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Redação

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 Jornalista/Radialista

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BERLIM - A produção industrial da Alemanha caiu inesperadamente em janeiro uma vez que o inverno desacelerou a construção e a escassez de semicondutores afetou a indústria automobilística, sugerindo que a maior economia da Europa começou o ano com fraqueza.

Dados da Agência Federal de Estatísticas mostraram nesta segunda-feira que a produção do setor industrial, incluindo manufatura, construção e energia, caiu 2,5% no mês. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de alta de 0,2%.

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O dado de dezembro foi revisado para cima a um aumento de 1,9%, de estabilidade informada anteriormente.

A queda de janeiro, que encerrou uma série de oito meses consecutivos de altas, deveu-se à queda de mais de 12% em construção. A produção manufatureira recuou apenas 0,5%.

"Apesar das medidas para conter a pandemia, a produção na manufatura registrou apenas pequena queda em janeiro, que se deveu principalmente à escassez de semicondutores na indústria automotiva", disse o Ministério da Economia.

Os produtores de maquinário registraram aumento na produção, completou.

"O cenário para o setor industrial permanece neutro por enquanto", disse o ministério. A forte demanda externa foi compensada pela fraqueza doméstica causada por medidas para conter a pandemia de Covid-19, completou.

 

 

*Reportagem de Michael Nienaber / REUTERS

SÃO PAULO/SP - O título da Copa do Brasil permitiu que o Palmeiras fechasse 2020 com três conquistas expressivas e um caixa reforçado. Em premiações, o Verdão soma cerca de R$ 227 milhões pelo seu desempenho nas competições oficiais da temporada.

Na Copa do Brasil, a CBF paga R$ 54 milhões ao campeão do torneio. Os palmeirenses já haviam recebido R$ 10,3 milhões pelas pelas classificações para as quartas de final e semifinal, além de R$ 2,6 milhões pela participação nas oitavas.

No Paulistão, o Palmeiras recebeu R$ 5 milhões da FPF por ter vencido o Corinthians na decisão, em agosto do ano passado. Na Libertadores, a bolada total paga pela Conmebol foi de US$ 22,5 milhões (cerca de R$ 122 milhões na cotação do dia da final contra o Santos, em janeiro).

Mesmo sem brilho na parte esportiva, o Mundial de Clubes da Fifa rendeu ao Verdão mais R$ 10,75 milhões. A sétima colocação no Brasileirão deu mais R$ 23,1 milhões.

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Além das premiações oficiais, o Palmeiras lucrou mais R$ 22 milhões com bônus de desempenho previstos no contrato de patrocínio com a Crefisa: foram R$ 4 milhões pelo Paulistão, R$ 12 milhões pela Libertadores e agora R$ 6 milhões pela Copa do Brasil.

A diretoria do Palmeiras já contabilizou parte dessas premiações no balanço do ano passado. O desempenho financeiro do clube em 2020 foi fechado com um déficit de 151 milhões.

 

 

*Por: REDAÇÃO DO GE

BRASÍLIA/DF - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal de Contas da União (TCU) desenharam nos últimos dias um conjunto de estratégias para lidar com as fake news envolvendo a segurança das urnas eletrônicas. Conforme revela a última edição de VEJA, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (Progressistas-AL) está disposto a aprovar a tempo das eleições presidenciais do ano que vem um projeto que prevê a instalação de mini impressoras em um conjunto de urnas para que os eleitores possam conferir os votos impressos antes de eles serem armazenados em um compartimento específico para eventual recontagem.

Os integrantes do tribunal trabalham agora com uma arma política para tentar desmontar o discurso de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro de que o processo eleitoral poderia estar em risco sem o voto impresso. É que os dois tribunais se articulam para que o ex-ministro bolsonarista Jorge Oliveira, recém-chegado à Corte de Contas, endosse uma nova certificação das urnas e confirme, ao final de uma auditoria a ser feita pelo próprio TCU, a segurança do sistema eleitoral brasileiro. “Seria um voto da cozinha de Bolsonaro para desarmar o discurso de falta de segurança nas eleições”, afirmou reservadamente um ministro que discutiu a proposta.

Por sugestão da Polícia Federal, a ideia do TSE é abrir ainda este ano o código-fonte das urnas, um conjunto de milhões de caracteres que descrevem o software do equipamento, para que especialistas, políticos e órgãos de controle possam inspecionar o sistema em busca de falhas e pressionar pela correção de eventuais brechas.

