SÃO PAULO/SP - O índice de preços de medicamentos no ecommerce medido pela Precifica apontou queda em janeiro na comparação mensal, com recuo nos antigripais (-7,8%), relaxantes musculares (-7,7%), antiparasitas (-6,8%), anticoncepcionais (-4,8%) e analgésicos (-0,6%).
A maior queda foi registrada no grupo de remédios antidiabéticos, com variação negativa de quase 16%, segundo a pesquisa da empresa de estratégias de preços.
As altas se concentraram nos anti-hipertensivos, que ficaram 3,4% mais caros, antissépticos (1,8%) e anti-histamínicos (0,08%).
por JOANA CUNHA / FOLHA de S.PAULO
A proposta que segue para sanção do prefeito é dos vereadores Roselei e Bruno Zancheta
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos aprovou a criação de Banco de Medicamentos público, cujo objetivo é receber doações e repassar às pessoas que não podem comprar. O projeto de lei é de autoria dos vereadores Roselei Françoso (MDB), presidente do Legislativo, e Bruno Zancheta (PL).
Em outubro de 2021 Roselei esteve em Mogi Guaçu para participar da inauguração da Farmácia de Todos, criada a partir da aprovação de uma lei que instituiu o banco de medicamentos naquele município.
“Foi fundamental conhecer a experiência na prática, fiquei bastante entusiasmado com a quantidade de medicamentos que farmácias e distribuidoras destinam para o banco”, frisou o presidente do Legislativo.
Uma das idealizadoras do banco e entusiasta é a coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade de Mogi e diretora do Conselho Regional de Farmácia, a são-carlense, Danyelle Cristine Marini. “O banco atende a população em geral de uma forma humanizada”, explica.
Em Mogi Guaçu a Farmácia de Todos funciona em uma das Faculdades Maria Imaculada em parceria com a Prefeitura que fornece um profissional farmacêutico. Em São Carlos, após a sanção da lei, o objetivo é buscar um parceiro e um local para que o banco funcione e atenda a população, sobretudo a mais carente.
“Além das farmácias e distribuidores, as pessoas que têm medicamentos não utilizados em casa poderão levar até o banco e com isso ajudar outras pessoas”, detalhou Zancheta.
SÃO CARLOS/SP - A 7ª maior rede de farmácia em número de lojas do Brasil, a Nissei amplia sua presença e atendimento no interior paulista, com a inauguração de mais uma loja na cidade de São Carlos. É a segunda unidade inaugurada na cidade, e fica localizada na esquina das Ruas XV de Novembro e Episcopal, no Centro da cidade.
As lojas da Nissei são conhecidas por seu ambiente agradável e moderno, com atendimento de excelência. Além disso, os clientes podem se cadastrar no Club Nissei e ter acesso a descontos e benefícios exclusivos.
Os consumidores vão encontrar na nova farmácia, a marca registrada da rede: o tradicional conceito de drugstore da Nissei, com uma linha completa de medicamentos e amplo portfólio de itens de higiene, beleza e perfumaria - são mais de 15 mil produtos à disposição. O espaço também conta com estacionamento, para maior conforto dos clientes durante o período de compras.
Esta nova loja funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 24h; aos sábados, das 7h às 23h; a aos domingos e feriados, das 8h às 22h.
Farmácias Nissei
Com mais de 35 anos de tradição no mercado paranaense e atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a Nissei é considerada a sétima maior rede de farmácias do país em número de lojas, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A rede é credenciada do Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos especiais e até remédios essenciais gratuitos.
A Nissei conta hoje com mais de 330 lojas, que geram mais de 6 mil empregos diretos e atendem a mais de 3,5 milhões de clientes por mês.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Lucão Fernandes (MDB), representando a Comissão de Saúde da Câmara Municipal, composta ainda pelos vereadores Cidinha do Oncológico (Progressistas) e Sérgio Rocha (PTB), esteve nesta segunda-feira (29) no Departamento de Procedimentos Licitatórios da Prefeitura Municipal, para acompanhar os processos de compras de medicamentos e insumos para a Secretaria Municipal da Saúde.
A Comissão de Saúde recebeu inúmeras denúncias da falta de vários remédios como tramadol, soro fisiológico e até esparadrapo.
Lucão foi recebido pelo diretor Hicaro Alonso que explicou que vários medicamentos estão em falta nas unidades de saúde por falta do produto no mercado. Ele adiantou que todos os processos licitatórios estão em andamento, porém a falta de alguns itens está provocando esse desabastecimento. “O Tramadol, por exemplo, está em falta, a fabricante do remédio pede um prazo de 30 a 45 dias para realizar a entrega”, explicou Hicaro.
Lucão também questionou o diretor sobre os medicamentos que são fornecidos por decisão judicial, Hicaro disse que esses processos estão seguindo seus trâmites normais.
