Jornalista/Radialista
Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual lança livro sobre atividades que se configuram como espaço para discussões acadêmicas e lutas políticas
SÃO CARLOS/SP - "Eu não posso respirar." A frase dita por Eric Garner, em 2014, e George Floyd, em 2020, enquanto eram estrangulados até a morte por policiais brancos nos Estados Unidos, tornou-se o brado de protestos contra a brutalidade policial e o racismo no mundo todo. A violência, o preconceito e a discriminação, no entanto, impedem outros corpos, além dos negros, de respirar - literal e simbolicamente, como evidenciam as pesquisas realizadas há mais de 10 anos no Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual (NEGDS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), situado no Campus Sorocaba da Instituição.
No marco do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, celebrado anualmente em 17 de maio, Viviane Melo de Mendonça, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So) da UFSCar e coordenadora do NEGDS, conta que, atualmente, o Núcleo desenvolve projeto de pesquisa que objetiva compreender justamente como a respiração pode se constituir como um tema de estudo para as Ciências Humanas e Sociais e, particularmente, para os estudos da condição humana, foco e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Condição Humana (PPGECH), que Mendonça também coordena.
"Em nossas análises, detectamos que a respiração - ou a falta dela, o sufocamento, a ideia do 'eu não posso respirar' - é afetada por vivências e se relaciona com questões sociais, raciais e políticas. Que corpo é esse que não pode respirar?", situa Mendonça, para abordar a abrangência da temática. "Há o movimento que ficou mais famoso mundialmente, o 'Black Lives Matter' ('Vidas Negras Importam'), que traz a ideia de que o fato de pessoas negras não poderem respirar é algo físico, que provoca morte física. Porém, ao entrarmos nas questões da homofobia, de transfobia e bifobia, essa mesma ideia está presente, no dia a dia, há muito tempo", analisa.
O projeto, intitulado "Quais corpos podem respirar? Estudos de gênero, diferenças e sexualidades", é uma pesquisa teórica, respaldada principalmente nas teorias feministas identificadas com as perspectivas decolonial e (neo)materialistas. A primeira, decolonial, traz o conceito de emancipação de povos subalternizados pelo reconhecimento de suas culturas, política e ideologia próprias. Já as perspectivas (neo)materialistas trazem o olhar para a questão do corpo situado em determinado espaço no mundo, e como a localização desse corpo traz afetos e efeitos físicos.
A pesquisadora explica que trabalha com a perspectiva de que não há separação entre corpo, mente, natureza e cultura; o corpo é situado e interage produzindo efeitos ou afetações materiais. "Em uma metáfora, convivemos atualmente com um sufocamento que envolve os âmbitos social, econômico e político, mas que também faz um paralelo com o corpo físico. Para esse estudo, trazemos a indissociabilidade de categorias como gênero, raça/etnia, classe, idade, sexualidade e regionalidade - ou seja, elementos que constituem a condição humana e que fazem toda a diferença ao definir, na atual sociedade, quais corpos podem ou não respirar."
As pesquisas realizadas pelo grupo constatam que alguns corpos não podem viver na sociedade simplesmente por serem quem são, pelo modo como são: pelo jeito de andar, falar, pela roupa que vestem, por seus desejos sexuais ou por quem amam. "Vidas são interrompidas por romperem com uma heteronormatividade, que impõe que a pessoa tem de ser heterossexual, cis (adequada ao gênero designado ao nascer), baseada numa suposta natureza. Essa heteronormatividade mata corpos, impede que eles respirem ou vivam, sufocando-os e provocando sofrimento psíquico e físico", afirma a pesquisadora.
Esta e outras pesquisas realizadas no NEGDS desde 2011 objetivam produzir e divulgar conhecimentos nas áreas de gênero, estudos feministas e das sexualidades a partir da premissa de que esses estudos se constituem como prática acadêmica política, transformadora e necessariamente interdisciplinar.
Mendonça afirma que o conhecimento é ferramenta essencial para lutar por direitos e combater atitudes e sentimentos discriminatórios e preconceituosos. "Autoras como Gloria Anzaldúa e Bell Hooks nos trazem inspiração a esses estudos. Hooks diz: 'cheguei à teoria porque estava machucada'. Essa frase guia a perspectiva na qual trabalhamos no NEGDS, de estudar conceitos para entender as nossas dores, conhecer as das outras pessoas, nos situarmos no mundo e termos a consciência de que aprofundar esse conhecimento é um ato político e de resistência", defende a docente.
