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Redação

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 Jornalista/Radialista

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Feira mundial da bioenergia cresceu 28% em relação a 2024 e reuniu visitantes altamente qualificados. Evento aconteceu de 12 a 15 de agosto, em Sertãozinho/SP

 

SERTÃOZINHO/SP - Com corredores cheios, estandes movimentados e debates estratégicos sobre o futuro da bioenergia, a 31ª Fenasucro & Agrocana terminou confirmando sua relevância como a maior feira mundial do setor. Durante os quatro dias, a feira em Sertãozinho/SP não apenas lançou tecnologias e apresentou inovações, mas também consolidou o Brasil com papel de destaque na transição energética global. Prova disso foi o volume expressivo de R$ 13,7 bilhões em negócios, resultado 28% superior ao registrado em 2024, segundo levantamento realizado pelo CEISE Br junto aos expositores.

O evento também manteve sua relevância como plataforma de geração de oportunidades e a abertura para novas fontes de bioenergia. Com recorde de público nesta edição, a feira recebeu visitantes altamente qualificados, com expressiva presença de decisores de compra de usinas e indústrias, reforçando sua atratividade como espaço estratégico para negociações e novos relacionamentos comerciais.

“A Fenasucro & Agrocana superou nossas expectativas. Concretizamos dois negócios importantes. Uma planta de etanol de milho e uma fábrica de açúcar para a usina Uberaba, que somam mais de R$ 200 milhões, resultado 300% superior ao do ano passado. Além disso, recebemos um público altamente qualificado e decisor, o que reforça nosso retorno sobre o investimento”, destacou Cristiane Câmara, diretora comercial da Zanini Renk.

Para Fernando Zotarelli, gerente de vendas da SEW, a feira continua sendo estratégica para relacionamento e prospecção. “A Fenasucro & Agrocana é fundamental para entendermos o mercado, captar informações estratégicas e falar com as pessoas certas. Muitas vezes, esse contato não seria possível em outro contexto.”

Presente desde a primeira edição, a Turbimaq também reforçou o papel da feira como vitrine global. “Nossos equipamentos são de grande porte e alto valor, e a Fenasucro & Agrocana é o início das negociações. Consideramos o pavilhão como a extensão da nossa fábrica, recebendo clientes e parceiros de vários países”, afirmou Silvio Silas, gerente comercial da empresa.

Consolidação

O diretor da Fenasucro & Agrocana, Paulo Montabone, ressaltou o impacto positivo desta edição e a presença do público qualificado. “Estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados nesta 31ª edição do evento, que se consolida como a maior plataforma mundial de bioenergia, gerando negócios, conteúdo e conexões que impulsionam o Brasil como referência no setor”, disse.

Para a presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu, a feira reafirmou sua relevância como o maior encontro da bioenergia e, mais uma vez, mostrou a força da sua cadeia produtiva. “Recebemos um público altamente qualificado, formado por profissionais com poder de decisão e foco em negócios, o que potencializa a geração de parcerias e oportunidades para todos os segmentos”, afirmou.

Destaque da 31ª edição

O grande destaque de 2025 foi a estreia da FenaBio, espaço de conferência e exposição que ofereceu dois dias de conteúdo estratégico dedicado às bioenergias, que trouxe discussões de alto nível com nomes de referência do setor, além de expositores voltados à sustentabilidade.

Ao todo, mais de 1,2 mil congressistas passaram pelo auditório FenaBio, com o objetivo de acompanhar a conferência, que reuniu 53 palestrantes e mais de 40 horas de conteúdo. 

“A estreia da FenaBio foi um grande sucesso. Já temos a ampliação do espaço como certo para 2026, pelo interesse de novas empresas. Na 32ª edição da Fenasucro & Agrocana, a 2ª edição da FenaBio vem muito mais forte e consolidada, mantendo os conteúdos de alto nível e a excelência dos palestrantes”, garantiu Daniel Pereira, gente de produto da FenaBio.

Em 2026, a 32º Fenasucro & Agrocana já tem data marcada e será realizada entre os dias 11 e 14 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho/SP. 

Rodada de Negócios

Durante a Fenasucro & Agrocana, o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution – parceria entre o Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e a ApexBrasil – promoveu uma rodada internacional de negócios.

Realizada simultaneamente à feira, em Ribeirão Preto, a iniciativa reuniu 68 empresas brasileiras vendedoras e 25 compradoras internacionais de países como África do Sul, Argentina, Costa Rica, Eswatini, Etiópia, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Venezuela. Ao todo, foram realizadas 639 reuniões individuais, que resultaram em US$ 90.458.000 em negócios prospectados, reforçando a feira como plataforma estratégica de internacionalização do setor bioenergético brasileiro.

BRASÍLIA/DF - Uma nota em que manifesta preocupação com a decisão da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de suspender a Moratória da Soja foi divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), na terça-feira (19).  No início desta semana, o Cade anunciou a suspensão da ferramenta de proteção do bioma sob a alegação de investigação de prática anticompetitiva.

