CHINA - A atividade industrial da China registrou contração em março, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (31), no momento em que o país enfrenta o surto mas grave de covid-19 em dois anos, o que obrigou o governo a impor confinamentos esporádicos e a fechar fábricas.
O índice dos gestores de compra (IGC), indicador chave da atividade industrial, caiu a 49,5, pouco abaixo da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.
Esta é a primeira contração em cinco meses e está abaixo das expectativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg.
A queda coincide com a luta das autoridades para erradicar vários focos do coronavírus com restrições e confinamentos em centros industriais como Shenzhen, ao sul, e Changchun, na região nordeste do país.
"Recentemente foram registrados focos de contágio em vários pontos da China", afirmou Zhao Qinghe, diretor do Escritório Nacional de Estatísticas, em um comunicado.
"Junto com um significativo aumento na instabilidade geopolítica internacional, as atividades produtivas e operacionais das empresas chinesas foram afetadas", completou.
Nas últimas semanas, a China registrou milhares de casos diários de coronavírus, após dois anos praticamente sem contágios.
Algumas empresas reduziram ou suspenderam temporariamente a produção.
CHINA - Um avião da companhia China Eastern Airlines com 132 pessoas a bordo caiu nesta segunda-feira (21) no sudoeste da China e o número de vítimas ainda é desconhecido, informou a Administração Chinesa de Aviação Civil (CAAC).
O avião "perdeu contato quando estava sobrevoando a cidade de Wuzhou", na região montanhosa de Guangxi, segundo a CAAC, que informou que a aeronave também transportava nove membros da tripulação.
O Boeing 737 caiu em uma zona rural próxima da cidade e provocou um incêndio na montanha, afirmou o canal estatal CCTV. Equipes de resgate foram enviadas ao local.
A imprensa local informou que, segundo os funcionários do aeroporto, o voo MU5735 da China Eastern Airlines não chegou a seu destino previsto em Guangzhou depois de ter decolado da cidade de Kunming (sudoeste) pouco depois das 13h00 (2h00 de Brasília).
A China Eastern ainda não divulgou nenhum comentário sobre o acidente. O último grande acidente aéreo na China aconteceu em agosto de 2010, com o balanço de 42 mortes.
Footage shows what is believed to be the crash site of a China Eastern Airlines passenger plane carrying 132 people, in southwest China. The number of casualties is unknown.
— Al Jazeera English (@AJEnglish) March 21, 2022
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EUA - Washington afirma que haverá consequências se Pequim ajudar Moscou a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia. Rússia teria pedido ajuda militar e econômica à China nos últimos dias.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou que haverá consequências caso a China ajude a Rússia a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia.
Segundo uma fonte do governo americano citada pela mídia dos Estados Unidos sob condição de anonimato, a Rússia teria pedido apoio à China nos últimos dias, incluindo assistência militar na forma de equipamentos bélicos e ajuda econômica. A fonte governamental dos EUA não forneceu detalhes sobre o pedido de ajuda, que foi noticiado primeiramente pelos jornais Financial Times e The Washington Post.
O Ministério do Exterior chinês negou a notícia, afirmando que Washington está disseminando "desinformação" contra a China de forma maliciosa.
Sullivan tem encontro agendado para esta segunda-feira (14/02), em Roma, com Yang Jiechi, assessor de política externa do governo chinês.
"Não vou sentar-me aqui publicamente e brandir ameaças", disse Sullivan em entrevista à CNN na véspera do encontro. "Mas estamos comunicando direta e privadamente a Pequim que haverá absolutamente consequências" se a China ajudar a Rússia a contornar suas perdas com as sanções.
A invasão da Ucrânia pela Rússia deixou a China numa posição delicada em relação a dois de seus principais parceiros comerciais: os EUA e a União Europeia. Pequim precisa de acesso a esses mercados e, no entanto, demonstrou apoio a Moscou, com quem afirmou ter uma amizade "sem limites". Em sua conversa com Yang Jiechi, Sullivan deverá justamente buscar limites para o que Pequim fará por Moscou.
Ao alegar que os EUA estão espalhando desinformação contra a China, o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhao Lijian, afirmou que todas as partes deveriam contribuir para reduzir as tensões relativas à Ucrânia. "Deveríamos promover acordos diplomáticos em vez de escalar mais a situação", disse.
Suposta desinformação sobre armas químicas
A possibilidade de a China oferecer ajuda financeira à Rússia é uma das várias preocupações do presidente americano, Joe Biden. Washington também acusa Pequim de espalhar desinformação russa que poderia servir de pretexto para forças de Putin atacarem a Ucrânia com armas químicas ou biológicas.
