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Espaço será inaugurado hoje e servirá como apoio à proteção da flora durante a duplicação da SP 304

 

SÃO PEDRO/SP - A Prefeitura de São Pedro inaugura neste sábado (2) o Viveiro de Mudas Municipal que terá como finalidade servir de apoio às ações de arborização urbana e de reflorestamento das matas nativas que cercam a região. A iniciativa conta com a colaboração da Eixo SP Concessionária de Rodovias que fornecerá  5 mil mudas de espécies que fazem parte dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado.

Como contrapartida dessa contribuição, o viveiro dará suporte ao Programa de Resgate da Flora, que será implantado pela Eixo SP durante as obras de duplicação da SP 304 - Rodovia Geraldo de Barros, no trecho entre São Pedro e Santa Maria da Serra, previstas para começar no segundo semestre deste ano. O programa terá supervisão técnica especializada para identificar e selecionar as espécies florestais a serem resgatadas durante as obras na rodovia.

Além disso, está prevista a restauração de 87 hectares de mata nativa como compensação pelas intervenções que serão necessárias durante as obras. A Concessionária implantará outros projetos durante a duplicação da SP 304, como, por exemplo, programas para controle da erosão, gerenciamento de resíduos, resgate da fauna doméstica e silvestre, entre outros.

O viveiro municipal terá, inicialmente, capacidade produtiva de 30 mil mudas por ano para restauração ecológica e de mil mudas anuais destinadas à arborização urbana. O fornecimento das mudas será gratuito aos moradores de São Pedro, mediante análise técnica das solicitações pela Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente. O viveiro fica na Avenida Paschoal Antonelli, 265.

Criado por inventores da UFSCar e da USP a partir de bagaço de cana-de-açúcar, invento otimiza trabalho e tempo, além de gerar economia e menos resíduos na Natureza

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um material biodegradável que libera nutrientes, de forma lenta e prolongada, para produção e crescimento de plantas. A tecnologia otimiza trabalho e tempo, além de gerar economia e menos resíduos.
Feito a partir da fibra de celulose, extraída do bagaço da cana-de-açúcar, o invento tem a aparência de um papel e carrega três macronutrientes essenciais para o desenvolvimento de qualquer tipo de planta: nitrogênio, fósforo e potássio. É biodegradável por sofrer decomposição natural ao entrar em contato com o ambiente.
O método foi registrado como patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, e é inédito para este tipo de uso.
O material deriva da tese de Lucas Luiz Messa, doutor em Engenharia e Ciência de Materiais pela USP, campus de Pirassununga, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob orientação de Roselena Faez, docente no Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) do Campus Araras da UFSCar.
A espessura do papel varia de 0,12 a 0,21 milímetros, sendo possível usá-lo como embalagem - na produção e no transporte de mudas, descartando o uso de plásticos ou potes - e, também, de forma fragmentada, em pequenos pedaços, para o crescimento e nutrição de plantas já em solo.
No mercado, já existem fertilizantes de liberação lenta e prolongada; também há materiais biodegradáveis para acomodar as plantas. "Mas essas duas características em um só produto é a novidade da tecnologia", assegura Faez.
O método para obtenção é simples, pois o bagaço da cana - matéria-prima abundante e de baixo custo - tem de 40 a 44% de celulose para extração. Além disso, o processo de produção não usa solventes e não gera resíduos.
Após esta etapa, são incorporados os macronutrientes - a quantidade exata de cada um varia de acordo com a demanda da planta, sendo, portanto, um material modulável e que evita desperdícios.
O produto permite, também, a inserção de micronutrientes, como magnésio, cobre, ferro e zinco, importantes em menor quantidade e em outras etapas de crescimento, sendo necessários estudos prévios e detalhados de cada espécie.
E, por ser biodegradável, em cerca de 45 dias o material sofre decomposição natural, sem impacto ao ambiente ou prejuízos às plantas. "Geralmente, em um estágio de 40 dias, elas já criaram novas raízes e, assim, suporte para seguirem crescendo dali em diante", relata a docente da UFSCar.
Atualmente, esse processo de nutrição é feito com fertilizantes inseridos de forma manual, no solo. "O agricultor já insere nutrientes em excesso, pois são sais solúveis e, com chuvas, podem ser levados para rios e lagos. Isso gera, além de desperdícios, perdas econômicas e ambientais", analisa a docente. 
Outra vantagem: o custo é baixo - cerca de R$ 0,27 por grama de embalagem -, algo interessante e viável para pequenos produtores de agricultura familiar.
"Em vez de reaplicar o fertilizante de duas até quatro vezes num determinado período (cerca de 45 dias), o produtor só usa o material uma vez, até a sua biodegradação natural. Sabe que a planta está recebendo os nutrientes necessários para se fortalecer sem desperdícios. Isso é vantajoso principalmente para o pequeno produtor, geralmente sozinho ou com equipe pequena, pois pode dedicar este tempo a outras atividades", afirma a docente.
Por ser facilmente modulada, a tecnologia atende diversas áreas da agricultura - de horticultura e floricultura a culturas de ciclos mais longos, como, por exemplo, em restaurações florestais.
"É possível inseri-la em mudas de eucalipto, por exemplo, com os nutrientes necessários a elas. Este, inclusive, é um de nossos estudos em andamento, e as perspectivas são boas", adianta Faez.
A tecnologia está disponível para comercialização de pequenos, médios e grandes produtores. Empresas e pessoas interessadas em adquirir o material podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Creche municipal entrega mais de 200 mudas de Callistemon para famílias de alunos

 

IBATÉ/SP - Em comemoração ao Dia da Árvore, a EMEI "Ruth Zavaglia Gomes",  em Ibaté, está distribuindo 215 mudas de árvores da espécie Callistemon, mais conhecida como Escova de Garrafa. No Brasil, o Dia da Árvore foi celebrado nesta segunda-feira (21), antecedendo a chegada da primavera no hemisfério sul.

As mudas, entregues para as famílias dos alunos matriculados na escola, foram doadas por uma empresa local e complementam o trabalho de sensibilização para a preservação ambiental, que já é desenvolvido na creche.

Além das mudas de Callistemon, os responsáveis levam para casa atividades e histórias infantis relacionadas à temática Meio Ambiente. Com orientação da escola, essas atividades são desenvolvidas pelos alunos em domicílio, como parte do trabalho retomo que a rede municipal tem feito durante a suspensão das aulas presenciais, devido à pandemia do novo Coronavírus.

A diretora da creche, Ana Lúcia Peruchi Grazziano, destacou que para despertar a consciência ecológica, de forma lúdica e prazerosa, a equipe escolar selecionou, adaptou as histórias e produziu para os alunos palitoches e lembrancinha em formato de árvore. "Para as turmas de maternais, que são crianças com maior autonomia e que irão trabalhar a história “O Girassol”, de Vinícius de Morais, foram entregues até sementes de girassóis para o plantio em casa. Todas as atividades são projetadas de acordo com a faixa etária dos nossos alunos e, neste caso, têm como objetivo sensibilizar para a preservação das árvores, essa riqueza natural tão importante para a sobrevivência", explicou.

A EMEI "Ruth Zavaglia Gomes" fica no Jardim Nossa Senhora Aparecida, em Ibaté, e atende cerca de 225 alunos de 04 meses a 03 anos de idade.

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