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SÃO PAULO/SP - Criado em 2013 com o intuito de combater e denunciar casos de agressão de gênero em São Paulo, o SOS – Violência Contra A Mulher se tornou um “serviço fantasma” na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp). Apesar de constar no organograma da Casa e ser citado em matérias institucionais, o serviço não funciona há quase sete anos e é desconhecido dos próprios parlamentares.

Sua ativação é simples, depende apenas da iniciativa do presidente da Comissão de Direitos Humanos. Isso porque, além de aprovada, a resolução de autoria do ex-deputado petista Adriano Diogo garantiu um orçamento próprio e até quatro servidores. Para tirar do papel, basta que o presidente da Comissão solicite à Mesa Diretora os valores necessários e indique os funcionários.

Além de receber e encaminhar denúncias de violência a órgãos competentes, o serviço tem entre suas atribuições a implementação de ações para o combate à violência contra mulher; a promoção de seminários, audiências e eventos; e a oferta de orientação psicológica e jurídica gratuita às vítimas.

“Um dos problemas dos serviços de proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência é justamente o fato de serem descentralizados e, muitas vezes, descontinuados, a depender da troca de poderes e gestores. Isso ameaça a possibilidade de criação de mecanismos eficazes e perenes”, afirmou a advogada Tainã Góis, conselheira de Política para Mulheres do Município de São Paulo.

O único período em que há registro de funcionamento do SOS é entre 2013 e 2015, durante o mandato de Diogo. “Eram três servidoras em período integral. Com a orientação de funcionários da delegacia que tinha na Alesp, a gente colhia depoimentos das vítimas de violência e encaminhava aos órgãos responsáveis. Também fizemos audiências com especialistas para falar sobre o tema”, disse o ex-deputado.

Com o fim do mandato de Diogo, o serviço foi esvaziado. Nenhum dos três presidentes da comissão deu prosseguimento ao SOS. A Alesp e o colegiado não informaram se alguma verba foi movimentada nesse período.

O sucessor do petista, o ex-deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB), vinculou a inoperância em sua gestão à ausência de um relatório de atividades apresentado por Diogo e à existência da Procuradoria Especial da Mulher. Segundo ele, há uma “sobreposição” de atribuições e o serviço gerava “custos extras aos cofres públicos, sem qualquer demonstração de resultado efetivo”. O petista, no entanto, disse ter procurado Bezerra para realizar um “rito de passagem” e explicar sobre o funcionamento do órgão.

Argumento parecido ao de Bezerra foi usado pela deputada Adriana Borgo (PROS), que assumiu interinamente a presidência da comissão. Para ela, o SOS é “plenamente suprido” por uma Comissão Permanente de Defesa e dos Direitos das Mulheres e pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida das Mulheres. Apesar disso, ela não pretende propor a extinção do órgão. Beth Sahão (PT), que estava na presidência até perder o mandato, afirmou que não se lembra do serviço.

 

Diferença

As justificativas de Bezerra e Adriana são contestadas por especialistas ouvidas pelo Estadão, que veem as atribuições do SOS como distintas das ações já existentes na Assembleia. A secretária-geral da Comissão de Direito Eleitoral e coordenadora-geral do Observatório de Candidaturas Femininas da OAB-SP, Maíra Calidone Recchia Bayod, observou que a Frente, por exemplo, é composta por deputadas que promovem a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o Estado. “Já a Procuradoria visa a participação mais efetiva das parlamentares nos órgãos e atividades da Alesp, além de ajudar a fiscalizar programas e promover debates sobre a matéria.”

Para Maíra, os trabalhos da Frente e da comissão são “ótimos” e “necessários”. “Mas em um país onde os índices de violência contra a mulher alcançam níveis assustadores, sofrem todo tipo de abuso, onde elas não estão seguras nem dentro de suas próprias casas, e principalmente quando as instituições não dão conta de suprir a demanda neste combate à violência, é mais do que necessário um órgão da envergadura deste dentro da maior assembleia do Brasil”, afirmou.