O diretor mostrou ao vereador Lucão todos os processos que estão em andamento na Secretaria Municipal da Saúde. “Após inúmeras denúncias que chegaram ao conhecimento da Comissão de Saúde, estive nesta segunda-feira aqui no Departamento de Procedimentos Licitatórios para verificar os motivos da falta de alguns medicamentos como o Tramadol, por exemplo, e alguns insumos. O Hicaro mostrou que todos os processos estão em andamento, porém alguns dos medicamentos citados nas denúncias estão em falta no mercado e isso acaba prejudicando o serviço na rede de saúde. Estamos atentos e acompanhando essa questão e tantas outras relacionadas a saúde da nossa cidade”, finalizou Lucão.
SÃO CARLOS/SP - Com exclusividade o São Carlos no Toque e Rádio Sanca, fizeram os políticos se mexerem a favor de médicos que estavam desde junho sem receber seus pagamentos. Câmara Municipal, Prefeitura e OMESC se mexeram para resolver esse imbróglio que se arrastava há pelo menos 3 meses e nada era resolvido, mas graças a esses dois meios de comunicação os médicos começaram a receber o que lhes é de direito.
Porém, as denúncias não param por aí, alguns médicos nos informaram que na rede de saúde está faltando Dipirona, Decadron, Tramal, Berotec e soro só tem de 500 ml.
Um dos denunciantes disse: “Estamos aqui benzendo os pacientes porque não temos o básico”.
Da falta de pagamento a falta de remédios, mostra a falta de gestão pública que penaliza diretamente a população que sofre todos os dias. Pais de família relataram pra nossa reportagem que insulina geralmente não tem na farmácia de alto custo, outros reclamam que remédios básicos nunca tem na rede municipal, e com isso a família São-carlense fica desprovida da assistência pública, tendo que se virar nos 30 para adquirir os remédios para não perder um ente querido.
Por isso neste ano eleitoral temos que saber em quem votar, para não ficarmos chorando depois. Não podemos votar em quem teve chance de mudar e não mudou! Não podemos votar em quem só aparece em ano eleitoral como salvador da pátria! Não podemos votar em pessoas que não tem projeto para beneficiar o povo! E se não votarmos, tudo continuará como está, portanto, Vote consciente!
Obs: É óbvio que nenhum médico está benzendo ninguém, essa foi uma forma de chamar atenção das autoridades pela falta de remédio.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que ocorreu um atraso na entrega de medicamentos de alto custo, programa coordenado pelo Governo do Estado de São Paulo, em virtude de problemas no sistema de liberação do programa, portanto somente na próxima sexta-feira (14/01) esses medicamentos serão encaminhados para o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III) e retirados na sequência pela equipe de São Carlos.
A Farmácia de Alto Custo, localizada na rua Santa Cruz, 198, no centro, atende das 7h30 às 14h, de segunda a sexta-feira. Os pacientes podem consultar se os medicamentos estão disponíveis para retirada enviando mensagens por meio do aplicativo WhatsApp pelo telefone (16) 3364-5014.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) denunciou nesta terça-feira (9) que mais de quarenta medicamentos de alto custo estão em falta na rede municipal de Saúde. A situação foi alvo de reclamações em massa por parte dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É lamentável o descaso na forma como a população é tratada. Faltar insulina? Isso não pode acontecer. Estamos protocolando de imediato um pedido de audiência pública para tratar sobre esse assunto. Precisamos chamar a DRS para conversar, se for necessário vamos até o Governador ou até mesmo mobilizar forças em Brasília para que as pessoas recebam um tratamento digno e humanizado”, disse o parlamentar.
O gabinete do vereador acionou o Secretário de Saúde, Marcos Palermo, para questionar sobre a situação caótica.“O alto custo é de competência do governo estadual, nós não temos objeto favorável para fazer compras diretas. Nesses casos, normalmente deve ser feito um pedido judicial, caso a justiça determine, o município providencia a compra e o estado faz o ressarcimento aos cofres públicos municipais”, explicou Palermo.
Além do requerimento solicitando audiência pública, o vereador Elton Carvalho informou que também irá protocolar requerimento questionando oficialmente quais medicamentos estão em falta, quando foi solicitada a compra e qual a previsão de chegada, bem como qual o trâmite que pacientes que fazem uso contínuo de medicamentos devem seguir.
SÃO CARLOS/SP - Nosso WhatsApp recebeu duas denúncias no mesmo dia para falar sobre saúde e o nosso compromisso com a população fez com que nossa redação entrasse em contato com secretaria de comunicação da prefeitura municipal de São Carlos, para saber o que está acontecendo, porém nosso questionamento à prefeitura foi enviado no dia 07 de outubro, e até o fechamento desta matéria ainda não fomos respondidos.
A primeira internauta fala sobre remédio na farmácia do CEME, Veja na íntegra.
“Ivan, meu marido foi outra vez na farmácia do CEME buscar remédio e novamente não tinha. Faz 3 meses que isso acontece... Ele testemunhou que várias pessoas voltam pra casa sem os medicamentos... E quem não consegue comprar? Você tem como fazer reportagem sobre isso? O remédio que meu marido foi buscar e não tinha é o BISSULFATO DE CLOPIDOGREL 75 MG....na Farmácia custa entre R$30,00 e R$ 35,00 e o SUSTRATE (Propatilnitrato) de 10mg...na Farmácia custa R$ 32,00” (sic).
SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha (PTB) protocolou na Câmara Municipal de São Carlos um requerimento pedindo informações à Prefeitura sobre a falta de seringas e insulina na rede pública municipal de Saúde.
O parlamentar foi procurado por diversos munícipes que relataram não encontrar em nenhuma UBS (Unidade Básica de Saúde) seringas e insulina para o tratamento de diabetes.
Rocha destacou que a Lei Federal nº 11347/2006 prevê a distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários à aplicação e à monitoração da glicemia capilar aos portadores de diabetes inscritos em programas de educação para diabéticos.
"O Poder Público deve tomar as medidas necessárias ao atendimento da população e disponibilizar urgentemente o necessário para o tratamento da diabetes", afirmou o vereador.
Falta de IFAs expõe a dependência do Brasil em insumos e tecnologia importados
SÃO PAULO/SP - Hoje, o Brasil fabrica apenas 5% de todos os insumos necessários para a produção de seus medicamentos, importando a maior parte da China e da Índia, responsáveis pela fabricação de 40% dos insumos utilizados no mundo inteiro.
“É importante salientar que nas últimas três décadas, não somente o Brasil como também países desenvolvidos transferiram suas produções de insumos para países asiáticos, de modo a reduzirem seus custos. Isso fez com que China e Índia investissem massivamente em tecnologia, subsídios para exportação e produção, entre outros, o que as tornou hegemonias e potências mundiais na produção de insumos farmacêuticos.” – explica Norberto Prestes, presidente da Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos.
Atingindo seu ápice na década de 80, com um crescimento de 8% ao ano, a indústria farmacêutica brasileira deixou seu posto de autossuficiência, quando fabricava 55% de seus insumos, e passou por um processo de “especialização regressiva” na década seguinte. Com a abertura comercial dos anos 90, tornou-se mais barato importar medicamentos e insumos do que os fabricar, o que desestimulou a produção local de farmoquímicos, fazendo a indústria farmacêutica nacional chegar à impressionante porcentagem de 90% de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) importados. “Se por um lado reforçaram a capacitação técnica e financeira das empresas produtoras de medicamentos, pouco ou nada fizeram para a redução da dependência dos insumos. Isso rapidamente transformou a cadeia farmacêutica em um grande importador, tanto de IFA’s quanto de medicamentos prontos.” - declara Prestes.
Embora essa quase total dependência de insumos venha de longa data, foi a pandemia que chamou a atenção para esse problema, alertando sobre os perigos da ruptura de fornecimento para a saúde pública. Segundo Norberto, a Covid-19 abriu os olhos do mundo para a saúde como ativo estratégico.
“Somos uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do mundo e, mesmo assim, totalmente dependentes das importações dos insumos. Claro que não deixaremos de importar, todos os países o fazem devido ao baixíssimo custo, o que não podemos aceitar mais é sermos um país sem capacidade tecnológica para reagir a um problema como esse e não entrar em colapso. É preciso estruturar a cadeia de produtores e prestadores de serviços para insumos em parceria com a indústria farmacêutica afim de alcançarmos melhores resultados.”, afirma o executivo.
Ainda de acordo com o presidente da associação, o Brasil tem capacidade tanto tecnológica quanto científica para desenvolver vacinas.
“Talvez o que faltou para o Brasil foi a permanência ou medidas perenes e contínuas para que o incentivo à pesquisa, o desenvolvimento de vacinas, ou de medicamentos e insumos, nunca fossem interrompidos.”
Dos vários entraves gerados durante esses últimos trinta anos, a falta de investimentos em inovação e tecnologia, ausência de isonomia regulatória, tributária entre outros impediram que o Brasil passasse a fabricar parte dos seus insumos e, com isso, diminuir os constantes riscos de colapso da saúde pública. “Assistimos nesta pandemia os Governos das grandes democracias da Europa e os Estados Unidos destinarem dezenas de bilhões de dólares e se associarem com as empresas que estão pesquisando tanto vacinas como medicamentos, testes de diagnósticos, insumos e tudo o mais que seja relevante para o combate à pandemia. Esta postura é fundamental ser tomada e o Brasil reagir rapidamente.” – observa.
Norberto ainda ressalta que será necessário um grande esforço do Governo, juntamente com a iniciativa privada, para que o Brasil seja colocado no mapa como uma alternativa mundial para compra de insumos farmacêuticos, tamanha a necessidade de grandes investimentos nas áreas de inovação tecnológica e desenvolvimento, assim como mecanismos que possibilitem competitividade nesse mercado.
Sobre a Abiquif
A Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos foi fundada em 1983. A associação congrega empresas dos setores farmoquímico e de insumos farmacêuticos, produtoras de matérias-primas para medicamentos e seu objetivo maior é o estímulo à produção de farmoquímicos e insumos farmacêuticos no país, visando o atendimento da indústria farmacêutica brasileira e participando do esforço exportador nacional. Para mais informações, acesse: www.abiquifi.org.br.
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