ITÁLIA - O alerta da RBR na F1 2024 está ligado. Max Verstappen, atual tricampeão mundial e principal piloto da equipe austríaca, não está contente com os últimos resultados, e não coloca os títulos dos Mundiais de Pilotos e Construtores como realistas. A principal crítica do piloto holandês, é ao RB20, carro que não manteve o desempenho da temporada anterior, quando foi dominante.
A vantagem de Max Verstappen para Lando Norris na liderança da F1 2024 diminui mais a cada etapa da temporada. É verdade que o holandês construiu uma "gordura" e ainda tem 62 pontos para o adversário, mas a McLaren conquistou outro grande resultado ao colocar os dois pilotos no pódio do GP da Itália, realizado no último final de semana.
Enquanto a McLaren disputou a vitória e perdeu para Charles Leclerc, primeiro colocado em Monza, a RBR não chegou perto do pódio. Mesmo com um grande erro no pit-stop, Max Verstappen fez boas ultrapassagens e foi o sexto na Itália. Seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, terminou em oitavo. A crítica de Max é ao RB20.
- Tínhamos um ótimo carro no ano passado. Era o carro mais dominante de todos os tempos, e basicamente o transformamos em um monstro, então temos que dar a volta por cima - disse Verstappen.
- Com a forma como estamos no momento, estamos ruins em todos os lugares, então precisamos de muitas mudanças. Temos que ir de nossas próprias fortunas e hoje e todo esse fim de semana foram muito ruins. Estávamos muito lentos. O pit-stop, é claro, me custou um pouco. Não consegui correr com potência máxima na maior parte da corrida também com o motor, porque tivemos um pequeno problema.
A queda da RBR e a melhora da McLaren ficam evidentes no Mundial de Construtores. Hoje, a diferença entre as equipes é de apenas oito pontos. Enquanto a RBR possui 446 pontos, o time britânico atingiu 438. Para Verstappen, esse não é o único título que pode sair do radar da equipe austríaca.
- No momento, ambos os campeonatos (de pilotos e construtores) não são realistas. Eu falei várias vezes e agora cabe à equipe fazer muitas mudanças no carro, porque basicamente passamos de um carro muito dominante para um carro incontrolável no espaço de seis a oito meses. Então, isso é muito estranho para mim e precisamos realmente virar o carro de cabeça para baixo.
- Também em termos de estratégia, poderíamos ter feito um trabalho melhor para estar pelo menos um pouco mais na luta. Estávamos fracos em muitas frentes neste fim de semana. Estava bem claro para todos o que tínhamos que fazer. Só que agora temos que virar o jogo. Não é fácil fazer isso muito rápido. E então, se pudermos colocar isso no carro, ele se torna mais dirigível novamente.
A F1 retorna daqui a duas semanas com o Grande Prêmio do Azerbaijão em 15 de setembro, etapa válida como a 17ª desta temporada. Veja o calendário completo.