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ARGENTINA - Uma nova frente de chuvas fortes sobre as principais regiões produtoras de grãos da Argentina pode ser “muito danosa” para as atuais safras de soja e milho do país sul-americano e pode prejudicar a produção, disseram uma bolsa de grãos local e um especialista em clima nesta quarta-feira (20).

A Argentina, um dos dois maiores exportadores mundiais de óleo e farelo de soja, e o terceiro maior para o milho, tem registrado fortes chuvas bem acima dos níveis normais até agora neste mês, inicialmente melhorando a umidade dos solos, mas agora começando a saturar as terras agrícolas.

“As chuvas que estamos recebendo são totalmente desnecessárias, muito danosas ao sul e ao leste de Entre Ríos (província), ao sul de Santa Fé e ao norte de Buenos Aires”, disse German Heinzenknecht, meteorologista da CCA (Applied Climatology Consulting).

De acordo com o SMN (Serviço Meteorológico Nacional), nas últimas 24 horas o núcleo agrícola da Argentina recebeu entre 15 e 50 milímetros de chuva, com mais tempestades previstas para todo o dia de quarta-feira.

“Estamos vendo excesso de água nessas áreas”, disse Marina Barletta, analista da Bolsa de Comércio de Rosário, em um relatório publicado na quarta-feira.

“Há locais que ultrapassaram 300 milímetros até agora em março e lá estamos vendo lotes de soja inundados.”

As chuvas estão atingindo os produtores argentinos que começaram recentemente a colheita do milho 2023/24, enquanto a colheita da soja começará nas próximas semanas.

A bolsa de Rosário estima a colheita de soja em 50 milhões de toneladas e a de milho em 57 milhões de toneladas. Mas tanto a CCA quanto a bolsa disseram que as chuvas recentes colocam esses números em risco.

“Isso afeta o desenvolvimento das culturas, especialmente nos lotes de soja”, disse a bolsa de Rosário em seu relatório. Os atrasos na colheita da soja, juntamente com a alta umidade, podem fazer com que as vagens se abram e os grãos se percam ou brotem dentro da vagem.

Além das chuvas abundantes, algumas áreas registraram granizo em diferentes partes de Buenos Aires nas últimas horas. Fotos compartilhadas com a Reuters mostraram alguns campos de plantações de milho acamadas e grandes pedaços de granizo, alguns do tamanho de ovos.

“O granizo destruiu tudo. Tínhamos cerca de 400 hectares com rendimentos fenomenais de soja e milho, que agora foram perdidos”, disse um produtor agrícola da cidade de 25 de Mayo, em Buenos Aires, que pediu para não ser identificado.

“A última tempestade nos deixou em ruínas.”

Enquanto isso, a capital argentina, Buenos Aires, e seus arredores tiveram chuva mais forte durante a noite e na quarta-feira, com mais de 100 milímetros em um curto período de tempo, o que gerou inundações e destruição de todos os tipos.

Na manhã de quarta-feira, diferentes meios de comunicação mostraram rodovias submersas, carros flutuando nas avenidas e até mesmo um enorme outdoor que havia desabado do alto de um prédio. No auge da tempestade, os voos foram cancelados nos dois aeroportos da capital.

 

 

REUTERS

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou no último dia 21 de setembro, na Sala de Licitações, uma sessão pública de abertura dos envelopes com propostas da licitação, na modalidade Tomada de Preços, para contratação de empresa especializada para a construção de ponte sobre o córrego Lazarini, na rua General Osório, próximo ao Jardim Cardinalli.
Foi vencedora do processo licitatório a empresa Engenharia e Comércio Bandeirantes que ofertou uma proposta de R$ 1,14 milhão para realizar a obra, ante R$ 1,39 milhão valor máximo fixado para a contratação, ou seja, uma economia de 17,6% aos cofres públicos municipais.
As obras deverão ter início no mês de outubro e o prazo para execução da obra é de 70 dias, em intervenções de regularização e limpeza do leito do córrego, demolições, galeria dupla 250x250, instalações de drenagem e esgoto, contenção de solo e reaterro, pavimentação e passeio.
 “Conseguimos definir a empresa vencedora desta obra que deverá ser executada nos próximos 70 dias, desta forma nós vamos agora homologar essa licitação, se não houver recursos, assinar o contrato com a empresa, emitir a ordem de serviço e se tudo ocorrer bem em novembro nós teremos a liberação de tráfego na rua General Osório sobre a nova ponte que será construída na divisa com o Jardim Cardinalli”, explicou o secretário municipal de Obras Públicas, João Muller.
Vale lembrar que a obra é necessária para recuperar os estragos causados pela chuva do dia 28 de dezembro do ano passado, sendo necessário fazer a reconstrução do sistema de drenagem, muro dissipador de concreto e emissário de esgoto de um trecho da General Osório, uma reivindicação dos moradores da região. Para resolver o problema o prefeito Airton Garcia conquistou os recursos financeiros por meio de verbas constantes do orçamento de 2023, através da Secretaria Municipal e Habitação e Desenvolvimento Urbano e do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – FMHDU.