O governo Biden diz que Pequim está espalhando falsas alegações russas de que a Ucrânia opera laboratórios de armas químicas e biológicas com apoio dos EUA.
Quando a Rússia começa a acusar outros países de se prepararem para o lançar ataques biológicos ou químicos, "é um sinal de que eles podem estar à beira de fazer isso eles mesmos'', disse Sullivan à emissora NBC.
A comunidade internacional concluiu que a Rússia utilizou armas químicas em tentativas de assassinar opositores de Putin, como Alexei Navalny e o ex-espião Serguei Skripal. A Rússia também apoia o governo de Bashar al-Assad na Síria, que usou armas químicas contra a população na guerra civil que assola o país há mais de uma década.
EUA - A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) ordenou que cinco empresas chinesas cumpram os requisitos de auditoria da agência, sob pena de serem excluídas de Wall Street.
O grupo inicial de empresas mencionado em uma lista publicada pela SEC na última quinta-feira (10) poderá ser ampliado, em breve, para todas as empresas chinesas listadas em Nova York. Atualmente, nenhuma delas cumpre as regulamentações dos Estados Unidos sobre o assunto.
Pelo menos 248 empresas seriam afetadas, com uma capitalização de mercado em torno de US$ 2,1 trilhões, segundo um comitê "ad hoc".
Nos últimos meses, as autoridades chinesas expressaram reservas sobre a cotação de empresas com sede na China nas bolsas de valores americanas.
Em 2020, o Congresso aprovou uma lei especificamente voltada para empresas chinesas, sob as quais o Conselho de Supervisão de Contabilidade de Empresas Públicas (PCAOB) deve inspecionar as auditorias de empresas estrangeiras, que fazem negócios nos mercados dos Estados Unidos.
As empresas da China continental e de Hong Kong são conhecidas por não apresentarem suas demonstrações financeiras a auditores aprovados pelos Estados Unidos.
A nova lei coloca-as em risco de serem excluídas a partir de 2024.
As cinco empresas nomeadas na quinta-feira são as empresas de biotecnologia BeiGene, Zai Lab e Hutchmed, a terceirizada da indústria de semicondutores ACM Research e o grupo de restaurantes Yum China.
A última, que controla KFC, Taco Bell e Pizza Hut e outros restaurantes na China, supera as outras empresas em muito em termos de receita e de capitalização.
Nascida da cisão de 2016 das operações chinesas da Yum Brands, com sede nos EUA, a Yum China tem uma capitalização de mercado de US$ 18,8 bilhões.
No início de dezembro, sob pressão das autoridades chinesas, o "Uber da China" Didi Chuxing deixou o mercado americano, menos de seis meses após de seu lançamento de alto nível na Bolsa de Valores de Nova York.
PEQUIM - Os contratos futuros de aço inoxidável negociados na China subiram ao seu limite diário de 12% para um recorde nesta terça-feira, com os preços do níquel mais que dobrando devido à intensificação das preocupações com a oferta da Rússia após a invasão da Ucrânia.
O contrato de aço inoxidável mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em abril, encerrou as negociações diurnas em 22.125 iuanes (3.503,56 dólares) a tonelada, marcando um movimento de limite de alta.
O aumento no aço inoxidável ocorre enquanto os preços de sua matéria-prima, o níquel, subiram quase 111% para um recorde de 101.365 dólares a tonelada na boslsa de Londres. O metal subiu ao limite diário de 15% para um recorde de 228.810 iuanes por tonelada na bolsa de Xangai.
A Rússia fornece ao mundo cerca de 10% de suas necessidades de níquel, principalmente para uso em aço inoxidável e baterias de veículos elétricos.
"A perspectiva de uma proibição das exportações de commodities russas foi amplamente sentida", disseram estrategistas de commodities do ANZ em nota. "Os temores sobre os suprimentos russos deixaram os compradores expostos a um aperto de curto prazo."
Com o sentimento do mercado em relação ao consumo downstream na China relativamente otimista, os preços do aço inoxidável podem subir ainda mais, escreveram analistas da Huatai Futures em nota.
Outros produtos de aço na bolsa de Xangai, no entanto, recuaram, com o vergalhão de construção para entrega em maio caindo 1,2%, para 4.956 iuanes por tonelada, e as bobinas laminadas a quente caindo 2%, para 5.220 iuanes por tonelada.
O minério de ferro para entrega em maio na bolsa de commodities de Dalian da China subiu 0,4%, para 844,50 iuanes por tonelada, após uma sessão volátil.
O minério de ferro no mercado spot caiu 2,5 dólares, a 160,50 dólares, na terça-feira, após atingir o maior valor desde meados de agosto, mostraram dados da consultoria SteelHome.
