ITÁLIA - O alerta da RBR na F1 2024 está ligado. Max Verstappen, atual tricampeão mundial e principal piloto da equipe austríaca, não está contente com os últimos resultados, e não coloca os títulos dos Mundiais de Pilotos e Construtores como realistas. A principal crítica do piloto holandês, é ao RB20, carro que não manteve o desempenho da temporada anterior, quando foi dominante.
A vantagem de Max Verstappen para Lando Norris na liderança da F1 2024 diminui mais a cada etapa da temporada. É verdade que o holandês construiu uma "gordura" e ainda tem 62 pontos para o adversário, mas a McLaren conquistou outro grande resultado ao colocar os dois pilotos no pódio do GP da Itália, realizado no último final de semana.
Enquanto a McLaren disputou a vitória e perdeu para Charles Leclerc, primeiro colocado em Monza, a RBR não chegou perto do pódio. Mesmo com um grande erro no pit-stop, Max Verstappen fez boas ultrapassagens e foi o sexto na Itália. Seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, terminou em oitavo. A crítica de Max é ao RB20.
- Tínhamos um ótimo carro no ano passado. Era o carro mais dominante de todos os tempos, e basicamente o transformamos em um monstro, então temos que dar a volta por cima - disse Verstappen.
- Com a forma como estamos no momento, estamos ruins em todos os lugares, então precisamos de muitas mudanças. Temos que ir de nossas próprias fortunas e hoje e todo esse fim de semana foram muito ruins. Estávamos muito lentos. O pit-stop, é claro, me custou um pouco. Não consegui correr com potência máxima na maior parte da corrida também com o motor, porque tivemos um pequeno problema.
A queda da RBR e a melhora da McLaren ficam evidentes no Mundial de Construtores. Hoje, a diferença entre as equipes é de apenas oito pontos. Enquanto a RBR possui 446 pontos, o time britânico atingiu 438. Para Verstappen, esse não é o único título que pode sair do radar da equipe austríaca.
- No momento, ambos os campeonatos (de pilotos e construtores) não são realistas. Eu falei várias vezes e agora cabe à equipe fazer muitas mudanças no carro, porque basicamente passamos de um carro muito dominante para um carro incontrolável no espaço de seis a oito meses. Então, isso é muito estranho para mim e precisamos realmente virar o carro de cabeça para baixo.
- Também em termos de estratégia, poderíamos ter feito um trabalho melhor para estar pelo menos um pouco mais na luta. Estávamos fracos em muitas frentes neste fim de semana. Estava bem claro para todos o que tínhamos que fazer. Só que agora temos que virar o jogo. Não é fácil fazer isso muito rápido. E então, se pudermos colocar isso no carro, ele se torna mais dirigível novamente.
A F1 retorna daqui a duas semanas com o Grande Prêmio do Azerbaijão em 15 de setembro, etapa válida como a 17ª desta temporada. Veja o calendário completo.
DUBAI - Depois de cravar a temporada mais dominante de todos os tempos, Max Verstappen é, novamente, o homem a ser batido na F1 2024. Neste ano, o tricampeão terá um desafio físico em meio ao cronograma mais extenso da história, com 24 corridas - mas o holandês conta com o RB20, da RBR, para igualar o tetracampeonato e a hegemonia de Sebastian Vettel no início dos anos 2010. Entenda melhor abaixo!
Os recordes de 2023
19 vitórias em 22 corridas. 86,3% de aproveitamento. 575 pontos. A maior vantagem para o vice-campeão na história. Não faltaram recordes ao 2023 de Verstappen, que sagrou-se tricampeão na corrida sprint de Lusail, antes mesmo do GP do Catar - e seis GPs principais antes do fim do calendário.
De quebra, o holandês estabeleceu o novo recorde de triunfos consecutivos na história: foram dez vitórias entre os GPs de Miami e da Itália. Os números na temporada do tricampeonato fizeram, ainda, com que Verstappen tornasse o terceiro maior vencedor de todos na F1, com 54; agora, ele está atrás apenas dos heptacampeões Lewis Hamilton (103) e de Michael Schumacher (91).
O piloto
Em 2023, enquanto estabelecia novas marcas aqui e ali, Verstappen sempre fez questão de mencionar que não se importava com números - fala repetida, por exemplo, após superar os 75% de aproveitamento de Alberto Ascari em uma temporada, no GP de São Paulo. Os elogios geralmente foram direcionados à equipe e ao carro.
