SÃO PAULO/SP - O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, 27, um novo modelo de quarentena no Estado. A quarentena foi prorrogada até o dia 15 de junho, mas haverá flexibilização da medida em algumas regiões a partir de 1º de junho para a retomada da atividade econômica. Pelo plano, a capital paulista já poderia ter a retomada de funcionamento de concessionárias, imobiliárias, escritórios, comércios e shoppings centers, mas ainda com restrições.
"Hoje é um dia importante pra São Paulo e os 46 milhões de brasileiros de São Paulo. Estamos anunciando a retomada consciente a partir de 1º de junho. Manteremos a quarentena até 15 de junho, mas com a retomada de algumas atividades econômicas", disse Doria. "Todas as decisões do governo em relação à covid-19 foram pautadas pela ciência e medicina. Aqui não há achismos", disse.
De acordo com Doria, a retomada será dada nas cidades que tiverem redução consistente no número de casos, nas que tiverem disponibilidade de leitos nos hospitais públicos e privados, e nas que obedecerem o distanciamento social. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.
"O vírus afetou fortemente a economia do Brasil e do Estado que lidera a economia do Brasil. Mantivemos 74% das atividades em funcionamento no Estado", disse Doria. "A nova fase do Plano São Paulo não é um relaxamento, mas um ajuste fino de acordo com as necessidades regionais. E temos dados técnicos para garantir essa retomada segura."
Plano de retomada
"Estamos vendo uma desaceleração do crescimento da epidemia. Teremos mais de 60 protocolos para serem seguidos. Teremos um faseamento e retomada regionalizada. E isso será feito em cinco fases", afirmou Patricia Ellen da Silva, secretária de Desenvolvimento Econômico.
Segundo Patrícia, a primeira fase, vermelha, é de alerta máximo, com funcionamento apenas de serviços essenciais. A fase dois (laranja) é de controle, de atenção, ainda com medidas restritivas, mas já é possível iniciar flexibilização em alguns setores, como atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppings centers. Na fase três (amarela), é possível reabertura num número maior de setores, somados aos da fase dois, seriam adicionados bares e restaurantes e salões de beleza, mas ainda com restrições. Na fase quatro (verde), haverá um nível de abertura maior, incluindo academias, mas ainda com restrições. E a fase cinco, chamada de "o novo normal controlado", a liberação total, mas com medidas de higiene.
O governo estadual ainda estuda como será feita a liberação de áreas como Educação e Transporte.
Ainda de acordo com o governo do Estado, a flexibilização vai levar em conta a capacidade do sistema de saúde, com a taxa de ocupação de leitos de UTI e o número de leitos por 100 mil habitantes, além da evolução da epidemia, com números de casos, internações e óbitos.
São Paulo é o Estado do País com o maior número de casos e mortes. Balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta terça-feira mostrava que o Estado tem 6.423 óbitos e 86.017 casos confirmados. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 87,7% na Grande São Paulo e de 74,5% no Estado.
Capital, Grande São Paulo e interior
A capital paulista está na fase dois (laranja), pelo mapa feito pelo governo do Estado. Com isso, a cidade de São Paulo poderá ter a retomada de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppins centers. Cidades como Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, Marília, Piracicaba também estão nessa fase. No entanto, a Grande São Paulo e a Baixada Santista continuam na fase 1, vermelha, e só terão funcionamento de atividades essenciais. Apenas algumas regiões do interior estão na fase 3 (amarela), como Bauru, Presidente Prudente e Barretos. Nenhuma região está na fase 4 (verde).
De acordo com a economista Ana Carla Abrão, que é coordenadora do comitê econômico de São Paulo, as regiões foram classificadas de acordo com sua capacidade hospitalar e com a evolução da epidemia. Segundo ela, a cada sete dias haverá reavaliação das classificações e as regiões poderão progredir de fase a cada 15 dias.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) participou do anúncio e disse que a cidade vai começar a discutir com os setores privados os protocolos de saúde para a retomada da atividade econômica. Nesta quinta-feira, Covas afirmou que vai detalhar de que forma e quando os empresários poderão apresentar seus protocolos de funcionamento. Esses protocolos, segundo ele, serão validados pela Vigilância Sanitária do município e precisarão da assinatura do prefeito para ter validade. Depois disso, a atividade econômica poderá ser retomada.