Por Min Zhang em Pequim e Enrico Dela Cruz / REUTERS
TÓQUIO - As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 2, à medida que forças russas intensificaram os ataques na Ucrânia, impulsionando o petróleo para mais de US$ 110 por barril.
O índice japonês Nikkei caiu 1,68% em Tóquio, a 26.393,03 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,84% em Hong Kong, a 22.343,92 pontos, e o Taiex registrou modesta perda de 0,17% em Taiwan, a 17.867,60 pontos. Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, influenciados principalmente por ações do setor petroquímico. O Xangai Composto teve baixa de 0,13%, a 3.484,19 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 2.313,18 pontos.
Exceção na Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 0,16% em Seul, a 2.703,52 pontos, mas após um dia de volatilidade. Na Oceania, a Bolsa australiana driblou as preocupações com a guerra russo-ucraniana e terminou o pregão em alta, ajudada por ações de petrolíferas e sólidos dados de crescimento do país. O S&P/ASX 200 subiu 0,28% em Sydney, a 7.116,70 pontos.
Já as Bolsas da Europa operam em alta na manhã desta quarta-feira, revertendo perdas de mais cedo, em meio a esperanças de que Rússia e Ucrânia voltem a negociar ainda nesta semana.
O apetite por risco ganhou força no velho continente após relatos de que uma nova rodada de negociações entre russos e ucranianos poderá acontecer no fim desta semana. O Kremlin também já teria confirmado a participação dos russos nas conversas.
Embora a geopolítica siga no centro das atenções, investidores também acompanham o cenário macroeconômico. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 5,8% em fevereiro, superando as expectativas e ampliando pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária. A meta de inflação do BCE é de 2%.
Nas próximas horas, vários dirigentes do BCE, do Banco da Inglaterra (BoE) e do Federal Reserve (Fed, o BC americano) irão participar de eventos. Presidente do Fed, Jerome Powell irá apresentar hoje relatório de política monetária no Congresso americano, num momento em que o BC dos EUA se prepara para começar a elevar juros, provavelmente a partir deste mês.
Às 7h32, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,89%, a de Frankfurt avançava 0,45% e a de Paris se valorizava 0,58%. Já as de Milão e Madri tinham ganhos de 0,41% e 0,36%, respectivamente, enquanto a Lisboa se mantinha estável.
No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1088, de US$ 1,1129 no fim da tarde de terça, enquanto a libra caía a US$ 1,3307, de US$ 1,3315 na terça.
Sérgio Caldas / ESTADÃO
EQUADOR - O Equador revelou na quarta-feira (16) que penhorou cerca de 120 milhões de barris de petróleo como parte da volumosa dívida com a China, que agora pretende renegociar.
Em entrevista à imprensa local, o presidente Guillermo Lasso divulgou os compromissos que o país assumiu há vários anos com Pequim no valor de 4,6 bilhões de dólares (4% de seu PIB atual).
Ele retirou a proposta de renegociação de 2,1 bilhões relacionados ao petróleo, sua principal renda. Nessa modalidade, o Equador é obrigado a entregar seu equivalente em petróleo bruto, o que o impede de aproveitar os aumentos de preços.
"Aqui está o problema: esses 2,1 bilhões de dólares são um saldo que resta de uma negociação financeira relacionada ao petróleo. Ou seja, o Equador tem a obrigação de vender cerca de 120 milhões de barris de petróleo", explicou Lasso.
Durante a sua visita a Pequim no início de fevereiro, Lasso discutiu com o seu colega chinês, Xi Jinping, a renegociação de contratos de dívida ligados ao petróleo bruto, e que foram assinados sob o governo do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017).
"Para todos os créditos, precisamos estender prazos, baixar juros e (...) desvincular o contrato de comercialização de petróleo, porque esse contrato é prejudicial aos interesses do Equador", insistiu o presidente.
Lasso se mostrou confiante de que as negociações chegarão a uma conclusão bem-sucedida. "Houve uma reação política positiva e aberta" durante a reunião na China, disse ele.
Em sua visita ao país, o líder equatoriano também promoveu a assinatura de um acordo de livre comércio entre as duas nações.
Quito espera fechar o negócio antes do final deste ano.
CHINA - A China aumentará este ano o consumo de carvão para sustentar sua recuperação econômica depois de sofrer vários meses com apagões no ano passado, anunciou o primeiro-ministro Li Keqiang, apesar do compromisso de Pequim de reduzir as emissões de CO2.
O país sofreu no verão passado (hemisfério norte, inverno no Brasil) com o aumento do custo mundial das matérias-primas, em particular do carvão, que alimenta 60% de suas centrais elétricas.
A situação obrigou as centrais a reduzir o ritmo de geração em momentos de forte demanda, o que provocou o racionamento de energia elétrica e elevou os custos de produção das empresas.