O holandês também é crítico da gradativa expansão do calendário e chegou a questionar seu futuro na categoria; líder absoluto, ele tem contrato com a RBR até 2028. Além do cronograma com 24 etapas, a F1 terá seis corridas sprint - provas curtas no sábado instauradas originalmente em 2021, mas que ficaram duas vezes mais frequentes em 2023.
- As pessoas podem pensar: "Ah, ele faz muito dinheiro, do que esse cara está reclamando?" Mas é sobre seu bem-estar, como você vivencia as coisas, e não quanto você ganha. Sinto que tenho que fazer muitas coisas e abrir mão de outras (que gosto), então às vezes penso: "Ainda vale a pena?" - disse Max, em agosto passado.
Para 2024, vale ficar de olho em como Max Verstappen vai equilibrar uma possível expansão de seu domínio com as críticas não só à gestão da Fórmula 1, mas também às demandas fora das pistas.
O carro
Em 2024, Max Verstappen vai guiar o RB20 ao lado de Sergio Pérez, companheiro que vive seu último ano de contrato na RBR. No ano passado, o RB19 - projetado, entre outros, pelo lendário projetista Adrian Newey - também entrou para os livros com os próprios recordes, como o maior número de vitórias no ano. Foram 21 triunfos em 22 etapas.
A única exceção foi o GP de Singapura, vencido por Carlos Sainz com a Ferrari. Desde o início do fim de semana em Marina Bay, a RBR gerenciou expectativas na pista onde não vence desde 2013. Para um carro que tinha seu momento de maior brilho nas retas, as 23 curvas do circuito surgiram como obstáculos, além do asfalto acidentado e das características urbanas. Fora do Q3, Verstappen também criticou o modelo na ocasião.
Entretanto, no geral, a dominância em relação às rivais foi tão grande que o time taurino pôde interromper o desenvolvimento do RB19 ainda em agosto, antes de retomada da F1 após as férias no verão europeu. E tudo isso após sofrer dedução de 10% no tempo de uso do túnel de vento, penalização imposta após violação ao teto de gastos de 2021.
Enquanto outras equipes ainda trabalhavam nos carros de 2023, a RBR já estava focada no modelo RB20, ligando o alerta para equipes como a McLaren, que expôs medo de uma "surpresa desagradável" e novo domínio. Por enquanto, o time austríaco ainda mantém os pés no chão e não espera a mesma hegemonia estatística em 2024.
Um novo Vettel?
Há onze anos, o agora aposentado Sebastian Vettel viveu seu ano de maior domínio na F1, chegando ao tetra enquanto estabelecia recordes: mais vitórias consecutivas, mais triunfos no ano, quarto maior vencedor da história... Quase todas as marcas foram superadas por Verstappen na campanha do tricampeonato, à exceção do título de mais jovem vencedor.
- Depois da quinta vitória consecutiva, Seb me mandou uma mensagem falando: "Muito bem, continue assim, você vai conseguir quebrar o recorde". Eu nunca pensei que chegaria nem a oito (vitórias consecutivas). Mas não é algo pelo qual eu estive obcecado. Como eu já disse várias vezes antes, tudo que importa para mim é vencer - disse o holandês antes de triunfar no GP da Holanda em agosto passado e igualar marca de Vetel.
Em ambos os casos, também destaca-se a rápida adaptação da RBR a mudanças no regulamento, como o fim do reabastecimento (2010) e o retorno do efeito solo (2022). A principal diferença é mesmo o rendimento dos rivais: Vettel teve mais momentos de dificuldade com triunfos alheios em 2013, enquanto Max reinou quase sozinho em 2023.
A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria.
Por Bárbara Mendonça e Bruna Rodrigues / ge
Zandvoort - Foram quatro etapas de ausência, mas Fernando Alonso retornou ao pódio da F1 2023 no GP da Holanda, vencido por Max Verstappen neste domingo, em segundo. Perguntado sobre o domínio holandês na temporada, o espanhol exaltou os feitos do piloto da RBR, a quem chamou de "subestimado". Nas palavras do piloto da Aston Martin, apenas duas pessoas poderiam igualar o desempenho de Max com equipamento similar: ele próprio ou Lewis Hamilton.