As pesquisas, no entanto, não são subjetivistas. "Elas existem para transcendermos e para pensarmos na possibilidade de usar o conhecimento como transformador do mundo em um lugar mais digno e livre, onde não só a comunidade LGBTQIA+, mas também as mulheres e as pessoas negras possam, portanto, respirar."
A atuação do NEGDS, além do ensino e da pesquisa, é forte na extensão universitária, por meio de parcerias na comunidade da cidade de Sorocaba, com a realização de debates e reflexões que surgem com base nas demandas da própria comunidade. "Não dá para restringir o conhecimento ao ambiente universitário. A proposta é circulá-lo, também, em espaços abertos pela cidade", conta, relatando que os eventos têm a participação não só de pesquisadores e estudantes, mas também de militantes e demais pessoas interessadas na temática.
É o caso do Nós Diversos (https://www.facebook.com/
"Ele passou a ser um ponto de encontro, principalmente de jovens LGBTQIA+, trazendo a eles um lugar de fala e de expressão, no qual podem ouvir, se encontrar e encontrar resistência diante do momento conservador que estamos vivendo", reforça Mendonça. Na pandemia, as discussões seguem acontecendo virtualmente.
E-book
Com o intuito de celebrar seus 10 anos de existência, o NEGDS lançou, no dia 14 de maio, no X Congresso Internacional de Diversidade Sexual, Étnico-racial e de Gênero (http://congressoabeh.com.br), o e-book "Estudos de gênero, diferenças e sexualidades", pela Editora Navegando, que traz um compilado das pesquisas, ensaios e memórias do grupo desde 2011.
Organizada por Mendonça e por Kelen Leite, também docente do DCHE-So, a obra se divide em duas partes - "Memórias, afetos e pesquisas realizadas" e "Ensaios, reflexões, afetos e utopias..." - e trata da potência das diferenças, dos afetos e das memórias nos discursos de gênero e sexualidades.
A publicação pode ser baixada gratuitamente em https://www.editoranavegando.
AMÉRICO BRASILIENSE/ SP - Um homem foi agredido a pauladas após uma tentativa de roubo na cidade de Américo Brasiliense. A vítima, um homem de 26 anos, estava em uma caminhonete S10, quando foi abordada por dois indivíduos que anunciaram o assalto. Um dos criminosos portava uma espingarda e o outro uma barra de ferro e mediante ameaças exigiam as chaves do veículo.
A filha do condutor estava no banco traseiro da caminhonete e com medo, para evitar que os criminosos levassem o veículo, a vítima jogou as chaves ao chão. Por conta dessa atitude, os dois homens passaram a agredi-lo com pauladas e em seguida fugiram em um veículo modelo Astra.
O condutor da S10 foi socorrido ao Hospital José Nigro em Américo e logo após para a Santa Casa de Araraquara.
No momento em que a Polícia Militar elaborava o boletim de ocorrência, testemunhas que viram a ação, informaram que um dos participantes da tentativa de roubo seria um menor já conhecido dos meios policiais.
Com as características em mãos, durante buscas nas imediações, a Polícia Militar encontrou o Astra. Os criminosos que não foram encontrados no local, abandonaram o veículo estacionado na contramão de direção e com as portas abertas. Em seu interior, havia um celular e uma porção de maconha.
Ao verificar o aparelho, uma foto do menor identificado pelas testemunhas, confirmou a suspeita de sua participação no crime.
Após verificações no sistema, foram encontrados boletins de ocorrências anteriores em desfavor do menor. O caso agora será investigado pela polícia civil.
*Por: PORTAL MORADA
Com essa captura, já são 17 envolvidos presos
BOTUCATU/SP - A Polícia Civil prendeu, na última quinta-feira (13), mais um homem suspeito de envolvimento nos ataques em agências bancárias em Botucatu, em julho do ano passado. Ele foi capturado no bairro Alto, no município de Botucatu.
Após registros dos fatos, agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município imediatamente iniciaram as apurações, com apoio de equipes da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
A partir de um minucioso trabalho de apurações das equipes especializadas, mais um suspeito foi identificado. Ele foi capturado no bairro Alto, em Botucatu. Na mesma data, agentes da Deic, detiveram outro criminoso na zona leste da capital paulista. Agora, já somam-se 17 presos envolvidos nos ataques.