PEQUIM - As chuvas que afetaram Pequim nos últimos dias, com inundações letais, foram as mais intensas em 140 anos, desde o início dos registros das tempestades na China, onde as operações de resgate foram intensificadas nesta quarta-feira.

As chuvas torrenciais, que registraram queda considerável nesta quarta-feira, começaram a cair sobre a região de Pequim no sábado. Em apenas 40 horas, a cidade acumulou o índice pluviométrico esperado para todo o mês de julho.

"O índice máximo de chuvas registrado por uma estação da cidade durante esta tempestade foi de 744,8 milímetros, o mais intenso em 140 anos", afirmou o Serviço Meteorológico de Pequim.

O recorde anterior era de 609 milímetros em 1891, de acordo com o organismo.

A tempestade Doksuri, que chegou a ser classificada como um supertufão, atingiu o território chinês do sul para o norte, depois de provocar muitos estragos nas Filipinas na semana passada.

Na terça-feira, o canal estatal CCTV anunciou que as tempestades provocaram pelo menos 11 mortos e deixaram 13 desaparecidos em Pequim.

Na província vizinha de Hebei, onde quase 800.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas, nove pessoas morreram e seis estavam desaparecidas.

No distrito de Fangshan, em Pequim, perto do limite com Hebei, correspondentes da AFP observaram um parque completamente inundado. Toneladas de resíduos, arrastados pela água, estavam acumuladas perto de uma ponte.

 

- Limpeza e resgate -

A situação é crítica em Zhuozhou, município de Hebei, com grandes áreas inundadas. O canal estatal CCTV exibiu imagens ao vivo dos resgates de moradores bloqueados.

As inundações provocaram a interrupção do fornecimento de água e energia elétrica em vários pontos de Zhuozhou.

A imprensa estatal alertou na semana passada que 130 milhões de habitantes seriam afetados pelas chuvas extremas no norte do país.

De acordo com um balanço atualizado, quase 127.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em Pequim (com 22 milhões de habitantes) e 847.000 em Hebei (74 milhões de habitantes).

Apesar da situação difícil, as autoridades da capital chinesa suspenderam o alerta vermelho para inundações nesta quarta-feira, depois que o "fluxo na maioria dos rios voltou a ficar abaixo do sinal de alarme", informou a agência estatal de notícias Xinhua.

A atenção se volta agora para a operação de resgate: centenas de socorristas da Cruz Vermelha foram enviados às áreas mais afetadas para limpar as áreas afetadas e ajudar as vítimas, segundo a Xinhua.

O presidente Xi Jinping pediu na terça-feira "todos os esforços possíveis" para evitar mais mortes e resgatar as pessoas desaparecidas ou bloqueadas.

Durante uma visita ao distrito de Mentougou, um dos mais afetados na capital, o vice-primeiro-ministro Zhang Guoqing disse que "a prioridade é salvar vidas, lutar contra o tempo para encontrar os desaparecidos ou bloqueados".

A China vive um ano de fenômenos meteorológicos extremos, com tempestades e recordes de temperatura no verão (hemisfério norte). Os cientistas afirmam que a mudança climática aumenta a frequência e intensidade dos eventos.

O país está em alerta para a chegada de um tufão, o sexto do ano, que se aproxima do território chinês pela costa leste.

 

 

AFP

ARARAQUARA/SP - A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Araraquara entregou nesta segunda quinzena de maio a recuperação do trecho da Avenida Francisco Martins Caldeira Filho, na parte baixa do Parque Residencial São Paulo, zona leste da cidade. O local é um dos pontos atingidos pelas chuvas intensas do final do ano passado.