Tainã Góis concordou que não há sobreposição de serviços. “A missão de um programa como o SOS é pragmática e concreta: atuar em casos de violência contra a mulher, realizando acolhimento e encaminhamento de mulheres vítimas de violência via parceria com outros poderes, realização de atividades e palestras para educação popular sobre o tema”, disse. “Já a missão da comissão parece ser outra: ouvir a sociedade civil e demais poderes sobre casos de ameaça a direitos contra a mulher – algo que engloba outros elementos que não só a violência contra a mulher – e planejar projetos em âmbito estadual.”

Deputada estadual pelo PSOL, Monica da Bancada Ativista só soube do serviço por meio da reportagem. “O órgão estava escondido na Assembleia e a gente não sabia que ele existia. (A informação) acendeu um sinal de alerta de que existe, formalizado, um órgão importante de participação popular, de formação de políticas públicas que está parado por falta de vontade política”, declarou a deputada, que se propôs a trabalhar pela reativação do órgão na Casa, em março.

Procurada, a Alesp informou apenas que “reconhece” e “apoia” todas as iniciativas que visam a proteção e os direitos das mulheres.

 

 

 

 *Por: Bianca Gomes / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O atual formato do Campeonato Paulista tem sido alvo de críticas nos últimos anos. O cenário faz com que as principais autoridades do futebol em São Paulo comecem a discutir a possibilidade da implementação de mudanças no futuro.

Em entrevista à BandSports na quinta-feira, Duílio Monteiro, Julio Casares e Andrés Rueda, presidentes de Corinthians, São Paulo e Santos, respectivamente, se manifestaram à favor da realização de alterações no formato do Estadual. O mandatário Tricolor declarou que uma estrutura benéfica a todos deve ser discutida e ressaltou que a principal modificação deve acontecer na primeira fase da competição.

"Neste momento, temos que discutir um formato que seja bom para todos. Que agrade o patrocinador, a televisão e o torcedor e traga uma competitividade interessante, principalmente na primeira fase, porque hoje é uma fase em que todos dizem saber quem vai chegar no final, e não é bem assim. Precisamos trabalhar bem exatamente nessa primeira fase, mas isso vai ser objeto de uma conversa que o presidente Reinaldo (da Federação Paulista de Futebol) estará estabelecendo", disse.

"Claro que neste ano o campeonato está praticamente formatado, mas no futuro podemos discutir o que é melhor para o produto futebol. Porque se ele estiver bem, todos os demais clubes estarão bem. Mas fora dele, precisamos estabelecer uma regra para ganhar competitividade, importância, audiência e, principalmente, receita", completou Casares.

Duílio afirmou que os clubes do interior não podem ser deixados de lado no estabelecimento do novo modelo.

"Esse é o momento de pensar em um novo formato. Lógico, não podemos esquecer jamais dos clubes do interior, que dependem muito do Estadual. Então existem sim muitos formatos para pensarmos e sugestões que foram dadas nos anos anteriores. Agora, temos que juntar tudo isso e achar o melhor formato para que os clubes grandes e, principalmente, os do interior não sejam prejudicados".

Já Rueda deu ênfase na questão das cotas televisivas, colocando-a como um dos fatores que devem ser discutidos para que todos encontrem um formato vantajoso a todos.

"Temos três presidentes novos com ideias novas e, com a ideia de cada um, podemos discutir sobre o que a gente espera do Campeonato Paulista. Essa preocupação com os times do interior é fundamental. Estamos passando por um tempo diferente, então precisamos ver o comportamento das televisões. A gente estava acostumado com o modelo de uma emissora adquirindo e pagando. Isso tem que ser colocado em uma balança para chegarmos a um ponto comum que seja bom para os clubes", declarou.

 

 

*Por; GAZETA ESPORTIVA 

SÃO PAULO/SP - O São Paulo tem como principal missão blindar o elenco em meio às fortes críticas de parte da torcida e imprensa após mais um tropeço no Campeonato Brasileiro. Iniciando uma semana decisiva na competição, o time comandado por Fernando Diniz precisa reagir domingo, contra o Athletico-PR, em Curitiba, para não deixar o heptacampeonato escapar.

Com a vitória do Internacional, neste domingo, a distância do São Paulo na liderança do Brasileirão, que já foi de sete pontos, caiu para três. Vencendo os dois jogos que tem a menos, o Atlético-MG reduz a vantagem tricolor para um mísero tento, o que acirraria a briga pelo título nacional, outrora bastante monótona, com Daniel Alves e companhia disparados na frente.

