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SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realiza nesta quinta-feira (17), às 19h, uma audiência pública para discussão de assuntos relacionados ao Projeto de Recreação da rede municipal.

A audiência foi solicitada pela vereadora Raquel Auxiliadora (PT), que questiona as recentes alterações feitas pela administração municipal no projeto de educação esportiva e social, ministrado por educadores físicos no contra turno escolar.

O Projeto nasceu no “Parque Infantil de Vila Nery" e funciona desde 1955 em São Carlos, chegando a atender 1000 crianças entre 6 e 12 anos. Além de incentivar a prática de esportes e descobrir talentos, a Recreação já desenvolveu inúmeras iniciativas nas áreas de lazer, cultura e artes (como brincadeiras, dança, música, teatro, pintura e leitura).  A campeã olímpica Maurren Maggi e a ex-jogadora da seleção feminina de futebol, Mônica de Paula, são duas atletas de elite que começaram no Projeto Recreação.

Raquel afirma que apesar de todos os benefícios e sucesso, o projeto está sob ataque da administração municipal desde 2017.  “Primeiro, mudou a ordem de atribuição aos educadores físicos, deixando a recreação como sua última escolha, o que já demonstrava o desinteresse da gestão em priorizar o projeto”, declara a parlamentar.

“Agora, alterações drásticas foram feitas, o caráter abrangente do projeto será reduzido e apenas as crianças matriculadas na rede municipal de ensino terão vaga garantida, as demais terão que aguardar vagas remanescentes. Além disso, o projeto que acontecia 5 vezes na semana passará a ter atividades somente em 2 dias”, acrescenta.

Segundo a vereadora, o objetivo da audiência pública é buscar explicações para que sejam revertidas essas alterações, visando não permitir que “uma iniciativa histórica comprovadamente de sucesso seja desmontada por falta de planejamento”.

SÃO CARLOS/SP - Pensando em oferecer, ao mesmo tempo, atividades que prezem pelo desenvolvimento infantil, respeitando as necessidades físicas e intelectuais de cada idade, a Secretaria Municipal de Educação propõe um conjunto de atividades complementares a serem realizadas no contraturno escolar para as crianças e para os adolescentes da rede municipal de ensino.

Durante os últimos dois anos por causa da pandemia, essas crianças e adolescentes não tiveram em modo presencial atividades recreativas, educativas, esportivas e culturais porque se mantinham em ensino remoto. Nesse período, as crianças fizeram suas tarefas e pesquisas escolares nos seus lares, sem a oferta das atividades presenciais complementares do contraturno. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e outros apontam que estudantes em idade escolar tem a necessidade de reforço escolar para recuperar a aprendizagem perdida. Salas de aulas fechadas, evasão escolar e dificuldade com as aulas online impactaram na defasagem educacional de muitos estudantes.  Os estudantes devem receber apoio em matemática, língua portuguesa, ciências e história, etc. Ou seja, com reforço na alfabetização, raciocínio lógico e produção de texto. Consideradas apenas crianças em fase de alfabetização, esse percentual tende a ser maior e precisarão de mais atenção.

Ao contrário do que está sendo disseminado nas redes sociais, o Projeto de Recreação da Secretaria Municipal de Educação (SME), que sempre foi o eixo contraturno na rede, está mantido no ano letivo de 2022, da forma como que era antes, seguindo os mesmos conceitos desde sua concepção.

O que está sendo conduzido para 2022 pela SME para o contraturno é, após dois anos de pandemia e de ensino não presencial, a oferta de recreação em dois dias da semana sendo que os outros três dias será ofertado o reforço escolar, intercalando as atividades físicas com as atividades intelectuais.

“Por ser menor a oferta de dias, serão priorizadas as crianças matriculadas na rede municipal com as turmas definidas da forma como sempre foi, com a equipe de supervisão da SME fazendo o acompanhamento, também outras redes podem participar tendo vagas, inclusive nos distritos de Santa Eudóxia e Água Vermelha que só tem atendimento de contraturno aos alunos do Estado, esses alunos serão atendidos pelo Projeto Recreação”, afirma a Secretária Municipal de Educação, Professora Wanda Hoffmann.

Ela ressalta que, fora do horário normal, especialmente relacionado com o tempo para as atividades extracurriculares que são realizadas posteriormente às aulas obrigatórias e estabelecidas por lei, há as parcerias da SME com várias entidades filantrópicas para oferta de contraturno e que a grande maioria dos atendidos estão em bairros como o Cidade Aracy, o São Carlos 8, Pacaembu, etc., onde são atendidos estudantes da rede municipal e grande parte dos atendidos são da rede estadual de ensino.

Os investimentos são altos: a manutenção dessas parcerias é de R$ 1.154.020,30 por ano e também o transporte chega a R$ 948.540,12 por ano. “Estamos fazendo um levantamento, um diagnóstico desses atendimentos, e os recursos que são empregados e os alunos atendidos por idade, por escola, etc., para sabermos a realidade desse público atendido, no sentido de sempre melhorar esse atendimento”, diz Wanda Hoffmann.

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