O fluxo viário no sentido bairro-centro foi restabelecido com a pavimentação asfáltica no trecho recuperado. Também um novo passeio público foi edificado e houve melhorias na rede de esgotos. E na rede de energia com substituição de poste pela CPFL.

A erosão que causou a ruptura da via foi contida com aterro e pedra rachão e foram assentados gabiões de proteção na encosta do Córrego Pinheirinho.

O investimento de R$ 605 mil na Francisco Caldeira Filho é oriundo do Governo do Estado de um aporte de R$ 4,3 milhões, que contemplou também a recuperação na travessia do Ribeirão das Cruzes na Avenida Padre Francisco Sales Colturato.

 

Fluxo na Pablo Picasso também é reestabelecido

A Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal e Obras e Serviços Públicos, também concluiu a recuperação do trecho da Avenida Pablo Picasso, no Jardim Adalberto Roxo, região nordeste de Araraquara, e o fluxo foi liberado no sentido bairro-centro.

O local foi atingido pelas chuvas intensas no dia 18 de abril e, logo em seguida, o prefeito Edinho solicitou o empenho da pasta de Obras e Serviços Públicos para conter a erosão na travessia do córrego Tanquinho e recuperar a galeria de águas pluviais.

A tubulação existente, com duas linhas de travessia do córrego do Tanquinho, foi estendida e uma nova galeria com três bocas de lobo foi edificada. Também houve aterro com pedra rachão. O serviço será finalizado com dissipador de energia.

O investimento de R$ 250 mil nas melhorias ainda contemplou novo passeio público em concreto usinado e mureta.

 

 

PORTAL MORADA

SÃO SEBASTIÃO/SP - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (20) as áreas afetadas pelas fortes chuvas e desabamentos no litoral paulista, especialmente em São Sebastião, onde morreram pelo menos 36 pessoas. Uma criança morreu em Ubatuba.

A previsão é de que o presidente deixe Salvador agora de manhã e chegue a São José dos Campos por volta das 10h. De lá sobrevoa a região e desce em São Sebastião, o município mais atingido pelas chuvas, que superaram 600 milímetros em menos de oito horas.

Em mensagem divulgada ontem à noite no Twitter, Lula disse que serão reunidos todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender feridos, buscar desaparecidos, restabelecer as rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região. Ele lamentou as mortes e manifestou solidariedade às famílias.

O presidente disse ainda que conversou com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, com o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas e com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto sobre a situação.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.

As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de água e energia na região.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Os moradores do residencial de chácaras Quinta dos Buritis, estão revoltados com as promessas de políticos, mas passa ano e os problemas continuam por décadas.

O presidente da Associação de Moradores Quinta dos Buritis, Mario Luís Micheloni, falou com nossa reportagem e disse que a prefeitura de vez em quando faz alguns trabalhos paliativos.

“A Secretaria de Serviços Públicos, após muitas solicitações, faz uma espécie de “tapa buracos”, devido as erosões causadas pelas chuvas. Eles colocam restos de construção civil nas ruas e espalham, sem o uso de um rolo compressor. Com esse material depositado nas ruas, é comum termos cortes de pneus, devido a pregos e pedaços de ferro de construção, ou seja, ajuda de um lado, mas prejudica de outro” relatou.

A região da Quinta dos Buritis, como em todo o Varjão, é uma área de lençóis freáticos que afloram facilmente, e os lotes ficam encharcados.

“Se o loteador tivesse feito as galerias de águas fluviais, juntamente com drenos, se a Prefeitura Municipal tivesse vistoriado “in loco”, as águas da chuva, por mais que o lençol esteja saturado, seguiriam por essas galerias indo despejar em uma das 3 caixas secas que foram feitas nas áreas verde e institucional, conforme projeto aprovado pela Prefeitura” disse o presidente.

Segundo o presidente, existe uma ação da prefeitura contra o loteador. “Prefeitura Municipal de São Carlos, moveu uma ação contra o loteador que tramita até hoje, para que haja uma solução para resolver o problema da infraestrutura das galerias de águas fluviais.”

Outro problema que os moradores enfrentam há anos são as Fossas sépticas, pois quando chove as fossas ficam cheias, vindo a transbordar na via pública.