Para a pasta do Meio Ambiente, a Moratória da Soja é um importante acordo voluntário entre associações de empresas e sociedade civil, com o apoio do governo, para produção de soja na Amazônia. De acordo com o MMA, esse é um instrumento pioneiro e reconhecido internacionalmente, com vigência de quase 20 anos.

“A perenidade do acordo indica seu sucesso e a ausência de elementos que possam, por si só, caracterizar um cartel de compra que motive uma medida preventiva”, reforça.

Ao manifestar preocupação com a decisão, a pasta ambiental destacou o princípio de defesa do meio ambiente previsto na Constituição Federal, “inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços”, diz.

A nota destaca ainda os critérios estabelecidos pelo acordo voluntário para uma produção sustentável de soja no bioma Amazônia, como a utilização apenas de áreas consolidadas de desmatamento para plantação da cultura, exceto as embargadas por ilegalidade, além da proibição de trabalho em condições análogas à escravidão.

O acordo assinado em 2006, considera o ano de 2008 como marco para proibição de novos desmatamentos para produzir soja, liberando a produção agrícola em áreas desmatadas anteriormente.

“A experiência da Moratória da Soja demonstrou que é possível expandir a produção agrícola de forma competitiva, com ganhos de produtividade, respeito à legislação e proteção dos direitos humanos”, informa a nota

Segundo o governo, entre 2006 e 2023, houve expansão da produção de soja na Amazônia de 427%, enquanto no restante do Brasil ela cresceu 115%. A maior parte, 97,6% do desmatamento ocorrido nesse período no bioma não foi associado à soja.

“O MMA reafirma seu compromisso em trabalhar junto a produtores, empresas e instituições públicas para que a agricultura brasileira siga como exemplo de desenvolvimento sustentável, conciliando competitividade econômica, preservação ambiental e respeito à dignidade do trabalho humano”, conclui.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou o resultado dos recursos dos pedidos de atendimento especializado para a realização da Prova Nacional Docente (PND). De acordo com  ministro da Educação, Camilo Santana, a primeira edição da PND recebeu mais de 1,1 milhão de inscrições

Os inscritos no exame que fizeram a solicitação do recurso porque tiveram o pedido negado inicialmente pelo Inep já podem conferir o resultado na Página do Participante, dentro do Sistema PND. Caso o documento, a declaração ou o parecer da solicitação de atendimento especializado anexado pelo candidato tenha sido reprovado novamente, ele terá somente os recursos de acessibilidade solicitados no ato da inscrição. Porém, o candidato não terá direito ao tempo adicional, à calculadora e à correção diferenciada da prova.

A prova, que vem sendo chamada de "CNU dos Professores", será aplicada pelo Inep em 26 de outubro, com base na avaliação teórica do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) das Licenciaturas. As secretarias de educação poderão usar a nota obtida pelo candidato na PND como etapa única ou complementar em seus concursos públicos ou processos simplificados de contratação de professores, a partir de 2026.

A PND

A prova é composta por questões discursivas e de múltipla escolha. Os itens serão divididos entre a formação geral e a formação específica de cada uma das 17 áreas de avaliação, baseadas em situações-problema e estudos de casos.

O Ministério da Educação (MEC) esclarece que a PND não é um concurso público, não é uma seleção unificada e nem uma certificação para o ofício de professor.

O exame foi criado em 2025 para melhorar a qualidade da formação dos professores e estimular a realização de concursos públicos e demais processos seletivos pelas redes de ensino estaduais, do Distrito Federal e dos municípios. Com isso, o MEC espera estimular o ingresso de profissionais qualificados no magistério público.

A partir de 2026, os gestores das redes estaduais e municipais de ensino podem usar a nota da prova obtida pelo candidato como etapa única ou complementar de concursos públicos e em seleções simplificadas de contratação destes profissionais para educação básica.

A primeira edição do exame teve a adesão preliminar de 22 redes estaduais e de 1.508 municípios de todas as regiões do país, dos quais 18 são capitais. A adesão, porém, não obriga os estados e municípios a usar os resultados da PND em todos os seus processos seletivos.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - A leishmaniose doença zoonótica, que afeta seres humanos e animais, é o tema central do 1º Fórum Transacional de Zoonoses – Direito ao Tratamento, que ocorreu nesta quarta-feira (20), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ), no Centro do Rio de Janeiro. O encontro organizado pela entidade em parceria com a Associação Brasileira de Saúde e Causa Animal (ABRAESCA) e apoio do CRMV-RJ faz parte da campanha Agosto Verde, mês nacional de conscientização sobre essa grave zoonose e seu impacto na saúde pública e no bem-estar animal.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS Rio) indicam que em 2024 foram registrados 386 casos em cães na capital. Até março de 2025, eram 80 anotações. Em 2023 e 2024, conforme informações do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro (Ivisa-RJ), os bairros que tiveram mais números de casos foram Benfica, Engenho Novo, Engenho de Dentro, Piedade, Cascadura e Quintino, todos na zona norte da capital.