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“Se um partido político diz que há fraude nas eleições, ele pode pegar o código-fonte, contratar um engenheiro de software, ir lá e abrir toda a sequência de caracteres para ver se existe este comando de burlar os votos”, explica o juiz Sandro Vieira, do Comitê Gestor da Justiça Eleitoral. Paralelamente, uma auditoria independente será conduzida pelo TCU em todas as fases do processo eleitoral e deve ser concluída até outubro, um ano antes da disputa presidencial de 2022. Sobre as conclusões desta auditoria que o novo ministro Jorge Oliveira, que foi chefe da Secretaria-geral do governo Bolsonaro, teria de opinar.

Em parceria com universidades e centros especializados em processamento de dados, a proposta é que sejam analisados, por exemplo, a compra de cada urna eletrônica por pouco mais de 4.000 reais, os aprimoramentos na programação e nos mecanismos de segurança do equipamento, o sistema de totalização dos votos via TSE e os métodos de divulgação dos resultados.

Nos tribunais, o temor da adoção do voto impresso nas próximas eleições tem como pano de fundo o risco de qualquer eleitor alegar uma suposta irregularidade para travar a apuração das urnas e judicializar o processo eleitoral. “O voto impresso no Brasil não resolve o problema que ele se propõe a resolver. Se aprovado, ele vai abrir vulnerabilidades no processo e gerar uma eleição que não termina. É só um eleitor fazer um rasgo no saco da urna, por exemplo, e sem mexer nos votos, a suspeição na eleição está instalada”, diz o analista do TSE Celio Wermelinger.

Após a derrota para o democrata Joe Biden, o ex-presidente Donald Trump apresentou dezenas de processos para discutir o processo eleitoral americano e até anular as eleições. Seu pedido serviu para semear suspeitas contra a confiabilidade do processo eleitoral e vitaminou extremistas a invadirem o Capitólio, em janeiro. TSE e TCU querem, desde já, desencorajar movimentos desta natureza no país.

 

 

*Por: Laryssa Borges / VEJA.com

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que a pandemia de covid-19 reduziu a proporção de mulheres no empreendedorismo. De acordo com o levantamento, no terceiro trimestre de 2020 havia cerca de 25,6 milhões de donos de negócio no Brasil. Desse universo, aproximadamente 8,6 milhões eram mulheres (33,6%) e 17 milhões, homens (66,4%).

Em 2019, a presença feminina correspondia a 34,5% do total de empreendedores, o que representou perda de 1,3 milhão de mulheres à frente de um negócio entre um ano e outro. A principal explicação para esse resultado foi a necessidade de as mulheres se dedicarem mais às tarefas domésticas durante a pandemia, um reflexo do machismo estrutural na sociedade.

"Na crise, cuidados com idosos e crianças foram muito mais necessários. Primeiro, porque as crianças estavam fora das escolas e, segundo os idosos estavam demandando mais cuidados por serem grupo de risco para a covid. Por motivos culturais, essas tarefas sempre recaem muito mais sobre a mulher. O que era precário ficou muito pior", diz Renata Malheiros, coordenadora nacional do Projeto Sebrae Delas, que fortalece o empreendedorismo feminino.

Em pesquisa anterior, o Sebrae já havia observado uma perda maior para as mulheres nos negócios do que para os homens. Do total de empreendedoras atingidas pela pandemia, 75% delas registraram perda de faturamento mensal, enquanto que, para os homens, essa perda foi um pouco menor (71%).

"O tempo que as mulheres dedicam às empresas é, em média, 17% menor do que os homens", afirma Malheiros. Outro dado que aponta a desigualdade de gênero no ambiente de negócios é que, apesar de as mulheres serem 16% mais escolarizadas do que os homens, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as empresas lideradas por mulheres faturam, em média, menos do que empresas lideradas por homens. Uma das razões disso é que as mulheres costumam empreender em setores como alimentos, bebidas, moda e beleza, que são segmentos de menor valor agregado na produção e de baixa inovação.

"Cadê as mulheres nas exatas, nas engenharias, nas ciências, em setores fortes em inovação e tecnologia? É uma presença bem inferior à dos homens ainda, porque as mulheres são ensinadas culturalmente que determinadas áreas não são para elas, e isso traz reflexos nessas escolhas", afirma a coordenadora do Sebrae Delas.

 

Empreender por necessidade

A maternidade também é um fator que, no Brasil, cria dificuldades para as mulheres se manterem no mercado de trabalho e no mundo dos negócios. Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), de 2019, mostrou que metade das mães que trabalham é demitida ou pede demissão até dois anos depois que acaba a licença, devido à mentalidade de que os cuidados com os filhos são praticamente uma exclusividade delas.

É o caso da empresária Renata Matos Zamperlini, de Campo Grande (MS). Dona de uma loja que vende roupas infantojuvenis, ela começou vendendo de porta em porta enquanto ainda era executiva em uma empresa privada. Com o nascimento do filho Davi e a necessidade de dedicar mais tempo em casa, ela abriu mão da carreira profissional e passou a se dedicar integralmente à estruturação de seu negócio.