O SAAE por força de uma ação Civil Pública é obrigado a fazer a limpeza periódica das fossas, mas devido a demanda não consegue atender com menos de 30 dias cada morador.

Vale ressaltar que os moradores pagam IPTU, segundo Mario Luís Micheloni.

O presidente da Associação elencou as necessidades do Quinta dos Buritis:

  • 1 – Implantação das galerias de águas pluviais/fluviais em todo o bairro;
  • 2 – Limpeza das caixas secas para captação das águas pluviais;
  • 3 – Implantação da rede de Esgoto, conforme TAC entre o SAAE e o Ministério Público;
  • 4 – Pavimentação das ruas do Bairro;
  • 5 – Recuperação da Estrada Vicinal Orlindo Vicente de Lourenço;
  • 6 – Exigir que o poder público obrigue o proprietário da fazenda que fica à esquerda da Estrada Municipal, faça contenções de água de chuva.

 

PERGUNTAR NÃO OFENDE: Até quando os moradores do Quinta dos Buritis vão pagar impostos sem que os mesmos retornem em melhorias para o residencial de chácaras?

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Serviços Públicos está realizando uma operação especial para tapar os buracos abertos nas principais vias públicas devido as últimas chuvas.
Nesta quinta-feira (26/01) os serviços estão sendo realizados em toda a extensão da avenida Comendador Alfredo Maffei. Ontem (25) as equipes recuperam vias do Samambaia, Romeu Santini e da avenida José Pereira Lopes.
“Estamos trabalhando neste momento nas vias com maior tráfego e que foram atingidas pelas últimas chuvas. Em alguns locais nem o tapa-buraco resolve, sendo necessário fazer recape”, disse Mariel Olmo, secretário de Serviços Públicos, lembrando que a Prefeitura está finalizando mais um processo licitatório para outra etapa de recapeamento.
Já o secretário adjunto, José Augusto Santana, alerta aos motoristas para que tenham paciência quando estiverem trafegando por vias que estão recebendo o tapa-buraco. “Geralmente são intervenções pontuais, porém nesta quinta vamos fazer toda a extensão da avenida Comendador Alfredo Maffei, desde a Rotatória da Educativa até a Rotatória do Cristo”.
Em caso de chuva o serviço de tapa-buraco é suspenso, retornando nos mesmos locais assim que a condição climática permitir.
Ao mesmo tempo que uma equipe faz o tapa-buraco, outra já faz a limpeza das áreas, com serviço de capinação e recolhimento da sujeira deixada pelas chuvas. Nesta quinta (26) a equipe de limpeza, além de fazer o serviço na avenida Comendador Alfredo Maffei, vai percorrer a avenida Bruno Ruggiero Filho, Parque Centenário e Cemitério Nossa Senhora do Carmo.