De acordo com a Associação Brasileira de Saúde e Causa Animal (ABRAESCA), houve 52 casos confirmados em humanos no período 2012 e 2025, entre eles, 21 autóctones, que são os casos com transmissão ocorrida dentro do próprio município, principalmente, na zona norte.

Baixa notificação

A presidente da ABRAESCA, Tifanny Barbara Cotta Pinheiro Pires, alertou que há subnotificação de casos, em parte, por causa do medo de tutores revelarem a doença em seus animais e eles serem levados a eutanásia.

“É uma zoonose que acomete mamíferos. Tem um desconhecimento muito grande em relação à doença e uma falta de notificação nos animais. A gente vê que cada vez mais tem um crescimento da doença em animais e não são só em cães e gatos, tem todo um ciclo silvestre já envolvido com preguiça, gambá, que também agem como reservatórios, não é só o cão nessa transmissão que acontece pelo mosquito”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Para a médica veterinária, falta um alerta sobre a leishmaniose uma vez que muitas pessoas acham que a doença não existe de fato, enquanto os registros aumentam.

“Como tem um medo muito grande em cima da doença normalmente o tutor não conversa com outras pessoas se o seu animal tem a doença e se está tratando. Na maioria das vezes, com uma falta de informação muito grande sobre a doença, esses animais acabam também indo para a eutanásia, mas hoje já existem coleiras com ação repelente que protege do mosquito”, chamou atenção, acrescentando que a coleira pode ser usada preventivamente ou durante o tratamento do animal.

Segundo a médica, o animal tratado para de transmitir a leishmaniose.

“Tem animal que ia para a eutanásia e conversando com o tutor está há anos com carga parasitária zero. No início ele precisa de medicamento um pouco mais caro, mas são só 28 dias, mas depois é um tratamento viável”, contou, destacando que no município de Florianópolis, em Santa Catarina, o tratamento é gratuito.

O fórum recebe representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ivisa-RJ, das secretarias de saúde, do Ministério Público, médicos veterinários e pesquisadores, que vão debater os “caminhos mais eficazes, inclusivos e éticos no enfrentamento à doença, com ênfase no direito ao tratamento e à vida dos animais acometidos”. Protocolos terapêuticos atualizados, estratégias de prevenção e os principais desafios no diagnóstico e tratamento da doença também estão incluídos nos debates com especialistas de todo o Brasil.

Infecção

De acordo com os organizadores, alguns fatores contribuem para a infecção pela doença, como “a presença do vetor Lutzomyia longipalpis, a urbanização do ciclo de transmissão, as novas evidências de transmissão vertical sexual entre animais de vida livre, a ausência de dados oficiais sobre a população de cães e gatos de vida livre e os impactos das mudanças climáticas”. Essas situações estão entre outros fatores associados a áreas de vulnerabilidade socioeconômica ambiental, que tornam o cenário ainda mais preocupante.

Para a presidente da ABRAESCA, Tifanny Barbara Cotta Pinheiro Pires, o encontro é uma mobilização histórica pela valorização da ciência, da empatia e da saúde única, que considera o ser humano, os animais e o meio ambiente como partes interdependentes.

“Não adianta a gente só cuidar da gente, Tem cuidar do meio ambiente, dos animais e de todas as zoonoses”, explicou, defendendo a criação de políticas públicas para o combate, divulgação e tratamento da doença.

Quem quiser mais informações sobre a programação completa e como fazer a inscrição gratuita, pode acessar o link simposio.abraesca.com.br.

ABRAESCA

Conforme a Associação Brasileira de Saúde e Causa Animal, a entidade é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, “que atua nacionalmente promovendo ações voltadas à saúde única, ao bem-estar animal, à inclusão social e ao controle de zoonoses, por meio de projetos, parcerias e articulação política, buscando soluções sustentáveis e de impacto coletivo que conectem sociedade, poder público e setor privado em prol da vida e da saúde coletiva”.

SMS

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS Rio) informou à Agência Brasil que “mantém o monitoramento da situação epidemiológica da cidade do Rio de Janeiro e investe permanentemente na qualificação da rede de atenção à saúde para a notificação oportuna e atenção qualificada das doenças e agravos de notificação compulsória”.

Conforme a SMS, a leishmaniose visceral tem apresentando alterações importantes no seu padrão de transmissão. “Mais recentemente, casos da doença estão sendo identificados em áreas urbanas de médio e grande porte”, acrescentou.

De acordo com a secretaria, a principal fonte de infecção é o cão, por isso o diagnóstico precoce da doença no animal é uma medida essencial. A pasta esclareceu que em cães, os principais sintomas da doença são emagrecimento, aumento do abdômen e linfonodos (íngua), queda de pelos e crescimento exagerado das unhas. Já em humanos, o quadro clínico se caracteriza por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, adinamia, hepatoesplenomegalia e anemia, sendo as crianças e idosos os mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença.

“O tratamento é realizado na suspeita da doença com medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde. Na presença dos sinais e sintomas descritos, buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência”, recomendou.

 

AGÊNCIA BRASIL

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