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MUNDO - A chanceler federal alemã, Angela Merkel, rejeitou o convite do presidente dos EUA, Donald Trump, para participar da cúpula do G7 em Washington, nos Estados Unidos, no fim de junho, devido à pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

“Atualmente, dada a situação geral da pandemia, ela não pode confirmar sua presença pessoal, ou seja, uma viagem a Washington”, comunicou a Chancelaria Federal neste último sábado (30). Merkel ficará na Alemanha para acompanhar a evolução da pandemia, acrescentou o governo federal.

Depois de ter cancelado a cúpula do G7, marcada para 11 e 12 de junho, em Camp David, Trump disse há uma semana que estava considerando organizar uma reunião de líderes porque isso seria “um excelente sinal” de regresso à normalidade durante a pandemia.

Logo após o anúncio, a premiê alemã dissera que ainda não havia decidido se comparecia pessoalmente ou participava por videoconferência, mas neste sábado o governo alemão comunicou sua decisão.

Nesta sexta-feira, a Casa Branca comunicou que Trump e o premiê britânico, Boris Johnson, concordaram que deveria ocorrer em breve uma reunião do G7, com a presença dos líderes.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que organizou o encontro de 2018, disse que a segurança é prioritária, e o governo francês comunicou que o presidente Emmanuel Macron está disposto a ir a Camp David se houver precauções de saúde. Esta também foi a posição adotada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

 

 

*Por: Deutsche Welle

*PODER360

MUNDO - O presidente americano ameaçou nesta quarta-feira (27) "regulamentar fortemente", ou "fechar" as redes sociais, depois que o Twitter classificou dois de seus posts como "enganosos" e os tratou como disseminadores de informações não verificadas sobre o voto por correspondência. Essa é a primeira vez que a rede social preferida de Trump checa suas postagens.

"Os republicanos acham que as plataformas de mídia social silenciam completamente as vozes conservadoras. Vamos regulá-las fortemente, ou vamos fechá-las, em vez de permitir que algo assim aconteça", tuitou o presidente.

A rede social destacou dois tuítes de Donald Trump publicados na terça-feira (26). Nos posts, o presidente americano dizia, sem provas, que o voto por correspondência levaria a fraudes.

"Não há como o voto pelo correio ser diferente de algo substancialmente fraudulento", escreveu o republicano. Abaixo das postagens, o Twitter postou um "link" que diz: "Obtenha informações sobre o voto pelo correio. Não há nenhuma prova que esse tipo de votação seja fraudulento". A iniciativa é inédita para a rede social, que por muito tempo resistiu aos apelos para censurar o presidente americano por postagens que desafiam a verdade.

Trump voltou à carga nesta quarta-feira: "Não podemos permitir que o voto por correspondência se enraíze no país. Seria a porta aberta para a fraude, as falsificações e roubos de cédulas". "Quem trapacear mais, ganha", escreveu o presidente em uma série de novos tuítes em que pediu também à rede social para "limpar" o que ela fez.

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Interferência nas eleições

A correspondente da RFI em Washington, Anne Corpet, relata que a resposta do presidente americano foi imediata. Candidato a reeleição em novembro, Donald Trump acusou a empresa "de tentar interferir na presidencial de 2020". "Twitter está tentando impedir a liberdade de expressão e, enquanto presidente, não permitirei isso!", ameaçou.

Trump também denunciou as tentativas de interferência das redes sociais nas últimas eleições: "Vimos o que tentaram fazer e fracassaram em 2016". "Não podemos permitir que volte a acontecer uma versão mais sofisticada disso", acrescentou.

Trump votou duas vezes por correspondência

Desde o início de abril, o chefe da Casa Branca faz campanha contra o voto por correspondência, que é adotado por um número crescente de estados americanos para evitar uma nova onda de contaminações do coronavírus. A organização da eleição é de responsabilidade dos estados e o presidente já ameaçou cortar os fundos federais de Michigan e Nevada se eles adotarem também esse tipo de votação.

O contraditório é que, pessoalmente, Donald Trump, recorreu ao voto pelo correio nas eleições legislativas de 2018 e na primeira primária republicana do último mês de março.

Há muito tempo, o presidente usa o Twitter como uma plataforma para disseminar insultos, teorias conspiratórias e informações falsas para seus 80 milhões de seguidores. Antes de ser eleito em 2016, ele construiu sua marca política apoiando a mentira de que Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, não havia nascido no país. Não seria, portanto, elegível para ser presidente. Recentemente, provocou mais uma tempestade ao espalhar o boato infundado de que o apresentador de televisão da MSNBC, Joe Scarborough, havia assassinado uma assistente.

 

 

(Com informações de Anne Corpet e de agências)

*Por: RFI

MUNDO - Em anúncio surpreendente, o presidente dos Estados Unido (EUA), Donald Trump, revelou nessa segunda-feira (18) que está tomando hidroxicloroquina como medida de prevenção contra o coronavírus, apesar de alertas de especialistas sobre o uso do medicamento para combate à malária. "Estou tomando hidroxicloroquina", disse Trump a repórteres. "Estou tomando há uma semana e meia. Um comprimido por dia".

O presidente fez a revelação de forma voluntária durante entrevista coletiva, após se reunir com empresários do setor de restaurantes, que estão sofrendo os impactos da pandemia.

Há algumas semanas, Trump promoveu a droga como um potencial tratamento para a covid-19, tendo como base um relatório positivo quanto a seu uso no combate ao vírus, mas estudos subsequentes mostraram que o medicamento não é eficaz.