SÃO CARLOS/SP - Retendo aproximadamente 57 mil metros cúbicos das águas pluviais durante as chuvas de alta intensidade os piscinões (reservatórios de água) construídos pela Prefeitura de São Carlos tem sido grandes aliados nas ações de combate às enchentes no município. A retenção das águas tem aliviado também o volume em córregos de outras regiões da cidade.
São Carlos tem 2 importantes piscinões de águas pluviais que estão hoje na bacia do Córrego Simeão: o piscinão da CDHU (que está retendo 22.000 m3, mas que tem capacidade para até 92.000 m3) e o da Travessa 8, na Vila Prado, que vem exercendo sua função plena (retendo 35.000 m3), evitando que a chuva que atingiu São Carlos na noite de segunda-feira (23/01), quando a Defesa Civil registrou 62,6 mm, chegasse na região do Mercado Municipal e na Lagoa Serena. 
De acordo com o secretário de Obras Públicas, João Muller, o funcionamento pleno do piscinão da CDHU, ou seja, a entrada em operação dos 4 dissipadores restantes depende de obras da empresa Rumo, como a duplicação da avenida Heitor José Reali que liga a rotatória da antiga fábrica de tubos da Cardinalli com a avenida Getúlio Vargas e passa em frente ao Cedrinho. “A duplicação é obra fundamental para a transposição da linha férrea e também da avenida Morumbi por meio de um viaduto que será construído pela empresa Rumo”, disse João Muller.
Ainda de acordo com o secretário João Muller quando forem concluídas as obras da Rumo a capacidade de retenção de águas das chuvas pelo piscinão da CDHU será ampliada para 92 mil metros cúbicos.
O piscinão da CDHU está exercendo a função parcialmente porque neste momento recebe as águas do Parque São José e da avenida Morumbi, motivo que ainda levou a Defesa Civil a considerar como ponto de alagamento a região da Praça Itália, inclusive com interdição de via por 1h na última segunda-feira (23).
Os piscinões são usados no combate às enchentes principalmente em áreas urbanas onde não existem condições de entrar com outra técnica para reduzir o volume de água de determinada regiões.
A retenção de água de um piscinão é feita por um período e calculado por especialista em hidrologia exercendo a função de acordo com a área que foi determinada a sua construção.
A Prefeitura de São Carlos, em paralelo, tem buscado recursos estaduais e federais para execução de outras obras de combate às enchentes ou que promovam reter a precipitação pluviométrica de modo que não haja novos prejuízos. No dia a dia outros trabalhos de combate às enchentes são realizados como a limpeza de córregos, a manutenção e reconstrução de estradas na zona rural, além dos serviços de limpeza e desobstrução de bueiros.
Netto Donato, secretário de Governo, lembrou que o prefeito Airton Garcia já solicitou recursos ao governador Tarcísio de Freitas para a construção de outras obras, entre elas mais um piscinão. “Também estamos executando a ampliação da ponte sobre o Córrego Monjolinho a jusante da linha férrea, localizada no bairro Recreio dos Bandeirantes e a Rumo se comprometeu resolver definitivamente o problema de alagamento na Rotatória do Cristo com a construção de uma ponte. Apesar dos problemas, vamos avançando para encontrar soluções para evitarmos problemas maiores com as enchentes”.
O secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, responsável pela Defesa Civil do município e outras ações de apoio e combate às enchentes explica que já ficou provado a eficiência dos piscinões em relação a diminuição dos alagamentos. “Nós temos o Varjão, a Lagoa Serena e eu não tenho dúvida que a operação dos piscinões em especial o da Travessa 8 poupou aquele local de uma situação muito mais grave”.
O diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, elogiou a operação dos piscinões. “O piscinão da Travessa 8, recolhendo água da Vila Prado, evitou que chegasse na região do Mercado Municipal e também da Lagoa Serena. O córrego Gregório não chegou a extravasar e o Monjolinho que vem da UFSCar se manteve no nível normal. A operação do piscinão realmente mitiga o impacto das águas de chuva de forma bastante eficiente”, disse.
Sobre as chuvas de verão, Caballero explica que são de rápida formação e precipitação, o que dificulta fazer ações de prevenção e de proteção.

SÃO CARLOS/SP - Por volta das 22h30 de ontem, 23, uma forte chuva caiu em São Carlos, e mais uma vez teve pontos de alagamentos registrados pela Defesa Civil.

Entre eles, os de sempre como Praça Itália, Avenida Comendador Alfredo Maffei (região da Educativa), Mercado Municipal, Rua 13 de Maio na Passagem da Fepasa, CDHU e foi registrado queda de árvore no bairro Cidade Aracy.

Ainda segundo a Defesa Civil, foram registrados a precipitação de 62,6 mm num curto espaço de tempo de 50 minutos.

Nossa reportagem esteve na baixada do mercado na manhã de hoje, 24, e registrou muitos bueiros com lixo e barro pelas vias e calçadas, precisando urgentemente da ação da secretaria de serviços públicos.

A maior intensidade da chuva nas regiões foram nos bairros Jardim São Paulo, Parque São José, Boa Vista, Vila Prado, Cruzeiro do sul, Pacaembu, e Jardim Gonzaga (região sul da cidade).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informou que em virtude da forte chuva ocorrida na noite desta segunda-feira (23), inicia a partir das 8h desta terça (24), a limpeza dos seguintes locais: centro (baixada do mercado), Rotatória da Educativa, Rotatória do Cristo (não ocorreu alagamento, mas desceu muita terra) e na

Serra do Cidade Aracy (além da limpeza será feita a supressão de algumas árvores). Ocorrerá interdição dessas vias para que o serviço seja realizado. Os Agentes de Trânsito estarão nesses locais para orientar os motoristas.