“Temos que trabalhar voltados para dentro, fazer o que a gente faz. Sempre tentamos blindar, porque quando vieram os elogios, estávamos em um momento de alta, também tivemos que saber blindar, e talvez não soubemos blindar tão bem assim. Temos que trabalhar internamente, porque é com trabalho, dedicação e empenho que vamos conseguir voltar a vencer e ir atrás da conquista que o torcedor tanto merece, tanto deseja”, disse o técnico Fernando Diniz.

Coincidência ou não, a derrocada do São Paulo iniciou justamente neste período de transição política no clube, com a entrada de Julio Casares na presidência e, consequentemente, a vinda de novos profissionais tanto para o Morumbi quanto para o CT da Barra Funda. Mas, apesar das mudanças recentes, o técnico tricolor enxerga com bons olhos a chegada do novo pessoal.

“A transição está sendo bem feita, de maneira amistosa do Leco para o Julio [Casares], isso não tem nenhum problema, todos estão integrados, ajudando, fazendo o que podem, conhecendo o ambiente, sendo positivos no ambiente”, comentou Diniz.

Se serve de consolo para a torcida, nas outras vezes em que esteve pressionado por causa de eliminações ou por sequência de atuações ruins, o São Paulo reagiu, se mostrando competitivo e voltando a desempenhar um futebol convincente. Nunca foi tão importante para o Tricolor repetir essa escrita.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber mais de R$ 1,5 milhões de reais. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável.

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber do Governo de São Paulo R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta última quarta-feira (6).

“Os dois programas são destinados para o custeio da operação do hospital, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais. A resolução publicada no Diário Oficial na quarta-feira (6) torna a situação dos hospitais filantrópicos ainda mais delicada em meio ao enfrentamento da pandemia.

“O momento de tomar essa decisão é lamentável, porque a nossa perda financeira é dobrada. Isso porque, em função da pandemia, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os preços de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram 300%”, afirma o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

A preocupação da Santa Casa é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital.  Segundo o Provedor Antonio Valério Morillas Júnior, “com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da diretoria da Santa Casa, não estamos medindo esforços para minimizar os prejuízos aos nossos pacientes.  Nesse sentido, esperamos que a população e as autoridades se unam e nos ajudem a defender o nosso hospital, porque é aqui que resolvemos a grande maioria dos problemas de saúde da nossa comunidade”

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, determinou nesta quarta-feira, 6, a suspensão das mudanças no ICMS para alimentos e de medicamentos genéricos. Em nota, o Executivo afirma que o aumento das alíquotas foi proposto quando a pandemia dava sinais de melhora. Agora, com a alta dos casos, a situação mudou.

“Sempre afirmamos que nosso governo está comprometido em atender aos interesses da população de menor renda e, agora, mais vulnerável aos efeitos da pandemia, do desemprego e, a partir de janeiro, sem a renda emergencial que vigorou até dezembro último. A redução de benefícios do ICMS poderia causar aumento no preço de diversos alimentos e medicamentos genéricos, principalmente para a população de baixa renda. Decidimos, assim, suspender a vigência dos decretos estaduais que autorizam redução de benefícios fiscais do ICMS para insumos agropecuários para a produção de alimentos e medicamentos genéricos”, diz Doria.

De acordo com a publicação do governo de São Paulo, nada será feito em prejuízo das classes menos favorecidas. “A eles devemos servir e atender suas necessidades, com serenidade e humildade”, completa Doria.

O governador também usou o Twitter para comunicar a decisão. Porém, nem a nota do governo, nem a publicação de Doria falam sobre o aumento das alíquotas sobre o diesel e a energia elétrica. A agropecuária paulista tem alertado que tributar esses itens também afeta o setor, porque eles são usados em toda a cadeia produtiva.

“O governo do estado atendeu parte das propostas do agronegócio, mas outros pleitos importantes ficaram de fora: energia elétrica, leite pasteurizado e hortifrutigranjeiros, esses dois últimos fundamentais nas cestas básicas. Esses aumentos no ICMS ainda causam grandes impactos no agronegócio paulista, principalmente para os pequenos produtores rurais, que representam 78% do estado, e para a sociedade como um todo”, diz.

O tratoraço foi realizado em mais de 300 cidades paulistas, e reuniu mais de 100 sindicatos rurais, associações e cooperativas, segundo a entidade.