"Eu queria ter esse horário mais flexível para poder dar conta das demandas de casa também", explica. Esse tipo de decisão, motivada por alguma necessidade, é mais comum para as mulheres do que para os homens. De acordo com Renata Malheiros, do Sebrae, 42% dos empreendimentos das mulheres são por necessidade e não por oportunidade, enquanto que para os homens, esse número é menor (34%). "O empreendedorismo por necessidade é mais precário, porque normalmente a pessoa não tem alternativa e não se planeja".

 

Negócios na pandemia

No caso de Renta Zamperlini, a aposta deu certo e ela prosperou no negócio a partir de 2018, quando chegou a abrir uma loja física na capital sul-matogrossense. Mas veio a pandemia e a empresária acabou pisando no freio, encerrando as atividades presenciais e focando as vendas no delivery. Com o filho de 7 anos o tempo todo dentro de casa, as tarefas se multiplicaram. "Meu filho Davi foi alfabetizado ao longo de 2020 por meio de aula online, de manhã e à tarde, e eu precisei ficar dando esse suporte, além de cuidar de casa, do almoço, da loja. Me senti bastante sobrecarregada. Eu brinco que a mulher acaba tendo que ser como um polvo, com muitos braços para dar conta das demandas".

Para a empresária Brunna Campos, de Taboão da Serra (SP), a pandemia também afetou fortemente os negócios no início. Dona de uma empresa de marketing e propaganda em sociedade com o marido, ela temeu que os clientes cortassem os serviços.

"Foi uma fase bem difícil. Passamos os dois primeiros meses achando que teríamos que reduzir equipe, mas no final do ano a gente se recuperou e acabou contratando mais três pessoas", comemora.

Por não ter filhos, Brunna conta que é mais fácil se dedicar integralmente à vida profissional, mas ela percebe como a sobrecarga de trabalho tem afetado a vida de outras mulheres. "Uma das minhas colaboradoras, que era representante comercial, tem três filhos, sendo dois pequenos, e com a pandemia ela teve que virar mãe em tempo integral dentro de casa. Não conseguia mais trabalhar nem por telefone".

Para enfrentar um desafio tão estrutural, segundo Renata Malheiros, é preciso o envolvimento de toda a sociedade. "Precisamos estimular que os homens discutam essas questões e que as mulheres se articulem em rede para melhorar portfólio, se capacitar e desenvolver novas habilidades. As empresas e instituições também precisam se adaptar, criando brinquedotecas com cuidadores em tudo que é canto, por exemplo, para que a mulher tenha suporte com os filhos para poder se dedicar ao trabalho. Pela minha experiência, trabalhar em rede é sempre a melhor forma de conseguir coisas difíceis".

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o Sebrae realiza nesta segunda-feira (8) um evento virtual. Serão três painéis focados em temas relacionados à digitalização dos micro e pequenos negócios e ao empreendedorismo feminino. A transmissão começa às 10h no canal do Sebrae no Youtube .

 

Sebrae Delas

Voltado para as mulheres empreendedoras, o Sebrae Delas apoia o empreendedorismo feminino por meio do desenvolvimento de competências. Segundo a instituição, é um programa de aceleração, com o objetivo de aumentar a probabilidade de sucesso de ideias e negócios liderados por mulheres. Entre 2019 e 2020, mais de 10 mil donas de pequenos negócios já foram atendidas. O programa oferece cursos, workshops e consultorias para mulheres de todo o país. O Sebrae Delas também incentiva o contato entre as empreendedoras, para que elas construam uma rede de apoio e compartilhamento de problemas e soluções na gestão empresarial.

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Outros dados

Apesar de identificar a persistente desigualdade de gênero nos negócios, a pesquisa do Sebrae mostrou que as mulheres estão mais tecnológicas do que os homens: 76% delas fazem uso das redes sociais, aplicativos ou internet na venda de seus produtos e serviços, enquanto 67% dos homens utilizam esses canais. Além disso, os homens estão mais endividados do que as mulheres: 38% deles têm dívidas/empréstimos, mas estão em dia, contra 34% delas. Já as mulheres são mais cautelosas em relação a contrair dívidas. Segundo o levantamento, 35% delas disseram que não têm dívidas, contra 30% dos homens.

A maior parte dos homens tem também mais empréstimos bancários (46%) do que as mulheres (43%). As dívidas com impostos e taxas foram citadas por 16% dos homens e 13% das mulheres. A maior parte das mulheres (51%) disse que não buscou empréstimo bancário para a sua empresa desde o começo da crise, enquanto 54% dos homens buscaram.

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

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