- Às vezes, o que Max está conquistando é subestimado. Vencer de uma forma tão dominante, em qualquer esporte, é tão complicado. Então estar no mesmo nível que ele... Nós temos muita autoconfiança, pilotos em geral, então eu acredito que consigo fazer (dominar) também. Eu não sei (falar por) Lewis, mas eu sim. E o Lewis também (conseguiria). Você precisa entrar em um estado em que você está conectado ao carro - declarou Alonso.
Com a vitória na Holanda, Max Verstappen igualou o recorde de Sebastian Vettel (2013) de nove vitórias consecutivas - melhor marca na história da Fórmula 1. O piloto da RBR tem 11 triunfos em 13 etapas no ano e sustenta mais de 130 pontos de vantagem na tabela sobre o vice-líder Sergio Pérez.
Em Zandvoort, Alonso chamou a atenção pelo desempenho em uma corrida caótica, afetada por chuva intermitente e precipitação já na volta de abertura. Na inclinada Hugenholtz, o espanhol apostou em linha distinta à de George Russell e Alex Albon e, por dentro, conseguiu uma ultrapassagem dupla.
O pódio foi a coroação de uma corrida em que Alonso "esteve em seu melhor", ainda que o espanhol reconheça que esse não é sempre o caso. Para o piloto da Aston Martin, o rendimento consistente seria o diferencial de Verstappen em relação ao restante do grid da F1 2023.
Another Alonso start to add to his highlights reel ??#DutchGP @AstonMartinF1 pic.twitter.com/qBAiT0GJWt
— Formula 1 (@F1) August 28, 2023
- Em dias como hoje, sinto que eu estava no meu melhor e dado 100% das minhas habilidades em um carro de corrida. Mas talvez em Spa (Bélgica), ou na Áustria, eu não estava nesse nível. Então você sempre sente que há espaço para melhorias, e você não está 100% feliz consigo mesmo como estou hoje. E acho que Max está alcançando esses 100% de forma mais frequente que nós no momento, que quaisquer outros pilotos, e é por isso que ele está dominando - completou Alonso.
A F1 2023 segue para o GP da Itália já no próximo fim de semana, em Monza. Restam nove corridas para o fim da temporada. Max Verstappen lidera o Mundial de pilotos com folga, e a RBR domina entre os construtores.
Redação do ge
AUSTRÁLIA - Max Verstappen deu o primeiro passo rumo à sua primeira vitória no GP da Austrália: garantiu a pole position da etapa, na madrugada deste sábado (tarde, no horário local). O holandês anotou 1m16s732 para fazer sua 22ª aparição na posição de honra do grid, tendo George Russell e Lewis Hamilton, da Mercedes, em segundo e terceiro.
A sessão foi marcada ainda pela batida de Sergio Pérez, que começou o dia com o pé esquerdo e sofreu sucessivos problemas ainda no treino livre. Eliminado no Q1, o mexicano largará em 20º neste domingo.
Em termos de disputa, Verstappen foi inalcançável nos dois primeiros segmentos, controlando com autoridade o ritmo diante da ineficiência das rivais para tentar superá-lo. Quem mais chegou perto foi a Aston Martin de Fernando Alonso, no top três das etapas da sessão.
No entanto, o holandês se queixou de problemas em sua bateria e marcha no Q3, quando Mercedes e Ferrari se revezaram no posto de "terceira força" da classificação e, junto com a vice-líder Aston Martin, vieram com mais força. O trio de equipes registrou uma diferença microscópica para a RBR, de 0s086 a 0s009. Max, entretanto, multiplicou sua vantagem, abrindo meio segundo de diferença ao resto.
A Aston Martin, figurinha carimbada nos flancos da RBR, ficou fora da primeira fila após o começo de ano promissor como segunda força do campeonato. Mercedes, por outro lado, teve que esperar cinco meses para retornar à dianteira de um grid inicial: desde a dobradinha na pole de George Russell no GP de São Paulo, em novembro passado. É a terceira vez que Russell se classifica à frente de Hamilton.
Das equipes menores, destaque para a Haas e Williams em um top dez diverso, com sete equipes diferentes. Os dois times foram trazidos ao Q3 por Nico Hulkenberg e Alexander Albon, respectivamente - no caso do alemão, pela segunda vez nesta temporada.
A McLaren, por outro lado, amarga mais um fim de semana ruim neste início de temporada. O time veio do terceiro treino livre com problemas na embreagem de Lando Norris, não conseguiu avançar do Q1 com Oscar Piastri e ficou fora de vez no Q2, com o britânico do carro de número 4. O time ocupa a lanterna do campeonato de construtores, sem pontos.