As investigações prosseguem.
Receitas super fofinhas e recheadas com creme são deliciosas opções para o chá da tarde
SÃO PAULO/SP - Para quem gosta de se aventurar na cozinha e é apaixonado por doces, a chef Cecília Victorio selecionou duas receitas, que mesmo que você não seja um expert em confeitaria certamente vai conseguir fazer.
Coberto de creme de confeiteiro, o Bolo Sonho já sai do forno recheado para você surpreender toda a familia, mas é importante prestar atenção nas medidas dos ingredientes para que a massa fique fofinha e parte do creme permaneça sobre o bolo.
A outra sugestão, é um pouco mais complexa, mas proporcionalmente deliciosa. A famosa Lua de Mel, que geralmente encontramos nas vitrines das padarias, tem aqui uma massa super macia, recheio de creme de confeiteiro e ainda leva uma calda para ficar mais molhadinha e gostosa.
Aproveite as dicas e vá para cozinha testar suas habilidades!
BOLO SONHO
Ingredientes – Recheio:
Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes numa panela e mexa com o fuê para dissolver as gemas. Leve em o fogo médio e, após abrir fervura, cozinhe por mais 2 minutos. Retire do fogo e deixe amornar. Coloque o recheio morno numa manga de confeitar e reserve.
Ingredientes - Massa:
Modo de preparo:
Bater por 3 minutos na batedeira em velocidade alta os ovos inteiros, o iogurte, o leite, o açúcar e o óleo. Com a batedeira ligada, acrescente a farinha aos poucos e bata mais 2 minutos. Pare de bater e adicione o fermento em pó e mexa com o fuê delicadamente sem bater. Coloque a massa numa forma redonda de 24cm untada e enfarinhada. Faça listras com o saco de confeiteiro sobre a massa usando o recheio feito acima. Leve ao forno a 180º C por 45 minutos. Retire do forno, deixe esfriar. Finalize colocando açúcar gelado sobre bolo.
LUA DE MEL
Ingredientes - Massa:
Modo de preparo:
Coloque num bowl, a água morna, o leite morno, o fermento e misture bem até dissolver. Junte o açúcar, os ovos, a banha, o sal e misture novamente até agregar todos os ingredientes. Adicione a farinha aos poucos até formar uma porção de massa. Coloque a massa numa bancada, rasgue-a e sove-a por pelo menos 10 minutos. Caso comece a grudar, coloque um fio de óleo na bancada. Após sovar, coloque a massa num bowl, cubra com um plástico filme e deixe descansar por 20 minutos. Após descansar, corte em porções de 15g. Boleie cada porção, coloque as bolinhas em uma forma untada e enfarinhada, cubra com plástico e deixe descansar novamente por 35 minutos. Leve ao forno por 30 minutos a 160°C ou até a base dos pãezinhos ficarem num tom dourado bem claro. Retire do forno e quando estiverem mornos, passe na calda e logo após no coco ralado e finalize recheando os pãezinhos com creme de confeiteiro ou recheio de sua preferência.
Ingredientes – Calda:
Modo de preparo:
Ingredientes - Creme de Confeiteiro:
Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes numa panela, leve ao fogo sempre mexendo. Cozinhe por 8 minutos. Deixe esfriar. Coloque na manga de confeitar e recheie os pãezinhos.
SOBRE A BOLOS DA CECÍLIA
Criada em 2013 a rede de franquias Bolos da Cecília consiste em uma modalidade de negócios 2 em 1 com venda a varejo de bolos tipicamente caseiros, acompanhados de cafés, bebidas, sorvetes e salgados.
O diferencial da empresa é oferecer bolos artesanais sem utilizar massa pronta, estendendo essa proposta também para seus Bolos Confeitados, Bolos Mousse, Naked Cakes, Bolos Salgados e Cookies.
Com lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás, a rede oferece vários formatos de negócios para franqueados que quiserem abrir lojas em capitais ou cidades com grande potencial de comercialização nesses estados.
Para quem quer empreender a marca fornece projeto arquitetônico da loja e cozinha, know-how técnico de produção das receitas desenvolvidas pela marca, técnicas de comercialização, treinamento, suporte operacional na inauguração e visitas periódicas de consultores, entre outros benefícios.
@chefceciliavictorio
https://www.facebook.com/
https://www.instagram.com/
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.