Discussão com diversos setores sobre ICMS

Segundo o governo, Doria teria determinado a criação de uma força-tarefa de secretários nesta terça-feira, 5, para intensificar a análise dos pedidos de setores econômicos para revisão da redução de benefícios fiscais, assim como o diálogo com todos os envolvidos.

A força-tarefa é formada pelo vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia, e os secretários da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles; de Projetos, Orçamento e Gestão, Mauro Ricardo; de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen; e de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira.

“Por decisão do Governador João Doria, os produtos que compõem a cesta básica, além do arroz e do feijão, já iriam manter o benefício. O mesmo já estava estabelecido para as transações de medicamentos, equipamentos e insumos para a rede pública de saúde e Santas Casas”, frisa.

O governo diz que o aumento de ICMS foi pensado para garantir recursos para investimento em áreas sensíveis de atendimento à população carente, como saúde, educação e segurança pública, e manutenção do pagamento de fornecedores, de 650 mil funcionários públicos e das aposentadorias e pensões de 550 mil inativos.

 

 

*Por Canal Rural

SÃO CARLOS/SP - O ICMS é o principal imposto estadual no Brasil, e a revisão das alíquotas em São Paulo faz parte do ajuste fiscal do governo João Doria (PSDB). No último dia 1º de janeiro, deste ano, o Projeto de Lei nº 529/20, de autoria do governador João Doria (PSDB), que foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alesp), começou a valer.

O Imposto em questão (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deve provocar uma alta no preço final para consumidores que pode chegar a 13,6%. A Fiesp disse que a “medida causará desemprego em São Paulo, uma vez que as empresas terão incentivo para se mudarem para outros Estados, onde a carga tributária não subiu, ou mesmo para o exterior, comprometendo a recuperação da economia paulista e brasileira”.

O aumento de preços finais ao consumidor para vários produtos, como carne (alta de até 8,9%), leite longa vida (8,4%) e medicamentos para tratar Aids na rede privada (14%).

Agora perguntar não ofende: Você que lê está matéria, o seu salário aumentou? Claro que não! Muitas pessoas ficaram sem emprego devido ao momento critico em que vivemos tanto pela pandemia do novo coronavírus, quanto pela economia, devido as restrições impostas pelo Comitê ao Combate ao Coronavírus do Estado de São Paulo. Muitas empresas compravam no Estado de SP, por ter menor tributação, ou até não existir em determinadas categorias, porém agora ou aumento o ICMS, ou foi criado em alguns produtos, ou foram aumentados.

Na foto abaixo veja os deputados que aprovaram o Projeto de Lei Nº529/20 e você faça uma avaliação do deputado que lhe representa.

Vale ressaltar que esses mesmos deputados estaduais vão tentar a reeleição em 2022, assim como especulações dizem que Doria será candidato a presidente pelo PSDB.

TRATORAÇO

Produtores rurais e entidades paulistas do setor marcaram um "tratoraço" na próxima quinta-feira (07),  para protestar contra elevações do ICMS sobre diversos itens e insumos, que devem onerar os custos de produção e potencialmente elevar os preços dos alimentos, combustíveis e até da energia elétrica.

Carreatas de tratores devem sair simultâneamente de várias cidades do Estado, às 7h, com o objetivo de conseguir o apoio da sociedade civil contra a alta do imposto.

Em São Carlos, O Presidente do Sindicato Rural de São Carlos, Olinto F. Petrilli, falou sobre o manifesto:

Atendendo a vossa solicitação sobre o posicionamento do Sindicato Rural Patronal de São Carlos quanto ao aumento sobre diversos itens e insumos o presidente deste sindicato e sua diretoria executiva, jamais se omitiria de tomar as providências cabíveis perante aos órgãos superiores por se tratar de onerar os custos de produção e elevar os preços dos alimentos.

Quanto alguns produtores rurais em participarem de algum tipo de manifestação " tratoraço" o Sindicato Rural Patronal de São Carlos cumpri estritamente as determinações do Comite de Contingência da COVID-19 e bem como determinação judicial, motivo pelo qual nos impede tais eventos.