Grid de largada do GP da Austrália
Posição | Piloto | Tempo |
1º | Max Verstappen (RBR) | 1m16s732 |
2º | George Russell (Mercedes) | 1m16s968 (+0s2) |
3º | Lewis Hamilton (Mercedes) | 1m17s104 (+0s3) |
4º | Fernando Alonso (Aston Martin) | 1m17s139 (+0s4) |
5º | Carlos Sainz (Ferrari) | 1m17s270 (+0s5) |
6º | Lance Stroll (Aston Martin) | 1m17s308 (+0s5) |
7º | Charles Leclerc (Ferrari) | 1m17s369 (+0s6) |
8º | Alexander Albon (Williams) | 1m17s609 (+0s8) |
9º | Pierre Gasly (Alpine) | 1m17s675 (+0s9) |
10º | Nico Hulkenberg (Haas) | 1m17s735 (+1s) |
11º | Esteban Ocon (Alpine) | 1m17s768 |
12º | Yuki Tsunoda (AlphaTauri) | 1m18s099 |
13º | Lando Norris (McLaren) | 1m18s119 |
14º | Kevin Magnussen (Haas) | 1m18s129 |
15º | Nyck de Vries (AlphaTauri) | 1m18s335 |
16º | Oscar Piastri (McLaren) | 1m18s517 |
17º | Guanyu Zhou (Alfa Romeo) | 1m18s540 |
18º | Logan Sargeant (Williams) | 1m18s557 |
19º | Valtteri Bottas (Alfa Romeo) | 1m18s714 |
20º | Sergio Pérez (RBR) | Sem tempo |
Por Redação ge
SAKHIR - Agora é oficial: a F1 está de volta! Nesta quinta, a elite do automobilismo deu o pontapé inicial de 2023 com o primeiro dia dos testes de pré-temporada, no Bahrein. Atual bicampeão da categoria, Max Verstappen deu as cartas em Sakhir, completou impressionantes 157 voltas e fez a melhor marca do dia, com 1m32s837.
O piloto da RBR foi o único a participar das duas sessões de testes nesta quinta, conforme definido pela equipe austríaca. Max voltará ao traçado no Bahrein para sua participação final na manhã desta sexta, antes de ser substituído por Sergio Pérez - que fará o treino vespertino desta sexta e todas as atividades do sábado.
Fernando Alonso, que teve o assoalho danificado pela Aston Martin em treinos de pit stop, foi quem mais se aproximou do tempo do holandês, com uma desvantagem de apenas 0s029. Carlos Sainz fechou o top 3, seguido por Charles Leclerc e Lando Norris. Lewis Hamilton foi sexto.
Pela manhã, o brasileiro Felipe Drugovich assumiu o AMR23 de Lance Stroll, que sofreu um acidente de bicicleta nesta segunda. O paranaense - que vai fazer toda a pré-temporada pela Aston Martin - deu 40 voltas, estabelecendo 1m34s564 como seu melhor giro.
Antes do início da sessão vespertina, a Mercedes comemorou a ausência quase completa dos quiques no W14, principal problema alemão no W13 (carro de 2022). A Ferrari, por sua vez, chamou a atenção por uma "covinha" que surgia nas retas e logo desaparecia no bico do SF-23, mas o problema foi resolvido.
Os testes da tarde
Verstappen foi o primeiro a deixar os boxes, passados 15 minutos das 4h15 da sessão vespertina. O atual bicampeão da F1 deu apenas uma volta, retornou aos boxes da RBR e logo voltou ao traçado. Na sequência, Nyck de Vries deixou a garagem da AlphaTauri para um giro lento, de 1m39.
Em sua primeira volta com o W14, Lewis Hamilton fez o 12º tempo da sessão, cujo ranking inclui as marcas da manhã e da tarde no Bahrein. Vice-campeão de 2022, Leclerc subiu da 17ª à 11ª posição em sua volta rápida inicial.
Verstappen tentou superar o próprio tempo, mas não fez um bom segundo setor e ficou a um décimo da volta de 1m32s959. No 19º giro de Leclerc, o monegasco da Ferrari subiu para a sexta colocação geral com tempo de 1m34s352.
Logo na sequência, Hamilton escapou do traçado, mas mesmo assim conseguiu registrar 1m33s901. A marca alçou o britânico ao posto de melhor Mercedes do dia, com uma vantagem de 0s273 sobre o companheiro Russell. Leclerc, por consequência, caiu para sétimo.