Covas também afirmou que a gestão municipal elaborou um "índice próprio" para controlar o isolamento social baseado na movimentação do trânsito e no número de passageiros do transporte público. Pelas contas da Prefeitura, o índice vem se mantendo acima de 55% desde o fim de março. Desde a primeira semana de maio, a taxa está acima de 70%. Os números diferem bastante do que vinha sendo divulgado pelo Estado, que se baseia em dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento, e vinha mostrando uma taxa de isolamento social na capital geralmente abaixo de 50%.
*Por: ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social no Estado foi de 55% neste domingo (24).
A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.
O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de municípios e pode ser acessado no site http://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/isolamento
O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado. As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.
SÃO PAULO/SP - A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na última terça-feira (19) em plenário virtual, por 60 votos a favor e 21 contra, o regime de urgência para o Projeto de Lei 351/2020 que propõe a antecipação do feriado de 9 de julho para segunda-feira (25).O Projeto de Lei é de autoria do governador João Doria.
Nesta 4ª Feira (20), uma reunião online ocorreu entre o governador junto com o Comitê Econômico do estado, onde segundo informações, João Doria, confirmou a transferência do feriado de 9 de julho, que celebra a Revolução Constitucionalista de 1932 para a próxima segunda-feira (25/5). Nesta reunião participou o São-carlense Paulo R. Gullo, representando a FecomercioSP.
A medida é uma das estratégias para que o governo estadual consiga aumentar o isolamento social como uma das ações de combate a pandemia do coronavírus.
A votação definitiva deverá ocorrer na próxima quinta-feira (21), a partir das 14h30, em sessão extraordinária em ambiente virtual.
SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (15) a assinatura de contrato de concessão entre a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a concessionária Eixo SP para operar o Lote PiPa (entre Piracicaba e Panorama).
Com a assinatura do contrato, a Eixo SP assume em junho a maior malha rodoviária já licitada no Brasil, com 1.273 quilômetros, por um período de 30 anos, segundo informações do governo estadual. O lote abrange 12 rodovias, passando por 62 municípios do estado. Parte da quilometragem (1.055) estava sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
“O consórcio vencedor, sob liderança do Banco Pátria, fará um investimento de R$ 14 bilhões e vai gerar 7 mil novos empregos diretos e indiretos já nos primeiros dois anos de contrato. Vai levar renda, oportunidade e dignidade para a população do estado de São Paulo. Isso demonstra confiança na nossa economia, no nosso governo, e estimula a economia do estado como um todo”, disse Doria.
O consórcio venceu o certame com ágio de 7.209% sobre a outorga mínima, ao apresentar a oferta de R$ 1,1 bilhão pela concessão do lote de rodovias, no leilão realizado em janeiro de 2020. Do total de investimentos previstos ao longo do período contratual, o governo informou que cerca de R$ 1,5 bilhão serão aportados nos dois primeiros anos da concessão.
A nova concessão soma-se a 20 concessionárias das rodovias paulistas sob gestão da Artesp.
“A agência trabalha para assegurar o alto padrão de qualidade do pacote de serviços oferecidos aos usuários nas estradas, sobretudo no quesito segurança. Por isso, é fundamental o investimento em obras, manutenção e melhorias constante nas rodovias paulistas”, disse a diretora-geral interina da Artesp, Renata Perez Dantas.
*Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Atividade tradicionalmente realizada no Parque Ibirapuera chega as salas virtuais
SÃO PAULO/SP - Em tempos de quarentena é preciso se reinventar e buscar novas práticas. Pensando nisso e com o objetivo de contribuir com o isolamento social, o Centro Mente Aberta da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizará suas atividades comumente feitas no Parque Ibirapuera de maneira gratuita e online. O encontro semanal será feito aos domingos, das 10 às 11h, em transmissão na página oficial do Facebook e via plataforma de videoconferência Zoom.
Vale ressaltar que o encontro se mantém destinado tanto a praticantes de Mindfulness quanto aqueles que nunca tiveram contato com a prática, mas possuem interesse em conhecê-la. Durante a atividade serão realizadas uma conversa teórico-prática e introdutória sobre o exercício e discussões voltadas a promoção de saúde.