A conjuntura se estabilizou posteriormente.
A segurança energética, no entanto, deve ser "preservada", afirmou o primeiro-ministro chinês, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua.
"O abastecimento de carvão será aumentado e as centrais elétricas a carvão serão apoiadas para operar com plena capacidade e gerar mais energia elétrica", declarou Li Keqiang em uma reunião sobre a situação econômica do país.
Para aliviar a pressão, as autoridades já haviam autorizado nos últimos meses a reabertura de minas de carvão.
Ao mesmo tempo, o presidente Xi Jinping prometeu iniciar a redução das emissões de CO2 até 2030.
CHINA - O TikTok está trabalhando em maneiras de classificar e restringir o conteúdo por faixa etária, a fim de impedir que conteúdos adultos cheguem aos usuários adolescentes de seu aplicativo, disse a empresa em uma entrevista coletiva.
O TikTok, que explodiu em popularidade entre os adolescentes nos últimos anos, afirmou que estava realizando um pequeno teste sobre como o conteúdo classificado para adultos poderia ser restringido de contas pertencentes a usuários mais jovens, seja pelo usuário ou seus pais e responsáveis.
A empresa, de propriedade da gigante chinês da tecnologia ByteDance, disse que estava se baseando nos tipos de padrões de classificação de conteúdo já usados para filmes e jogos. A plataforma testaria uma maneira dos criadores especificarem no aplicativo se desejam que seu conteúdo seja visto apenas por públicos mais velhos.
O TikTok, que tem sido criticado por postagens que promovem transtornos alimentares, ainda que remova esses conteúdos, disse em uma postagem nesta terça-feira que começaria a banir também postagens que promovam conteúdo mais amplo sobre o assunto.
“Entendemos que as pessoas podem lutar com padrões e comportamentos alimentares pouco saudáveis sem ter um diagnóstico de transtorno alimentar”, disse na postagem.
“Nosso objetivo é reconhecer mais sintomas, como excesso de exercícios ou jejum de curto prazo, que são frequentemente sinais sub-reconhecidos de um problema em potencial”.
Reportagem de Elizabeth Culliford / REUTERS
WASHINGTON - As exportações de bens dos Estados Unidos para a China caíram em dezembro, consolidando um aumento de 45 bilhões de dólares no déficit comercial dos EUA com o país asiático em 2021 e um saldo negativo de dois anos nos compromissos de compra de Pequim sob a "Fase 1" do acordo comercial negociado pelo ex-presidente Donald Trump.
O escritório de estatísticas norte-americano informou nesta terça-feira que o déficit comercial de bens dos Estados Unidos com a China aumentou 14,5%, a 355,3 bilhões de dólares, o maior desde o recorde de 2018 de 418,2 bilhões de dólares. O rombo de 2020 havia sido de 310,3 bilhões de dólares, mínima em dez anos.
As importações pelos EUA da China em 2021 aumentaram em 71,6 bilhões de dólares em relação a 2020, ou 16,4%, para 506,4 bilhões de dólares, maior patamar desde 2018. As exportações para a China cresceram 26,6 bilhões de dólares, ou 21,3%, para um recorde de 151,1 bilhões de dólares.
O déficit comercial global dos EUA em 2021 aumentou 27%, para um recorde de 859,1 bilhões de dólares.
Mas o aumento nas exportações dos EUA para a China em 2021 não foi suficiente para fazer cumprir as metas da China de elevar as compras de mercadorias sob a "Fase 1" do acordo comercial assinado em janeiro de 2020, que visava interromper a escalada de uma guerra tarifária sobre produtos chineses lançada por Trump em 2018.
No acordo, Pequim concordou em aumentar, num período de dois anos, as compras de produtos agrícolas e manufaturados dos EUA, energia e serviços em 200 bilhões de dólares acima dos níveis de 2017, entre outros compromissos de acesso ao mercado. Os compromissos de compras expiraram no fim de 2021.
A vice-representante de Comércio dos EUA, Sarah Bianchi, disse na semana passada que estava "muito claro que os chineses não cumpriram seu compromisso na Fase 1" e que o governo Biden estava trabalhando com autoridades do país asiático para resolver o assunto.
Autoridades dos EUA também disseram à Reuters na segunda-feira que estavam perdendo a paciência com o fracasso da China em reverter o não cumprimento de seus compromissos de compra.
Até novembro, a China atingiu apenas cerca de 60% de sua meta de aquisição de mercadorias, de acordo com dados comerciais compilados por Chad Bown, membro sênior do Peterson Institute for International Economics. O declínio nas exportações dos EUA para a China em dezembro mostra que a China não avançou no cumprimento da meta no último mês de 2021.
Por David Lawder / REUTERS
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