Fernando Alonso foi o último piloto do dia a registrar volta rápida, com 1m35s255. Após um breve reconhecimento do traçado no Bahrein, o espanhol voltou à garagem, onde a Aston Martin danificou seu assoalho em treinos de pit stop. Foram quase 60 minutos de reparos até o retorno à pista.
E se em 2022 Lando Norris liderou o primeiro dia de testes, 2023 não começou bem para o jovem talento. O britânico tinha apenas cinco voltas quando foi surpreendido por problemas nas rodas do MCL60, carro da McLaren para a temporada. Foi silver tape para cá, soprador térmico para lá...
Com 24 giros, Lewis Hamilton registrou 1m33s508 e subiu para a terceira colocação geral, tirando Alex Albon do "pódio". A marca deixava o britânico a 0s5 do líder Verstappen, mas a distância aumentou quando Max enfim melhorou seu giro: 1m32s837.
Norris conseguiu retornar à pista, mas passou boa parte do tempo na lanterna dos tempos. Perto da marca de 1h restante, o britânico da McLaren subiu à oitava colocação, com tempo de 1m34s097. O piloto de 23 anos ainda melhorou o próprio tempo com 1m33s880, mas se manteve na mesma posição.
Com 45 minutos no cronômetro, Alonso subiu à segunda posição com 1m32s866 - uma diferença de apenas 0s029 para o tempo de Verstappen. Logo na sequência, Charles Leclerc melhorou sua marca e assumiu a quarta posição, com 1m33s267, a 0s430 de Max e 0s014 do companheiro Sainz.
Já na parte final do treino, Lando Norris deu um salto, fez 1m33s462 e subiu para a quinta posição, empurrando Hamilton para sexto. Na reta final dos treinos, a direção de prova ainda realizou testes de bandeira amarela e do safety car virtual.
Resumo da manhã
A sessão começou com problemas eletrônicos para o brasileiro Felipe Drugovich, que substituiu Lance Stroll, convocando a única bandeira vermelha dos testes até aqui. Segundo a TV Bandeirantes, o piloto canadense quebrou ambos os pulsos em um acidente de bicicleta, passando por cirurgia em um deles.
Carlos Sainz manteve a ponta por boa parte da sessão matinal, mas foi superado por Max Verstappen, que estabeleceu a melhor volta - 1m32s959 - já próximo à marca dos 30 minutos restantes. Alex Albon, em seu segundo ano pela Williams, também passeou pela primeira colocação, com menos de 0s1 de diferença para o espanhol da Ferrari.
Drugovich conseguiu retornar à pista e, apesar de melhorar seus tempos ao longo da manhã, só subiu da décima à sétima colocação nos últimos dez minutos. O paranaense registrou giro de 1m34s564, sua melhor volta no dia.
George Russell, da Mercedes, saiu do sétimo para o quinto lugar do teste matinal com 30 minutos já corridos, mantendo a posição até o fim da sessão.
Segundo estreante do dia, Oscar Piastri apareceu pouco, mas fez uma participação consistente. O australiano encerrou seu primeiro dia de pré-temporada com 1m34s888, que lhe renderam o oitavo lugar da manhã.
A Haas de Hulkenberg chegou a aparecer entre os três primeiros, rivalizou com a Mercedes de Russell e permaneceu na sexta de dez colocações. No meio da sessão, o alemão chegou a perder um pedaço de sua carenagem na pista, sem grandes consequências.
Os dispositivos de verificação usados na pré-temporada, como o flow vis e as grelhas sensoras, também marcaram presença. Ferrari, RBR, Williams, Alpine e McLaren desfilaram pelo Circuito de Sakhir com tinta azul, verde, laranja e as grades já conhecidas do público - entenda como tudo funciona aqui!
Um detalhe curioso é que a Ferrari viu surgir uma "covinha" não intencional, conforme revelado pela escuderia, no bico do SF-23. Nas retas, em condições de alta velocidade e pressão, o carro apresentava um pequeno amassado, que desaparecia nas curvas.
A F1 retorna para mais um dia de testes de pré-temporada nesta sexta, às 4h. O GP inaugural de 2023 será no dia 5 de março, no Bahrein.