SÃO PAULO/SP - Após três dias na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, onde somente podiam ser abertos os serviços considerados essenciais, a maior parte do estado de São Paulo volta, a partir de hoje (4), para a Fase 3-Amarela. A exceção é para a região de Presidente Prudente, que vai permanecer na Fase 1-Vermelha.

A medida vale, pelo menos, até o dia 7 de janeiro, quando o governo estadual deve anunciar uma nova classificação do Plano São Paulo. O governo já anunciou que nenhuma região do estado vai evoluir para a Fase 4-Verde em janeiro.

 

Restrições

Por causa do grande aumento no número de casos, internações e mortes provocadas pelo novo coronavírus no mês de dezembro, o governo de São Paulo determinou que todos os 645 municípios do estado voltassem para a Fase Vermelha, a mais restritiva, entre os dias 25 e 27 de dezembro e entre os dias 1º e 3 de janeiro. Mas nem todos os municípios do estado respeitaram a determinação, permitindo a abertura do comércio e de serviços considerados não essenciais. Além disso, parte da população do estado também não respeitou a regra e promoveu ou participou de aglomerações em praias e até festas clandestinas no período.

Na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo só podem funcionar os serviços considerados essenciais nas áreas de abastecimento, segurança, transporte e saúde, como mercados, farmácias, postos de combustível, padarias e lavanderias. Já a Fase Amarela permite a reabertura de shoppings, bares, comércio de rua, academias, restaurantes, concessionárias, escritórios, eventos culturais e salões de beleza, mas com limite de 40% de sua capacidade e com horário de funcionamento restrito.

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O plano divide o estado em regiões e cada uma delas é classificada em uma fase, dependendo de fatores como a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

 

 

*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Os moradores do Estado de São Paulo deverão enfrentar uma surpresa no bolso nas primeiras semanas de 2021. O governo paulista está autorizado a revisar os atuais incentivos fiscais e o repasse das empresas para os seus produtos será quase que inevitável.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, os principais setores que seriam atingidos são o de remédios, alimentos e combustíveis.

E como consequência, os empresários deverão aplicar o aumento do custo de carga tributária nos preços dos seus produtos. Desta maneira, os preços aos consumidores devem subir.

A reforma administrativa aprovada em outubro em São Paulo autoriza o governo estadual a rever os benefícios fiscais.

Um dos principais incentivos que as empresas recebem atualmente é a isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E o ajuste fiscal paulista prevê o corte de 20% nos incentivos atuais.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - "Peço a Deus que nos abençoe e ao Santo Paulo que nos proteja". Com essa frase, Julio Casares terminou o discurso que marcou o dia em que assumiu oficialmente  o comando do São Paulo nesta sexta-feira. Em cerimônia realizada no salão nobre do estádio do Morumbi, o novo presidente - que substitui Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco - tomou posse de suas funções.

Em seu discurso, Casares deixou claro que o futebol será a prioridade. "O foco será a autonomia da área social, liberando a diretoria para futebol, financeiro e marketing. Em relação à nossa atenção, 80% tem que estar no futebol, área financeira e marketing", avisou.

O principal desafio de Casares é organizar um clube que sofreu bastante nos últimos anos. A questão financeira preocupa bastante, já que a dívida chega perto de R$ 600 milhões. Para 2021, o compromisso da nova diretoria é arrecadar R$ 176 milhões na venda de atletas. Assim, o clube prevê amortizar R$ 91 milhões das dívidas dos últimos anos.

O novo presidente prometeu austeridade financeira. "A tarefa é árdua, temos a energia, a fé e a certeza que vamos enfrentar um bom combate", avisou Casares, que avisou, inclusive, a ideia de buscar o apoio de ex-presidentes para a união no clube.

Junto a isso, Casares tem que manter uma equipe competitiva para acabar com o jejum de títulos. O São Paulo não comemora um campeonato desde a Copa Sul-Americana de 2012. Para manter um elenco forte, o presidente quer manter um alto investimento nas categorias de base.

"O foco será a exclusiva atenção ao futebol de base, é nosso foco central, para continuar revelando jogadores, trazendo para o time principal", comentou.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - Não foi desta vez que o São Paulo conseguiu voltar a disputar uma final de Copa do Brasil. Precisando vencer o Grêmio por dois gols de diferença nesta quarta-feira, no Morumbi, pela volta da semifinal do torneio, o time comandado por Fernando Diniz parou no forte sistema defensivo gremista, que se manteve consistente ao longo dos 90 minutos para sair de campo com o empate sem gols, resultado suficiente para carimbar a vaga na decisão.

