações não estão claros. Mas o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, já disse ser favorável que o Hamas "deponha suas armas". Em carta enviada ao presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu ainda que um futuro Estado palestino "não tem nenhuma intenção de ser militarizado e estaria disposto a trabalhar em acordos de segurança em benefício de todas as partes, desde que conte com uma proteção internacional". A Autoridade Palestina governa parte da Cisjordânia.
Israel, que se opõe com veemência ao reconhecimento da Palestina, ainda tem demandas históricas que poderiam travar nos bastidores as negociações. Tel Aviv defende o estabelecimento de um espaço aéreo unificado, sob seu controle, argumentando que essa medida é indispensável para prevenir ataques aéreos ou o uso de aviões civis em ações terroristas.
O controle marítimo é outro elemento central nas exigências de Israel, já que o país quer manter domínio sobre as águas próximas à costa de Gaza. O objetivo seria impedir o transporte de armamentos via mar e a realização de ataques contra cidades israelenses a partir da faixa costeira.
Ao todo, mais de 140 países reconhecem o Estado palestino, incluindo o Brasil, que tomou essa decisão em 2010. Já Canadá, França e Reino Unido podem ser os primeiros países do G7, o grupo que reúne algumas das maiores economias do mundo, a endossar esse posicionamento.
Mesmo com adesão de mais países à causa, porém, a criação de um Estado palestino permanece distante, já que os EUA, maior aliado de Israel, vetariam a medida no Conselho de Segurança da ONU.
E nesta terça, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, reuniu-se com funcionários de segurança para discutir os rumos da guerra em Gaza e, segundo a imprensa local, defendeu que Tel Aviv assuma o controle de todo o território palestino, mesmo que isso coloque em perigo os reféns sob o poder do Hamas. Organizações internacionais disseram que os relatos são "profundamente alarmantes".
FOLHAPRESS
CANADÁ - O inesperado repique da inflação no Canadá em maio lançou dúvidas sobre a continuidade do ciclo de relaxamento monetário no país e deu alguma força ao dólar canadense na terça-feira. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu ao ritmo anual de 2,9% no mês passado, uma aceleração após a alta de 2,7% em abril. Analistas consultados pela FactSet haviam previsto uma perda de força para 2,5% no período.
O indicador segue dentro da banda entre 1% e 3% que o Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) tolera para alcançar a meta de 2%. Ainda assim, a Oxford Economics avalia que a tendência aumenta a possibilidade de a instituição pausar o processo de afrouxamento monetário em julho, após o primeiro corte de 25 pontos-base nos juros neste mês.
Neste cenário, o dólar operava perto da estabilidade, em 1,3655 dólares canadenses por volta das 13 horas (de Brasília), em uma sessão marcada pela força da divisa norte-americana no restante do mundo.
*Com informações da Dow Jones Newswires
CANADÁ - Como previsto, o eclipse solar total aconteceu nesta segunda-feira, dia 8 de abril, proporcionando um espetáculo único para pessoas no México, Estados Unidos, Canadá. O próximo eclipse total na mesma região só acontecerá em 2044.
Devido à raridade do evento, multidões se reuniram ao ar livre para observar o momento em que a Lua passou entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar por alguns minutos. Para proteger os olhos, os espectadores utilizaram óculos especiais.
Embora assistir ao eclipse ao vivo seja uma experiência inesquecível, as imagens capturadas do evento também são impressionantes.
Leia Também: NASA divulga vídeo mostrando o eclipse solar em detalhes; veja
CANADÁ - A região de Niágara, da província canadense de Ontário, onde estão localizadas as Cachoeiras do Niágara, declarou estado de emergência para receber um eclipse solar total que irá acontecer no dia 8 de abril deste ano. Algumas áreas do México, Estados Unidos e Canadá poderão presenciar o eclipse em sua totalidade. Observadores na Europa Ocidental conseguirão ver o evento de forma parcial.
O eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, bloqueando grande parte do astro. Nesse momento, o céu se torna mais escuro.
Niágara será um dos melhores locais no Canadá para observar o eclipse solar total e se prepara para receber milhares de visitantes.
De acordo com o governo da região, o estado de emergência, que começou na semana passada, representa uma cautela para que Niágara consiga receber e acomodar visitantes.
Diversos estabelecimentos estarão fechados no dia do eclipse para evitar um tráfego de carros nas estradas.
Além disso, a maioria das escolas, bem como boa parte dos serviços de saúde ficará fechada em 8 de abril. O governo recomendou à população que encha os tanques de combustível e faça compras e adquira itens de primeiros socorros antes do dia do eclipse.