SÃO CARLOS/SP - O subsecretário de Convênios da Secretaria Estadual de Governo e Relações Institucionais, Ronaldo Camargo, visitou São Carlos na manhã de terça-feira (17/01). A agenda começou no Paço Municipal quando foi recebido pelo prefeito Airton Garcia.
Durante o encontro o prefeito Airton Garcia apresentou várias imagens dos estragos causados pela chuva do último dia 28 de dezembro de 2022. Também foram apresentadas imagens do trabalho emergencial realizado com mais de 150 pessoas para recuperar as áreas atingidas.
Na sequência o subsecretário de Convênios fez questão de percorrer os locais afetados pelas chuvas começando pela rua General Osório, no Jardim Cardinalli; seguindo para a baixada do mercado municipal (centro), rua Ângelo Passeri e Rotatória do Cristo.
“Infelizmente nós tivemos 20 cidades muito castigadas e São Carlos teve uma particularidade de interface com a Rumo, porém a obra que a empresa vai fazer é bastante significativa e vai fazer a diferença nas operações do verão do ano que vem. Vamos ter uma nova ponte, totalmente entregue para cidade, até agosto desse ano”, comentou o Ronaldo Camargo.
Quanto aos convênios com o município, Camargo confirmou que o valor é de R$ 10,5 milhões já em andamento. “Tivemos algumas paralisações financeiras desde agosto do ano passado, na antiga gestão, porém agora estamos resolvendo isso. Marcamos uma nova reunião com os representantes de São Carlos para estabelecermos esse fluxo financeiro. Além disso, o governador Tarcísio de Freitas já assinou o convênio no valor de mais de R$ 650 mil para a construção do muro de contenção em gabião na rua General Osório”, finalizou o subsecretário.
O prefeito Airton Garcia agradeceu o subsecretário da Secretaria Estadual de Governo e Relações Institucionais que tem como titular Gilberto Kassab. “Agradecemos o Estado pelo apoio imediato a nossa cidade. Sabemos que muitas cidades sofreram prejuízos e que a demanda deve ser grande junto ao governador Tarcísio de Freitas, por isso agradeço muito os recursos e espero firmar novas parcerias”, afirmou o prefeito de São Carlos.
Para o vice-prefeito Edson Ferraz a visita do subsecretário foi de extrema importância para a cidade. “A obra definitiva que a Rumo vai fazer deve resolver as enchentes em uma região da cidade, porém precisamos atender outras áreas que também sofrem com alagamentos, portanto vamos encaminhar outros projetos para o Estado analisar e ver a possibilidade da liberação de mais recursos”, garantiu Ferraz.
“Nós estamos fazendo um trabalho em conjunto entre todas as secretarias da Prefeitura e com o apoio do Governo do Estado que, através de setores como a Defesa Civil, sempre se colocou à disposição para que, com a união de esforços, possamos conseguir resolver todos os problemas de enchentes da cidade. Por determinação do prefeito Airton Garcia, estamos criando um comitê permanente, que vai ser publicado na próxima semana no Diário Oficial, para trabalhar e debater sobre as enchentes e para que a gente consiga detectar os problemas antes de acontecerem. Nossa ideia é que, no próximo verão, possamos ter tranquilidade maior com relação a esses incidentes que, infelizmente, ocorrem há muitos anos na cidade de São Carlos”, explicou Netto Donato, secretário de Governo.
De acordo com João Muller, secretário de Obras Públicas, foi apresentado ao subsecretário a situação de cada convênio. “Explicamos que a nossa preocupação é que as empresas abandonem as obras, caso do Parque São José e ponte do Recreio dos Bandeirantes, já que desde agosto do ano passado o estado não realiza nenhum repasse. Imediatamente Ronaldo Camargo já agendou uma reunião na capital para definir o cronograma de desembolso. Nessa reunião também iremos apresentar demandas maiores como a canalização do Córrego do Monjolinho, desde o Casa Branca até a Rotatória do Cristo, além de mais um piscinão”, revelou Muller.
Também acompanharam a agenda os secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Will Marques, de Segurança Pública, Samir Gardini, de Comunicação, Leandro Severo, o secretário adjunto de Serviços Públicos, José Augusto Santana e o vereador Azuaite Martins de França.

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