Como venceu a ida, na última quarta-feira, por 1 a 0, gol de Diego Souza, o Grêmio veio a São Paulo confortável pela vantagem adquirida. O técnico Renato Gaúcho repetiu a estratégia da partida em Porto Alegre, povoando o meio-campo para não dar espaços ao Tricolor paulista, que teve muitas dificuldades de impor seu estilo de jogo.

Com a eliminação, o São Paulo agora volta o foco completamente para o Campeonato Brasileiro, competição que lidera com sete pontos à frente do segundo colocado. Essa é a única chance de Daniel Alves e companhia, enfim, quebrarem o jejum de títulos do clube que já dura oito anos.

O Grêmio, por sua vez, segue firme na busca pelo sexto título de Copa do Brasil. O Tricolor gaúcho irá enfrentar na grande decisão o Palmeiras, que venceu o América-MG, em Belo Horizonte, por 2 a 0, gols de Luiz Adriano e Rony.

O jogo – O primeiro tempo foi bastante truncado no Morumbi. A primeira chance de gol aconteceu apenas aos nove minutos, quando Kannemann aproveitou o cruzamento cobrança de escanteio para desviar de cabeça, mas mandou para fora. Mas, no minuto seguinte, o Tricolor gaúcho chegou com mais perigo. Depois de novo escanteio, Victor Ferraz recebeu passe de cabeça de Diego Souza e carimbou a trave. Na sequência, Brenner afastou o perigo.

Apesar de o São Paulo ficar mais com a bola, o Grêmio continuou sendo mais eficiente e levando perigo nas poucas oportunidades que tinha para balançar as redes. Aos 18, Diego Souza tentou de bicicleta, mas mandou para fora, assustando Tiago Volpi.

O São Paulo só foi responder aos 19 minutos. Em cobrança de escanteio, Daniel Alves encontrou Arboleda livre, que cabeceou em direção ao chão, mas faltou força, facilitando o trabalho do goleiro Vanderlei. Mais presente no ataque, os donos da casa voltaram a chegar de forma mais incisiva aos 25 minutos, quando Daniel Alves tocou para Tchê Tchê por cima da defesa, mas no bate-rebate a bola acabou atendo no braço do volante, que ia saindo na cara do gol.

Crescendo na partida, o Tricolor paulista teve sua melhor chance do primeiro tempo nos pés de Gabriel Sara. O meia recebeu de Tchê Tchê, dentro da área, livre, mas faltou pontaria, mandando para fora. Já o Grêmio teve sua oportunidade derradeira de abrir o placar antes do intervalo com Pepê, que arrancou pela esquerda, levou para o meio e tentou bater no ângulo, mas também mandou para fora.

Segundo tempo

O segundo tempo começou da mesma forma que terminou o primeiro: truncado. Com pouca inspiração, ambas as equipes paravam na forte marcação das defesas. Ainda assim, aos 12 minutos o São Paulo teve uma chance de abrir o placar com Léo, que ficou com a sobra após desvio de Bruno Alves, mas bateu no susto, errando a mira. Já aos 14 foi a vez de Tiago Volpi assustar a torcida são-paulina, jogando na fogueira para Daniel Alves, que por pouco não perdeu a bola.

Precisando atacar o Grêmio, Fernando Diniz foi para o tudo ou nada sacando Luan e Léo e promovendo as entradas de Vitor Bueno e Toró, respectivamente. As mudanças, no entanto, não surtiram efeito imediato. Não satisfeito, o treinador são-paulino, depois de alguns minutos, decidiu acionar Paulinho Bóia, Tréllez e Hernanes nos lugares de Bruno Alves, Igor Gomes e Tchê Tchê, respectivamente.

Com o time modificado, o São Paulo tentou de tudo. Mas, nem as jogadas aéreas, tampouco os chutes de fora da área tiveram endereço certo. Antes do apito final, Toró ainda teve a chance final com Toró, que, de cabeça, mandou nas mãos de Vanderlei. O Grêmio, sem nada a ver com isso, continuou organizado, com a mesma mentalidade, sem correr riscos, para assegurar a classificação a mais uma final de Copa do Brasil.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

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