A gestão disse também que a população deve se preparar para longas filas e multidões. Durante viagens no dia 8, as pessoas não devem parar o carro na estrada para tirar fotos ou ver o eclipse, afirmou o governo.
Outro ponto importante para observar o eclipse é o uso de equipamentos, como óculos escuros com certificação específica para ver eclipses. Óculos de sol comuns não conseguirão evitar danos à visão.
Os prejuízos provocados na retina ao olhar diretamente para o sol são permanentes e não há tratamento disponível, afirma o governo. Na província de Ontário, o eclipse ocorrerá por volta das 15h.
Como acompanhar o eclipse do Brasil?
O eclipse solar total não será visível do Brasil, mas a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) vai disponibilizar uma gravação ao vivo do fenômeno.
Segundo o Observatório Nacional, o eclipse lunar pode ser observado de qualquer ponto da Terra onde a Lua está aparecendo. Mas, o eclipse solar é visível apenas em uma faixa do planeta.
Recentemente, um eclipse penumbral foi registrado no Rio Grande do Sul pelo Observatório Heller & Jung. Durante esses fenômenos, em vez de um alinhamento completo entre a Terra o Sol e a Lua, o satélite fica na área de penumbra da Terra, o que causa uma redução na luminosidade da Lua.
Fenômeno raro
Um eclipse solar total acontece de 18 em 18 meses. Mas, como pode ser visto apenas de uma estreita faixa da Terra, parecem ser muito raros. De acordo com a Nasa, o próximo eclipse solar total visível nos Estados Unidos ocorrerá em agosto de 2044.
Já uma das províncias do Canadá, Quebec, conseguirá presenciar o próximo fenômeno desse tipo daqui cerca 80 anos, em 2106, conforme informações da Agência Espacial do Canadá (CSA). A última vez que a região assistiu ao evento foi em 1972.
Mas o próximo eclipse solar total no planeta como um todo não irá demorar tanto. Em agosto 2026, observadores da Espanha, de uma pequena parte de Portugal, da Rússia, da Islândia e da Groenlândia poderão presenciar o fenômeno.
POR ESTADAO CONTEUDO
CANADÁ - O Banco Central do Canadá decidiu manter sua taxa básica de juros em 5,0%, e disse que seguirá com a política de aperto quantitativo. O comunicado informa que os dirigentes canadenses querem ver uma desaceleração maior e sustentada no núcleo da inflação, e que estão focados em expectativas de inflação, equilíbrio entre oferta e demanda na economia, crescimento de salários e comportamento de fixação de preços pelas empresas.
O BC canadense destaca que a economia do país cresceu mais do que o esperado no quarto trimestre, embora o ritmo continue fraco e abaixo do potencial. “No geral, os dados apontam para uma economia com um modesto excesso de oferta”, afirma.
A autoridade monetária do país disse que ainda espera que a inflação permaneça próxima de 3% neste primeiro semestre, antes de começar a arrefecer gradualmente.
CANADÁ - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse, na terça-feira, 20, que está otimista com a possibilidade de queda da taxa de juros neste ano, após dados indicarem desaceleração relevante da inflação em janeiro. O departamento de estatísticas do Canadá revelou que a inflação desacelerou em janeiro para 2,9%, após uma variação de 3,4% no mês anterior.
A desaceleração foi mais pronunciada do que as expectativas do mercado, uma vez que os economistas projetavam 3,3% no primeiro mês do ano.
O Banco Central do Canadá deixou sua taxa de juros inalterada no mês passado em 5%, enquanto busca atingir uma inflação de 2%, ou o ponto médio da faixa entre 1% e 3%. A próxima decisão de política monetária do BC canadense está prevista para 6 de março.
“Estamos otimistas que o Banco do Canadá começará a reduzir as taxas de juro em algum momento deste ano – esperemos que mais cedo do que tarde”, disse Trudeau em evento para anúncio de financiamento para a construção de casas em Vancouver, na Colúmbia Britânica. Fonte: Dow Jones Newswires.
CANADÁ - A semana nos arredores de Vancouver, no Canadá, começou com um mistério que intrigou moradores e virou assunto nas redes sociais. Na madrugada de segunda-feira (6), vários usuários compartilharam imagens de um céu cor-de-rosa, sem explicação aparente.
As teorias começaram a circular rapidamente, com alguns sugerindo que poderia ser uma aurora boreal, enquanto outros apostavam em uma visita alienígena.
"Ok, usuários do Twitter - quem consegue explicar este céu lindo cor-de-rosa?", escreveu uma das usuárias, Shannon S.
