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EUA - A escolha do 8 de março como Dia Internacional da Mulher é associada com frequência à morte de operárias no início do século 20, mas sua origem está mais conectada com o poder de organização de movimentos feministas do que a tragédias.

Antes mesmo do incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York, em 1911 -citado com frequência para explicar a data oficial-, já eram organizadas grandes passeatas em defesa de direitos das mulheres e procurava-se uma data para celebrar essa luta.

Entre o fim do século 19 e o início do século 20, crescia principalmente na Europa e nos Estados Unidos a atividade de movimentos feministas que reivindicavam o direito a voto e melhores condições de trabalho.

As cidades da época viviam uma transformação intensa: para muitas famílias nesses países, era a primeira vez que mulheres brancas saíam da condição de donas de casa para trabalharem como operárias e se submeteram a jornadas extensas em locais de trabalho insalubres e com altos índices de acidentes.

Uma das primeiras grandes manifestações pelos direitos das mulheres ocorreu em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York. Cerca de 15 mil mulheres fizeram uma passeara pelas ruas da cidade reivindicando condições melhores de trabalho. Nessa época, elas ficavam até 16 horas por dia no trabalho, seis dias por semana. Esse teria sido o primeiro Dia Nacional da Mulher nos Estados Unidos.

Em agosto do ano seguinte, a alemã Clara Zetkin propôs na reunião da 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas a criação de uma jornada anual de protestos por igualdade de direitos. Ainda não havia a reivindicação de uma data internacional para concentrar essas reivindicações. O primeiro dia oficial da mulher chegou a ser celebrado em 19 de março de 1911.

O incêndio na Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, ocorreu no dia 25 de março de 1911. Um total de 146 trabalhadores morreram: 125 mulheres, que eram maioria na fábrica, e 21 homens. O desastre escancarou as péssimas condições às quais as mulheres estavam submetidas, o que contribuiu para a criação de normas de segurança mais rígidas. Anos antes as trabalhadoras da mesma fábrica da Triangle já haviam feito greves para reivindicar melhores condições de salário, o que foi recusado pela empresa.

O 8 de março só se tornaria uma referência de data para a luta feminista em 1917, quando operárias foram às ruas para protestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial. O protesto já foi reconhecido como um marco para o início da Revolução Russa, que culminaria regime socialista soviético.

A data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975 como Dia Internacional da Mulher para celebrar suas conquistas sociais e políticas, mas já era comemorada ao longo das décadas anteriores.

 

 

FOLHA de S.PAULO

SÃO CARLOS/SP - A secretária de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano, anunciou nesta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em solenidade realizada no Paço Municipal, a abertura de mais um serviço para auxiliar as mulheres de São Carlos: a Casa de Passagem Feminina. 

“Pretendemos inaugurar esse espaço no próximo dia 18 de março. A pedido do prefeito Airton Garcia vamos oferecer um serviço diferenciado para mulheres em situação de rua e vulnerabilidade social, porém com propósito distinto da Casa Abrigo Gravelina Terezinha Leme que atende casos de abuso sexual e judicializados. A nova Casa de Passagem oferecerá atendimento provisório para mulheres a partir dos 18 anos, com ou sem filhos”, explicou Vanessa Soriano, que afirmou, ainda, que o Centro de Referência da Mulher também será reativado.

Lucinha Garcia, secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e presidente do Fundo Social de Solidariedade, que no ato representou o prefeito Airton Garcia, ressaltou a luta pela igualdade. “Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência. As mulheres merecem respeito, atenção, igualdade de direitos e principalmente a proteção contra agressores que insistem em desrespeitar a lei. E a Prefeitura estará sempre empenhada em agir nesse sentido”, disse a secretária.

Todas as mulheres da atual administração participaram do ato solene para comemorar o Dia Internacional da Mulher, que esse ano tem como tema “A vida e feita de lutas e não de flores”. As secretárias de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti; de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sodelli; de Educação, Wanda Hoffmann; a diretora do PROCON São Carlos, Juliana Cortes e a chefe de gabinete da Fundação Pró-Memória, Larissa Lavadessi, além das vereadoras, Cidinha do Oncológico e Professora Neusa, fizeram questão falar sobre a data.

HOMENAGEADAS – Foram homenageadas três mulheres que se destacaram em 2021. Denise Gobbi Szakal, delegada da Delegacia de Defesa da Mulher; Ângela Lopes, advogada, mulher transexual e ativista social e a senhora Cecília Ferreira dos Santos, 106 anos, mulher que sempre lutou contra a discriminação racial que na ocasião foi representada pela neta Helena Maria de Almeida Silva.

“Me sinto honrada pela homenagem. A violência sempre existiu, porém hoje as mulheres estão procurando mais as delegacias, sabem mais sobre os seus direitos.

Agradeço aqui o apoio da Guarda Municipal por meio da Patrulha Maria da Penha. Ela nos ajuda, permitindo mais mobilidade e rapidez, pressupostos essenciais quando se trata de ajuda e socorro para mulheres vítimas da violência. Nos auxilia demais na fiscalização das medidas protetivas”, disse a delegada Denise Gobbi Szakal.

Ângela Lopes afirmou que a homenagem foi um marco. “É a primeira vez que uma mulher transexual é reconhecida como mulher. Essa homenagem legitima a nossa luta pelo reconhecimento da nossa identidade como mulher”.

A neta da senhora Cecília Ferreira dos Santos, 106 anos, Helena Maria de Almeida Silva também agradeceu a homenagem feita a avó. “Uma mulher simples, da roça, negra e que sempre lutou contra a discriminação racial e a desigualdade social. “Agradeço em nome da minha vó que com 106 anos está lúcida e ainda cuidando de toda a nossa família”.

Confira a programação do mês da mulher em São Carlos: 

Rodas de conversa 
15/3 -  9h - Centro de Convivência do Idoso do Zavaglia;
17/3 - 14h - CRAS Santa Felícia;
22/3 - 8h - Centro de Convivência do Idoso Vera Lúcia Pilla;
22/3 - 14h - CRAS Jockey Clube;
23/3 - 14h - CRAS Santa Eudóxia;
30/3 - 14h - Centro de Convivência do Maria Stella Fagá;
Conselho de Direitos da Mulher:
21/3 – 18h30 - Pré-conferência da Mulher;
31/3 - 19h - Conferência da Mulher e eleição de conselheiras;
Palestra:
16/3 – 10h30 - Paço Municipal “Demandas e trajetórias de mulheres em situação de rua no município de São Carlos” - UFSCar;
Inauguração
18/03 – 10h30 – Inauguração da Casa de Passagem Feminina;

A partir do dia 15 de março o Fundo Social de Solidariedade (FSS) oferece manicure gratuitamente para as mulheres. Para fazer as unhas as interessadas devem marcar o dia e horário pelos telefones 3372-0865 ou 3419-7350. O Instituto Mix, a partir de 14/03, em parceria com o Fundo Social, oferece corte de cabelos e também manicure. Para agendar basta ligar no 3415-6750.

No mês de março também será apresentado o Programa 1000 Mulheres, em parceria com o Sebrae e com a participação da OAB, ACISC, CIESP, Promotoras legais e a Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda.

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