Por Redação do ge
SINGAPURA - 2022 é o ano de Max Verstappen. Em conjunto com a RBR e seu RB18, carro deste ano, o holandês já tem 11 vitórias em 16 GPs disputados na temporada e terá a primeira chance de obter o bicampeonato já em Singapura, no dia 2 de outubro. Ou seja, com cinco corridas de antecipação, que seria a segunda melhor marca da história da Fórmula 1. Mas não é só isso: ele também tem boas chances de bater o recorde do maior número de vitórias em apenas um campeonato, que pertence aos alemães Michael Schumacher e Sebastian Vettel, e também o maior aproveitamento de triunfos em um ano, que tem como detentor o italiano Alberto Ascari, e já dura 70 anos.
Vamos aos cálculos para o título antecipado: Max Verstappen, neste momento, tem 116 pontos de vantagem. E a matemática para isso é simples. Após o GP de Singapura, a Fórmula 1 terá mais 138 pontos em disputa nos cinco GPs restantes em 2022. Para o holandês ser campeão na corrida noturna, precisa sair de lá com exatamente esta diferença em relação ao segundo colocado - já que leva vantagem no primeiro critério de desempate, o número de vitórias (11 até agora). Neste momento, Charles Leclerc tem 219, Sergio Pérez 210, George Russell 203 e Carlos Sainz 187. Apenas estes pilotos ainda possuem chances matemáticas.
Um resultado é obrigatório para o bicampeonato sair em Singapura: a vitória de Max Verstappen. Se ele não chegar em primeiro, a disputa obrigatoriamente vai para o Japão, já que precisa abrir 22 pontos em relação ao vice-líder Leclerc. Mesmo em caso de abandono do monegasco, o segundo lugar dá apenas 18 pontos - 19 se conseguir a volta mais rápida. Não seria uma tarefa fácil, mas pelo que vimos até agora em 2022, não seria algo impossível para o holandês da RBR.
Possibilidades para o bi de Verstappen em Singapura
GP de Singapura Cenários para a conquista do bi de Max Verstappen
Max Verstappen em 1º Charles Leclerc pode chegar no máximo em 9º
Max Verstappen em 1º Sergio Pérez pode chegar no máximo em 4º
Max Verstappen em 1º George Russell pode chegar no máximo em 2º
Max Verstappen em 1º Carlos Sainz estaria fora da briga; o espanhol precisa descontar 11 pontos
- Título com corridas de antecipação
Se conseguir o título já na corrida noturna da cidade-estado de Singapura, Max Verstappen se tornaria o segundo campeão mais precoce da história da Fórmula 1 - com a segunda maior antecipação em uma temporada, igualando Nigel Mansell em 1992. O feito do holandês neste ano só ficaria atrás da marca do alemão Michael Schumacher em 2002, quando, na ocasião, se sagrou pentacampeão seis corridas antes do término do campeonato ao vencer o GP da França, em Magny-Cours.
Outro cenário plausível seria a conquista de Max Verstappen no GP do Japão, casa da Honda, fornecedora de motores da Red Bull - neste ano sob o nome de Red Bull Powertrains. Se o bicampeonato vier em Suzuka, o holandês teria quatro corridas de antecipação. Seria a terceira maior precocidade da história, empatado com os títulos de Michael Schumacher com a Ferrari em 2001 (Hungria) e 2004 (Bélgica) e com o de Sebastian Vettel com a Red Bull em 2011, também conquistado no Japão.
Voando Baixo / G1
FRANÇA - Definitivamente o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, não está com sorte de campeão, pois todos nós sabemos que pra ser campeão além de ter um bom carro, ser um bom piloto, tem que ter a sorte de campeão.
Bom piloto ele é, bom carro ele tem, mas a sorte não o acompanha, pelo menos é o que parece. Hoje, 24, no Grande Prêmio da França de Fórmula 1, Leclerc, largou na pole position, manteve a ponta, abriu uma boa vantagem sobre o segundo colocado Verstappen, porém na 18ª volta, o monegasco rodou na pista e bateu em uma barreira de pneus.
O safety car foi acionado e Verstappen aproveitou para assumir a ponta. Charles, por sua vez, teve que abandonar a prova, deixando escapar uma possível vitória que seria importantíssima para o piloto no torneio. Pelo rádio, ele reclamou de um problema no acelerador de sua Ferrari.
Verstappen, então, liderou o restante da prova com tranquilidade e venceu. O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, e seu companheiro George Russel, também da Mercedes, completaram o pódio.