A resposta veio das autoridades da cidade de Delta, onde aconteceu a situação. "Quando explicarmos vão ficar desiludidos... Delta tem algumas estufas comerciais que produzem maconha. A luz 'púrpura' é utilizada nas estufas para ajudar no ciclo de crescimento. Elas são raramente usadas, mas quando são, existe poluição luminosa. Nada exótico", escreveu o Departamento da Polícia de Delta.
A mesma usuária que pediu explicações ainda voltou a brincar com a situação, escrevendo: "Estou muito desiludida. Estava ocupada fazendo as malas para a chegada iminente da nave-mãe. Passo por essas estufas todos os dias e tenho de conter a respiração", apontou.
Após a explicação das autoridades, as imagens do céu cor-de-rosa continuaram a ser compartilhadas nas redes sociais, mas agora com um tom mais humorístico.
CANADÁ - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Canadá avançou 2,8% em junho na taxa anual, uma desaceleração em comparação à alta de 3,4% em maio, segundo o escritório de estatísticas canadense, conhecido como Statcan. Esta é a primeira vez desde março de 2021 que a inflação canadense fica dentro da faixa alvo estabelecida pelo BC do Canadá (BoC, na sigla em inglês), de 1% a 3%.
Contudo, a Oxford Economics alerta que o núcleo continuou acima da faixa alvo do banco central canadense em junho, embora tenha desacelerado nas categorias mediana (+3,9%) e reduzida (+3,7%) na comparação anual. Para a consultoria, a persistência do núcleo da inflação, somada a projeções de crescimento econômico forte no segundo semestre deste ano e início de 2024, ampliam a chance do BoC continuar elevando os juros.
“O banco central precisará ver a inflação desacelerar ainda mais para se convencer de que retornará de forma sustentável a 2%”, avaliou a Oxford. No entanto, o cenário base da consultoria é de que uma “recessão iminente” neste ano deve enfraquecer a demanda e retornar a inflação à meta de 2% até 2024.
Em relatório, o Bank of America comenta que a desaceleração da inflação, com ambas as medidas do núcleo abaixo de 4%, incentivaram o corte em suas projeções para a inflação canadense. O banco acredita que o arrefecimento nos preços pode levar o BoC a pausar o aperto monetário em breve, porém alerta que os riscos ainda são de alta para os juros no curto prazo. “Esperamos que o BoC permaneça em espera pelo resto do ano com a taxa básica de juros em 5,00%, já que o núcleo continua em queda e vemos evidências de um mercado de trabalho menos apertado (com o desemprego aumentando)”, conclui o banco, acrescentando que espera cortes nas taxas a partir do primeiro trimestre de 2024.
SÃO PAULO/SP - Atual campeã mundial e já classificada para os Jogos de Paris 2024, a seleção brasileira feminina de vôlei sentado voltou a vencer o Canadá, numa reedição da final do Mundial da modalidade em novembro passado, quando o país faturou o título inédito. Na sexta-feira (7), as brasileiras dominaram a partida do início ao fim, no Desafio Internacional de Vôlei Sentado, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP), em São Paulo. O Brasil, número 2 do mundo - atrás apenas dos Estados Unidos - triunfou por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 29/27 e 25/22).
Elas são DEMAIS!
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) April 7, 2023
Mais uma vitória pra conta. ? https://t.co/umYYxNmEmw
"A gente fica um pouco tensa, jogar dentro do nosso país. Mas fomos devagarzinho soltando o nosso jogo e conseguimos vencer. Precisamos minimizar os erros para não cometer nas próximas competições. Além disso, esses amistosos têm sido importante para dar oportunidades para outras meninas jogarem e para o técnico [Fernando Guimarães] treinar outras formações com a gente", analisou a jogadora Janaína Petit, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), logo após a partida.
O duelo amistoso entre Brasil e Canadá faz parte da preparação das duas equipes para a maior competição da modalidade nas Américas: o Panamerican Zonal Championship, que distribui vagas para os Jogos de Paris. O torneio ocorrerá 9 a 13 de maio, na cidade de Edmonton (Canadá). Atual terceira colocada no ranking mundial, a equipe canadense ainda busca a classificação para a Paralimpíada. Já as brasileiras grantiram a vaga em Paris 2024 ao faturarem o título Mundial do ano passado em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), com vitória por 3 sets a 1 sobre as canadenses
O amistoso desta sexta (7) foi o terceiro entre as duas seleções desde domingo (2), quando as equipes começaram a treinar juntas no CTP. Durante o período, foram dois jogos-treinos: na quinta (6), o Brasil superou o Canadá por 3 sets a 1. Já na primeira partida, na quarta (5), foram as canadenses que levaram a melhor por 3 sets a 2.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.