Para aqueles que desejarem participar do encontro, basta entrar na página do Facebook do Mente Aberta ou clicar no link da plataforma Zoom, realizar o download gratuito do aplicativo e ingressar na sala virtual através do ID: 656 558 741. Para mais informações acesse o site Mindufulness Brasil.
O que é Mindfulness?
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julgá-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.
Mente Aberta
Fundado pelo especialista pioneiro em Mindfulness no Brasil, o Mente Aberta (Brazilian Center for Mindfulness and Health Promotion) é um Centro de promoção e divulgação de intervenções baseadas em Mindfulness com foco em práticas e programas, formação profissional e pesquisas científicas.
O Centro Mente Aberta coordena um Programa de Extensão Social da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um grupo de pesquisa certificado pela universidade e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e segue as Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers).
SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo João Doria anunciou nesta segunda-feira (4), em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Estado publicará na terça-feira (5) um decreto que torna obrigatório o uso de máscaras para todos os cidadãos que circularem pelas ruas das cidades.
A medida, segundo o governo, passa a valer a partir da quinta-feira (7) de maio. A regulamentação sobre punições será de responsabilidade das prefeituras. "A exemplo da cidade de São Paulo, adotamos a obrigatoriedade em todos os meios de transporte público e privado."
O prefeito Bruno Covas disse que ainda não está definido se a fiscalização será feita pela Guarda Civil Municipal ou por fiscais das subprefeituras, nem se a multa será aplicada a pessoas ou a estabelecimentos que permitirem o acesso. A previsão é que até o dia 7 de maio as regras estejam definidas.
O governador não descartou a possibilidade de decretar lockdown no estado, mas afirmou que "neste momento, não está sendo analisado".
As cidades que registraram menores índices de adesão ao isolamento social foram Sorocaba, Jundiaí e Americana (50%), Assis, Itapeva, Sumaré, Itatiba, Piracicaba, Santa Bárbara do Oeste e Barueri (49%), Marilia (48%), Matão (47%), Ribeirão Preto (47%), São José do Rio Preto (46%), Bauru, Araraquara e Limeira (45%), Araçatuba, Presidente Prudente e Catanduva (44%).
Fundo Municipal de Saneamento
Doria anunciou que o estado vai destinar R$ 300 milhões do Fundo Municipal de Saneamento ao combate contra o coronavírus. O valor é referente aos rendimentos da Sabesp que, normalmente seriam aplicados em saneamento e infraestrutura.
O governador afirmou ainda que ocorreu nesta segunda-feira (4) a sétima reunião do Comitê Empresarial Solidário, que conta com a participação de 362 empresas.
Na reunião foram arecadados R$ 77,7 milhões em doações de dinheiro, produtos e serviços. Ao todo, o comitê arrecadou R$ 577,7 milhões desde o início da pandemia, em recursos para o atendimento à saúde, proteção social, educação e segurança pública, com doações integralmente feitas pelo setor privado.
Isolamento social
Segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo de São Paulo, o percentual de isolamento social no Estado foi de 59% no domingo (3).
A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.
Socorro a estados e municípios
O governador Doria se pronunciou favoravelmente ao projeto de lei aprovado no Senado Federal que prevê um socorro de R$ 125 bilhões aos estados e municípios. O valor, previsto pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.
"Ainda que não tenha sido o ideal, foi o possível, e nós reconhecemos isso", avaliou o governador. A matéria seguirá para votação na Câmara. Segundo o governador o valor será destinado à proteção da saúde e à proteção social.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirma que o recurso vem suprir um "grande rombo" gerado pela perda de arrecadação de ISS e ICMS durante a pandemia. O plano de alocação desses recursos ainda será realizado pelas equipes do Desenvolvimento Econômico, da Fazenda e Planejamento, da Saúde e da Secretaria de Governo.
*Por: Fabíola Perez, do R7
SÃO PAULO/SP - Após a matéria publicada pela Rádio Sanca, onde o Secretário de Saúde de São Carlos, Marcos Palermo, afirmou que o município recebeu informações que o Governo do Estado entraria em um possível colapso do sistema de saúde nos próximos dias, e a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o governo do Estado abriu possibilidade para transferir pacientes para centros médicos do interior, como já tinhamos noticiado.