Já o mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, terminou em quarto, enquanto o espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, que começou a corrida em 19º lugar devido a uma punição, fez ótima corrida e ficou em quinto.
Verstappen agora pula para os 233 pontos e dispara na ponta da classificação geral do campeonato.
A próxima etapa da competição é o GP da Hungria, no Circuito de Hungaroring. A corrida está marcada para o próximo domingo,31, às 10 horas (de Brasília).
ESCÓCIA - Mais do que nunca na Fórmula 1, os jogos mentais entre Red Bull e Mercedes aconteceram ao longo de toda a temporada de 2021. Ainda que Lewis Hamilton tenha a experiência de sete campeonatos mundiais e 14 anos na principal categoria do esporte a motor, para David Coulthard, ex-piloto de F1, a forma como os taurinos trabalharam para a conquista do título de Max Verstappen, que se deu literalmente na última volta do GP de Abu Dhabi, entrou na cabeça do britânico.
"Ele [Verstappen] é um ser humano excepcional, um atleta excepcional", disse Coulthard, em entrevista à rede de televisão britânica Canal 4. "Ele é brilhante e decisivo. Quem mais nós conhecemos que é brilhante e decisivo? Ayrton Senna e Michael Schumacher, para citar apenas alguns", acrescentou.
“[Contra] o poder de Mercedes e Lewis, Max teve que, sem dúvida, vir com uma abordagem diferente. Sua abordagem é: sempre que houver uma porta parcialmente aberta, ele irá em frente. Isso entrou na mente de Lewis", completou.
Para o ex-piloto escocês a educação que Verstappen recebeu de seu pai, Jos, também ex-piloto de F1, é a responsável pelo holandês "não temer nada". Durante todo o ano, o #33 sempre se mostrou calmo e, quando questionado sobre pressão, tratou de afastar a possibilidade de qualquer "nervosismo".
“Ele não teme ninguém. Isso não faz parte de sua personalidade. O que acho mais impressionante é que, se houver um espaço, ele vai atrás dele. Não há nem dúvida. Quando eu estava competindo, costumava pesar: 'Devo arriscar agora, não devo arriscar?' Ele simplesmente vai atrás. É realmente muito especial", concluiu.
Piloto da Red Bull conquista seu primeiro título mundial de F1 após superar Lewis Hamilton na última volta. Sim, na última volta
ABU DHABI - A Fórmula 1 tem mais um membro no seleto clube dos campeões mundiais. Max Verstappen, 24 anos, venceu duelo contra Lewis Hamilton e se sagra campeão pela primeira vez.
A conquista veio no GP de Abu Dhabi, a corrida final da temporada de 2021. Verstappen fez a pole e teria o melhor tipo de pneu para a largada, mas acabou perdendo o primeiro lugar para Hamilton logo na partida. O holandês tentou atacar para retomar a posição ainda na primeira volta, mas sem sucesso.
Depois, virou uma disputa estratégica, com Verstappen indo pra duas paradas enquanto Hamilton ficou na pista com apenas uma. Verstappen tinha dificuldade de encostar em Hamilton, até que a sorte lhe sorriu.
Um safety car foi acionado a cinco voltas do fim por um acidente de Nicholas Latifi. Verstappen parou de novo e a distância sumiu.
LONDRES - Max Verstappen terá sua primeira chance de conquistar o título da Fórmula 1 na Arábia Saudita dentro de duas semanas, mas o piloto da Red Bull e líder do campeonato também pode ver sua vantagem desaparecer completamente.
A disputa do título de 2021 continua apertada demais para previsões, já que o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes, diminuiu a diferença para oito pontos com mais uma vitória imponente no Catar neste domingo (21).
The moment @LewisHamilton took victory at his 3️⃣0️⃣th different circuit in Formula 1 ?#QatarGP ?? #F1 pic.twitter.com/2UrpcUYIpT
— Formula 1 (@F1) November 22, 2021
Faltando duas corridas na temporada, a perspectiva de um confronto do tipo "o vencedor leva tudo" na última prova, no circuito Yas Marina de Abu Dhabi, é enorme.
Para Verstappen conquistar o título no primeiro Grande Prêmio Saudita em Jedá no dia 5 de dezembro, precisa terminar ao menos na segunda colocação.
Mas se Hamilton vencer a prova com um ponto de bônus pela volta mais rápida e Verstappen ficar em segundo, a dupla empatará em pontos e o piloto da Red Bull terá nove vitórias contra as oito do rival.
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