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) emitiu alerta sobre o uso do remédio. Em comunicado divulgado no dia 24 de abril, a FDA disse que está "ciente de relatos de sérios problemas de arritmia cardíaca" em pacientes de covid-19 tratados com a hidroxicloroquina ou com cloroquina, um medicamento mais antigo.

Donald Trump, de 73 anos, que é submetido frequentemente a testes para o vírus, disse que perguntou ao médico da Casa Branca se era ok tomar o medicamento, e o médico respondeu: "bem, se você quiser". O presidente, no entanto, se recusa a utilizar uma máscara de proteção na Casa Branca.

Imediatamente após os comentários de Trump, a Fox News entrevistou o médico Bob Lahita, professor de Medicina da Rutgers University, que alertou as pessoas para que não tomem hidroxicloroquina. "Não há efeitos que tenhamos visto, e tratamos diversos pacientes com isso", afirmou.

Trump disse que também tomou uma dose única de azitromicina, um antibiótico que visa a evitar infecções. Em conjunto com a hidroxicloroquina, ele afirmou que está tomando zinco. "Tudo que posso dizer é que, até aqui, pareço estar ok", afirmou o presidente.

 

*Por: Jeff Mason e Steve Holland - Repórteres da Reuters

MUNDO - O presidente americano, Donald Trump, encerrou abruptamente nesta segunda-feira (11) a coletiva de imprensa diária sobre o enfrentamento do novo coronavírus no país, após se envolver em uma áspera discussão com uma repórter americana de origem asiática.

Weijia Jiang, repórter da CBS News, perguntou a Trump porque ele continuava a insistir em que os Estados Unidos estavam se saindo melhor do que outros países nas testagens do coronavírus.

"Por que isso importa?", perguntou a jornalista. "Por que isto é uma competição mundial quando, todos os dias, americanos ainda estão perdendo suas vidas?".

"Estão perdendo vidas em todas as partes do mundo", reagiu Trump. "E talvez esta seja uma pergunta que você deveria fazer à China. Não me pergunte, faça esta pergunta à China, OK?"

Jiang, que se identifica em seu perfil do Twitter como uma "oeste-virginiana nascida na China", retrucou.

"Senhor, por que está dizendo isso a mim especificamente?", perguntou, sugerindo que se devia à sua raça.

"Estou dizendo a todo aquele que fizer uma pergunta maldosa como esta", respondeu Trump.

Quando tentou passar para outro repórter, Jiang continuou a pressioná-lo por uma resposta.

Trump chamou outra jornalista, mas imediatamente se dirigiu a uma terceira.

Quando as mulheres tentaram lhe fazer a pergunta da colega asiática, Trump abruptamente encerrou a coletiva e voltou para a Casa Branca.

As reações de apoio a Jiang apareceram rapidamente na Internet e a hashtag #StandWithWeijiaJiang (Apoie Weijia Jiang, em tradução livre) se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados no Twitter, recebendo a adesão de personalidades como o ator de 'Star Trek' e ativista asiático-americano George Takei.

Trump, que nunca omitiu a irritação com a imprensa, costuma ter atritos com jornalistas durante suas coletivas sobre o coronavírus.

Mais de 80.000 pessoas morreram nos Estados Unidos na pandemia do novo coronavírus, com mais de 1,3 milhão de infectados, segundo os números mais recentes desta segunda-feira (11) da Universidade Johns Hopkins.

O número de mortos nos Estados Unidos é, de longe, o maior de um único país por COVID-19 em todo o mundo.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - Donald Trump disse nesta última quarta-feira (6) que o coronavírus foi pior para os Estados Unidos do que os ataques de 11 de setembro e mais uma vez culpou a China pela pandemia, cujo controle na Europa começa a se manifestar em anúncios como a retomada do futebol alemão.

"Este é realmente o pior ataque que já tivemos", disse o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca.

Para o presidente americano, Donald Trump, a crise desatada pelo coronavírus é "pior" que o ataque surpresa do Japão em 1941 contra a base militar de Pearl Harbor, no Havaí, e "pior que o World Trade Center", em alusão aos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Isto não deveria ter acontecido", acrescentou no Salão Oval da Casa Branca.

China e Estados Unidos travam uma guerra dialética sobre a origem do Sars-CoV-2 (vírus causador da COVID-19).

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, reiterou que dispõe de "provas significativas" de que o patógeno escapou de um laboratório em Wuhan, região central da China, apesar de ter admitido que não tem "a certeza" de que tenha ocorrido assim.

Pequim reagiu nesta quarta assegurando que o secretário de Estado americano não pode apresentar nenhuma prova "porque não tem nenhuma", disse em Genebra o embaixador chinês nas Nações Unidas.

"A prioridade é se concentrar na luta contra a pandemia até a vitória final (...) Não temos tempo a perder, já que é preciso salvar vidas", advertiu Chen Xu.

Desde que surgiu oficialmente em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, o novo coronavírus causou a morte de mais de 260.000 pessoas no mundo, embora as cifras reais possam ser muito superiores, e obrigou quase metade da humanidade a se confinar.

Os Estados Unidos, país mais atingido pela pandemia, já contabilizam 73.095 mortos, sendo que 2.037 falecimentos foram registrados entre a terça e esta quarta, com um total de 1.227.430 infectados. A seguir estão a Grã-Bretanha (30.076 óbitos), Itália (29.315), Espanha (25.857) e França (25.809).

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa última segunda-feira (27) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo "investigações sérias" sobre o que aconteceu.

"Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China", disse Trump em entrevista na Casa Branca. "Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada."

"Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo."

As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters.

Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos "acreditavam fortemente" que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.

O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações.

 

*REUTERS

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