VEJA A LIVE COM ENTREVISTA DO SECRETÁRIO MARCOS PALERMO:
“Não há possibilidade de nós transferirmos leitos de um hospital para outro nessa situação. Ocorre que todos os casos que são positivos vão para uma central de regulação dos serviços de saúde”, disse o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann. “Obviamente, estamos dando preferência, neste momento, aos hospitais dentro de São Paulo e da Grande São Paulo. Mas os leitos existem também no interior de São Paulo. Então, o que transferimos é o paciente.”
Germann afirmou ainda que não cogita requisitar legalmente leitos de internação da rede privada, uma vez que já há tratativas para que os hospitais particulares recebam pacientes vindos do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ação de transferir pacientes para cidades menos densas já foi adotada em outros países, como na França. Na capital paulista, segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), “já existem hospitais municipais com 100% de ocupação dos leitos de UTI”.
No Estado
O estado de São Paulo voltou a ter cerca de 200 mortes em um intervalo de 24 horas. De ontem para hoje, o número de infectados que morreram de covid-19 foi de 198. O total de óbitos já é de 2.247.
Ontem, o estado teve 224 mortes em um intervalo de 24 horas - maior índice desde o início da pandemia.
De acordo com dados divulgados hoje pelo governo paulista, são 26.158 pessoas infectadas, sendo que 9.520 dos casos estão fora da capital. Segundo o levantamento, são 8.6 mil pessoas estão internadas no estado. Entre estas, 3.445 estão em UTI.
O estado também registrou um aumento no número de infectados em UTIs. De ontem para hoje, o número foi de 81% para 85,1% na Grande São Paulo.
Em entrevista coletiva concedida ontem, o governador João Doria (PSDB), disse que o estado começa a entrar na fase mais dura da pandemia.
"Estamos iniciando a fase mais dura e mais difícil da infecção e no número de mortos. Não só em São Paulo, no Brasil. Esse alerta foi feito várias vezes aqui, o que mostra que não estamos enfrentando gripezinha ou resfriadinho. Estamos enfrentando um vírus que mata, que não tem remédio e vacinas. Só tem uma solução, que é ficar em casa", disse.
Na Região
A Secretaria de Saúde de Araraquara informou ontem (29) que os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa e do Hospital Estadual de Américo Brasiliense, que recebe pacientes da cidade, estão lotados.
Porém segundo informações, o hospital de campanha de Araraquara passará a funcionar na próxima semana, com mais 20 leitos de UTI e 30 leitos de retaguarda
*Com informações da UOL e EXAME
SÃO CARLOS/SP - Em decorrência ao novo coronavírus que atingiu a todo mundo e a suspenção das aulas presenciais, a Rádio Sanca, se solidarizando com a população e com todos que prezam por dar continuidade ao ensino e a Educação, está disponibilizado as aulas que são exibidas ao vivo pelo Centro de Mídia SP.
As aulas são destinandas aos alunos do ensino fundamental e ensino médio, porém pode ser acessada por todos.
Quem tiver interesse basta acessar a aba vídeos > Centro de Mídias SP, ou descer até a área de vídeos na home page do site da Rádio Ssnca.
SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo confirmou neste último sábado (25) 1.667 mortes pelo novo coronavírus, 155 a mais desde sexta-feira. Já há pelo menos um óbito em 128 municípios, ou seja, em uma a cada cinco cidades. Neste sábado, um bebê com sete meses de vida, com comorbidades, morreu na capital. É o primeiro óbito em criança com menos de um ano de idade.
Hoje o estado tem 20.004 casos confirmados em 285 municípios, número que representa 44% do território estadual. A concentração na capital é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo, que já somam 568 óbitos e 6906 casos.
Nas últimas 24h, mil novos pacientes foram internados, chegando a 7,4 mil suspeitos e confirmados em hospitais de SP, sendo 2.906 em UTI e 4.546 em enfermaria.
A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 58,9%. É maior na Grande São Paulo, onde é de 77,3% neste sábado.
Perfil da mortalidade
Entre os que morreram, estão 974 homens e 693 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (425 do total), seguida por 60-69 anos (375) e 80-89 (330). Também morreram 127 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (211 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (120), 30 a 39 (60), 20 a 29 (14) e 10 a 19 (4), e um com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,8% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), pneumopatia (12,4%), doença renal (12,3%) e doença neurológica (11%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Os fatores de risco foram identificados em 1.394 pessoas que morreram por covid-19 (83,6% do total).
A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada no site do governo.
*Por: Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.